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Amigos da Umbanda!!! Saravá aos Pretos Velhos e Pretas Velhas!!!!!!!

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Você pratica uma "boa Umbanda"?


No dia em que são realizadas as giras na sua casa de Umbanda, você procura, horas antes, amenizar seus pensamentos, afastando os negativos e todas as mágoas e rancores, ou dá valor a esses sentimentos, como faz no dia-a-dia?

Horas antes, você procura alimentar-se de maneira mais frugal e sadia ou entrega-se aos prazeres do exagero da comida e da bebida, afinal ainda faltam algumas horas para a gira começar?

Antes de sair de casa você cuida de seu corpo e de seu espírito, higienizando a ambos, ou vai de qualquer forma? Tem uma roupa branca que usa exclusivamente para essa ocasião ou faz uso dela durante a semana também?

Ao cruzar a porta do terreiro deixa para trás os problemas que o afligiram durante a semana, afinal esse é seu momento de doação, ou carrega esses problemas e sentimentos inerentes a eles para dividir, ainda que involuntariamente, com os seus irmãos-de-fé, que fatalmente terão que dividir esse fardo com você (afinal numa gira de Umbanda as energias são compartilhadas)?

Você adentra o terreiro preocupado em solucionar os seus problemas pessoais ou pensando em praticar a caridade àqueles que esperam pacientemente na assistência?

Você entende que, numa gira de Umbanda, mesmo que não lhe sobre tempo para pedir ajuda às entidades para solucionar as suas questões particulares, você está colaborando com a sua própria evolução pelo simples fato de estar presente e servindo ao Divino e aos necessitados?

No congá você enxerga meras imagens de gesso ou pontos que emanam energias que você deve absorver a fim de realizar um bom trabalho?

Enquanto são tocados os pontos, você fecha seus olhos concentrando-se nos orixás e entidades que estão sendo chamados ou fica preocupado com o tempo que está correndo e os afazeres ou prazeres materiais que teve que deixar para participar da gira?

Você presta atenção nas roupas dos seus irmãos-de-fé, se elas são curtas ou extravagantes demais, ou cuida para que a sua alma esteja alva como deveria para aquele momento?

Em contrapartida, faz proveito da incorporação das entidades para extravasar seu ego, usando roupas esdrúxulas e exageradas, bem como para ingerir álcool e fumo em demasia, que no lugar de agradar as entidades, as expõem ao ridículo (bem como a si mesmo)?

Você faz do silêncio uma prece ou aproveita os momentos em que ele deveria reinar para conversar com os irmãos-de-fé sobre assuntos corriqueiros ou até mesmo fofocas e maledicências? Permite que a sua língua seja maior que a sua fé ou a sua dedicação à Umbanda?

Costuma dizer que as entidades ou orixás são seus – “meu Ogun”, “meu caboclo” – e acredita que você é quem realiza o auxílio aos necessitados ou tem consciência de que é um mero instrumento da espiritualidade a serviço do bem?

Olha os consulentes com certo desdém quando eles relatam um problema que para você é banal, mas que para eles pode ser o mais grave do mundo?

Diz a todos que não lembra de absolutamente nada enquanto cede seu corpo às entidades, quando na verdade possui a chamada “mediunidade consciente”?

Usa o bom nome da Umbanda e das entidades para amedrontar seus desafetos, denegrindo a imagem de nossa religião, já tão injustiçada perante a sociedade?

Alguma vez já simulou estar incorporando uma determinada entidade para dizer a alguém coisas que não teria coragem de dizer sem usar esse subterfúgio?

Já usou a sua mediunidade para obter favores pessoais, materiais e financeiros?
O que você sente quando a gira termina e você vai para casa?

A satisfação por ter cumprido o seu dever auxiliando a sua própria evolução e ao próximo, ou sente-se revoltado porque algum médium brilhou mais que você ou demorou demais atendendo aos consulentes, atrasando o encerramento dos trabalhos?

Responda a essas perguntas com sinceridade e saberá se você pratica uma “boa Umbanda”. Lembre-se que nenhum de nós é perfeito, mas trilhamos o caminho da Umbanda a fim de minimizar as nossas imperfeições, e não para acentuá-las.

Douglas Fersan – Março de 2011.

terça-feira, 28 de junho de 2011

Existe perfeição na Umbanda??

Não costumo escrever na primeira pessoa, mas hoje me senti compelido a isso. Em todos de Umbanda já vi muita coisa. Algumas me agradaram, edificaram meu conhecimento, colaboraram com meu crescimento espiritual – em cuja caminhada ainda dou os primeiros passos, sem falsa modéstia - , outras coisas que vi não foram tão agradáveis aos meus olhos, no entanto, como tudo que existe e acontece, serviram para ensinar alguma lição que certamente me faltava.

Não faz muito tempo, sofri certa decepção com pessoas próximas a mim na Umbanda. Isso não me fez desacreditar na religião, mas me mostrou que eu tinha outros caminhos a seguir. Agradeço a essas pessoas que, num primeiro momento me decepcionaram, mas que na verdade, mesmo inconscientemente, tiraram algumas travas dos meus olhos e me fizeram caminhar com as próprias pernas. Assim é a vida: tudo que nos acontece é parte de um processo de construção de conhecimento e aprimoramento. O problema é que muitas vezes nos prendemos apenas ao ato de vislumbrar o erro – até com certo prazer – e deixar que a língua se exercite mais que a razão. Os sentimentos gerados por esse tipo de atitude é extremamente nocivo, principalmente quando estamos em um terreiro de Umbanda, cuja harmonia é essencial ao bom andamento dos trabalhos.

Estar em uma gira de Umbanda é uma responsabilidade grande, pois ali não estamos sós. Estamos acompanhados de nossos irmãos-de-fé e de toda uma gama de energias e espíritos, que se não estiverem adequadamente sintonizados e harmonizados, abrem brechas para outras energias, indesejadas, daninhas e que se beneficiam da fragilidade que porventura apareça.

Estar em uma gira de Umbanda é, sobretudo, estar doando um pouco de si mesmo. Aquele que se propõe a trabalhar na Umbanda acreditando que receberá benefícios está redondamente enganado. Ele irá doar mais do que receber: irá doar seu tempo de descanso, de lazer, de família. Não receberá aplausos nem recompensas materiais (embora muitos esperem isso). Porém receberá o mais valioso dos tesouros, a oportunidade de aprimorar o próprio espírito através da prática da caridade.

Mas para receber essa recompensa é necessário merecê-la. É necessário estar de coração aberto e alma limpa durante o tempo que dura a gira de Umbanda.

Será que todos os membros da corrente são amigos e se amam verdadeiramente como irmãos, como prega a religião?

Seria hipocrisia responder que sim. Sabemos muito bem que temos afinidades e preferências. Alguns simpatizam mais com Fulano, outros mais com Beltrano. É natural que essas diferenças existam – justamente porque existe a diversidade, qualidade que provavelmente a Umbanda é uma das poucas religiões que respeita. O que não podemos deixar é que essas afinidades se tornem fator de desarmonia (já que as afinidades existem justamente para harmonizar os grupos). Sábio é o umbandista que entende que quando está “à paisana” (fora do horário da gira), tem todo o direito de ter suas preferências, mas que ali, enquanto rufam os atabaques, todos, sem exceção, são irmãos e iguais – ninguém é mais médium que outro, nem suas entidades são mais poderosas. Cada qual tem sua importância e valor e infeliz é aquele que não percebe isso.

É preciso também que o umbandista aprenda a olhar mais para o seu interior do que para o seu irmão-de-fé. Ele está ali como um trabalhador espiritual, alguém que se doa, alguém disposto a praticar a caridade e ser instrumento da espiritualidade no sentido de auxiliar os necessitados, encarnados e desencarnados. Ele não é um fiscal do seu irmão-de-fé, da gira e nem mesmo (e principalmente) das entidades que vêm em Terra para trabalhar na caridade. Cada filho de Umbanda deve, durante os trabalhos, preocupar-se em fazer a sua parte da melhor forma possível. Se cada um cuidar da qualidade do seu desempenho, a gira correrá tranquilamente. No entanto, se ele adentrar o terreiro já com o olhar crítico para com seu irmão, conseguirá desestabilizar não somente aquele(s) a quem observa e critica, mas a si mesmo e comprometerá todo o trabalho.

Isso não significa que o filho de Umbanda deve se calar diante de coisas erradas que porventura possam acontecer durante os trabalhos espirituais. É seu dever levantar as questões (e apontar sugestões/soluções) quando elas surgem. Porém não é seu dever colocar-se no papel de fiscal da gira. Para isso existem os orixás, as entidades, os guardiões da casa e, abaixo deles, o dirigente dos trabalhos.

Não acredito na existência de um templo de Umbanda perfeito, pois eles são formados por seres humanos, que carregam consigo, inclusive nos momentos de trabalho, todas as suas qualidades, defeitos e imperfeições. Se fôssemos perfeitos não haveria a necessidade de estarmos ali. O templo é reflexo de seus filhos. Quanto maior a harmonia entre os irmãos-de-fé, melhor o resultado dos trabalhos, isso é fato. O inverso também.

Cada umbandista deveria observar o seu templo com olhos benevolentes, buscando os aspectos positivos, e não a oportunidade de levantar críticas. Deveria observar e valorizar o empenho de seu irmão, que muitas vezes faz enormes sacrifícios para estar ali. E deveria, antes de analisar criticamente os trabalhos e as pessoas, analisar a si mesmo, pois muitas vezes quem destoa do grupo é ele.

Jamais encontraremos a perfeição total em um templo de Umbanda, pois somos nós, humanos que estamos ali visíveis à assistência e todas as nossas fragilidades estão à mostra. Aprendi a não buscar a perfeição nos terreiros (e nem nos umbandistas, pois não sou o paladino da perfeição). Mas aprendi a cobrar de mim mesmo – e não dos outros – melhores atitudes, principalmente quando desempenho o papel de representar a minha religião, dentro ou fora do templo, pois sou o espelho onde ela se reflete. Os orixás e as entidades raramente são visíveis aos olhos humanos. Minhas atitudes não.

Como sempre digo, as religiões são perfeitas, já os religiosos...

Douglas Fersan
Maio de 2011.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Nascimento – Infância – Juventude – Velhice – A Família - Sentido Educativo das Reencarnações – O Dever dos Pais


PRIMEIRA PARTE
1 - NASCIMENTO, INFÂNCIA, JUVENTUDE E VELHICE
O Espírito não nasce, não cresce, não envelhece e não morre. É centelha cósmica da Chama Criadora, que é Deus; portanto, não renasce nem é destruído. No nascimento, o espírito, realmente, encarna-se num novo corpo material.
O espirito reencarna, a fim de desenvolver a sua consciência, como entidade emancipada, subordinado às leis de Deus, dispondo de livre-arbítrio. Ele adquire seu autoconhecimento mediante as reflexões sobre seu mundo interior, que foi sensibilizado pelo mundo exterior.
Nascer, crescer, envelhecer e morrer são apenas etapas relativas ao tempo decorrido entre o berço e o túmulo, quando o espírito está encarnado. O espírito manifesta-se temporariamente através do corpo de carne, nervos e ossos, que é o seu instrumento de trabalho e para o enriquecimento da sua consciência no ambiente do nosso planeta.
Nas múltiplas existências físicas, ele aprende os conceitos do pecado e virtude, do bem e mal, da saúde e enfermidade, do certo e errado, do inferior e superior, do impuro e puro, que assim lhe permite melhorar e despertar os valores divinos existentes em si mesmo.
O período de infância física do homem é uma etapa transitória, em que o espírito se manifesta de forma reduzida a sua verdadeira capacidade. Ref. Pag. 17 (01)
2 - O ESPÍRITO ACORDA NA VIDA MATERIAL
Após o espírito submeter-se, no Além, ao processo de reduzir-se vibratoriamente, ou encolher o seu perispírito até atingir a forma fetal apropriada para caber no ventre perispiritual da futura mãe encarnada, ele ali permanece passando a incorporar e absorver as energias, que vão constituir o seu corpo carnal.
Assim, o seu nascimento (como é tradicionalmente entendido) em vez de o espírito nascer na Terra, ele acorda, pouco a pouco, tomando a sua configuração perispiritual “pré-encarnatória”, embora modificada pelos traços da nova forma biológica. A figura adulta do homem, manifestada no cenário do mundo físico, apenas revela o limite da configuração perispiritual, formada nas diversas vidas pregressas. Ref. Pag. 19 (01).
3 - COMO EDUCAR OS ESPÍRITOS REBELDES
Ramatis nos dá uma orientação de como educar as almas realmente daninhas e resistentes à evolução espiritual, que sob a Lei do Carma, reencarnam-se nos lares pobres:
“Em face da justiça da Lei do Carma (Lei de Causa e Efeito), os pais pobres que ainda são sobrecarregados com esses tipos de filhos, apenas colhem os frutos danosos das vidas passadas, quando provavelmente também não cuidaram devidamente com a educação de filhos que eram bons.
Embora pobres, podem dar bons exemplos morais a seus filhos, pois os pais que não cumprem seus deveres de pais, jamais podem exigir dos seus filhos uma conduta boa e construtiva”.
Acrescenta ainda: - o lar é o ambiente mais eficaz para a educação dos homens. O agrupamento doméstico é considerado no Espaço um curso preparatório para a vivência e compreensão da família universal! É uma espécie de seleção, onde se classificam aqueles que se mostram preparados a aplicar a outras pessoas os aprendizados superiores adquiridos e desenvolvidos junto a parentela humana!
O lar proporciona ao espírito encarnado as iniciativas do sentimento fraterno; incentiva-lhe a tolerância, paciência, humildade e a conformação, adestrando-o para depois enfrentar as adversidades do mundo! No mesmo lar, as almas que agrediram-se e tornaram-se inimigas em existências passadas, tem a oportunidade de reajustarem e tornaram-se amigas e fraternas. Ref. Pag. 28 (01)
4 - CASTIGOS FÍSICOS
Neste aspecto, Ramatis nos diz que os pais que castigam barbaramente os filhos e os submetem a surras para educá-los, são comparados aos homens das cavernas, de cara raspada e envergando ternos finos, trajes de “nylon” ou sedas e veludos! Por isso, alguns são incapazes de raciocínios e emoções de alto nível espiritual e praticam atos e decisões de temperamento colérico.
Em geral, os pais que surram impiedosamente os filhos não seguem a qualquer sistema educacional, pois se irritam e se descontrolam, quando desobedecidos e contrariados.
É de conhecimento geral que as criaturas ignorantes são covardes diante dos mais fortes ou superiores hierárquicos, mas são ditadoras, intolerantes e vingativas contra os seus inferiores mais fracos. Ref. Pag. 33 (01)
5 - CONSEQUÊNCIAS DO MIMO EXCESSIVO
Certo amigo de infância foi pai de dois filhos. A esposa, deslumbrada pelos filhos saudáveis e travessos, ria-se de qualquer tolice, malvadeza ou violência deles e jamais fez ou permitiu um gesto de repreensão. Os “queridos filhos” cuspiam nas faces das visitas, judiavam das aves e animais, apossavam-se dos brinquedos dos companheiros, socavam os rostos dos avós impotentes devido a reação contraditória da nora. Qualquer reclamação da vizinhança gerava ódios, discussões e inimizades da mãe inconformada. Hoje, os filhos cumprem penalidade de roubo de automóveis, vigarismos e falsificações de cheque. Ref. Pag. 23 (01).
6 - A RIQUEZA, A POBREZA E A GRADUAÇÃO MORAL
Não é a riqueza ou a pobreza o que, realmente, distingue a graduação moral do espírito.
A riqueza, comumente, deslubra as criaturas e facilita-lhes a prática dos mais censuráveis caprichos e sensuais desejos. A riqueza, quase sempre, proporciona mais facilidades perigosas para o espírito enfraquecido.
As almas mais esclarecidas, ao encarnarem, preferem a pobreza e os problemas do mundo material para solucionarem as suas provas cármicas e acelerarem o seu aperfeiçoamento espiritual. A renúncia, a paciência, a resignação e a humildade são virtudes que melhor florescem nos ambientes pobres e ajudam o espírito a libertar-se mais cedo dos ciclos dolorosos da encarnação.
Com o manto gasto da pobreza, cresceram as figuras sublimes e incomuns de Francisco de Assis, Paulo de Tarso, Vicente de Paulo, Buda, Ramana Maharschi, Gandhi e principalmente Jesus! Ref. Pag. 28 (01)
REFERÊNCIAS:
1.   A VIDA HUMANA E O ESPÍRITO IMORTAL – RAMATIS
2.   O LIVRO DOS ESPÍRITOS – ALLAN KARDEC
3.   APSA - Sr. Antônio Plínio - Presidente da S.E.R. – Rio de Janeiro
SEGUNDA PARTE
7 - IDÉIAS NATAS
O Espírito, quando encarnado, guarda vaga lembrança das percepções que teve e dos conhecimentos que adquiriu em existências anteriores. Essa vaga lembrança é o que se chama de idéias natas.
Os conhecimentos adquiridos em cada existência não mais se perdem. Liberto da matéria, o Espírito lembra de tudo o que viveu e aprendeu. Durante a encarnação, esquece-os em parte, porém, a intuição que deles conserva lhe auxilia o progresso. Em cada nova existência, o ponto de partida, para o Espírito, é o em que, na existência precedente, ele ficou. Perg. 218
A origem das faculdades extraordinárias dos indivíduos, tais como conhecimento da música, cálculos etc., sem nenhum estudo preparatório, são as lembrança do passado; progresso anterior da alma, mas de que ela não tem consciência quando encarnada. Perg. 219 - Ref. (02)
8 - REENCONTROS NA TERRA E NO ASTRAL
Os Espíritos, não tendo corpo, podem comprovar suas individualidades e distinguir-se dos outros seres espirituais pelo perispírito ( corpo astral), como faz o corpo entre os homens. Perg. 284
Assim, os Espíritos se reconhecem. O filho reconhece o pai, o amigo reconhece o seu amigo, de geração em geração. Perg. 285
Além do mais, os Espíritos podem ver a sua vida passada e lendo ela como um livro. Pode ver também a dos seus amigos e inimigos, sem que ninguém pode possa se esconder. Perg. 285 Ref. (02)
Obs.: Muitas criaturas despertam à primeira vista, uma grande simpatia ou antipatia, a consciência material não sabe mas, o coração e a mente espiritual sabem! ...
9 - EGOÍSMO, ORGULHO, CIÚME, ÓDIO, INVEJA
CAUSA DOS SOFRIMENTOS
O egoísmo é somente uma fase de consolidação da consciência do espírito lançado na corrente das vidas planetárias. Ele existe, só quando arrecada e acumula bens com grande apego, na ansiedade de ter alguma coisa.
Em relação aos sentimentos de ódio, ciúme ou inveja, Ramatis nos traz o seguinte esclarecimento - Através da várias doutrinas e correntes religiosas, o homem aprende que só existe um Deus, como a Causa original do Universo e do Amor Infinito Onipresente em todos os homens e em todas as coisas.
De uma forma mais direta vemos que o ódio, o ciúme ou a inveja, são estados de espírito do homem produzidos pela frustração do amor próprio, por não obter o “melhor” que deseja só para si e nada para os outros. Um dias despertam e serão anjos. Ref. Pag. 260 (01).
10 - O QUE O FILHO PENSA DO PAI
AOS SETE ANOS:
Papai é um sábio, sabe de tudo.
AOS QUATORZE ANOS:
Parece que Papai se engana em certas coisas que me diz.
AOS VINTE ANOS:
Papai está um pouco atrasado em suas teorias; não são desta época.
AOS VINTE E CINCO ANOS:
O “Velho” não sabe nada. Está caducando, decididamente.
AOS TRINTA E CINCO ANOS:
Com a minha experiência, meu Pai nesta idade seria um milionário.
AOS QUARENTA E CINCO ANOS:
Não sei se consulto o “Velho” . Neste assunto, talvez me pudesse aconselhar.
AOS CINQÜENTA E CINCO ANOS:
Que pena ter morrido o “Velho”. A verdade é que tinha umas idéias e uma clarividência notáveis.
AOS SESSENTA ANOS:
Pobre Papai ... Era um sábio ... Como lastimo tê-lo compreendido tão tarde.
Ref. APSA(03)
11 - DOENÇAS DA ALMA, PERTURBAÇÕES E TRATAMENTO ESPIRITUAL
As atitudes impensadas, desregramentos, ignorância, ausência de religião e a busca louca dos prazeres, alegrias e riquezas sustentam as ilusões até cerca de 30 / 35 ou 40 anos.
Quando as conseqüências dos erros e das realidades aparecem, então vêm a desorientação, a revolta e a depressão aguda e não há remédio nem alternativas médicas que possam restabelecer a paz e a ordem interior: só e unicamente a psicoterapia do ensinamento da realidade espiritual.
As vítimas de si mesmas precisam despertar e pôr ordem na cabeça, sem o que acabam perturbadas, doentes e fracassadas. Muitos buscam consolo nos tóxicos, álcool e até no suicídio. Tudo inútil! A saúde mental e espiritual está abalada e as criaturas não sabem o que são, nem o que estão fazendo na vida terrena.
A Medicina, a Psiquiatria, a Psicanálise e as religiões terrenas nada têm a oferecer para a correção das causas que estão agitando os doentes, com as “Doenças da Alma”.
Somente o Espiritismo bem estudado dá às vítimas as respostas e a orientação para o equilíbrio interno.
A Sociedade Espírita Ramatis (S.E.R.) é especializada nesse despertamento espiritual: ensina, ampara e toca fundo nas causas perturbadoras. O processo é infalível, desde que o interessado faça a sua parte.
A Verdade é fonte de vida e saúde. Ref. APSA (03)
REFERÊNCIAS:
1.   A VIDA HUMANA E O ESPÍRITO IMORTAL – RAMATIS
2.   O LIVRO DOS ESPÍRITOS – ALLAN KARDEC
3.   APSA - Sr. Antônio Plínio - Presidente da S.E.R. – Rio de Janeiro.

Fonte: http://www.ramatis.com.br/tratamentos-espirituais/palestras-20-nascimento-infancia-juventude.php

Prece para um Nacimento.

Evangelho Segundo Espiritismo           

           53 – Prefácio –  Os Espíritos só chegam à perfeição depois de haverem passado pelas provas da vida corporal. Os que estão na erraticidade esperam que Deus lhes permita voltar a uma existência que deverá proporcionar-lhes os meios de adiantamento, seja pela expiação de suas faltas passadas, mediante as vicissitudes a que estiverem sujeitos, seja pelo cumprimento de uma missão útil à Humanidade. Seu progresso e sua felicidade futura serão proporcionais ao emprego que derem ao tempo de sua nova passagem pela Terra. O encargo de lhes guiar os primeiros passos, dirigindo-os para o bem, é confiado aos pais, que responderão perante Deus pela maneira com que se desincumbirem do seu mandato. É para facilitar-lhes a execução, que Deus fez do amor paternal e do amor filial uma lei da natureza, lei que jamais será violada impunemente.
            54 – Prece –  (Para ser dita pelos pais) – Espírito que vos encarnastes como nosso filho, sede bem-vindo entre nós. Agradecemos a Deus Todo-Poderoso, pela benção que nos concedeu. É um depósito que nos confiou, e do qual teremos de prestar contas um dia. Se ele pertence à nova geração de Bons Espíritos, que devem povoar a Terra, obrigado,  Senhor, por mais esse favor! Se é uma alma imperfeita, nosso dever é o de ajudá-la no progresso, em direção ao bem, por nossos conselhos e nossos bons exemplos. Se cair no mal por nossa culpa, teremos de  responder por isso perante vós, porque não teremos cumprido nossa missão para com ele. Senhor, amparai-nos no cumprimento da nossa tarefa, e dai-nos a força e a vontade de bem realizá-la. Se esta criança tiver de ser um motivo de provas para nós, seja feita a vossa vontade! Bons Espíritos, que viestes presidir ao seu nascimento e que deveis acompanhá-la durante a vida, jamais a abandoneis. Afastai os maus Espíritos que tentarem induzi-la ao mal. Dai-lhe a força de resistir às suas sugestões, e a coragem de sofrer com paciência e resignação as provas que a esperam na Terra. (Cap. XIV, nº 9)
            55 – Prece – Meu Deus, Vós me confiastes a sorte de um dos vossos filhos; fazei, pois, Senhor, que eu me torne digno da tarefa que me destes. Concedei-me a vossa proteção, e esclarecei a minha inteligência, para que eu possa discernir desde logo as tendências desse Espírito, que devo preparar para a vossa paz.
            56 – Prece – Deus de infinita bondade, já que te aprouve permitir ao Espírito desta criança voltar novamente às provas terrenas, para o seu próprio progresso, concede-lhe a luz necessária, a fim de aprender a conhecer-te, amar-te e adorar-te. Faze, pelo teu supremo poder, que esta alma se regenere na fonte dos teus divinos ensinamentos. Que, sob a proteção do seu Anjo da Guarda, sua inteligência se fortaleça e se desenvolva, aspirando a aproximar-se cada vez mais de ti. Que a Ciência do Espiritismo seja a luz brilhante a iluminar o seu caminho, através dos escolhos da existência. Que ele saiba, enfim, compreender toda a extensão do teu amor, que nos submete à prova para nos purificar. Senhor, lança o teu olhar paterno sobre a família a que confiaste esta alma, para que ela possa compreender a importância da sua missão, e faze germinar nesta criança as boas sementes, até o momento em que ela possa, por si mesma, Senhor, e através de suas próprias aspirações, elevar-se gloriosamente para ti. Digna-te, ó meu Deus, ouvir esta humilde prece, em nome e pelos méritos daquele que disse: “Deixai vir a mim os pequeninos, porque o Reino dos Céus é daquele que se lhes assemelham!”

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Hoje é dia de São João Batista - Saravá Xangô!!!


Origem e História

Nem seria preciso falar do poder de Xangô (Sòngó), porque o poder é sua síntese. Xangô nasce do poder morre em nome do poder. Rei absoluto, forte, imbatível: um déspota. O prazer de Xangô é o poder. Xangô manda nos poderosos, manda em seu reino e nos reinos vizinhos. Xangô é rei entre todos os reis. Não existe uma hierarquia entre os orixás, nenhum possui mais axé que o outro, apenas Oxalá, que representa o patriarca da religião e é o orixá mais velho, goza de certa primazia. Contudo, se preciso fosse escolher um orixá todo-poderoso, quem, senão Xangô para assumir esse papel?
Xangô gosta dos desafios, que não raras vezes aparecem nas saudações que lhe fazem seus devotos na África. Porém o desafio é feito sempre para ratificar o poder de Xangô.
A maneira como todos devem se referir a Xangô já expressa o seu poder. Procure imaginar um elefante, mas um Elefante-de-olhos-tão-grandes-quanto-potes-de-boca-larga: esse é Xangô e, se o corpo do animal segue a proporção dos olhos, Xangô realmente é o Elefante-que-manda-na-savana, imponente, poderoso.
Percebe-se que a imagem de poder está sempre associada a Xangô. O poder real, por exemplo, lhe é devido por ter se tornado o quarto alafim de Òyó, que era considerada a capital política dos iorubas, a cidade mais importante da Nigéria. Xangô destronou o próprio meio-irmão Dadá-Ajaká com um golpe militar. A personalidade pacienciosa e tolerante do irmão irritavam Xangô e, certamente, o povo de Òyó, que o apoiou para que ele se tornasse o seu grande rei, até hoje lembrado.
O trono de Òyó já pertencia a Xangô por direito, pois seu pai, Oranian, foi fundador da cidade e de sua dinastia. Ele só fez apressar a sua ascensão. Xangô é o rei que não aceita contestação, todos sabem de seus méritos e reconhecem que seu poder, antes de ser conquistado pela opressão, pela força, é merecido. Xangô foi o grande alafim de Òyo porque soube inspirar credibilidade aos seus súditos, tomou as decisões mais acertadas e sábias e, sobretudo, demonstrou a sua capacidade para o comando, persuadindo a todos não só por seu poder repressivo como por seu senso de justiça muito apurado.
Não erram, como se viu, os que dizem que Xangô exerce o poder de uma forma ditatorial, que faz uso da força e da repressão para manter a autoridade. Sabe-se, no entanto, que nenhuma ditadura ou regime despótico mantém-se por muito tempo se não houver respaldo popular. Em outros termos, o déspota reflete a imagem de seu povo, e este ama o seu senhor, seja porque nos momentos de tensão responde com eficiência, seja por assumir a postura de um pai. No caso de Xangô, sua retidão e honestidade superam o seu caráter arbitrário; suas medidas, embora impostas, são sempre justas e por isso ele é, acima de tudo, um rei amado, pois é repressor por seu estilo, não por maldade.
Fato é que não se pode falar de Xangô sem falar de poder. Ele expressa autoridade dos grandes governantes, mas também detém o poder mágico, já que domina o mais perigoso de todos os elementos da natureza: o fogo. O poder mágico de Xangô reside no raio, no fogo que corta o céu, que destrói na Terra, mas que transforma, que protege, que ilumina o caminho. O fogo é a grande arma de Xangô, com a qual castiga aqueles que não honram seu nome. Por meio do raio ele atinge a casa do próprio malfeitor.
Xangô é bastante cultuado na região de Tapá ou Nupê, que, segundo algumas versões históricas, seria terra de origem de sua família materna.
Tudo que se relaciona com Xangô lembra realeza, as suas vestes, a sua riqueza, a sua forma de gerir o poder. A cor vermelha, por exemplo, sempre esteve ligada à nobreza, só os grandes reis pisavam sobre o tapete vermelho, e Xangô pisa sobre o fogo, o vermelho original, o seu tapete.
Xangô sempre foi um homem bonito extremamente vaidoso, por isso conquistou todas a mulheres que quis, e, afinal, o que seria um ‘olhar de fogo’senão um olhar de desejo ardente? Quem resiste ao olhar de flerte de Xangô?
Xangô era um amante irresistível e por isso foi disputado por três mulheres. Iansã foi sua primeira esposa e a única que o acompanhou em sua saída estratégica da vida. È com ela que divide o domínio sobre o fogo.
Oxum foi à segunda esposa de Xangô e a mais amada. Apenas por Oxum, Xangô perdeu a cabeça, só por ela chorou.
A terceira esposa de Xangô foi Oba, que amou e não foi amada. Oba abdicou de sua vida para viver por Xangô, foi capaz de mutilar o seu corpo por amor o seu rei.
Xangô decide sobre a vida de todos, mas sobre a sua vida (e sua morte) só ele tem o direito de decidir. Ele é mais poderoso que a morte, razão pela qual passou a ser o seu anti-símbolo.

Hoje é Dia de Xangô - São João Batista - Dia 24 de Junho


São João Batista - Patrono Espiritual e Comando dos povos do Oriente. Apóstolos, Profetas, Iniciados, Ascetas, Pastores, Anacoretas, Kabalistas, Santos, Instrutores e Peregrinos. Sucessor imediato messiânico, também em sua última fase encarnatória na Terra, conforme está nos Evangelhos (Matheus 16, Vers. 9-13).

O círculo dos Messias termina num ternário que fecha no vértice (três vezes nascidos), conforme a Lei de Evolução inevitável. Portanto, é o sucessor de Jesus. Sua cor característica - Rosa - corresponde ao rosa da alvorada, figura a imagem perfeita que se relaciona com os povos orientais, o sol que nasce e descreve sua parábola do Oriente para o Ocidente, onde nasceram, lutaram e morreram pela Humanidade os nossos antecessores e, afinal, onde nasceu o Cristianismo fundado por Jesus.

É festejado o seu aniversário no dia 24 de Junho. Primo irmão de Jesus, conhecido como o "Solitário do Deserto" ou "O Mergulhador" como chamavam os povos de seu tempo, por causa da água do Rio Jordão posta na cabeça, que caracterizava o Batismo Simbólico. Encarregado pelo Divino Mestre, cumpriu sua última missão mêssianica nos deixando a UMBANDA ECLÉTICA MAIOR...



Kaô Kabecilê, Xangô!!!

Axé a todos Irmãos de Fé

Emidio de Ogum

Fonte: http://espadadeogum.blogspot.com Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

terça-feira, 21 de junho de 2011

Somos Médiuns ou Instrumentos de Deus?

Palavras de Vô Bento

- Filhos, ouçam todos e me digam o que é preciso para ser um médium.
- Ah, Vô, é preciso ter disciplina, dedicação, estudo ….
- Não filhos, para ser médium não precisa de nada disso, ser médium é fácil, todos que passaram hoje por assistência são médiuns como vocês e para isso nada é exigido. O difícil é ser INSTRUMENTO DE DEUS e é isso que vocês precisam ser, se realmente querem evoluir e fazer o bem.
E agora, o que é preciso para ser um bom Instrumento de Deus?
silêncio…
- Só precisa ter um CORAÇÃO LEVE, um coração cheio de AMOR pela Espiritualidade e não interesse perante ela. Olhem para dentro de vocês e observem qual é o tipo de amor que vocês têm perante a Espiritualidade. Observem qual é o lado do muro em que vocês estão agora, no lado da troca, onde se espera receber ‘também’, ou  no lado do amor, onde se é capaz somente de ‘dar’.
Saibam que é do lado do amor é que estão os verdadeiros Instrumentos de Deus.
Observem agora, filhos, se vocês estão pulando de um lado para o outro do muro. E o que é pior, observem se vocês não estão em cima do muro prestes a cair ou quem sabe já caíram e não se deram conta, tentando até derrubar seus outros irmãos.
Filhos entendam, é através do amor que tudo acontece, é através do amor que vocês ficam receptivos às forças Espirituais Divinas e só assim conseguem receber tudo de Divino.
Quanto a dedicação, o estudo e a disciplina, quando há amor todas essas necessidades se tornam  naturais e fáceis de serem cumpridas, pois nos dedicamos a tudo que amamos não é verdade?! Então tudo se transforma em “uma grande alegria.
Texto enviado pelo irmão e colaborador  José Newton. Saravá Fraterno!!
Palavras de Vô Bento

- Filhos, ouçam todos e me digam o que é preciso para ser um médium.
- Ah, Vô, é preciso ter disciplina, dedicação, estudo …
- Não filhos, para ser médium não precisa de nada disso, ser médium é fácil, todos que passaram hoje por assistência são médiuns como vocês e para isso nada é exigido. O difícil é ser INSTRUMENTO DE DEUS e é isso que vocês precisam ser, se realmente querem evoluir e fazer o bem.
E agora, o que é preciso para ser um bom Instrumento de Deus?
…silêncio…
- Só precisa ter um CORAÇÃO LEVE, um coração cheio de AMOR pela Espiritualidade e não interesse perante ela. Olhem para dentro de vocês e observem qual é o tipo de amor que vocês têm perante a Espiritualidade. Observem qual é o lado do muro em que vocês estão agora, no lado da troca, onde se espera receber ‘também’, ou  no lado do amor, onde se é capaz somente de ‘dar’.
Saibam que é do lado do amor é que estão os verdadeiros Instrumentos de Deus.
Observem agora, filhos, se vocês estão pulando de um lado para o outro do muro. E o que é pior, observem se vocês não estão em cima do muro prestes a cair ou quem sabe já caíram e não se deram conta, tentando até derrubar seus outros irmãos.
Filhos entendam, é através do amor que tudo acontece, é através do amor que vocês ficam receptivos às forças Espirituais Divinas e só assim conseguem receber tudo de Divino.
Quanto a dedicação, o estudo e a disciplina, quando há amor todas essas necessidades se tornam  naturais e fáceis de serem cumpridas, pois nos dedicamos a tudo que amamos não é verdade?! Então tudo se transforma em “uma grande alegria.

Adorei As Almas!!! Salve os Pretos Velhos!
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