Amigo.
Examina o trabalho que desempenhas.
Analisa a própria conduta.
Observa os atos que te definem.
Vigia as palavras que proferes.
Aprimora os pensamentos que emites.
Pondera as responsabilidades que recebeste.
Aperfeiçoa os próprios sentimentos.
Relaciona as faltas em que, porventura, incorreste.
Arrola os pontos fracos da própria personalidade.
Inventaria os débitos em que te inseriste.
Seja o investigador de ti mesmo, o defensor do próprio coração, o guarda de tua mente.
Mas, se não deténs contigo a função do juiz, chamado à cura das chagas sociais, não julgues o irmão do caminho, porque não existem problemas absolutamente iguais, e cada espírito possui um campo de manifestações particulares.
Cada criatura tem o seu drama, a sua aflição, a sua dificuldade e a sua dor.
Antes de julgar, busca entender o próximo e compadece-te, para que a tua palavra seja uma luz de fraternidade no incentivo do bem.
E, acima de tudo, lembra-te de que amanhã, outros olhos pousarão sobre ti, assim como agora a tua visão se demora sobre os outros.
Então, serás julgado pelos teus julgamentos e medido, segundo as medidas que aplicas aos que te seguem.
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