Translate

English French German Spain Italian Dutch Russian Portuguese Japanese Korean Arabic Chinese Simplified

Amigos da Umbanda!!! Saravá aos Pretos Velhos e Pretas Velhas!!!!!!!

domingo, 28 de agosto de 2011

Vozes sobre Umbanda



Silencioso, na humildade do Conga, trabalhava, carregando a Missão da noite escura das Dívidas, a alvorada do Resgate, quando vi seus clarões iluminarem mais um "caminho" por onde minha alma extenuada tinha que passar, mas, antevendo os desenganos, vacilava.

Porém...o chamado era imperioso e dizia: anda, vai, escuta, observa e cumpra a tua parte.

E assim sendo, fui e cheguei. Pus-me a escutar as "Vozes" que falavam de Umbanda. De umas, as palavras fluíam eloqüentes, empolgavam pelo conhecimento, buscando origens e explicações ...era a "cultura da doutrina".

De outras, o Verbo se espraiava vibrante, mostrando causas e coisas, citavam exemplos e interrogavam...era a ânsia de Saber.

De outras mais, que refletiam inteligências de mentes ágeis explanando teorias belas, em cujas "imagens" se podia identificar o reflexo...dos Livros. E ainda outras se fizeram ouvir, veementes na imposição do "Eu Sei" emissora de vagas concepções...

E todas pareciam penetradas pela Fé. Entretanto, a tristeza, filha da decepção, apoderou-se de mim e fez com que descobrisse o porquê. Então elevando o pensamento ao Astral, foi clamar angustiado:

...Oh! Senhora da Luz Velada, Umbanda de Todos Nós... faltam aqui as "Vozes" daqueles que seus teus filhos diletos... Poderias Tu levar aos "quatro ventos", pelo som dos clarins da Falange de Jorge, uma pequenina e humilde "voz" com essa mensagem?...Ogans, "Babas", Pais-pequenos, Mães-pequenas, médiuns que o forem de fato e direito, meus desconhecidos Confrades. Onde Estais?

Desçam de suas "Tendas" de sonho e perfume e venham "ver" e ouvir a Realidade... Por acaso não chegaram a seus ouvidos as notícias do que "esta se passando"? Se não, ouçam e "entendam" o que quero dizer: Nós, que somos os trabalhadores de todas as noites, veículos desses "Orixás" que nos ensinam a existência dessa mesma Umbanda; nós, primeiros a ser esclarecidos em seus fundamentos, que amassamos ser "pão de cada dia" e nos sentimos ferir em seus "espinhos”... nós é que somos os mais indicados a distribuir suas Pétalas...pois, sabemos, ELA existe no Jardim da Luz e do Merecimento, aspergindo sua essência aos sequiosos e aflitos que buscam seu Seio como guarida.

Assim, devemos reconhecer essas Verdades e "despertar"do ridículo em que ficamos quando certas interrogações nos são feitas do porquê - "em cada canto a coisa é diferente"?

Unifiquemos, "pontos-de-vista", para não darmos o triste espetáculo, visto e revisto do "cada um por si" com uma banda própria...

Sim... porque APENAS numa coisa somos unos, é na FÉ... e fortalecido nela, com a vontade irmanada a um ideal, na inspiração de algo que está em mim e não é meu,ouço sempre uma "VOZ", súplice, dizer... Oh! Senhora da Luz Velada!, Tu, que acalentas nos braços os sofrimentos de todos os Planos, desvelando e dando a cada um, segundo seu grau, as verdades que estão em Ti... olha e vigia "ESSES" que vão ser encarregados de colher Teus ensinamentos... não permitas que, nessa hora, Teus "Congas" permaneçam mudos, pois, BEM O SABES, quase todos estão "quietos", testemunhas silenciosas de "panoramas e cenários"... aí, quão doloroso é senti-los assim... e por quanto tempo ainda... Oh! Umbanda! Teus "Congas" ficarão "em funeral"?


Por W.W. da Matta e Silva

Desenvolver Mediunidade



Meus filhos!

Oxalá os abençoe!

Observamos que na prática do Terreiro os filhos desejam muito aprender uma técnica eficaz e rápida de como possa melhor desenvolver a mediunidade e por essa razão vamos aqui repassar algumas formas para melhor desenvolve-la:

Desenvolver mediunidade é muito mais que saber entrar em contato com os espíritos ou entidades que formam a banda de cada filho ou permitir que outras sejam esclarecidas por meio da incorporação nas giras e sessões do Terreiro;

Desenvolver mediunidade é desenvolver a si mesmo. É desenvolver sentimento. É trabalhar o rico material espiritual que cada médium possui dentro de si;

Desenvolver mediunidade é silenciar ante a injúria e violência proposital que lhe chega por parte de alguns, porém profundamente educadora desde que observado o ser doente que a lançou contra o outro;

Desenvolver mediunidade é saber colocar esse sexto sentido a favor do bem e do próximo. E para isso todo médium conta com os demais sentidos físicos que por hora estão no corpo humano;

Desenvolver mediunidade é ficar feliz com a vitória íntima do irmão da corrente que está tendo mais confiança e segurança no seu trabalho como aparelhinho de Umbanda;

Desenvolver mediunidade não é sair propagando suas aptidões mediúnicas aos quatros ventos sem saber o verdadeiro valor delas nas descobertas de si próprio;

Desenvolver mediunidade é esforço continuado que não se revela em um só dia ou gira. Muitas vezes leva anos;

Desenvolver mediunidade é saber enxergar muito além do véu de Ísis; mas, é saber enxergasse;

Desenvolver mediunidade não é entender seus mecanismos única e exclusivamente de forma teórica; mas, é sentir as nuances que cada fenômeno propicia em vossas existências;

Desenvolver mediunidade é saber captar as vibrações das energias Orixás, guardando-as como cota extra para repassar no dia-a-dia aos carentes de amor e pão, aos desprovidos de esclarecimento;

Desenvolver mediunidade é exercício de doação e não de restrição;

Desenvolver mediunidade é crescer com a Casa que lhe acolhe, pois, ela é uma extensão de você mesmo;

Desenvolver mediunidade não é decorar o passo-a-passo de uma gira do início ao fim. Mas, é sentir e viver a gira levando consigo o bem-estar da mesma;

Desenvolver mediunidade não é só vestir o branco e estar no Terreiro na hora da sessão. Mas, é guardar o branco da Umbanda tendo o Terreiro em seu coração;

Desenvolver mediunidade é muito mais que querer conhecer seus Guias e Orixás. É permitir que eles lhes trabalhem a Alma;

       Desenvolver mediunidade é saber ler a vida na grafia indelével do Criador;

          Desenvolver mediunidade é saber colorir os dias com a tinta do amor e a pena da humildade.


Glória a Deus nas alturas,

Paz na Terra aos homens de boa vontade!


Paraguassú, um Caboclo em Terras Brasileiras - Em, 11/07/2008

Ensinos de Pretos Velhos - Por Fátima Damas (*)



Recordo-me que numa noite fomos à Tenda Espírita do Pai Jerônimo, localizada na rua Barão de Ubá, no bairro do Estácio, no Rio de Janeiro, isso lá pelo início dos anos 70.

Em lá chegando, de forma anônima, pela primeira vez, eu e meu marido fomos levados a uma fila de consultas para uma Preta Velha a fim de que recebêssemos passes.

Essa Preta Velha começou a falar o que para mim pareciam ser "abobrinhas", deixando-me muito chateada. Tomada por esse sentimento diante da humilde servidora espiritual, naquele momento comecei a sentir vibrações. Visto isso, a Velha indagou-me se eu trabalhava em algum Centro. Respondi que não.

Resolvi sair dali e dirigi-me ao quintal da Casa, sendo seguida de Pai Jerônimo que me pedia para que eu não impedisse a incorporação. Eu transpirava muito, relutando e dizendo não, não, não... Eu desejava sair dali, rapidamente.

O dirigente então pegou em minha mão e nesse instante Vovó Maria Conga, como que ignorando meu desejo de não "recebê-la" , chegou bastante aborrecida em razão de minha atitude inadequada para com aquela Preta Velha das "abobrinhas".

Vovó Maria Conga entrou pelo Terreiro e foi até o Congá. Cumprimentou o zelador que lhe perguntou se ela queria trabalhar ali. Vovó respondeu-lhe agradecendo seu convite, mas declinou dizendo que já possuía o seu cantinho. Indo à frente do Congá, despediu-se e foi embora, deixando-me com fortes dores no corpo que me faziam gritar.

Pai Jerônimo, compadecido de meu estado, tentava de todas as maneiras retirar a vibração de cima de mim, mas suas tentativas não tiveram êxito. Voltei à casa desesperada de dores físicas e contrariada com tudo que acontecera. Lá chegando, ela incorporou mais uma vez e novamente muito zangada. Ela falou ao Carlos, meu esposo: "não foi aquilo que eu mandei ela fazer!", "ela não deve testar entidade alguma!", " da próxima vez, se ela tentar repetir aquela atitude, eu a colocarei numa cama de hospital para que aprenda a respeitar qualquer entidade e qualquer Tenda que ela vá!". Essa foi a primeira e a última vez que eu desobedeci a suas ordens. Após isso passei a ter mais respeito e a sentir mais carinho por ela.
Em verdade a ida à Tenda do Pai Jerônimo era o cumprimento de uma ordem que eu recebera de Vovó Maria Conga, de "correr gira" para encontrar um local para que ela pudesse trabalhar. Entretanto, eu desconsiderei as recomendações que ela me dera, as quais representavam o método a ser empregado nesse processo de busca: ouvir, ver e não criticar nada!

Tive a segunda lição, que tento expor em minha singela homenagem aos Pretos Velhos, numa madrugada chuvosa e bem fria - duas horas da manhã!

Forçados pela ordem de Vovó Maria Conga, como disse acima, de visitar possíveis Terreiros onde ela pudesse trabalhar, estávamos eu e marido, acompanhados de um casal amigo Athayde e Cléa, novamente "em campo".

Athayde lembrou da existência de um Terreiro antigo. Este ficava numa rua totalmente deserta e íngreme, de acesso muito difícil, obrigando-nos a segurar nos montes de capim para não cairmos. Até o som dos atabaques que nos facilitaria identificar sua localização não era ouvido por nós. Finalmente olhei e vi um Terreiro grande, de edificação antiga e mal iluminada.

Lá dentro encontramos duas moças sentadas num banco comprido e ao lado do Congá estava um Preto Velho dando uma consulta à outra moça igualmente.

Olhando tudo a nossa volta, percebi que o local não contava nem mesmo com a assistência valiosa de um cambono.

O médium - um negro idoso - vestia o uniforme da Umbanda, uma vestimenta simples e bem surrada, junto com seu chapéu de palha bem castigado pelo tempo. Tudo espelhava humildade: o médium, o uniforme, o chapéu, a rua e a Tenda.

Fui então pedir a bênção desse servidor. Quando curvei-me, senti que a chuva, escapando pelas goteiras da Casa, molhava minhas costas. Nesse momento, que não me sai da mente até hoje, notei que o Velho estava todo molhado. A cena doeu-me na alma e disse ao Preto Velho: "Vovô, o senhor me permite colocar o seu banquinho em outro local que não tenha goteiras?" Ele respondeu: "Filha, olhe para cima e você verá que não há nenhum local onde a chuva não possa penetrar. Tanto faz ficar aqui onde estou ou ir para outro lugar onde você tenha vontade de me colocar - será a mesma coisa!".

Seguindo a sugestão do Preto Velho olhei para cima e vi que o telhado era uma grande peneira!

Calei-me e minhas lágrimas, oriundas do exemplo de abnegação e modéstia do Velho, se misturaram à água da chuva que caía.

Ao fitar-me, falou o Velho: "Não fique assim não minha filha. O teu coração é muito grande, mas nós só podemos fazer aquilo que está ao nosso alcance. O que está passando pela sua cabeça, eu sei que você não pode realizar. A sua visita à essa hora da noite, com chuva e frio, já me mostrou o amor que você tem pela Umbanda e o que eu posso fazer por você, é pedir ao nosso Pai Oxalá que te abençoe, dando a você saúde e força para que você continue na sua busca a fim de cumprir a missão que a minha mana colocou em suas mãos".

Fiquei surpresa, pois eu não fizera nenhum comentário sobre o que a Maria Conga me mandara fazer, sobre a necessidade de "correr gira".

Eu agradeci a entidade por tudo que nos desejou e saímos para a continuação de nossa "busca".

No carro eu não conseguia conter o choro de gratidão a Deus por ter-me apresentado aquele Preto Velho, anônimo, de "uniforme surrado", chapéu de palha gasto, chamado Pai Joaquim das Almas. O Velho me deu uma lição de sabedoria, amor, fé, caridade, e muita, muita humildade.

Com a cena na mente, de tudo que se passou comigo, cheguei a seguinte conclusão: Para se praticar a caridade, só precisamos de amor, boa vontade e uma verdadeira Entidade. Não precisamos de Terreiros cheios, grandes, bem edificados, nem de muitos aparatos.

Ali naquele Terreiro, sem um número significativo de médiuns e de consulentes e sem estrutura material, tive a lição fundamental para a prática na vida espiritual - a humildade -, tive a base que me nortearia no meu relacionamento com as Entidades e com os irmãos de crença e o ímpeto de estudar e pesquisar a fim de saber o que eu estava fazendo dentro da Umbanda.

Do contato com o Preto Velho, afastado dos olhos das platéias numerosas e da pompa enganadora, saí impregnada do sentimento revelado nas máximas do inesquecível Caboclo das Sete Encruzilhadas:  “Umbanda é a manifestação do Espírito para a prática da Caridade", "Não cobrar, não matar, vestir o branco, evangelizar e utilizar as forças da natureza".

(*) Fátima Damas é Diretora Executiva da CEUB - Congregação Espírita Umbandista do Brasil, que tem a sua sede no Rio de Janeiro.

Pai Benedito de Aruanda


Salve meus filhos!
Salve Deus!
Salve Nosso Senhor Jesus Cristo!
Salve todos os Orixás!

Esse Nego Velho é um velho rezador.
Aprendeu a fazer as coisas, rezando.
Tem muita coisa que se pode aprender na Umbanda.
Mas de todas, a primeira é aprender a rezar.
Não é mesmo?

Você pode rezar uma reza conhecida.
Mas a melhor, é aquela que fala no seu coração, em Deus.
Tudo que se faz, se faz um firmador em Deus.

Se acorda, acorda com Deus.
Se toma um café, toma com Deus.
Se trabalha, trabalha com Deus.
Se tem um momento para se divertir, agradece a Deus.
E assim, se vai rezando. Não é mesmo?

Quando perceber que está fazendo alguma coisa
E não tem nada mais para pensar. Vai rezando.
Vai se demorando a passar o tempo.
Vai se demorando para dormir.
Então, se vai rezando até que durma.
Se está esperando alguém
E esse alguém não chega. Vai rezando.

Porque ninguém, realmente, pode dizer,
Em algum momento da vida,
Que não tem o que fazer.
Porque sempre tem o que fazer, meus filhos.
E quando não tiver o que fazer, vai rezando.
Que é para não ficar desocupado. Não é mesmo?
Porque a cabeça desocupada, não é coisa muito boa.

A não ser que se esteja esvaziando a mente, na fé.
No momento que parar os pensamentos,
Deus é uma presença.
Então, é isso que "suncês" fazem, quando dizem:
"Salve sua retirada".

Sentar, meditar, também é uma reza.
Porque é uma reza que fala com Deus,
Para além das palavras. Não é isso mesmo?

Porque quando esvazia a mente,
Mas ainda assim, o coração está em Deus,
Então, é uma reza poderosa,
Que pode mudar a vida de uma pessoa.

E antes de querer mudar o mundo,
Antes de querer mudar a vida dos outros,
Há de se querer mudar a própria vida.
Não é mesmo?

Porque o outro só muda, se você mudar.
Se você não muda, então não há de pensar
Que vai mudar alguma coisa fora de você,
Se dentro continua tudo a mesma coisa.

E quando você descobrir a mudança para melhor,
Então, não precisa mais se preocupar
Em querer mudar o mundo, também.
Porque aquele que muda para melhor,
Já olha o mundo com outros olhos.

Cada um vê o que quer.
Onde um vê sofrimento e dor,
O outro vê oportunidade de crescimento,
De aprendizado, de lição, de paciência,
De resignação.

Se a vida é sofrida,
Então, há de se pensar que a vida são muitas.
E que melhor uma vida sofrida, com resignação,
Do que muitas vidas desperdiçadas na revolta.

Porque um coração revoltado, às vezes, vira pedra
E desperdiça duas, três vidas...
Mas um coração resignado,
É aberto para outras vidas melhores.

Se não fosse assim, não tinha Preto Velho, na Umbanda.
Não é mesmo?
Se tem cá, a Linha dos Velhos, escravos que foram,
É para ensinar que a libertação maior, não é do corpo.
A libertação maior é do seu querer,
Da sua alma, do seu espírito.

Porque há lugares que um bom coração
E uma alma em Deus, podem ir,
E que as pernas jamais poderão lhe levar.

Com dor ou sem dor,
Com sofrimento ou sem sofrimento,
Numa condição difícil ou fácil,
Todo mundo vai ficar velho e vai morrer.

Então, que se aprenda que,
Se dessa vida alguma coisa se leva,
É um bom sentimento.

Porque se a vida não é igual de uns para os outros,
É porque, mesmo que você não conheça os motivos,
Cada um antes de chegar aqui, veio de um lugar diferente.
Porque todos são iguais e ao mesmo tempo, são diferentes.

Cada um é um, e todos ao mesmo tempo, também são um.
Porque Deus é um, mas muitos são os seus filhos.
Que juntos, também são um.
Mas enquanto não conseguirem se juntar,
Continuam sendo muitos.

Porque se Deus é um, uma verdade e uma única vida.
As diferenças que nós mesmos criamos, é o que separa.
E é o que carrega a dor.
E que carrega de uma vida para outra.

Então, se não se conhece os motivos e a razão,
Das dores que se carrega,
É melhor cada um fazer o melhor que pode,
Para não aumentar ainda mais, essa dor.
Porque a revolta só faz aumentar a dor.

A sabedoria do Preto Velho, não pertence a ele.
Pertence a Deus.
Quem tem fé e crê, sempre encontrará boas respostas,
Para cada problema da vida.
Quem não tem, nenhuma resposta serve.
Então, é só fazer a sua opinião.

Cada um tem a oportunidade de escolher.
Não exatamente qual vida e qual situação.
Não agora, mas escolheu ser quem é.
Mas ainda assim, pode escolher crer ou não crer.
Então, quem crê, há de se viver melhor
Um dia atrás do outro, independente do que aconteça,
Com fé.

Que assim seja, meus filhos!
Deus abençoe vocês!
Hi, hi, hi... (Pai Benedito Ri)

Enquanto isso, é melhor a gente ir
Cantando e dançando. Não é mesmo?
Tocando os atabaques e cantando para Deus.
Porque se a gente pode ter fé,
Cantando e dançando, então, é melhor ainda.
Não é mesmo, meus filhos?

Porque se Deus é bom, tudo que se faz de bom,
Há de ser de Deus, também. Não é mesmo?


Salve suas forças!
Deus abençoe!

Mensagem transmitida por, um dos milhares de, Pai Benedito de Aruanda, por meio de seu médium, Pai Alexandre Cumino, em 05/08/11, sexta feira, atendimento espiritual, com consulta, gira de Pretos Velhos, com chamada das Crianças, sustentada por Pai Obaluayê e Mãe Nanã Buroquê. Templo/Escola Colégio de Umbanda Sagrada Pena Branca

Falando de Umbanda...


           
             A Umbanda
         É muito prazeroso, ao mesmo tempo em que é necessária muita responsabilidade, falarmos de Umbanda. Uma religião repleta de mistérios, magias e ainda muito discriminada – por pura falta de conhecimento e também por atitudes de pessoas que dizem praticar a Umbanda, mas que na verdade, no que elas fazem não existe nada de Umbanda.

Então para começarmos vamos pensar juntos sobre o que é a Umbanda?

Meu tutor em Teologia de Umbanda, Alexandre Cumino, tem uma frase que eu considero como uma forma muito simples, mas extremamente realista e lógica para descrever a Umbanda: “Umbanda é religião, e portanto só pode fazer o bem”.

O Alexandre foi muito feliz com esta explanação e eu concordo plenamente. Uma religião é a ligação através da qual procuramos o divino, Deus (ou qualquer outra nomenclatura que você prefira utilizar, independente de sua religião), e consequentemente, só há de fazer o bem para as pessoas. Caso contrário, teríamos que aceitar que Deus permite que façamos o bem e o mal em seu nome e para seus filhos. E isto, como todos nós sabemos, é a mais pura inverdade que pode existir.

Outros pontos que muitas pessoas ainda confundem são:

- A Umbanda é originária do Kardec (lembrando que a forma correta é espiritismo e não kardecismo ou kardecista)? Ou é do Candomblé?

- É uma religião trazida da África?

- Exu é o diabo?

- Sou médium de Umbanda. Por que tenho este carma? Fui a pior das pessoas em outra vida, né?

- Através da Umbanda, posso ficar rico ou ter o esposa/marido do(a) vizinho(a)?

Isso é o que ouvimos quase em todas as giras. E muitas vezes, até mesmo de umbandistas iniciantes.

Se você pensa assim, não há do que se envergonhar, pois esta é a visão que acompanha nossa religião há muitas décadas – infelizmente. É resultado de dogmas impostos por outras religiões e por pessoas como descrevi logo acima, que não tem um fundamento, esclarecimento ou o menor conhecimento sobre o que é a Umbanda.

Primeiramente, para translucidar este assunto, vamos identificar o que não é Umbanda. Certo? Então vamos lá...

A Umbanda não é derivada nem do espiritismo e nem do candomblé. Um ponto em comum entre estas três religiões é a prática da mediunidade, mas candomblé acredita na incorporação dos Orixás e é totalmente cantado em dialeto africano, de acordo com a origem da nação cultuada. Como exemplos podem citar as nações de Angola e Nagô. E o idioma mais falado é o Yorubá.

Já o espiritismo, que foi codificado por Allan Kardec (Hippolyte Léon Denizard Rivail – cientista que trabalhava no Instituto Pestalozzi, na França), em meados de 1854, não tem culto aos Orixás e trabalha com a doutrinação de espíritos.

Mas a Umbanda trouxe para si alguns fundamentos de outras religiões através de seus médiuns, pois antes de serem umbandistas, estas pessoas – lá no começo – eram católicos, espíritas, esotéricos e por aí vai... Este é o motivo de termos Casas que praticam a Umbanda mais ou menos afro. Ou Casas que praticam a Umbanda mais ou menos esotérica, hinduísta etc. E em nenhum momento podemos falar que esta ou aquela trabalha com a forma correta ou com a forma errada, pois cada uma teve uma escola diferente, mas as bases são sempre Umbandistas, e isto não varia.

Agora, talvez, o assunto que carrega o maior de todos os falsos dogmas: Exu é o diabo?

Em definitivo e certeiro já vamos responder para que não haja maiores dúvidas: NÃO.

Então quem são os Exus?

Os Exus e as madames Pomba-Giras são espíritos guardiões (vale como nota que não estamos debatendo sobre o Orixá Exu, e sim sobre as entidades que se manifestam em sua irradiação). São eles os responsáveis, por exemplo, pela defesa dos médiuns e Casas, contra investidas de espíritos trevosos, quiumbas e perturbadores. São espíritos dotados de coragem ímpar e que trabalham em defesa da “luz” nas trevas. Assim como toda e qualquer outra entidade que se manifesta através da Umbanda, Exú também se manifesta para prestar a caridade. Exu não pratica o mal para que você possa se dar bem na vida.

A Umbanda é uma religião Brasileira, pois foi fundada no plano material em 16 de novembro de 1908, pelo Caboclo das Sete Encruzilhadas, através do médium Zélio Fernandino de Moraes, na cidade de Niterói (RJ). Até então, em nenhuma outra parte do mundo existia a Umbanda – não quero dizer que não existia a incorporação deste ou daquele guia (pois nos é sabido que médiuns já trabalhavam com pretos-velhos e caboclos anos antes), mas sim, de que não havia uma religião devidamente fundada com sua base, organização e tudo mais. Portanto, a Umbanda é uma religião BRASILEIRA, pois teve seu início em terras brasileiras!

Outro ponto fundamental é que a Umbanda é toda cantada em português e esta é uma das principais diferenças do candomblé, conforme conversamos acima.

Nosso pretos-velhos também têm nomes europeus, ou seja, a linha de pretos-velhos da Umbanda trabalha com o arquétipo do negro já batizado aqui no Brasil: pai Benedito, pai João, pai Joaquim, tia Luanda, pai Tomaz, vovó Maria Conga, tio Barnabé, pai Kalu etc.

Alguns dizem que a mediunidade é um carma e nos foi dado, devido a uma vida anterior repleta de atitudes condenatórias. Na Umbanda, não vemos assim. Entendemos que a mediunidade seja um dom de Deus, pois é uma forma de você emprestar sua matéria (corpo) para entidades mais evoluídas que você e para um único fim: ajudar e prestar a caridade. E nesse momento, onde você e entidade são um só, não pode de forma alguma ser banalizado ou desvalorizado, porque é um momento sagrado e único. É uma oportunidade ímpar para contribuir com a evolução de seus semelhantes e com a sua própria.

Enfim, a Umbanda é uma religião brasileira e através dela buscamos um sentido para nossas vidas e uma ligação com Deus e os Orixás.

Abaixo, ficam algumas frases que lhe ajudarão a entender melhor a Umbanda.

Caboclo das Sete Encruzilhadas, que incorporava em Zélio: “Umbanda é a manifestação do espírito para a prática da caridade” e “Umbanda é Humildade, amor e caridade”.

Ronaldo Linares: “Umbanda é uma religião espírita ritmada, ritualizada, euro-afro-brasileira.”

Caboclo Mirim, que incorporava em Benjamim Figueiredo: “A Umbanda é a escola da vida” e “Umbanda é coisa séria para gente séria”.

Rubens Saraceni: “Umbanda é o ritual do culto à natureza”  e “Umbanda é sinônimo de prática religiosa e magística caritativa”.

Renato Ortiz: “Umbanda não é um sincretismo de culturas, a Umbanda é síntese da cultura brasileira”.

Alexandre Cumino: “Umbanda é religião, portanto, só pode fazer o bem”.

Por Cristiano Janjacomo

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Dia de São Roque - Hoje é Dia de Obaluaê



Obaluaê na Umbanda representa a manifestação de Deus (Zambi das religiões Congo e Angola) da renovação dos espíritos decaídos, resgatador da suas dívidas cármicas, na manifestação de Omulu trabalha como ceifador dos erros, ou seja, é o senhor dos mortos e o regente dos cemitérios considerado o campo santo entre o mundo terrestre material e o mundo astral espiritual, trabalhando com muito amor na guia destes espíritos, tendo como servo exu caveira o guardião dos cemitérios.

Obaluaiê é o mistério da irradiação que plasma o espírito desencarnado em vias de reencarne, amoldando-o para o útero materno, propiciando assim uma nova via evolutiva.

Obaluaê é o senhor das doenças podendo curar uma pessoa de uma doença. Na gira de caboclos pode ser chamado de "caboclo do fogo" e quando entra nos terreiros da umbanda sua cabeça sempre tem que ser coberta, pois, obaluae tinha muitos feridas e cobria seu rosto com palha para que ninguém pudesse ver as feridas.

Diz uma lenda africana que ele estava em uma festa e ninguém queria dançar com ele sabendo de suas feridas até que Iansã veio até ele levantou a palha de seu rosto e com sua ventarola provocou um vento tão forte que as feridas de obaluae saíram do corpo dele se transformando em pipoca.

Obaluaiê é o Orixá que atua na Evolução e seu campo preferencial é aquele que sinaliza as passagens de um nível vibratório ou estágio da evolução para outro.

O Orixá Obaluaiyê é o regente do pólo magnético masculino da linha da Evolução, que surge a partir da projeção do Trono Essencial do Saber ou Trono da Evolução.

O Trono da Evolução é um dos sete Tronos Essenciais que formam a Coroa Divina regente do planeta, e em sua projeção faz surgir, na Umbanda, a linha da Evolução, em cujo pólo magnético positivo, masculino e irradiante, está assentado o Orixá Natural Obaluaiyê, e em cujo pólo magnético negativo, feminino e absorvente está assentada a Orixá Nanã Buruquê. Ambos são Orixás de magnetismo misto e cuidam das passagens dos estágios evolutivos.

Ambos são Orixás terra-água (magneticamente, certo?). Obaluaiyê é ativo no magnetismo telúrico e passivo no magnetismo aquático. Nanã é ativa no magnetismo aquático e passiva no magnetismo telúrico. Mas ambos atuam em total sintonia vibratória, energética e magnética. E onde um atua passivamente, o outro atua ativamente.

Nanã decanta os espíritos que irão reencarnar e Obaluaiyê estabelece o cordão energético que une o espírito ao corpo (feto), que será recebido no útero materno assim que alcançar o desenvolvimento celular básico (orgãos físicos).

É o mistério "Obaluaiyê" que reduz o corpo plasmático do espírito até que fique do tamanho do corpo carnal alojado no útero materno. Nesta redução (que é um mistério de Deus regido por Obaluaiyê), o espírito assume todas as características e feições do seu novo corpo carnal, já formado.

Muitos associam o divino Obaluaiyê apenas com o Orixá curador, que ele realmente é, pois cura mesmo! Mas Obaluaiyê é muito mais do que já o descreveram. Ele é o "Senhor das Passagens" de um plano para outro, de uma dimensão para outra, e mesmo do espírito para a carne e vice-versa.

Já seus pólos magneticos negativos, que são os que aplicam seus aspectos negativos, estes não descreveremos porque a Umbanda não lida com os aspectos negativos dele.

Esperamos que os umbandistas deixem de temê-lo e passem a amá-lo e adorá-lo pelo que ele realmente é: um Trono Divino que cuida da evolução dos seres, das criaturas e das espécies, e que esqueçam as abstrações dos que se apegaram a alguns de seus aspectos negativos e os usam para assustar seus semelhantes.

Estes manipuladores dos aspectos negativos do Orixá Obaluaiyê certamente conhecerão os Orixás Cósmicos que lidam com o negativo dele. Ao contrário dos tolerantes Exus da Umbanda, estes Obaluaiyês Cósmicos são intolerantes com quem invoca os aspectos negativos do Orixá Maior Obaluaiyê para atingir seus semelhantes. E o que tem de supostos "pais de Santo" apodrecendo nos seus pólos magnéticos negativos só porque deram mau uso aos aspectos negativos de Obaluaiyê... Bem, deixemos que eles mesmos cuidem de suas lepras emocionais. Certo?

Saudação: Atôtô (Significa “Silêncio, Respeito”)

Atôtô meu Pai Obaluaê. Atôtô...

Que Deus seja Louvado. Para sempre seja Louvado!



Dia 16 de Agosto dia de São Roque

Padroeiro dos inválidos, cirurgiões, protetor do gado, contra doenças contagiosas e a peste.

Significado do nome: eremita, homem grande e forte

Originário de família nobre, distinta e abastada, São Roque nasceu em Montpellier, na França, em 1295.

Seu nascimento teve o significado de um grande dom de Deus e fruto das orações de seus pais. Libéria, sua mãe, mulher virtuosa, era devotada de Nossa Senhora, a quem recorreu, pedindo a graça de ter um filho, apesar de sua idade avançada. Foi atendida em seu anseio e dedicou-se com cuidado à educação de Roque, incutindo-lhe desde cedo a devoção à Nossa Senhora.

Perdeu os pais entre os quinze e vinte anos, herdando um enorme patrimônio. Mas as aspirações de Roque eram por outra herança: queria viver na pobreza, imitando a Cristo.

Assim, inclinado para a piedade, repartiu entre os pobres, em segredo, tudo o que pode colher de suas rendas. Como a idade não lhe permitia dispor nem alienar seus bens de raiz, confiou-os a um tio, partindo sem nada para Roma, mendigando pelo caminho.

Chegando a Toscana, em Aguapendente, viu a grande mortalidade causada pela peste. Levado pelo desejo de ser útil aos empestados, pediu permissão ao administrador do hospital para assistir aos doentes, o que lhe foi permitido.

Logo que Roque se meteu entre os empestados, cessou a epidemia da doença naquela cidade. O mesmo se deu em Cesena e outras localidades; dizia-se que a peste fugia de Roque.

Tomando conhecimento de que a epidemia chegara a Roma, Roque partiu imediatamente. Lá chegando, foi ouvido em confissão pelo cardeal Britânico que então tomou conhecimento dos dons que o Santo possuía. Pediu-lhe para que suplicasse a Deus pelo fim do flagelo que atingia a cidade. Roque fez a oração e sentindo que alcançara a graça, convidou o cardeal a agradece-la juntamente com ele. Mas esse fato se creditou à virtude do Santo.

Permaneceu em Roma por três anos, praticando a caridade na assistência aos enfermos. Ao retornar à França, foi passando por localidades da Itália, onde já havia estado. Ficou por alguns anos nas cidades da Lombardia, tratando os doentes a quem, muitas vezes, curava com o sinal da cruz.

Em Piacenza (Palencia), acabou por contrair a doença. Certa noite despertou com febre e dor aguda na perna esquerda, o que o fazia gritar. A violência do mal não lhe permitia tranqüilidade interior. Para não perturbar com seus gritos os outros doentes do hospital, dirigiu-se para fora da cidade, à entrada de um bosque, onde encontrou uma pequena choça que lhe serviu de abrigo. Esse foi seu refúgio para não perturbar ninguém.

Com a graça de Deus, Roque viu brotar perto da cabana, um manancial de água cristalina. Com ela, sentia mais alívio, ao lavar suas feridas. Se não fosse um cão que todos os dias lhe trazia pão roubado da mesa do dono, teria morrido de fome. O dono do cão, intrigado com a regularidade com que este lhe roubava o pão, seguiu-o certa vez, pela floresta, encontrando Roque, de quem tornou-se amigo, fazendo o possível para ajuda-lo.

Curado da peste, Roque dirigiu-se para à França a fim de liquidar o restante de seus bens. Montepellier estava em guerra civil quando lá chegou. Tido como espião, foi levado à presença do governador que era seu tio. Diante dele, sequer afirmou sua identidade. Ninguém o reconheceu, pois os anos e a vida que levara alteraram-lhe a fisionomia e a aparência. Preso, ficou num calabouço escuro durante cinco anos. Seu alimento era pão e água, passando os dias em oração. Sua consolação estava em Deus e na Virgem Maria.

O carcereiro da prisão admirava-se da extraordinária paciência do Santo e considerava-o diferente dos outros presos.

Sentindo que a própria morte se aproximava, Roque pediu a presença de um sacerdote para se confessar e comungar. Por tudo o que disse, o confessor notou que aquele era um homem extraordinário e comunicou suas impressões ao governador. Este, porém, desconsiderou a apreciação do sacerdote.

Completamente abandonado Roque, falecia pouco depois. Era o dia 16 de agosto de 1327. Ao descer ao calabouço, o carcereiro viu uma luz muito brilhante saindo pelas brechas da cela. Abriu a porta e encontrou Roque morto, estendido no chão.

Difundiu-se pela cidade, rapidamente, a notícia de que havia falecido um Santo na prisão. Muitas pessoas dirigiram-se para lá. Entre os visitantes, estava também sua avó, que reconheceu o corpo de Roque por uma mancha cor de vinho, em forma de cruz, que ele tinha no peito.

Ao ter conhecimento de que o morto era seu sobrinho, o governador ficou inconsolável pela dureza com que o tratara e providenciou suntuosos funerais. O corpo de Roque foi conduzido triunfalmente pelas ruas da cidade, acompanhado de clero, nobreza e povo.

Em seu nome, logo aparecerem diversos e prodigiosos milagres. Durante o Concílio de Constança, em 1414, São Roque foi invocado contra a peste que tomara conta da cidade. A partir dessa data, o culto de São Roque se estendeu por toda a Europa, particularmente à Itália e à Flandres. Este culto foi solenemente confirmado pelo Papa Urbano VIII e por dois decretos da Sagrada Congregação dos Ritos de 16 de julho e 26 de novembro de 1629.

Relíquia

Venera-se na igreja matriz da cidade de São Roque uma parcela do braço de São Roque. Essa relíquia foi concedida à nossa igreja, em 1953 pelo eminentíssimo cardeal Adeodato Piazza. Acha-se ela encerrada em artístico relicário feito em Milão ( Itália ). Dignos de nota são os três medalhões ( de puro esmalte ) que ornam o pé do relicário: o primeiro é o mapa do Brasil - o segundo é o mapa do estado de São Paulo com o município de São Roque representado por um cacho de uvas - o terceiro é o escudo da Ordem dos Carmelitas Descalços, a cujos cuidados estava confiada.


Oração à São Roque

Glorioso São Roque,
alcançai-nos de Cristo Nosso Senhor as graças que nos são necessárias para vivermos dignamente a vida cristã.

Aumentai em nós a fé, a esperança e a caridade.

Seguindo o Vosso Exemplo queremos amar a Deus sobre todas as coisas e amar ao próximo como Cristo nos mandou.

Queremos ajudar aos pobres, aos doentes,
aos necessitados de toda a espécie, como vós mesmo o fizestes.

E que um dia, na glória do céu, nós possamos,
convosco, gozar da vida eterna. Amém.


Oração à São Roque
Para alcançar a cura em qualquer enfermidade

Ó inefável padroeiro nosso, São Roque,
pela ardente caridade com que amastes o próximo nesta terra,
chegastes a expor vossa própria vida para assisti-lo nas necessidades e doenças, especialmente nas moléstias contagiosas.
Oh! Fazei que estejamos sempre livres dessas terríveis enfermidades e livrai-nos da peste ainda perigosa que é o pecado.

Amém.


Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Ouça os Pontos da Linha de Esquerda da Umbanda