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Amigos da Umbanda!!! Saravá aos Pretos Velhos e Pretas Velhas!!!!!!!

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sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Zé Pelintra e a Linha dos Malandros




Nos quatro quantos do mundo, eu vi chover relampiar.
Nos quatro quantos do mundo, eu vi chover relampiar.

Se há demanda na encruza, eu faço ela quebrar.
Se há demanda na encruza, eu faço ela quebrar.

O Madalena, Minha Companheira,…

Ae seu Zé Força e Proteção.


Oração a Zé Pelintra

Salve Deus Pai criador de todo o Universo.

Salve Oxalá Força Divina do Amor, exemplo vivo de abnegação e carinho.

Bendito seja o Senhor do Bonfim.

Salve Zé Pelintra, mensageiro de Luz, guia e protetor de todos aqueles que em nome de Jesus Cristo, praticam a caridade.

Dai-nos Zé Pelintra, o sentimento suave que se chama misericórdia,

Dai-nos o bom conselho,

Dai-nos apoio, instrução espiritual que necessitamos,

Para dar aos nossos inimigos,

O amor e a misericórdia, que lhe devemos pelo amor de Nosso Senhor Jesus Cristo,

Para que todos os homens sejam felizes na terra, e possam viver sem amarguras, sem lágrimas e sem ódios.

Tomai-nos Zé Pelintra sob vossa proteção,  desviai-nos dos espíritos atrasados e obsessores, enviados por nossos inimigos encarnados e desencarnados e pelo poder das trevas.

Iluminai nosso espírito,

Nossa alma,

Nossa inteligência

E nosso coração abrazando-nos na chama do vosso amor por nosso Pai Oxalá.

Valei-nos Zé Pelintra nesta necessidade,  concede-nos a graça do vosso auxílio junto ao Nosso Senhor Jesus Cristo, em favor deste pedido ( faz-se o pedido ).

E que Deus nosso Senhor em sua infinita misericórdia, nos cubra de bênçãos e aumente a vossa luz e vossa força,

Para que mais e mais possa espalhar sobre a terra a caridade de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Força e Proteção…


Assim Seja!

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Salve a Malandragem na Umbanda!

 PALAVRAS DITAS PELO “SEU” ZÉ:

Sete caminhos andei. Cheguei.

Sete perigos passei. Passou.

Sete demandas venci. Conquistei.

Sete vezes tentaram me derrubar. Mais em pé fiquei.

Sete forças meu Pai Ogum me deu pra levantar e vencer.

Mereci e agradeci.

Lute por aquilo que quer.

Erga sua cabeça. Acredite.

Confie. Tenha fé.
Fonte: Internet

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Malandros, Salve a Malandragem!!!


Os malandros têm como principal característica de identificação, a malandragem, o amor pela noite, pela música, pelo jogo, pela boemia e uma atração pelas mulheres. Isso quer dizer que em vários lugares de culturas e características regionais completamente diferentes, sempre haverá um malandro. O malandro de Pernambuco, dança côco, xaxado, passa a noite inteira no forró; no Rio de Janeiro ele vive na Lapa, gosta de samba e passa suas noites na gafieira. Atitudes regionais bem diferentes, mas que marcam exatamente a figura do malandro.

No Rio de Janeiro aproximou-se do arquétipo do antigo malandro da Lapa, contado em histórias, músicas e peças de teatro. Alguns quando se manifestam se vestem a caráter. Terno e gravata brancos. Mas a maioria, gosta mesmo é de roupas leves, camisas de seda, e justificam o gosto lembrando que: “a seda, a navalha não corta”. Navalha esta que levavam no bolso, e quando brigavam, jogavam capoeira (rabos-de-arraia, pernadas), às vezes arrancavam os sapatos e prendiam a navalha entre os dedos do pé, visando atingir o inimigo. Bebem de tudo, da Cachaça ao Whisky, fumam na maioria das vezes cigarros, mas utilizam também o charuto. São cordiais, alegres, dançam a maior parte do tempo quando se apresentam, usam chapéus ao estilo Panamá.

Podem se envolver com qualquer tipo de assunto e têm capacidade espiritual bastante elevada para resolvê-los, podem curar, desamarrar, desmanchar, como podem proteger e abrir caminhos. Têm sempre grandes amigos entre os que os vão visitar em suas sessões ou festas.

Existem também as manifestações femininas da malandragem. Manifesta-se como características semelhantes aos malandros, dança, samba, bebe e fuma da mesma maneira. Apesar do aspecto, demonstram sempre muita feminilidade, são vaidosas, gostam de presentes bonitos, de flores principalmente vermelhas e vestem-se sempre muito bem.

Ainda que tratado muitas vezes como Exu, os Malandros não são Exus. Essa idéia existe porque quando não são homenageados em festas ou sessões particulares, manifestam-se tranqüilamente nas sessões de Exu e parecem um deles.

Os Malandros são espíritos em evolução, que após um determinado tempo podem (caso o desejem) se tornarem Exus. Mas, desde o início trabalham dentro da linha dos Exus.
Pode-se notar o apelo popular e a simplicidade das palavras e dos termos com os quais são compostos os pontos e cantigas dessas entidades. Assim é o malandro, simples, amigo, leal, verdadeiro. Se você pensa que pode enganá-lo, ele o desmascara sem a menor cerimônia na frente de todos. Apesar da figura do malandro, do jogador, do arruaceiro, detesta que façam mal ou enganem aos mais fracos. Salve a Malandragem!

Na Umbanda o malandro vem na linha dos Exus, com sua tradicional vestimenta: Calça Branca, sapato branco(ou branco e vermelho), seu terno branco, sua gravata vermelha, seu chapéu branco com uma fita vermelha ou chapéu de palha e finalmente sua bengala.

Gosta muito de ser agradado com presentes, festas, ter sua roupa completa, é muito vaidoso, tem duas características marcantes: Uma é de ser muito brincalhão, gosta muito de dançar, gosta muito da presença de mulheres, gosta de elogiá-las ,etc...
Outra é ficar mais sério, parado num canto assim como sua imagem, gosta de observar o movimento ao seu redor mas sem perder suas características.
Às vezes muda um pouco, pede uma outra roupa, um terno preto, calças e sapatos também pretos, gravata vermelha e às vezes até cartola. Em alguns terreiros ele usa até uma capa preta.

E outra característica dele é continuar com a mesma roupa da direita, com um sapato de cor diferente, fuma cigarros, cigarilhas ou até charutos, bebe batidas, pinga de coquinho, marafo, conhaque e uísque, rabo-de-galo; é sempre muito brincalhão, extrovertido.
Seu ponto de força é na subida de morros, esquinas, encruzilhadas e até em cemitérios, pois eles trabalham muito com as almas...

segunda-feira, 4 de abril de 2011

A VERDADEIRA FORTUNA



Era a segunda noite que a insônia indesejável me fazia companhia, e para passar as horas, ler um livro ou assistir a TV, são opções a considerar. Naquela quarta-feira chuvosa, minha escolha foi a telinha, e navegar pelos muitos canais disponíveis em busca de algo que valesse a pena ver. Em outro momento talvez eu seria mais tolerante, mas naquela noite de vigília imposta, eu estava muito irritado. Lá pelas tantas, percebi que o Sr. Zé Pilintra estava sentado no outro extremo do sofá, e como sempre calmo, de pernas cruzadas curtia uma cigarrilha pendurada no canto da boca.
– Saravá meu paizinho, disse eu com a voz rouca…
Depois dele sorrir e gesticular, eu prossegui:
– Veja que coisa absurda meu paizinho…
– Onze canais estão ocupados por religiosos! Mudei rapidamente de canal e apontei o dedo para a TV:
– Veja este cara paizinho! Está pedindo grana discaradamente!
– Será que ninguém vê isso acontecendo!!! Que absurdo! Como fica isso???
Ele levanta os olhos para o teto, faz vários círculos de fumaça e continuou:
O ouro é sem dúvida a maior provação a que se pode submeter o homem.
A convivência com o dinheiro causa imensa preocupação naqueles que estão voltando a terra, pois sabem eles o poder que tem o dinheiro de comprometer toda uma evolução.
Por mais preparados que estejam os irmãos encarnados, não resistem muitos, aos encantos do dinheiro, e percorrem toda existência na carne, escravos do ouro. Enfeitiçados, esquecem dos compromissos de outrora, e cegos pela ganância, sem pudor e sem receio de se expor, lançam mão de todo tipo de artimanhas para conseguir acumular fortuna. Não quero com este depoimento dizer que não devas progredir e adquirir posses, mas afirmo que deveria o dinheiro, ganho de forma honesta, ser apenas mais um instrumento para o exercício da caridade e para o seu crescimento como filho de Deus.
Chegará o dia em que estarás de frente ao juiz celestial. Nada além de suas vestes terás, e Ele terá nas mãos uma lista de todas as suas obras, a qual representará a verdadeira fortuna acumulada por você ao longo da vida. Para aqueles que tiveram uma existência ofuscada pelo brilho do ouro, a lista estará em branco e nada mais restará senão retornar e começar tudo de novo.
– Mas… paizinho… e aquelas pessoas que doam parte de seus ganhos, passam dificuldades, e muitas vezes são enganadas???
Ele se levanta, dá um tapinha nos meus ombros e diz:
– Maninho… a responsabilidade maior é de quem toma, e não de quem doa…
Em seguida Ele foi embora, e o sono finalmente se apresentou…
Axé meu Pai Zé Pilintra!
Por: Wilson de Omulu

segunda-feira, 28 de março de 2011

Malandros


A Umbanda, religião brasileira, é uma mistura de vários outros cultos como o catolicismo, espiritismo, o culto aos Orixás e às religiões ameríndias, além do catimbó. Contudo, há de ressaltar que suas bases estão solidificadas no Evangelho de Jesus. Portanto, seus objetivos estão voltado para a caridade material e espiritual. Trabalha com Espíritos em diferentes faixas vibratórias e tem seus fundamentos em Mantras cantados e riscados.

Um ponto de discordância para muitos, é a enigmática figura de Zé Pelintra, que iremos analisar criteriosamente. Em muitos terreiros de Umbanda, ele é impedido de trabalhar, sobretudo nos esotéricos, que o chamam de espírito atrasado. O mesmo, dizem alguns em relação à Maria Padilha, aos Boiadeiros e Marinheiros. Tudo isso é fruto de ignorância daqueles que não os respeitam e não os conhecem, pois devemos lembrar que nossa religião é um entrada aberta para todos os que nela queiram praticar a caridade. Não nos cabe julgar ninguém, já que temos uma enorme trave em nossos olhos. O respeito ao ser humano, reencarnado ou desencarnado, é a base fundamental para o nosso progresso como espíritos em aprendizado constante.

O Zé que conhecemos, foi introduzido na Umbanda a partir do catimbó, culto praticado no Nordeste brasileiro, que se apóia bastante na religião católica, apesar de guardar um pouco das praticas pagãs, vindas da bruxaria européia. Ela pode se parecer um pouco com a Umbanda, mas, tem um pouco com o Candomblé. A semelhança com a Umbanda é devido ao trabalho com entidades incorporadas. Entretanto, os Mestres do Catimbó possuem uma teatralidade de incorporação muito típica e discreta que está longe do "trabalho de palco" umbandista. Neste cenário, Zé Pelintra é um dos mestres desse culto. Poucos sabem, mas o mesmo teve vida na Terra. Nascido em Pernambuco, José Gomes da Silva, como era chamado, ainda jovem foi viver no Rio de Janeiro, onde frequentava a boemia do central bairro da Lapa.

Fez amigos entre a malandragem e bandidagem da época, sendo querido por todos. Perito em jogos de azar (baralho e dados) ganhava de todos os que ousassem desafiá-lo. Exímio no manejo de armas brancas, sempre estava pronto a defender os injustiçados, coisa que ainda faz, hoje em dia, só espiritualmente.

Assim, Zé Pelintra formou uma bela falange de malandros de luz, que vem ajudar aqueles que necessitam. Eles são as entidades amigas e de muito respeito, sendo assim, não aceitamos que pessoas que não respeitam a religião digam que estão incorporadas com seu Zé ou qualquer outro malandro, e façam uso de maconha ou tóxicos. As entidades usam cigarros e charutos, pois a fumaça funciona como defumador astral e não visa. Entre os membros de sua falange, há: Seu Chico Pelintra, Cibamba, Zé da Virada, Zé Camisa Preta, Zé Mineiro, Zé Camisa Vermelha, Zé Camisa Listrada, Malandrinho, Zé da Mata, Malandro da Baixa do Sapateiro, Malandro da Lapa, Malandro do Pelourinho, Malandro da Praia, Malandro da Zona Portuária, entre outros.

Os malandros vêm na Linha de Exú, mas não são Exús! Aderiram à Linha das Almas da Umbanda. São Guias luzeiros
que são frequentemente encontrados em giras de Exú devido à afinidade com o sub-mundo e também por não haver comumente nos terreiros uma gira a eles dedicado. Zé Pelintra é considerado o "advogado dos pobres" Possui conhecimentos para curas de males físicos e espirituais. Devido a sua extrema simpatia é adorado quando baixa nos terreiros, canalizando para si a atenção de todos.

Tornou-se chefe da Linha dos Malandros, que compreende espíritos que tiveram vida nos morros cariocas, na boemia da Lapa, nos subúrbios cariocas, baianos e recifenses. Trata-se de um coringa, tanto incorporando na direita como na esquerda. Isto é, Seu Zé pode baixar em qualquer gira, tanto de Exu, como de Preto Velho, Mineiro, Baiano, boiadeiro, marinheiro e caboclo.

Há casos de trançamento, ou cruzamento com esses também, como por exemplo, Zé Baiano, Zé Boiadeiro, entre outros.

São entidades de Luz, carismáticas, e chegam nos terreiros de Umbanda, com seu samba ou capoeira no pé, seu cigarro na boca, chapéu de panamá de lado, com toda a ginga de um malandro. Ao contrário dos Exus que estão nas encruzilhadas, encontramos os malandros em bares, subidas de morros, festas, esquinas e muito mais. Suas cores são vermelho e branco, ou branco e preto. Pra oferendas são recomendados camarões, carne seca com farofa, e outros petiscos servidos em bares. A bebida é a cerveja branca bem gelada. Salve a malandragem! Saravá Seu Zé Pelintra!

sexta-feira, 25 de março de 2011

Salve Sr. Zé Pilintra!

Salve a Malandragem!!!!!!!

Pra quem não tem fé e não acredita...
Salve a Malandragem!!! Salve Sr. Zé Pilintra!!!!

Zé Pelintra por Ele Mesmo!



Muitos me chamam de malandro, aproveitador, enganador até de exu sou chamado! Éééé!!!! Os encarnados gostam de colocar muitas palavras na "boca dos mortos" o que nem sempre traduz aquilo que nós deste lado de cá da vida realmente somos.
Mas como nossa Umbanda já passou de seus 100 anos, resolvi agora dar a minha palavra para "fechar" um pouco a boca daqueles que muito falam da Umbanda e suas entidades, mas infelizmente nada sabem da mesma e muito pouco de nós.
Quando falamos de "malandros", logo lembramos daquele que leva vantagem em tudo na vida, enganando, mentindo e se aproveitando da boa vontade dos que são conhecidos como mais fracos o que eu José Pelintra diria "menos informados e preparados em sua fé"!
Para quem tem uma mente doentia este seria o melhor adjetivo para os malandros, mas nas próximos linhas "camarada" vou lhe mostrar o "outro lado da moeda".
Um verdadeiro malandro sabe:
Driblar os obstáculos que a vida lhe impõe com um sorriso e confiança em Deus, pois se tudo na vida tem começo e fim inclusiva nossa passagem neste mundo, suas dores não são eternas. Sorrir quando tudo é alegria é fácil, ele já nasce na face, mas sorrir e ter fé quando as coisas andam meio "de lado" ao só para quem tem ginga.
Malandragem não é se julgar coitado esquecido de Deus e dos Orixas, é mexer-se, fazer a diferença, ir a luta. Tombo meninada foi feito para se levantar e continuar adiante e ficar esperto onde "se coloca o pé", pois tem muito "malandro pisando em cova" em trocadilhos, "tem muita gente escolhendo um caminho mais doloroso para seguir" e consciente.
Malandragem, é saber seu limite, onde se deve parar e não querer mostrar para os outros o que não é e o que não se tem. Deus minha gente criou todos iguais, com as mesmas possibilidades. Na vida não tem "jeitinho", tem é atitude de buscar melhorar-se cada vez mais de aprender a viver e ganhar maturidade. " Só" ensina quem já aprendeu e não quem ainda esta na primeira série"
Muitos me criticam pelas minhas vestes brancas e trazem seu coração escuro pelo preconceito vacilo de quem se julga superior a todos e segue uma verdade que nem ele mesmo conhece.
Muitos falam de meu punhal, mas cortam e ferem seu semelhante com suas palavras todos os dias dentro e fora de seus lares e o meu punhal "malandro" só corta demanda.
Na minha imagem "figura" o branco simboliza como dever ser nosso interior ou seja, LIMPO!
Minhas mãos juntas simbolizam a fé que infelizmente de Aruanda vemos poucos "aqui em baixo" pratica-la em qualquer credo.
O livro em meus pés, significa que para crescer é preciso conhecer-se a si próprio.
O vermelho de meus adereços simboliza a vitalidade a alegria que todo bom "malandro" deve ter para encarar os problemas que ele mesmo cria em sua vida.
Muitos falam, poucos conhecem! Muitos julgam poucos compreendem! E assim caminha a nossa Umbanda esclarecendo e lutando para com muita "malandragem" e muita ginga ganhar seu espaço.
Santo figura ninguém é, então que cada um reflita antes de julgar...

" Sou santo ou demônio?
Justo ou pecador?
Tira isso da cabeça meu menino!
Sou ZÉ PELINTRA
Malandro da luz e sirvo a nosso Senhor"

...Seu Zé Pelintra quando vem
Ele traz a sua magia
Para salvar todos seu filhos e retirar feitiçaria...

Saravá Malandragem!

José Pelintra do Morro Grande
           Mensagem recebida por Géro Maita

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