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Amigos da Umbanda!!! Saravá aos Pretos Velhos e Pretas Velhas!!!!!!!

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terça-feira, 5 de abril de 2011

APROXIMAÇÃO DE ENTIDADES



Do livro dos médiuns:
Em quatro categorias principais se podem grupar os matizes que apresentam. Segundo seus caracteres mais acentuados, elas se dividem em:
grosseiras, frívolas, sérias e instrutivas.

134. Comunicações grosseiras são as concebidas em termos que chocam o decoro. Só podem provir de Espíritos de baixa estofa, ainda cobertos de todas as
impurezas da matéria, e em nada diferem das que provenham de homens viciosos e grosseiros. Repugnam a quem quer que não seja inteiramente baldo de toda a delicadeza de sentimentos, pela razão de que, acordemente com o caráter dos Espíritos, elas serão triviais, ignóbeis, obscenas, insolentes, arrogantes, malévolas e mesmo ímpias.

135. As comunicações frívolas emanam de Espíritos levianos, zombeteiros, ou brincalhões, antes maliciosos do que maus, e que nenhuma importância ligam ao que dizem. Como nada de indecoroso encerram, essas comunicações agradam a certas pessoas, que com elas se divertem, porque encontram prazer nas confabulações fúteis, em que muito se fala para nada dizer. Tais Espíritos saem-se às vezes com tiradas espirituosas e mordazes e, por entre facécias vulgares, dizem não raro duras verdades, que quase sempre ferem com justeza. Em torno de nós pululamos Espíritos levianos, que de todas as ocasiões aproveitam para se intrometerem nas
comunicações. A verdade é o que menos os preocupa; daí o maligno encanto que acham
em mistificar os que têm a fraqueza e mesmo a presunção de neles crer sob palavra. As pessoas que se comprazem nesse gênero de comunicações naturalmente dão acesso aos Espíritos levianos e falaciosos. Delas se afastam os Espíritos sérios, do mesmo modo que na sociedade humana os homens sérios evitam a companhia dos doidivanas.

136. As comunicações sérias são ponderosas quanto ao assunto e elevadas quanto à forma. Toda comunicação que, isenta de frivolidade e de grosseria, objetiva um fim útil, ainda que de caráter particular, é, por esse simples fato, uma comunicação séria.

Nem todos os Espíritos sérios são igualmente esclarecidos; há muita coisa que eles ignoram e sobre que podem enganar-se de boa-fé. Por isso é que os Espíritos verdadeiramente superiores nos recomendam de contínuo que submetamos todas as comunicações ao crivo da razão e da mais rigorosa lógica.
No tocante a comunicações sérias, cumpre se distingam as verdadeiras das falsas, o que nem sempre é fácil, porquanto, exatamente à sombra da elevação da linguagem, é que certos Espíritos presunçosos, ou pseudo-sábios, procuram conseguir a prevalência das mais falsas idéias e dos mais absurdos sistemas. E, para melhor acreditados se fazerem e maior importância ostentarem, não escrupulizam de se adornarem com os mais respeitáveis nomes e até com os mais venerados. Esse um dos maiores escolhos da ciência prática; dele trataremos mais adiante, com todos os
desenvolvimentos que tão importante assunto reclama, ao mesmo tempo que daremos a conhecer os meios de premonição contra o perigo das falsas comunicações.

137. Instrutivas são as comunicações sérias cujo principal objeto consiste num ensinamento qualquer, dado pelos Espíritos, sobre as ciências, a moral, a filosofia, etc.
São mais ou menos profundas, conforme o grau de elevação e de desmaterialização do Espírito. Para se retirarem frutos reais dessas comunicações, preciso é que elas sejam regulares e continuadas com perseverança. Os Espíritos sérios se ligam aos que desejam instruir-se e lhes secundam os esforços, deixando aos Espíritos levianos a tarefa de divertirem os que em tais manifestações só vêem passageira distração. Unicamente pela regularidade e freqüência daquelas comunicações se pode apreciar o valor moral e intelectual dos Espíritos que as dão e a confiança que eles merecem. Se, para julgar os homens, se necessita de experiência, muito mais ainda é esta necessária, para se julgarem os Espíritos.

segunda-feira, 28 de março de 2011

Do Kardecismo à Umbanda


Tem sido muito grande a migração para a Umbanda de médiuns da linha tradicional do espiritismo codificado por Allan Kardec. Eu não estranho porque eu fui um deles. Os que praticavam o kardecismo e hoje estão dentro da Umbanda levam uma grande vantagem no entendimento da religião porque é o espiritismo que lida com entidades comuns, que nós na Umbanda chamamos Eguns, e nesta religião é que se estuda com mais clareza a manifestação dessas entidades em nosso mundo material. Acho um erro grave e que deve ter destaque para quem ensina a Umbanda é que essa gama de espíritos tem vários estados de entendimento espiritual.

Os obsessores não são quiumbas ou trevosos como entende a Umbanda. Um desencarne pode deixar até espíritos de algum conhecimento espiritual em estado de confusão e que muitas vezes até mesmo não sabem que desencarnaram e continuam vivendo sua vida comum o que traz aos familiares um grande mal estar. É difícil avaliar e até mesmo enumerar a quantidade de transtornos causados por esses espíritos aos encarnados. Não são espíritos perversos e não querem fazer o mal, mas o fazem por absoluta falta de entendimento. Com esses espíritos é que a linha kardecista está mais ligada. Ao contrário, a Umbanda lida mais com espíritos em avançado estado de energia negativa, e têm consciência do que estão fazendo. Isso sem contar com os espíritos trevosos, que são os que estão à serviço da maldade e fazem parte do lado escuro do mundo espiritual. São espertos e planejam a forma como vão fazer o mal.
Por isso os médiuns devem saber com que tipo estão lidando, para não incorrerem no erro de, ao invés de salvar uma entidade dando-lhe luz e esclarecimentos, tratá-los como espíritos inimigos. São situações delicadas e importante para uma pratica de uma Umbanda segura e generosa. Muitos estranham que recomendo aos iniciantes na Umbanda a lerem os livros espíritas linha kardecista, porque além dos fatos que relatei a mediunidade é mais estudada sob a luz cientifica. Chamo a atenção de todos para um detalhe muito importante: os médiuns da linha kardecista têm um conhecimento grande, mas limitado porque não conhecem a Umbanda. Os umbandistas que conhecerem a linha kardecista e também a Umbanda são muito mais preparados.
Os espíritos que desencarnam e continuam com seus vícios aproximam-se dos encarnados usando-os como médiuns. A lei do semelhante funciona muito bem nesses casos. Uma pessoa que é médium e desconhece essa sua capacidade, envolve-se com bebidas alcoólicas, drogas, e outras situações não condizentes com o equilíbrio e a moral, atraem espíritos semelhantes, e ambos vivem juntos marchando para o caminho da perdição e do pecado. Com uma diferença: o espírito sabe o que está fazendo e o médium não sabe que está sendo usado.
 
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