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terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Transição Planetária: A Caridade e a Salvação


Estamos vivendo atualmente, como já exposto em diversos textos aqui do blog, o período conhecido como Transição Planetária, onde a Terra deixará de ser mundo expiatório, onde encarnam espíritos em expiação e provação de atitudes anti-fraternas cometidas durante várias encarnações, e passará a ser um mundo regenerador aonde venham a reencarnar somente espíritos com pelo menos o desejo sincero de tentar colocar em prática o evangelho de amor, lei áurea de todas as religiões do planeta.

A Transição Planetária é acompanhada pelo exílio planetário, onde uma parcela grande da população de espíritos do planeta Terra, que ainda insiste em praticar atitudes anti-fraternas, ainda muita presa ao materialismo, ao desejo de poder e dominação do seu semelhante e, sobretudo, sem o menor interesse em buscar uma reforma moral e íntima de atitudes, será apartada do planeta e reiniciará o seu ciclo evolutivo em mundos compatíveis com o estágio expiatório, que esses espíritos exilados insistiram em permanecer sintonizados vibratoriamente, muitas vezes a vários e vários milênios e já tendo passado por outros exílios semelhantes nos últimos milênios.

Em virtude desse perfil psicológico dos futuros exilados, que abrange cerca de 2 terços de toda a população de espíritos encarnados e desencarnados da Terra, a Alta Espiritualidade buscou e busca métodos para tentar despertar, mesmo que na última oportunidade (encarnação) antes do ápice dos eventos do exílio planetário (já programado desde o VT com Daniel para o ano de 2036) os espíritos recalcitrantes nos mesmos erros milenares, mas que demonstram ainda alguma chance de escolherem praticar o caminho do amor e da melhoria moral.
Entre esses métodos, a Alta Espiritualidade escolheu as profecias. Da mesma forma que a maioria das pessoas só desperta para a reflexão dos próprios erros, dos próprios vícios morais através da lei retificadora do karma, igualmente muitas pessoas passam a questionar o rumo da sua atual existência quando observam intensas mudanças em todo o planeta, com profecias se cumprindo e profecias prevendo uma gama ainda maior de mudanças. Não apenas as tragédias da natureza em escala global que estão ocorrendo de forma acentuada, como a previsão de futuros eventos ainda mais devastadores, têm o mesmo efeito da própria tragédia em si: causar reflexão na humanidade, sobre o futuro que se aproxima. Espíritos de elevada moral e com grande mediunidade foram os profetas que deixaram em relatos as visões obtidas nos arquivos do invisível, o Akasha, em diversas religiões, em diversas partes do mundo, como um alerta para impulsionar a humanidade nos tempos finais que precedessem o ápice do exílio, a repensar o rumo de suas vidas, impactadas pela gama de eventos devastadores e pelo cumprimento das próprias profecias em si, testificando que muitas outras ainda viriam e virão a se cumprir.

Da mesma forma que uma doença não visa punir aquele que colhe os sofrimentos que plantou a outrem no passado, as catástrofes ocorridas e anunciadas nas profecias não visam causar desespero ou histeria, mas sim a reflexão mediante o intenso impacto psicológico, quando o espírito é motivado a buscar a ajuda e os esclarecimentos para aliviar a sua dor, num caminho inevitável, onde mais cedo ou mais tarde, é levado à reforma moral de atitudes.

Esse esclarecimento passa inevitavelmente pelo entendimento da lei do karma, da lei da reencarnação, mas sobretudo o entendimento da CARIDADE.

Temos então duas questões importantes para reflexão: o que é a caridade e o que é a salvação?

A salvação: tema muito debatido entre católicos, espíritas e protestantes, presume a existência de um perigo, visto que se é necessária uma salvação é necessário se salvar de algo, no caso algo doloroso, perigoso. Esse “algo” é justamente o exílio planetário. Jesus usou de uma linguagem figurada pra descrever o lugar onde os “condenados” ou "ímpios" que não fossem salvos teriam que ir: “um lugar de dor e ranger de dentes, um fogo eterno”. Ora, a própria Bíblia é clara em definir “fogo” como “provação”, quando diz em Marcos que “todo homem será salgado no fogo da provação”(Marcos 9:49) ou em Pedro: “Caríssimos, não vos perturbeis no fogo da provação, como se vos acontecesse alguma coisa extraordinária”. (1Pedro 4:12). O “fogo eterno” descrito por Jesus é justamente as provações sem fim pelas quais os exilados terão que passar, pois enquanto permaneceram na condição de espíritos atrasados e recalcitrantes, se recusando a investir na reforma moral, ficarão eternamente vivendo as provações características dos mundos expiatórios.

Então qual seria o caminho para a salvação? Novamente a Bíblia explica. E dito na Bíblia: “Quem crer e for batizado, será salvo” (Marcos 16:16). Temos aqui dois pontos interessantes: crer em Jesus pressupõe que eu terei de praticar seus dois maiores ensinamentos para assim demonstrar crença, pois Jesus foi claro ao dizer:

"Mestre, qual o mandamento maior da lei?" - Jesus respondeu: "Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu espírito; este o maior e o primeiro mandamento. E aqui tendes o segundo, semelhante a esse: Amarás o teu próximo, como a ti mesmo. - Toda a lei e os profetas se acham contidos nesses dois mandamentos."(Mateus 22:34-40)

O Mestre disse: terá que amar a Deus e ao próximo, ou seja, pra crer nele o mínimo que se deve fazer é se esforçar para praticar esses ensinamentos que resumem a lei de amor trazida por Jesus.

E o que significa “ser batizado”? Para muitas religiões o referido versículo fala do batismo das águas, mas aqui não é dito qual batismo de forma específica, sendo que na Bíblia temos 3 batismos: o do arrependimento (nas águas), o do fogo (as provações) e o do Espírito Santo (dar os frutos do Espírito). Ou seja, fica claro que o batismo da salvação não é apenas o do arrependimento mas também o do Espírito Santo:

"o fruto do Espírito é caridade, alegria, paz, paciência, afabilidade, bondade, fidelidade brandura, temperança. Pois OS QUE SÃO DE JESUS CRISTO crucificaram a carne, com as paixões e concupiscências. Se vivemos pelo Espírito, andemos também de acordo com o Espírito" (Gálatas 5: 22-25)

Inclusive a própria Bíblia deixa claro que o batismo do Espírito Santo vem depois do batismo do arrependimento nas águas:

“porque João batizou na água, mas vós sereis batizados no Espírito Santo daqui há poucos dias”. (Atos dos Apóstolos 1:5)

“Recebestes o Espírito Santo, quando abraçastes a fé? Responderam-lhe: Não, nem sequer ouvimos dizer que há um Espírito Santo! Então em que batismo fostes batizados? perguntou Paulo. Disseram: No batismo de João. Paulo então replicou: João só dava um batismo de penitência, dizendo ao povo que cresse naquele que havia de vir depois dele, isto é, em Jesus” ( Atos dos Apóstolos 19:2-4)

Fica claro o caminho tríplice do batismo: a provação, o arrependimento e os frutos do Espírito, ou seja, a prática dos ensinamentos sintetizados nas duas leis trazidas por Jesus. E qual palavra melhor sintetiza o ato de amar, o amarás teu próximo como a ti mesmo? Essa palavra que no grego aparece como “amor ágape” foi traduzida pelas versões bíblicas mais fiéis, como a Bíblia de Jerusalém como CARIDADE.

“Ora, o fim (objetivo) do mandamento é a caridade” (1Timóteo 1:5)

“Estar circuncidado ou incircunciso de nada vale em Cristo Jesus, mas sim a fé que opera pela caridade.” (Gálatas 5:6)

“A caridade não pratica o mal contra o próximo. Portanto, a caridade é o pleno cumprimento da lei”. (Romanos 13:10)

“Antes de tudo, mantende entre vós uma ardente caridade, porque a caridade cobre a multidão dos pecados”. (1Pedro 4:8)

"Por ora subsistem a fé, a esperança e a caridade - as três. Porém, a maior delas é a caridade." (I Cor 13:13)

Fica evidente que a salvação do exílio e o direito a herdar o reino de Deus na Terra após o exílio planetário será para os que buscarem praticar o amor ao próximo, ação (obra) que se resume na palavra caridade. Mas como exercer a caridade? A caridade, o ato de amar ao próximo engloba uma série de atitudes: a paciência, a humildade, a fraternidade, a misericórdia, a brandura entre tantas outras atitudes que muitas vezes negligenciamos ao longo do dia. O exercício da caridade é uma mudança de hábitos, um treino gradual, um esforço diário para buscar que aquela determinada atitude floresça dentro de nós e assim a atitude antiga, contrária a atitude caridosa, vá gradativamente desaparecendo. É um exercício acima de tudo de vigilância, daí a importância do orar e vigiar ensinado por Jesus, pois a oração é o mecanismo pelo qual estabelecemos a sintonia com a essência divina, essência essa presente em cada um de nós, a voz da consciência que nos impulsiona para o caminho da boa obra.

Desde quando acordamos, assim como fazemos o café da manhã alimentando o corpo físico , é importante fazer a conexão com a essência divina através da prece e da oração, alimentando a alma com boas vibrações, pois como diz a Bíblia “cada um de nós é templo de Deus e seu Espírito habita em cada um de nós”. Esse esforço de orar e vigiar, estabelecendo sintonia com Deus através da essência divina que habita em cada um de nós, é inclusive um ato de caridade com nós mesmos, pois vai evitar que cultivemos dívidas kármicas que inevitavelmente teríamos que colher em virtude de um ato contrário ao caminho da caridade.

A mudança de hábitos negativos para que se estabeleça o caminho da caridade, o esforço diário na melhoria das atitudes é exatamente a reforma moral, a reforma íntima.

Tantos os eventos espantosos que temos presenciado na atual transição planetária como as profecias que apontam para mais eventos dessa ordem nada mais são do que mecanismos motivadores, de grande impacto psicológico, que visam impulsionar a reflexão da população mundial para novos e melhores hábitos, motivando um ser humano mais fraterno na prática da caridade. É o esforço na prática da caridade que salvará um terço dos espíritos que vivem na Terra (encarnados e desencarnados), fazendo com que esses espíritos herdem o reino de Deus, simbolizado na figura da “Nova Jerusalém”

João descreve no Apocalipse o Reino de Deus como a Nova Jerusalém que desce dos céus, o que nada mais é do que uma alegoria para explicar o início da era de Regeneração após o exílio planetário (Ápice da Tribulação).

“Eu vi um novo céu e uma nova terra. E eu, João, vi a santa cidade, a nova Jerusalém que de Deus descia do céu. Nela não entrará quem pratique abominações e mentiras” (Apocalipse 21:1,2,27)

As abominações aqui descritas nada mais são do que as obras (ações) da carne (materialismo) assim relatadas por Paulo em Gálatas:

"Ora, as obras da carne são estas: fornicação,  libertinagem, idolatria, superstição, inimizades, brigas, ódio, ambição, invejas, bebedeiras, orgias e outras coisas semelhantes. Dessas coisas vos previno, como já vos preveni: os que as praticarem não herdarão o Reino de Deus!" (Gálatas 5:19-21)

“Porque o amor ao dinheiro é raiz de todos os males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores. Mas tu, ó homem de Deus, foge destas coisas, e segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a constância, a mansidão. Peleja a boa peleja da fé, apodera-te da vida eterna, para a qual foste chamado” (1 Timóteo 6:10-12)

Fonte: http://profeciasoapiceem2036.blogspot.com/

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