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Amigos da Umbanda!!! Saravá aos Pretos Velhos e Pretas Velhas!!!!!!!

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sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Os Cuidados com a Mediunidade



Dentro de sua ousadia, esses obsessores envolvem o médium dando-lhe “poderes” e sensações prazerosas em nível de terra. Atendem rapidamente as necessidades mais mundanas do médium e se apresentam como “solucionadores” de diversas questões. Mas ainda não é aí que começa a cobrança. O médium empolgado desvia-se ainda mais, começa a procurar lugares onde haja o mesmo tipo de afinidade vibratória, e tudo que estudou recebe outra conotação. Começa a atender pessoas em casa e a pedir, sugestionado pelos obsessores, os elementos que irão satisfazer as necessidades deles, e não vê nada de mal em cobrar também pelo trabalho que irá executar. Afinal tem que “salvar o santo”, “salvar o chão”, e salvar não sei mais o que.

A pessoa que foi pedir, poderá ou não receber a “graça”, ou seja, a solução tão desejada, mas certamente ela receberá algumas tantas companhias que turvarão ainda mais sua mente já tão conturbada e perturbada pela dor. Neste caso em especial, não receber a “graça” é que é a verdadeira graça, pois é sinal que a pessoa não está tão envolvida assim com a espiritualidade inferior.

O segundo aspecto desta questão é quando envolvem o sagrado nome da Umbanda nestes trabalhos. A Umbanda não se presta a este tipo de coisa. Quem assim o diz está desviado de seu caminho. A Umbanda trabalha justamente para combater o astral inferior e não compactua com obsessor, mas o orienta e doutrina, ao contrário também do que muitos pensam.

Neste embate a primeira linha que é utilizada pela Umbanda é a linha de Exu e Pomba Gira, porque são as entidades determinadas pelo Astral Superior para esse trabalho em função de suas características vibratórias, a sua enorme capacidade de manipulação energética e seu profundo conhecimento das armadilhas do astral inferior. Exu trabalha para ascender às hostes superiores, ou seja, para um dia vir a ser um Caboclo ou Preto Velho, portanto jamais irá se deixar seduzir por armadilhas que ele tão bem conhece. Além do mais, Exu trabalha sob as ordens de espíritos superiores que são os enviados de Orixá. Logo, por dedução simples e lógica não faz sentido a afirmação de que Exu faz tanto o mal quanto o bem, que não sabe diferenciar um do outro; isso significaria inocência, coisa que está longe de ser uma das características de Exu; além de significar que Exu seria um idiota, e não um espírito de luz, guardião e defensor.

Exu é passional? Sim, Exu é passional, mas não é bobo e muito menos violenta o livre arbítrio de ninguém, portanto Exu não bate, não exige oferenda especial nenhuma, utiliza sim os elementos quando oferendados, única e exclusivamente para manipular as energias volatilizadas para a consecução dos objetivos propostos pelo Astral Superior, e o mesmo não propõe que o Exu beba.

Umbanda Mitos e Realidades - Capítulo 11 – Algumas Mensagens Especiais -  Iassan Ayporê Pery

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Os Perigos e Conseqüências da Mediunidade Mal Orientada


A falta de doutrina e de comprometimento que existe, em muitas casas espiritualistas, coloca em risco a saúde física e psicológica dos médiuns.
Para se ter idéia, há casas que iniciam qualquer pessoa que tenha vontade em trabalhos de desenvolvimento mediúnico de incorporação.
E as pessoas que começam a frequentar os trabalhos, por não terem a menor noção do que é certo ou errado, se submetem.
Na verdade, existem casos em que a mediunidade de incorporação nunca vai se manifestar porque o médium deverá desenvolver outras formas de mediunidade.
Consequentemente, tentando fazer incorporar quem não deve, surgem atrapalhações de toda ordem.
A mediunidade deve ser desenvolvida de forma progressiva e individualizada, e o bom desenvolvimento do corpo mediúnico depende muito da firmeza e da competência do chefe encarnado do grupo e do espírito dirigente dos trabalhos.
Na Terra, a esfera material das diversas formas de religião é conduzida pelos encarnados, o que inclui a organização das casas, a orientação das pessoas e até a redação dos textos que explicam os fenômenos espirituais.

É justamente por se tratar de “coisa de humanos” que a religião muitas vezes é deturpada.

Se os espíritos de luz pudessem atuar sozinhos, várias situações inoportunas deixariam de acontecer.

Mas os trabalhos religiosos na Terra precisam da união do plano físico e do espiritual.

Sem o fluido animal dos médiuns, não é possível para os espíritos atuar em nosso nível vibratório.. Daí a grande importância dos médiuns e também da assistência nos trabalhos religiosos.

Quando um dirigente religioso, independente da linha em que trabalhe, se deixa envolver pelo ego, passa a acreditar que é dono-da-verdade e, o que é ainda pior, que é dono das pessoas sua mente se fecha para as orientações do plano espiritual que deveriam orientar sua conduta, porque sua vontade passa a ser mais importante.

Quando o chefe dos trabalhos “se perde”, os espíritos não compactuam com os erros cometidos, mas respeitam o livre-arbítrio de todos. Ficam à parte, aguardando que a situação se modifique para novamente poderem trabalhar com seus médiuns.

As pessoas não ficam desamparadas, mas os espíritos não compactuam com o ego. Há trabalhos que, irresponsavelmente, surgem em função da vontade que têm algumas pessoas de dirigirem grupos. Se uma pessoa resolve iniciar uma sessão, a responsabilidade é dela. Os seus protetores não vão puni-la por isso, mas toda a carga que surge em função dos trabalhos vai ser também responsabilidade dela.

Surgem, em função disso, muitas complicações, para quem dirige e para quem é dirigido. Portanto, não bastando atrapalhar a si mesmo, o chefe deverá arcar com as consequencias do que provoca para o corpo mediúnico de sua casa.

O mesmo vale para quem decide que vai prestar “atendimentos espirituais” ou outros tipos de “trabalho” relacionados, sem as devidas proteções que só uma casa, com os devidos calços, pode ter.

Toda aplicação do dom mediúnico deve estar sobre a proteção de uma corrente espiritual e de uma chefia realmente capacitada.

Infelizmente, em muitas casas sem boa direção espiritual, exerce-se o hábito de desenvolver a mediunidade em pessoas obsediadas, causando-lhes desequilíbrios ainda piores do que a própria obsessão.

São pessoas que, estando claramente doentes, são levadas a abrirem seus canais de mediunidade, irresponsavelmente, a fim de supostamente se curarem.

A pessoa perturbada chega nos trabalhos e é aconselhada a desenvolver… porque tem mediunidade. Deveria procurar entender o que acontece consigo, através da doutrina, e não sair procurando um lugar para “desenvolver” Situações como essa, ocorrem devido ao pouco conhecimento doutrinário dos dirigentes das casas e até dos médiuns que dão consultas, acreditando que estão falando pelos espíritos.

A mediunidade perturbada pela obsessão não merece incentivo.

No aspecto patológico, existem aqueles que, por desequilíbrios neurológicos, se comportam como vítimas de processos obsessivos.

Nestes casos, também é inoportuno o desenvolvimento das faculdades mediúnicas.

Mentores espirituais de casas honestas cuidam de tratar desses processos obsessivos até que os fenômenos cessem, e o enfermo, curado, possa retomar suas atividades normais e, quem sabe, desenvolver sua mediunidade.

Tudo está muito bem, se o médium está preparado, saudável e consciente de que desenvolver a mediunidade é o que realmente deseja e de que realmente precisa.

Por outro lado, se a pessoa está desequilibrada, doente, desenvolvendo algo que nem sabe exatamente o que é, possuir um canal aberto será algo muito perigoso.

Em ambos os casos, haverá a possibilidade da comunicação com o mundo dos espíritos, e um médium despreparado não vai saber identificar, nem filtrar,mensagens boas de mensagens oriundas de espíritos obsessores.

Por isso, desenvolver a mediunidade em quem não está preparado permite que as obsessões se manifestam pelo canal mediúnico que foi aberto, ocasionando demências em diferentes graus.

A mediunidade não é causadora da enfermidade ou da loucura. É o seu desenvolvimento indevido que permite que um espírito obsessor dela se utilize para instalar, na mente de sua vítima, a enfermidade mental.

Pensar na mediunidade como causa desses distúrbios seria o mesmo que culpar a porta de uma casa pela entrada do ladrão. A porta foi somente o meio ou a via de acesso utilizada para a realização do furto, por negligência e desatenção do dono da casa.
Precisamos também conhecer a fadiga mediúnica. O exercício da mediunidade provoca perda de fluidos vitais do corpo do médium e tende a esgotar os seus campos energéticos. Por isso os dirigentes capacitados dedicam especial atenção e cuidado para com os médiuns iniciantes.
É comum encontrar médiuns desequilibrados, atuando em grupos espiritualistas, onde incluem-se até mesmo os brandos trabalhos de mesa kardecistas.
Em alguns casos, o descontrole psíquico pode levar o indivíduo à loucura,principalmente no caso das pessoas predispostas ao desequilíbrio.
Convém que o dirigente espiritual esteja atento à conduta dos médiuns, para perceber indícios de anormalidade.
Mediunidade é uma atividade psíquica séria, e a ela só devem se dedicar pessoas que se disponham a ter conduta religiosa, ou seja, uma moral sadia e hábitos disciplinados.
A prática da mediunidade em obsediados é capaz de produzir a loucura.
A irresponsabilidade e incompetência de dirigentes nos critérios de admissão e instrução de seus trabalhadores pode culminar em demência. Basta imaginar a situação em que uma pessoa obsediada é submetida a entidades hipócritas.
É fácil imaginar que se estabelecerá um processo de fascinação que pode culminar em demência.
Lembremos que a humildade, a dedicação, a paciência e a renúncia são os caminhos do crescimento mediúnico.
O orgulho e os maus espíritos são seus obstáculos.
A mediunidade, assim como todos os dons, possui dois lados.
Se, por um lado, é fonte de abençoadas alegrias; por outro, pode ser também de profundas decepções.
Mas isso nunca deve ser motivo para que alguém desista de desenvolver a sua mediunidade, de cumprir a sua missão, pois ela é simples e gratificante na vida das pessoas que a abraçam como missão de serviço nas legiões do Grande Pai Oxalá.

Por Jorge Menezes

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Pintura Mediúnica - A História de Lívio Barbosa

Lívio Barbosa é um médium espírita que afirma incorporar grandes artistas da história da pintura para pintar sob a influência de cada um deles.  Confira no vídeo essa história impressionante!

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Mediunidade na Umbanda


A Mediunidade é compromisso assumido na Espiritualidade, antes mesmo de se reencarnar. É como se deixássemos uma autorização ao mundo espiritual para que, quando chegada a hora certa, possamos servir de "elo de comunicação" (instrumento) para os espíritos poderem se comunicar.

Porque então, tantas vezes a mediunidade não é praticada?

Algumas vezes porque esse compromisso é esquecido ou camuflado perante uma sociedade que geralmente olha a Umbanda com grande preconceito.

Mediunidade para a maioria dos Umbandistas é sinônimo de muita luta, resignação e sacrifício; por outro lado, ao longo da caminhada, nos proporciona uma imensa certeza do dever cumprido. Os Médiuns de Umbanda são aqueles que vêm com seu perispírito preparado para ser instrumento de comunicação, orientação ou cura nos trabalhos Umbandistas. Citaremos agora alguns "tipo" de médiuns:

Médium de Comunicação: São aqueles que incorporam na Umbanda. Caboclos, Pretos-Velhos, Crianças, Exus, Baianos e outros tipos de Entidades como por exemplo entidades da Linha do Oriente, da cura (José de Arimatéia). Sua função é procurar o aprimoramento para ser bons instrumentos, evoluindo cada dia, tentando se afastar de seus erros, vícios, atitudes de maldade, inveja, orgulho e vaidade.

Médiuns de Orientação: São os que tem facilidade no esclarecimento de pessoas dentro do trabalho de Umbanda. Alguns jamais incorporam, porém, são usados para orientar e encaminhar Entidades Espirituais no trabalho de "transporte" devido ao seu preparo moral e espiritual já trazidos de outras vidas. Sua função é não se deixar abater diante de situações difíceis dentro do trabalho, doando energia quando necessário àqueles que estiverem precisando.

Médiuns de Cura: São aqueles que além de trabalhar com suas entidades habituais, podem ser usados em casos de doenças, por entidades curadoras que através do médium atuam sobre o doente. Sua função é dar condições para a entidade usufruir de sua energia para recuperação e alívio da enfermidade. Essa energia depois é reposta naturalmente.

- Médiuns em Desenvolvimento – Algumas pessoas chegam ao Centro por "amor" outras pela "dor" e outras ainda pela "obsessão".

Todos devem ter consciência e responsabilidade para saber que antes de se assumir um lugar nos trabalhos de uma Casa de Umbanda, é preciso ter maturidade; ou seja, procurar aprender antes e praticar depois; para que quando a caridade seja praticada, exista responsabilidade e não aconteça o entra e sai de médiuns, tão freqüentes nos terreiros.

Quando um médium ingressa num terreiro, é um elo a mais que se liga na corrente mediúnica da casa, e passa a ter deveres e obrigações, tais como: equilibrar-se ao máximo para que a corrente não perca o equilíbrio, pois quando um elo se quebra, todos caem juntos; aproveitar as giras para troca de energia com suas entidades (com a prática passa a sentir e reconhecer suas vibrações); fazer banhos de defesa no dia do trabalho, acompanhado de vela para o Anjo de Guarda; não comer carne no dia do trabalho; não praticar atos sexuais 24 horas antes do trabalho; vir com roupa branca designada pela casa; vir sem "badulaques", tais como: relógios, brincos, pulseiras, anéis, tiaras, correntes, fivelas, etc. (as entidades precisam apenas dos médiuns, não de seus enfeites); vir sem maquiagem; seguir o regulamento da casa, como horários entre outros; quando incorporar, ser responsável pelo material utilizado pelo "seu" guia, como velas, guias, etc.

Os que chegam pela "dor", ou seja, chegam através de algum problema que atrapalha sua vida, seu trabalho ou sua saúde, devem ser tratados até que se sintam curados do problema que os afligia e ai então, se tiverem disposição e vontade, podem fazer parte da corrente, primeiro estudando os trabalhos, analisando e tendo a certeza que é o que realmente quer.

Por último, os médiuns que chegam através da obsessão precisam ser cuidadosamente orientados, tratados e energizados, bem como a entidade obsessora. Com o tempo, quando houver o afastamento da entidade, fatalmente haverá a melhora do médium e aí chega a hora da recomposição da energia perdida, principalmente atuando nos chacras e no aura do paciente. Na Umbanda um dos tratamento de desobsessão é feito através do "transporte" que consiste em transferir a entidade que acompanha o paciente para um médium preparado que dê condições para a entidade se manifestar.

Geralmente, o primeiro passo para o médium dentro do trabalho de Umbanda é ser "cambono", ou seja, ajudar a entidade que está atendendo as pessoas.

Quando um médium está cambonando deve entender que mesmo que o caboclo (preto-velho, criança ou exu) esteja conversando com outras pessoas durante o trabalho, a entidade continua atuando nele, ajudando no seu desenvolvimento. Pouco a pouco, com o passar do tempo, os médiuns que forem de incorporação começarão a sentir as vibrações das entidades que começam a se aproximar da sua mente e do seu corpo. Alguns se assustam, outros se retraem, outros começam a inventar passos para a entidade, e aí começa um período de enorme insegurança para o médium em desenvolvimento. Os questionamentos começam: "Será que sou eu ou a entidade?" Essa é a pergunta mais freqüente na iniciação dos médiuns, porque mesmo sentindo que realmente existe uma força maior junto dele, ele não entende como pode ouvir, ou ver, ou saber o que está sendo feito. Ora, seria muito fácil se simplesmente a consciência sumisse e as entidades trabalhassem sozinhas. Mas onde estaria a responsabilidade do médium? Como iria evoluir? Como iria aprender? Na Umbanda a maioria dos médiuns têm consciência do que se passa; alguns tem semiconsciência e raríssimos são inconscientes.

Os que ouvem e vêem o que sentem durante o trabalho, no começo se sentem inseguros; mas com o passar do tempo, a maior prova que se tem da presença da entidade é o resultado do trabalho junto aos pacientes. Qual a fórmula mágica que o médium consciente tem para agir corretamente e não mistificar? Veja esses conselhos: "Seja sincero, Luz e Caridade com você mesmo; se você não se enganar, não enganará ninguém". Coloque no seu subconsciente que não é você que vai trabalhar e sim a entidade. Libere sua energia em favor desse trabalho e seja um bom instrumento. Não queira passar na frente dos caboclos e colocar a "sua" vontade em prática. Não queira imitar outros médiuns, você tem sua individualidade e sua entidade também. Exemplo: não é porque uma entidade chega e ajoelha que todos precisam fazer o mesmo. Cada entidade tem sua própria personalidade. Cabe ao médium deixar que ela se manifeste. 
 
Os médiuns semiconscientes são aqueles que as vezes ouvem, as vezes vêem. Precisam ter equilíbrio para não atrapalhar a comunicação. Interessante é que na quase totalidade das vezes ao término do trabalho guardam somente frases soltas, incoerentes, não se lembrando dos casos que atendeu ou que mirongas prescreveu.

Os médiuns inconscientes são aqueles que não ouvem, não vêem, ou seja, não tem nenhum controle na comunicação.
São médiuns que tem muita dificuldade no seu desenvolvimento pois quando são "puxados" na gira, sentem como se estivessem caindo num buraco fundo, e se apavoram. Por não ter controle na comunicação, não são aconselhados para tipos de trabalho de desobsessão como o "transporte".

Existem também os que possuem a vidência, a audiência, a intuição (às vezes por pensamentos, às vezes por sonhos), o transporte (médiuns que saem do corpo físico e vão para outros lugares), de efeitos físicos, de materialização, etc.

A mediunidade, quando desenvolvida num terreiro de Umbanda onde a seriedade e a responsabilidade são fatores constantes, tem um caminho muito bonito; mas quando isto não acontece, existe um grande perigo deste médium ficar completamente desequilibrado chegando muitas vezes até a obsessão. Outro fator de muito perigo é a incorporação sozinho, em casa (fora do Congá). Existe uma grande possibilidade de, com o passar do tempo, o médium pensar que está incorporando um Caboclo e na verdade ser outro tipo de entidade (mistificador ou zombeteiro).

Quanto às vibrações que sentimos no desenvolvimento, podemos dar um aspecto geral, lembrando que não é regra.

Caboclos de Xangô: vibração nas mãos e pernas. Peso como se fosse maior que o médium. Impressão de força.

Caboclos de Oxossi: vibração na região da nuca. Geralmente chegam quietos. Trazem vibrações de firmeza.

Caboclos de Ogum: geralmente chegam com grito de guerra. Caboclos mais agitados, com gestos menos suaves.

Caboclos de Yemanjá: começam balançando o corpo do médium, como as águas do mar. As caboclas dançam e giram limpando as vibrações negativas das pessoas e do ambiente. Emitem energia através das mãos, no balançar dos dedos. Trazem paz.

Pretos-Velhos (Iofá, Yorimá): vibração nas costas, que se curvam e pesam. Pernas e mãos tremem.

Crianças (Cosme e Damião, Yori): vibração de alegria. Vontade de rir, cantar. Alegria por estar ali.

Os banhos de defesa ajudam muito no desenvolvimento mediúnico, desde que usados com precaução. Cada erva tem sua força e sua magia. Cada energia serve para determinado objetivo.
Por isso os banhos não devem ser feitos sem orientação. Existem banhos que podem ser jogados da cabeça aos pés, enquanto outros somente do pescoço para baixo.

Na altura da nuca de cada médium, existe uma glândula (ponto) chamado hipófise, que é a responsável pelo desenvolvimento mediúnico. É o ponto de intercâmbio direto com a Espiritualidade. Nesse ponto, os caboclos trabalham quando vão puxar ou repulsar uma entidade - juntamente com o chacra frontal (testa).

Quando um médium é mal orientado e joga na cabeça qualquer tipo de banho (inclusive banhos fortes de descargo) pode desequilibrar totalmente a energia do perispírito levando o médium ao desgaste físico e mental, ficando muitas vezes doente.

Os banhos devem ser orientados pelas entidades para atingir bons resultados. Alguns podem até ser feitos quando se tem oportunidade, como por exemplo, o banho de cachoeira e o de mar.

Nós, médiuns da Umbanda, devemos respeitar e amar as entidades que trabalham nessa linha e nessa Casa, porque não é por acaso que um grupo se encontra; nem de entidades e nem de médiuns.

Muitas vezes nos parece difícil, quase impossível continuar a marcha; mas ZAMBI nunca nos dará uma cruz mais pesada do que possamos suportar.

Que Oxalá nos una, que os Orixás nos abençoem e que nossos Caboclos e Pretos-Velhos nos orientem até nossa volta para Aruanda.

Saravá! Luz e Caridade.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

A Mediunidade


Mediunidadeé a ação consciente ou inconsciente dos seres encarnados. A Mediunidade podeser dividida em dois grupos principais e distintos:

MediunidadePsíquica ou Intuitiva: É aquela em que o médium, escuta palavras no cérebro e as escreve (ou transmite) de livre e espontânea vontade. Como namaioria das vezes, a transmissão é rápida demais. Há neste grupo de mediunidadea possibilidade de o médium escutar uma coisa e transmitir outra, ou melhordizendo, escuta uma frase completa e dá-lhe sua própria interpretação, porém,na maior parte das vezes, contraria o sentido original do que foi recebido.

MediunidadeSomática ou Mecânica: É aquela em que o Espírito domina e utilizaparte do corpo do médium, ou o todo, independentemente e sem possibilidade deintervenção do mesmo.

Emambos os grupos de Mediunidade acima mencionados, encontram-se os seguintestipos de mediunidade, em ordem decrescente em grau:

Clarividência: Éa atuação de uma vibração na mente do médium, descrevendo através dela quadrospossíveis de acontecer, dependendo do fator TEMPO.

Vidência: Éuma mentalização material, inata, podendo ver coisas materiais, passadas emoutro local e/ou espirituais, de olhos abertos e de frente.

Psicografia: Éa faculdade mediúnica de receber vibrações, que os fazem transcrever mensagensespirituais.

Audição: Éaquela em que o médium ouve vozes, transmitindo as boas e más notícias.

Curadora: Éa faculdade inata e esclarecedora da cura, através de conselhos, ervas, etc.

Passista: Éa capacidade de movimentar vibrações através de passes para equilibrar efortalecer as forças positivas e diminuir e também equilibrar, as forçasnegativas.

Incorporação: Éa faculdade de entregar o seu corpo à vibração do plano astral, facilitando acomunhão do Espírito Comunicador com as vibrações materiais do seu corpo, paraque, através do mesmo, seja dado o socorro, a ajuda, enfim o esclarecimento etudo necessário aos eternos pedintes que somos.

Médium: Éo intermediário entre o plano físico (ou material) e o plano espiritual.Levando-se em conta os sete tipos principais de Mediunidade, cremos que 80% dosmédiuns existentes têm como classificação primordial a INCORPORAÇÃO, porquantoeste orbe é um planeta presídio e de expiação de faltas Kármicas. Os 20%restantes estão proporcionalmente distribuídos entre os restantes tipos deMediunidade. Fazem parte fundamentalmente  do currículo do médium, queentende a sua missão, os seguintes requisitos voluntários:
  
1.HUMILDADE
2.OBEDIÊNCIA
3.FÉ
4.DESPRENDIMENTO
5.DISCERNIMENTO
6.PROPÓSITO
7.FIM

OFim, é o aprimoramento que o médium procura em todos os outros quesitos, e évislumbrado quando o Ser percebe que o uso condigno e confiante da Mediunidade,tem valia em algo de bem e de bom para alguém. Todo o Ser é um iniciado empotencial, ignorando de início o Modus Operanti, utilizando-se do seu LivreArbítrio, estudando o fenómeno, progredirá de acordo com a intensidade de suasqualidades essenciais.

Poresta razão, nem todos os médiuns têm progresso idêntico. Ser médium é emsíntese, ser um pesquisador constante, que inicia por se conhecer a si próprio,descobrindo e equilibrando suas forças positivas e negativas, para depoisentão, e só então, partir para o estudo do Universo que o rodeia.
          
Fonte:Terreiro de umbanda Pai Oxalá e Mãe Iemanjá

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Desenvolver Mediunidade


Meus filhos!

Oxalá os abençoe!

Observamos que na prática do Terreiro os filhos desejam muito aprender uma técnica eficaz e rápida de como possa melhor desenvolver a mediunidade e por essa razão vamos aqui repassar algumas formas para melhor desenvolve-la:

Desenvolver mediunidade é muito mais que saber entrar em contato com os espíritos ou entidades que formam a banda de cada filho ou permitir que outras sejam esclarecidas por meio da incorporação nas giras e sessões do Terreiro;

Desenvolver mediunidade é desenvolver a si mesmo. É desenvolver sentimento. É trabalhar o rico material espiritual que cada médium possui dentro de si;

Desenvolver mediunidade é silenciar ante a injúria e violência proposital que lhe chega por parte de alguns, porém profundamente educadora desde que observado o ser doente que a lançou contra o outro;

Desenvolver mediunidade é saber colocar esse sexto sentido a favor do bem e do próximo. E para isso todo médium conta com os demais sentidos físicos que por hora estão no corpo humano;

Desenvolver mediunidade é ficar feliz com a vitória íntima do irmão da corrente que está tendo mais confiança e segurança no seu trabalho como aparelhinho de Umbanda;

Desenvolver mediunidade não é sair propagando suas aptidões mediúnicas aos quatros ventos sem saber o verdadeiro valor delas nas descobertas de si próprio;

Desenvolver mediunidade é esforço continuado que não se revela em um só dia ou gira. Muitas vezes leva anos;

Desenvolver mediunidade é saber enxergar muito além do véu de Ísis; mas, é saber enxergasse;

Desenvolver mediunidade não é entender seus mecanismos única e exclusivamente de forma teórica; mas, é sentir as nuances que cada fenômeno propicia em vossas existências;

Desenvolver mediunidade é saber captar as vibrações das energias Orixás, guardando-as como cota extra para repassar no dia-a-dia aos carentes de amor e pão, aos desprovidos de esclarecimento;

Desenvolver mediunidade é exercício de doação e não de restrição;

Desenvolver mediunidade é crescer com a Casa que lhe acolhe, pois, ela é uma extensão de você mesmo;

Desenvolver mediunidade não é decorar o passo-a-passo de uma gira do início ao fim. Mas, é sentir e viver a gira levando consigo o bem-estar da mesma;

Desenvolver mediunidade não é só vestir o branco e estar no Terreiro na hora da sessão. Mas, é guardar o branco da Umbanda tendo o Terreiro em seu coração;

Desenvolver mediunidade é muito mais que querer conhecer seus Guias e Orixás. É permitir que eles lhes trabalhem a Alma;

       Desenvolver mediunidade é saber ler a vida na grafia indelével do Criador;

          Desenvolver mediunidade é saber colorir os dias com a tinta do amor e a pena da humildade.


Glória a Deus nas alturas,

Paz na Terra aos homens de boa vontade!


Paraguassú, um Caboclo em Terras Brasileiras - Em, 11/07/2008

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