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Amigos da Umbanda!!! Saravá aos Pretos Velhos e Pretas Velhas!!!!!!!

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Hoje é Dia de Preto Velho na Umbanda - Dia 13 de Maio



VIBRAÇÕES DE PRETO VELHO
Quando falamos em Preto Velho, nos vem à mente quatro palavras básicas: calma, sabedoria, humildade e caridade.
Voltando no tempo, durante o período colonial brasileiro, as grandes potencias européias da época subjugaram e escravizaram negros vindos de diversas nações africanas, transformando-os em mercadorias, seres sem alma, apenas objetos de venda de trabalho.
Nesse mercado, os traficantes negreiros costumavam se utilizar de maneiras diversas para conseguir arrebanhar sua “mercadoria”: chegavam surpreendendo a todos na tribo, separavam, é claro, sempre os mais jovens e fortes. Costumavam buscar os negros nas regiões Oeste, Centro-Oeste, Nordeste e Sul da África. Trocavam por outras mercadorias, como espelhos, facas e bebidas, os que eram cativos oriundos de tribos vencidas em guerra e trazendo como escravos os que eram vencidos.
No Brasil, em principio os escravos negros chegaram pelo Nordeste; mais tarde, também pelo Rio de Janeiro. Os primeiros a chegarem foram os Bantos, Cabindos, Sudaneses, Iorubas, Minas e Malés.
Para a África, o trafico negreiro custou caro: em quatro séculos foram escravizados e mortos cerca de 75 MILHÕES de pessoas, basicamente a parte mais selecionada da população.
Esses negros, que foram brutalmente arrancados de sua terra, separados de suas famílias, passando por terríveis privações, trabalharam quase que ininterruptamente nas grandes fazendas de açúcar da colônia. O trabalho era tão árduo, que um negro escravo no Brasil não chegava a durar dez anos.
Em troca de tanto esforço, nada recebiam, a não serem trapos para se vestir e pão para comer, quando não eram terrivelmente açoitados nos troncos pelas tentativas de fuga e insubordinação aos senhores. Muitas vezes, reagiam a tudo suicidando-se, evitando a reprodução, matando feitores, capitães-do-mato e senhores de engenho.
O que restava ao negro africano escravo no Brasil era sua fé, e era em seus cultos que ela resistia, como um ritual de liberdade, protesto a reação contra a opressão do branco. As danças e cânticos eram a única forma que tinham para extravasar e aliviar a dor da escravidão.
Mas, apesar de toda a revolta, havia também os que se adaptavam mais facilmente à nova situação. Esses recebiam tratamento diferenciado e exerciam tarefas como reprodutores, caldeireiros ou carpinteiros. Também trabalhavam na Casa Grande, eram os chamados “escravos domésticos”. Outros, ainda, conquistavam a alforria através de seus senhores ou das leis (Sexagenário, Ventre Livre e Lei Áurea). Com isso, foram pouco a pouco conseguindo envelhecer e constituir seu culto aos Orixás e antepassados, tornando-se referencia para mais jovens, ensinando-lhes os costumes da Mãe África. Assim, através do sincretismo, conseguiram preservar sua cultura e religião.

ATUAÇÃO DOS PRETOS VELHOS
Esses são os Pretos Velhos da Umbanda, que em suas giras nos terreiros representam a força, a resignação, a sabedoria, o amor e a caridade. São um ponto de referencia para aqueles que os procuram, curando, ensinando e educando, aos encarnados e desencarnados necessitados de luz e de um caminho a trilhar.
Um Preto Velho representa a humildade, jamais demonstrando qualquer tipo de sentimento de vingança contra as atrocidades e humilhações sofridas no passado. Pretos Velhos ajudam a todos, independente de cor, sexo ou religião.
Em sua totalidade, não se pode afirmar que as entidades que se apresentam nas giras são os mesmos Pretos Velhos escravos. Muitos passaram por ciclos reencarnatórios e podem ter sido em suas vidas anteriores médicos ou filósofos, ricos ou pobres, e, para cumprir sua missão espiritual e ajudar aos necessitados, escolheram incorporar a forma de Pretos Velhos. Outros, nem negros foram, mas também escolheram essa forma de apresentação.
Muitos podem estar perguntando: “Mas então os Pretos Velhos não Pretos Velhos?”. A explicação é simples: todo espírito que já alcançou determinado grau de evolução tem a capacidade de descer sob qualquer forma passada, pois é energia pura, a forma é apenas uma conseqüência da missão que vem cumprir na Terra. Podem também, em locais diferentes, se apresentarem como médicos, Caboclos ou até Exu, depende do trabalho a que vêm realizar. Em alguns casos, se tiverem autorização, eles mesmos nos dizem quem são.
MENSAGENS DE PRETO VELHO
A principal característica de um Preto Velho é a de conselheiro; para alguns, são como psicólogos, amigos e confidentes, para outros, são os que lutam contra o mal com suas mirongas, banhos de ervas, pontos riscados, sempre protegidos pelos Exus de Lei.
A figura de um Preto Velho representa a paciência e a calma que todos sempre devemos ter para evoluir espiritualmente, essa é a sua principal mensagem.
Certas pessoa costumam procurar um Preto Velho apenas para resolver problemas materiais, usando os trabalhos na Umbanda para beneficio próprio, esquecendo de ajudar ao próximo. Quanto a isso, esses maravilhosos Espíritos de Luz deixam sempre uma importante lição, a de que essas pessoas, preocupadas apenas consigo próprias, são escravas do próprio egoísmo, mas sempre procuram ajudá-las brincando de “pedir obrigações”. Mas em meio a essas pessoas, sempre haverá os que podem ser aproveitados, que em pouco tempo vestirão suas roupas brancas, descalçarão seus pés e farão parte dos trabalhos de caridade do terreiro. Essa é a sabedoria do Preto Velho, saber lapidar o que há de bom em cada um de nós.
Pretos Velhos levam a força de Zambi a todos que buscam aprender a encontrar sua fé, sem julgar ou colocar pecado em ninguém, mostrando que somente o amor a Deus, ao próximo e a si mesmo, poderá mudar sua vida e seu processo de ciclos reencarnatórios, aliviando os sofrimentos cármicos e elevando o espírito. Assim fortalecem a todos espiritualmente, aliviando o peso do fardo de cada um, e cada um pode fazer com que seu sofrimento diminua ou aumente, de acordo com a forma de encarar os acontecimentos de sua vida: “Cada um colhe o que plantou. Se plantares vento, colherás tempestade. Mas, se entender que lutando poderá transformar seu sofrimento em alegria, verá que deve tomar consciência de seu passado, aprendendo com os erros, galgando o crescimento e a felicidade futura. Nunca seja egoísta, sempre passe aos outros aquilo que aprende. Tudo que receber de graça, deverá dar também de graça. Só na fé, no amor e na caridade, poderá encontrar seu caminho interior, a luz e Deus” (Pai Cipriano)

APRESENTAÇÃO DA ENTIDADE
O termo “Velho, Vovô e Vovó, são usados para mostrar sua experiência, pois, quando pensamos em alguém mais velho, entendemos que este já viveu muito mais tempo do que nós, com coisas para nos passar e historias para nos contar através de sua longa experiência. No mundo espiritual isso é bastante parecido, e a característica da entidade Preto Velho é sempre o conselho.
Suas vestes são bem simples e não necessitam de muitos apetrechos para trabalhar, apenas da concentração e atenção de seu médium durante a consulta. Costumam usar cachimbo, lenços, toalhas e algumas vezes fumo de corda ou cigarro de palha.
Sua incorporação não necessita de dançar ou pular muito. A vibração começa com um “peso” nas costas, fazendo com que o médium incline o corpo para frente, sempre com os pés bem fixos no chão. Andam apenas para as saudações ao Atabaque, Conga e Babalorixá. Atendem sentados praticando sua caridade. Raras às vezes alguns mantêm-se em pé.
Sua simplicidade se manifesta em sua maneira de ser e de falar, sempre usando um vocabulário simples. A maneira carregada com que falam é para mostrar que são bastante antigos.
A Linha de Preto Velho possui suas características gerais, mas cada médium tem uma coroa diferente, determinando as diferenças entre os Pretos Velhos.
As diferenças ocorrem porque cada Preto Velho trabalha em nome de um Orixá, utilizando a essência de cada força da natureza em sua atividade. Essas diferenças são facilmente percebidas na forma de incorporação.
Retirado da Revista Espiritual de Umbanda (Edição Especial 1 Editora Escala) - Pesquisa e texto: Virgínia Rodrigues
Referencias Bibliográficas:
- Portal Guardiões da Luz
- Luz da Fraternidade
- Revista USP nº 28 – As Religiões Negras do Brasil
- As Religiões Negras do Brasil
Vídeo em Homenagem aos Nossos Anjos de Aruanda, nossos Amanos Pretos e Pretas Velhas:


Salve os Pretos Velhos e Pretas Velhas no dia de Hoje! Salve as Almas! Adorei as Almas!

Umbanda Branca? Umbanda Negra?



Existe uma "Umbanda-branca" e outra "Umbanda-negra"?

Não, claro que não, o que existe é apenas uma única Umbanda, que não possui cor: Branca ou negra.

Nós seres Humanos é que possuímos uma essência bipolar.O Homem com sua mente bipolar, que pode ser voltada para o Bem e o mal, não consegue conceber uma religião que cultue somente as Forças ditas do Bem. Desta forma necessita inventar algo que se contraponha ao Bem, isto é o mal e assim surge a idéia de Umbanda-branca, do bem e seu oposto, Umbanda-negra, do mal.

Os "feiticeiros" que não possuindo uma ética , dirigem certas forças para fins duvidosos e nem sempre condizentes com a boa prática religiosa e mágica.

Existem ainda alguns autores que confundem Umbanda-negra, com Quimbanda...outro absurdo!

Devemos nos lembrar que a quimbanda é uma religião que se assemelha em muito aos rituais e prática Xamânticas(trabalhos de cura).Os Xamâs são totalmente voltados para os trabalhos das curas. Esses trabalhos são muito valiosos, visto que trazem benefícios para aqueles que padecem de algum mal ou desequilíbrio energético.

Mas como seres humanos com características bipolares,alguns feiticeiros, de posse desse saber e dessas práticas, dirigiam seus rituais com fins não éticos, o que veio a degenerar todo o ritual Xamâs e fazendo mais uma vez surgir a idéia de uma prática denominada por alguns de "umbanda-negra": que nada tem à haver com nossa querida Umbanda e nem tão pouco com a Quimbanda. 

Paz e Luz a todos! Saravá!

A Bíblia do Umbandista - Por um Exu




Meus irmãos eu vou relatar um pensamento, que me foi apresentado, de um Guia, em uma gira de Exu-Velho, e sinceramente, eu fiquei impressionado com a sabedoria deste Exu-Velho, no final do relato eu conto quem foi o Sr. Da Luz.

Certo dia estava conversando com um conhecido de outra religião (totalmente oposta aos nossos conceitos) e acabamos entrando em uma discussão sobre livros e claro que o questionamento inevitável foi feito:

- Porque a sua religião não tem uma Bíblia? 

O Silêncio o tomou conta de nosso diálogo por um pequeno instante. Expliquei que temos vários livros que contam a história de nossa religião, procedimentos, condutas, fatos que são relatados, etc. Mas confesso que de início concordei com a observação do questionador. 

Bom, continuamos com a nossa conversa, mas aquilo ficou martelando em minha cabeça, por alguns dias, até a chegada da Luz de irmão e amigo Exu-Velho. 

É chegado o dia da Gira de Exu-Velho, os sábios Tatás que recebemos em nossa Sagrada Umbanda, e posso dizer a vocês de coração, realmente que sabedoria eles possuem.

Todos os preparativos prontos, então nós iniciamos, defumação sendo passada, pontos cantados, energia circulando, trabalho aberto, assistência pronta para atendimento e o meu amigo e irmão, que tenho um respeito enorme, chega ao terreiro para os trabalhos e atendimentos. 

Os atendimentos são iniciados, os passes de limpeza, de cura, de incentivo etc. e a dúvida martelando em minha mente, até que uma voz meio idosa que saía do fundo da alma no meio do vazio dizia-me:

- Sossega “burro novo”, acalme-se que depois nos conversamos, temos muito trabalho pela frente.

Acatei os conselhos do Sr. e concentrei-me no trabalho. 

Após os atendimentos é chegada à hora dos esclarecimentos. 

Então o Sr. Exu-Velho com toda a sua Divina sabedoria dá a sua palavra para este “burro novo” (é assim que sou chamado por ele):

- O “burro novo”, quando lhe perguntarem “Qual é a sua Bíblia?” você calmamente sorri e responde:

- A minha Bíblia é  imensa e chama-se Natureza, uma única e verdadeira obra, feita pelas mãos do grande Criador do Universo, onde seus capítulos e versículos são:

A Cachoeira

O Lago

O Mar

A Mata

O Céu

A Pedreira

O Caminho

O Fogo

A Terra

A Chuva

O Vento

O Dia

A Noite

A Vida

A Morte 



Onde tudo que precisamos saber está escrito nela, e já faz um bom tempo que foi escrito, antes mesmo de aparecer à nossa escrita. E que tudo isso é obra do Divino Criador do Universo, onde devemos o devido respeito. Ela é a nossa Bíblia, ela é Bíblia do Umbandista. 

Por estas poucas, e sábias, palavras eu agradeço ao Sr. Exu-Velho, pelo conhecimento passado a este “burro novo”.  



Laroyê  Sr. Tatá Caveira.

Fonte: http://casadavovoedovovo.org


Falando sobre Egum e Quiumba


Muitas interpretações equivocadas vem causando confusões em relação ao significado real dessas duas palavras: EGUNS e QUIUMBAS. Por isso, nada melhor do que a informação para lidarmos melhor com algumas perturbações que podem ocorrer ao longo de nossas vidas, vindas do mundo dos espíritos. Vamos lá!
Todo quiumba é um Egum, mas nem todo Egum é um quiumba!
Eguns nada mais são do que os espíritos que já desencarnaram e os quiumbas são exatamente a mesma coisa. Porém há entre eles uma importante e significativa diferença: o nível de evolução espiritual.
Quiumbas são eguns ainda muito rudes e atrasados na escala da evolução espiritual, são considerados negativos, e por vezes, se fazem passar por Entidades de Umbanda, normalmente os Exus, trazendo um ponto de vista muito negativo e inverídico para a Linha dos Exus Guardiões da Umbanda. Esses quiumbas mistificam, deturpam e denigrem a atuação importantíssima dos Exus Guardiões da Lei na Egrégora de Umbanda.
Entre as Entidades, Guias e Protetores poderá variar um pouco o grau de evolução entre cada um deles, podendo haver sempre um que esteja um pouco acima. Mas, com certeza, estas Entidades, Caboclos, Pretos Velhos, Crianças e Exus, já chegaram a um nível de evolução tal que os credenciam a trabalhar dentro da Egrégora de Umbanda, procurando humildemente ajudar e colaborar com as Entidades de níveis espirituais mais elevados, no sentido de auxiliar aos filhos que os procuram, nos momentos em que seus conhecimentos, permissão ou capacidade são importantes para a ajuda no caminho da evolução espiritual durante as reencarnações.
O que acontece com os recém desencarnados, ou seja, eguns é a confusão natural da sua nova condição associada a uma vontade, ás vezes, bem intencionada de ajuda aos que ficaram, por isso, normalmente nas consultas das Sessões ouvimos esses avisos:
” – Você está com o encosto de um egum muito perigoso!”
” – Você precisa fazer uma obrigação para despachar este egum que está complicando sua vida!”
Isso realmente pode acontecer, porque como já dissemos, egum é todo espírito desencarnado que, por ignorância em relação à sua nova situação em que o espírito desencarnado (egum) se encontra, ele fica muito próximo, principalmente de seus entes mais queridos quando em vida e isso acaba tumultuando a vida dos parentes e amigos, principalmente pela interferência provocada pela diferença de padrão vibratório de suas energias. Este egum (espírito desencarnado) precisa certamente ser esclarecido e afastado daquela situação, sendo encaminhado pelos bons espíritos aos locais de tratamento e aprendizado.
É necessário que os níveis de vida mantenham suas independências: o encarnado e o desencarnado, evitando influências onde, na maioria das vezes, mais atrapalham do que ajudam devido ao não preparo que a maioria dos espíritos desencarnados apresentam. Somente após um aprendizado efetivo dos Mestres de Luz e com a devida autorização superior, aí sim podem de forma positiva e benéfica atuar a favor dos espíritos encarnados.

Saravá Fraterno!
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