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terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Obras Psicografadas quem tem os Direitos de Autor?

Música de Noel Rosa Psicografada
 
 
OBRAS PSICOGRAFADAS - O DIREITO DO AUTOR

        "Eis o dilema: quem é titular dos direitos autorais da obra psicografada? O espírito? O médium? Os herdeiros do de cujus que ditou a obra? Seja como for, complexa é a relação destas obras com o Direito."

De acordo com os doutrinadores do espiritismo, o espírito é uma coisa distinta do corpo, vive muitas vidas através de muitos corpos, e comunica-se com os vivos através dos médiuns.
Esta comunicação com o Além, muitas vezes, torna-se pública, na forma de livro. Trata-se da edição das obras psicografadas, verdadeiro fenômeno de vendas, existindo no Brasil um espantoso número de obras desta espécie.
O fenômeno da psicografia chamou a atenção da mídia em diversas oportunidades. Em 1986, um jornal da cidade de São Paulo cobriu o III Festival de Música Mediúnica e Encontro de Arte Espírita, publicando reportagem que relatava o evento.
Durante todo o referido Festival, que durou dois dias, espíritos baixaram em um ginásio e envolveram o local numa nuvem de mediunidade. Vários médiuns receberam espíritos e psicografaram obras, tais como quadros assinados por pintores famosos. Muitas destas obras foram vendidas.
O médium Jorge Rizzini, um dos organizadores do Festival, aos 61 anos, já recebeu diversos poetas, entre eles o saudoso Manuel Bandeira.
Também recebe compositores famosos, como Francisco Alves e Noel Rosa, além dos clássicos Giacomo Puccini e Vincenzo Bellini. As melodias transmitidas ao médium são gravadas por músicos profissionais.
Apesar da suposta origem das músicas, nunca uma música mediúnica chegou a fazer sucesso, valendo lembrar as palavras do cético e mordaz Agripino Grieco: "Se é verdade que isto acontece, a morte faz muito mal ao estilo das pessoas" (citado por Antônio Chaves, Criador da Obra Intelectual, Editora LTr., pág. 286).
Seja como for, complexa é a relação destas obras com o Direito.

II – A psicografia e o Direito – Antônio Chaves relata que a psicografia já influiu decisivamente na decisão de um julgamento (ob. cit., pág. 286).
A defesa de um acusado de assassinato apresentou, no dia do julgamento, que durou 15 horas, cinco cartas psicografadas em que a vítima afirmava que a arma teria disparado acidentalmente.
O acusado acabou absolvido e, segundo foi publicado pela imprensa, "pela primeira vez em toda a história jurídica do mundo, um juiz de Direito apóia sua decisão em uma mensagem vinda do Além". (Diário da Noite de 10.09.79, pág. 13).
Mas a questão jurídica, de suma importância, que envolve as obras psicografadas, diz respeito aos direitos autorais.
Eis o dilema: quem é titular dos direitos autorais da obra psicografada? O espírito? O médium? Os herdeiros do de cujus que ditou a obra?
Nosso legislador já tentou enfrentar a questão. O escritor Jorge Amado, então Deputado federal, sustentou que os direitos autorais caberiam exclusivamente ao médium que psicografa a obra.
Contudo, a verdade é que há um conflito entre o desejo de se regulamentar a matéria e as garantias constitucionais, que impedem o legislador de reconhecer a existência de um fenômeno paranormal. Segundo Clóvis Ramalhete, citado por Antônio Chaves: "A lei não pode versar a psicografia, como não faria sobre a virgindade de Maria" (ob. cit., pág. 288).
Logo, não há lei que solucione o dilema das obras psicografadas, o que vem causando problemas concretos, reais.

III – O caso do espírito de Humberto de Campos – Marcelo Souto Maior, Jornalista que publicou a biografia de Francisco Cândido Xavier (As Vidas de Chico Xavier, Ed. Rocco, 1996), relata que no início do ano de 1944, o médium abriu um envelope enviado pela Oitava Vara Cível do Rio de Janeiro e assustou-se. A viúva e os três filhos do escritor Humberto de Campos moviam um processo contra ele e a Federação Espírita Brasileira.
O fato era que a editora da Federação Espírita Brasileira havia publicado cinco obras, duas delas já em terceira edição, atribuídas ao espírito do falecido escritor, psicografadas pelo médium Francisco Cândido Xavier.
Estas publicações deixaram a viúva de Humberto de Campos, Catarina Vergolino, numa situação incômoda, pois mantinha contrato com outra editora, que publicava a obra de seu marido, produzida por ele em vida. Diante de seu silêncio, os editores poderiam supor que ela lucrava com os títulos póstumos. Na verdade, Catarina não tinha recebido um tostão, sequer havia sido consultada.
Assim sendo, a viúva do referido homem de letras constituiu advogado e promoveu ação declaratória, em face da Federação Espírita Brasileira e de Chico Xavier, colocando a Justiça no seguinte dilema: declarar que as obras não eram do espírito de Humberto de Campos, fazendo cessar a publicação; ou declarar que as obras eram do espírito de Humberto de Campos, reconhecendo os direitos autorais de seus herdeiros, dando-lhes participação nos lucros.
Catarina requereu todos os meios de provas científicas possíveis, exigindo demonstrações mediúnicas para verificação da sobrevivência e operosidade do espírito de Humberto de Campos.
Propunha exames gráficos dos textos escritos por Chico Xavier, além de provas testemunhais. Queria ter a certeza de que as cinco obras atribuídas ao espírito do escritor, foram mesmo ditadas pelo morto.
Aceitando a defesa da Federação Espírita Brasileira, o Advogado Miguel Timponi, católico praticante, apresentou sua contestação.
Timponi sustentou que afirmar ou negar que as obras fossem de Humberto de Campos seria decretar a oficialização de um princípio religioso, filosófico ou científico, o que o magistrado jamais poderia fazer, dada sua inerente neutralidade diante de tais princípios.
Argumentou ainda que, depois de morto, o indivíduo não pode adquirir direitos e que os herdeiros de Humberto de Campos não poderiam ser reconhecidos como sucessores de direitos patrimoniais sobre uma obra que inexistiu durante a vida do autor.
Finalmente Timponi alegou que Humberto de Campos, ser humano que deixou de existir, não tem qualquer relação com o espírito, que sobrevive de acordo com os cânones do espiritismo. Assim, a designação "Espírito de Humberto de Campos", presente nas obras mediúnicas, não compromete o nome do escritor.
Como testemunha em favor dos réus, Timponi convocou o próprio espírito de Humberto de Campos, que se manifestaria através do médium Chico Xavier.
De fato, durante todo o processo, o espírito se manifestou, demonstrando seu descontentamento com a situação. Em uma de suas mensagens psicografadas, o espírito lembrou que no prefácio de seu primeiro livro, ditado sete anos antes, havia mencionado o fato de finalmente estar livre dos contratos com sua editora, enaltecendo as vantagens do autor fantasma.
Coube ao Juiz João Frederico Mourão Russel dirimir a controvérsia.
Em sentença de 23 de outubro de 1944, o Juiz Russel salientou que a existência da pessoa natural termina com a morte, e que, conseqüentemente, com a morte se extingue a capacidade jurídica de adquirir direitos – mors omnia solvit.
Merece destaque o seguinte trecho da referida sentença:
Ora, nos termos do art. 10 do Código Civil "a existência da pessoa natural termina com a morte"; por conseguinte, com a morte se extinguem todos os direitos e, bem assim, a capacidade jurídica de os adquirir. No nosso direito é absoluto o alcance da máxima mors omnia solvit. Assim, o grande escritor Humberto de Campos, depois de sua morte, não poderia ter adquirido direito de espécie alguma e, conseqüentemente, nenhum direito autoral poderá da pessoa dele ser transmitido para seus herdeiros e sucessores.
Nossa legislação protege a propriedade intelectual em favor dos herdeiros até certo limite de tempo após a morte, mas, o que considera, para esse fim, como propriedade intelectual, são as obras produzidas pelo de cujus em vida. O direito a estas é que se transmite aos herdeiros. Não pode, portanto, a suplicante pretender direitos autorais sobre supostas produções literárias atribuídas ao espírito do autor.
Como se tratava de ação declaratória, o Juiz Russel assim concluiu sua sentença:
Do exposto se conclui que, no caso vertente, não há nenhum interesse legítimo que dê lugar à ação proposta. Além disso, a ora intentada (ação declaratória) não tem por fim a simples declaração de existência ou inexistência de uma relação jurídica, nos termos o § único do art. 2º do Código de Processo, e sim a declaração da existência ou não de um fato (se são ou não do espírito de Humberto de Campos as obras referidas na inicial), do qual hipoteticamente, caso ocorra ou não, possam resultar relações jurídicas que a suplicante enuncia de modo alternativo. Assim formulada, a inicial constitui mera consulta; não contém nenhum pedido positivo, certo e determinado, sobre o qual a Justiça se deva manifestar.
Como observa, com razão, a contestação, a presente ação declaratória, tal como está formulada a conclusão inicial, jamais poderia ser julgada improcedente, se fosse admissível.
Isto posto, julgo a suplicante carecedora da ação proposta e a condeno nas custas.
Esta sentença foi confirmada, em 3 de novembro de 1944, por acórdão da Quarta Câmara do Tribunal de Apelação do Distrito Federal.

IV – A psicografia e o direito patrimonial do autor – A idealização da personalidade é indispensável ao mundo jurídico, uma vez que o direito se concebe como uma organização da vida, onde, sob a égide tutelar da lei, se expande a faculdade dos indivíduos. Esta faculdade, assegurada pela ordem jurídica, é a irradiação de um foco – a personalidade.
No nosso Direito, a personalidade jurídica tem começo no nascimento com vida. Conseqüentemente, com a morte termina a personalidade jurídica, deixando de existir capacidade para aquisição de direitos.
Neste sentido, Caio Mário da Silva Pereira assim doutrina: "A personalidade, como atributo da pessoa humana, está a ela indissoluvelmente ligada. Sua duração é a da vida" (Instituições de Direito Civil, vol. I, Forense, 1978, pág. 203).
A inevitável conclusão é que o morto deixa de ser pessoa. Resta, entretanto, sua herança. Esta herança, que se caracteriza pelo conjunto de bens e direitos, patrimônio que o de cujus possuiu, se transmite aos herdeiros justamente porque o falecido deixou de ser capaz de ter direitos e obrigações na ordem civil.
Logo, o direito hereditário é o complexo dos princípios segundo os quais se realiza a transmissão do patrimônio de alguém que já não mais existe. O patrimônio transmitido é, justamente, a herança.
No caso dos direitos patrimoniais do autor, estes nascem com a criação da obra, e são transmitidos por sucessão causa mortis, sobrevindo, então, herdeiros e legatários à titularidade destes direitos.
Uma vez que estes direitos patrimoniais estão relacionados, intrinsecamente, com o meio de comunicação que exteriorizou a criação, o patrimônio corresponde a uma obra, inexistindo direitos sobre o que não se fez luz.
Aceitando-se ou não a tese da sobrevivência do espírito, não há dúvida de que espírito não é capaz de direitos e obrigações. Assim, a obra de pensamento do espírito, psicografada, posteriormente à desagregação do corpo físico, não faz parte do patrimônio do de cujus, que deixou de ter personalidade jurídica.
Não há que se questionar, portanto, direitos patrimoniais de autor sobre obras que não integravam – porque não existiam – o patrimônio deixado aos herdeiros.

V – A psicografia e o direito moral do autor – O jurista grego Georges Michaélidès-Nouaros, Doutor em Direito pela Universidade de Atenas, escreveu que le droit moral à as base la protection de la personnalité de l’auteur. (Le Droit Moral de l’Auteur, Librairie Arthur Rousseau, 1935, pág. 65).
Segundo Carlos Alberto Bittar:
Os direitos morais são vínculos perenes que unem o criador à sua obra, para a realização da defesa de sua personalidade. Como os aspectos abrangidos se relacionam à própria natureza humana e desde que a obra é emanação da personalidade do autor – que nela cunha, pois, seus próprios dotes intelectuais –, esses direitos constituem a sagração, no ordenamento jurídico, da proteção dos mais íntimos componentes da estrutura psíquica do seu criador. (Direito de Autor, Forense Universitária, 1994, pág. 44).
Gérard Gavin, Doutor em Direito pela Universidade de Grenoble, que dedicou um capítulo de seu livro, Le Droit Moral de l’Auteur, prefaciado pelo célebre Henri Desbois, ao estudo das prerrogativas do direito moral post mortem, escreveu que:
Du vivant d’un auteur, le droit moral a pour fonction la protection de sa personnalité à travers son oeuvre. Après sa mort, le droit moral a encore pour objectif la sauvegarde de sa mémoire par la survie de son oeuvre maintenue dans l’état où il l’a laissé. Il est donc logique que disparaissent avec l’auteur les prérogatives impliquant un changement de volonté qu’il ne peut plus manifester. Ce son ce qu’il est convenu d’appeler très approximativement les prérogatives positives du droit moral, comme le droit de retrait, le droit de repentir, et même le droit de divulgation.
Le droit moral "post mortem" serait donc réduit aux droits au respect de l’oeuvre, et à la paternité de l’auteur protecteur de sa "personnalité posthume". (Ob. cit., Dalloz, 1960, pág. 118).
As obras psicografadas são expostas nas livrarias com a declaração inequívoca da sua natureza, isto é, como sendo produção mediúnica.
Os livros psicografados são sempre publicados por editoras espíritas, fato que especializa a obra.
O nome da pessoa que psicografou é sempre o mais destacado, aparecendo no alto da capa, lugar normalmente reservado ao nome do autor. Já o nome da pessoa falecida, que teria ditado a obra, aparece acompanhado da expressão "ditado pelo espírito de" ou "do espírito de".
Logo, não há risco de dúvida ou engano. É evidente que o consumidor, ao se deparar com um livro psicografado, ditado pelo espírito de algum célebre escritor ou artista, verificará que não se trata de uma das obras criadas pela referida pessoa em vida.
Isto se aplica aos que acreditam no fenômeno, pois, para estes, o espírito difere da pessoa, preexistindo antes de seu nascimento, subsistindo após sua morte. Também os céticos, por desacreditarem, não farão qualquer relação entre o espírito e a pessoa que, definitivamente, não mais existe.
A obra psicografada não fere, portanto, a personalidade daquele que deixou de existir. Esta permanecerá intocada, relacionada às obras produzidas em vida, permanecendo devidamente resguardados os direitos morais do autor.

VI – Conclusão
La personalité se perd avec la vie. Les morts ne sont plus de personnes, ils ne sont rien. (Marcel Planiol).
A capacidade de ser sujeito de direitos e obrigações pressupõe a existência de um ser humano.
O espiritismo dogmatiza que o espírito é distinto do corpo, deixando claro que, depois do falecimento do ser humano, nenhum laço ligará mais o espírito aos restos mortais. Também não há ligação entre o espírito e os parentes do falecido que são, na verdade, parentes apenas do ser humano que deixou de existir.
Espírito não tem parente. Considerar o contrário seria admitir ligações entre o espírito e todas as pessoas relacionadas, por laços sangüíneos ou legais, aos muitos corpos encarnados durante inúmeras vidas. Mesmo assim, ninguém teria direitos sobre as produções literárias ou artísticas dos espíritos. Não existe lei que regule esta sucessão, que é definitivamente inexistente, pela simples razão de serem os espíritos imortais.
O direito de autor protege a propriedade intelectual em favor dos herdeiros, atribuindo-lhes direitos patrimoniais sobre as obras produzidas, tratando-se, contudo, de obras produzidas pelo de cujus ainda em vida.
Não há que se pretenderem direitos autorais sobre produções literárias atribuídas ao espírito de um escritor falecido.
O espírito que ocupou o corpo de um escritor renomado, ou de um célebre artista, não tem a personalidade daquele ser humano que deixou de existir. O fato de se identificar o espírito através do nome do ser humano falecido, não implica na ressurreição do de cujus. Os trabalhos psicografados, ditados por um espírito imortal, não se confundem com as obras da vida de certa pessoa.
Assim, o fenômeno da psicografia também não fere os direitos morais do autor. As obras mediúnicas psicografadas não prejudicam a reputação dos trabalhos elaborados pelo escritor em vida, mesmo porque a conclusão é que o autor da obra psicografada não é outro senão o médium que a escreve.



MAURÍCIO LOPES DE OLIVEIRA é Bacharel em Direito pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro; Membro do Centro de Estudos de Direitos das Criações Imateriais da Universidade de Montpellier, França, onde é Mestrando em Direito e diplomado pelo Centro de Estudos Internacionais da Propriedade Industrial da Universidade de Strasbourg, França, e Membro do escritório Gusmão & Labrunie S/C Ltda., São Paulo.

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Ser Espírita


Não nos apoquentemos com o fato de que não serão todos espíritas no sentido formal da palavra.

Preocupemo-nos em trabalhar para que a Humanidade seja espírita, no sentido da vivência cristã, sem que no sentido exterior o seja.

Porque o verdadeiro espírita será sempre o cristão verdadeiro, “pois que um o mesmo é que outro”.

Reproduzindo a colocação de Allan Kardec, “o Espiritismo não institui nenhuma nova moral; apenas facilita aos homens a inteligência e a prática da do Cristo, facultando fé inabalável e esclarecida aos que duvidam ou vacilam”.

Nosso maior desafio é a efetivação da nova sociedade, em que os valores morais e os sentimentos nobres sejam a busca constante da maioria das criaturas, independentemente de rótulos ou de ideologias exteriores.

A preocupação de muitos companheiros e companheiras em indagar se o Espiritismo será a doutrina abraçada pela maior parte de homens e mulheres denota uma preocupação da qual devemos nos despir, que é a generalização de padrões de comportamento. Não importa as naturais variações de gostos, de desejos, de rótulos  que as pessoas adotem; o mais importante é que aprendamos a nos respeitar, compreender e acima de tudo, amar aos semelhantes.

A diversidade é uma das regras naturais da vida. Deus cria incessantemente, usando da diversidade para demonstrar que a individualidade é atributo inerente a cada ser.
Preocupemo-nos em refletir, através de nosso comportamento, o que significa ser espírita.

Ser espírita é:
-- estabelecer a fraternidade como regra de convivência com nosso semelhante, independentemente de seus conceitos acerca da vida;

-- perdoar as pessoas cujas faltas nos atinjam, mesmo que utilizemos dos mecanismos sociais para sermos reparados. O fato de buscar o reconhecimento de nossos direitos não significa que estejamos odiando nosso próximo, bem como perdoá-lo não se expressa em abdicar de lutar por esses mesmos direitos;

-- sermos indulgentes para com as atitudes de outrem, que mesmo não nos atingindo diretamente, incomodam-nos. Aqui aprendemos a respeitar as minorias, as diversas “tribos” e o modo particular de cada um se comportar, mesmo discordando de tais procederes;

-- manter a gentileza como regra usual de comportamento no trato alheio;

-- não devolver as ofensas recebidas com igual conduta, aprendendo a relevar e a buscar responder dentro de um princípio de civilidade e equilíbrio;

-- comportar-se no trânsito com urbanidade e bom senso, sem disputar uma guerra com os demais motoristas, mesmo que estes demonstrem extrema imperícia;

-- respeitar e proteger a Natureza, contribuindo para a conservação de espécies e não agredindo o meio ambiente;

-- investir na sublimação de nossas relações afetivas, valorizando nossas afeições e reduzindo nossa tendência ao egocentrismo;

-- pensar mais no bem-estar das pessoas que gostamos do que em nosso próprio bem-estar;

-- cultivar amizades, colocando-nos à disposição para colaborar para com o sucesso e conforto de nossos amigos;

-- auxiliar aos irmãos do caminho, com boa vontade e alegria cristã;

-- cumprir com fidelidade nosso papel de pais, mães, cônjuges, filhos, irmãos, trabalhando incessantemente pela vitória da vida doméstica;

-- fazer mais que pedir, ouvir mais que falar, perdoar mais do que ser perdoado, e servir mais do que ser servido;

-- não desperdiçar recursos naturais, nem alimentos;

-- participar da vida da comunidade, dando contribuições importantes para a solução dos problemas da coletividade;

-- atuar em nossa profissão com absoluta honestidade, honradez, ética e sinceridade;

-- usar de nossos talentos individuais para colaborar com que a vida seja melhor para todos;

-- trabalhar por amor ao trabalho, não colocando o ganho material em primeiro lugar, mas a utilidade de nosso labor;

-- valorizar mais o ser do que o ter;

-- respeitar a crença alheia, mesmo comungando de ideais diferentes;

-- ser um indivíduo que se transforme em foco irradiador de paz, harmonia social, constituindo-se em exemplo de cidadania e respeito.

Poderíamos relacionar dezenas de itens, mas o mais essencial é que compreendamos que tais atitudes independem de rótulos exteriores.

Mesmo que envergando títulos diversos, quando os homens e mulheres adotam um comportamento digno e superior diante a vida e os semelhantes, estão sendo espíritas “de alma” e cristãos autênticos, pois o que caracteriza o verdadeiro espírita é ser o verdadeiro homem de bem, ainda que “por fora” envergue o título de ateu. Pois acima de tudo, ser essencialmente espírita é AMAR a Deus, AMAR ao próximo, AMAR a vida, AMAR a tudo e todos.

Deste modo, sim, podemos dizer que um dia todos seremos espíritas!


Fonte: LIVRO: ANUÁRIO ESPÍRITA

sábado, 29 de outubro de 2011

Aos Anjos Guardiões e aos Espíritos Protetores


11 – Prefácio – Todos nós temos um Bom Espírito, ligado a nós desde o nascimento, que nos tomou sob a sua proteção. Cumpre junto a nós a missão de um pai junto ao filho: a de nos conduzir no caminho do bem e do progresso, através das provas da vida. Ele se sente feliz quando correspondemos à sua solicitude, e sofre quando nos vês sucumbir. Seu nome pouco importa, pois que ele pode não ter nenhum nome conhecido na Terra. Invocamo-lo, então, como o nosso Anjo Guardião, o nosso Bom Gênio. Podemos mesmo invocá-lo com o nome de um Espírito Superior, pelo qual sintamos uma simpatia especial.
           
Além do nosso Anjo guardião, que é sempre um Espírito Superior, temos os Espíritos Protetores, que, por serem menos elevados, não são menos bons e generosos. São Espíritos de parentes ou amigos, e algumas vezes de pessoas que nem sequer conhecemos na atual existência. Eles nos ajudam com os seus conselhos, e freqüentemente com a sua intervenção nos acontecimentos de nossa vida. Os Espíritos simpáticos são os que se ligam a nós por alguma semelhança de gostos e tendências. Podem ser bons ou maus, segundo a natureza das inclinações que os atraem para nós. Os Espíritos sedutores esforçam-se para nos desviar do caminho do bem, sugerindo-nos maus pensamentos. Aproveitam-se de todas as nossas fraquezas, como de outras tantas portas abertas, que lhes dão acesso à nossa alma. Há os que se agarram a nós como a uma presa, mas afastam-se quando reconhecem a sua impotência para lutar contra a nossa vontade.

Deus nos deu um guia principal e superior em nosso Anjo Guardião, e como guias secundários os nossos Espíritos Protetores e Familiares. É um erro, entretanto, supor que tenhamos forçosamente um mau gênio junto a nós, para contrabalançar as boas influências daqueles. Os maus Espíritos nos procuram voluntariamente, desde que achem possível dominar-nos, em razão da nossa fraqueza ou da nossa negligência em seguir as aspirações dos Bons Espíritos,e somos nós, portanto, que os atraímos. Disso resulta que não somos nunca privados da assistência dos Bons Espíritos, e que depende de nós o afastamento dos maus. Pelas suas imperfeições, sendo ele mesmo a causa dos sofrimentos que o atingem, o homem é quase sempre o seu próprio mau gênio. (Cap. V, nº 4). A prece aos Anjos Guardiães e aos Espíritos Protetores deve ter por fim solicitar a sua intervenção junto a Deus, pedir-lhes a força de que necessitamos para resistir às más sugestões, e a sua assistência para enfrentarmos as necessidades da vida.

12 – Prece – Espíritos sábios e benevolentes, mensageiros de Deus, cuja missão é assistir aos homens e conduzi-los pelo bom caminho, amparai-me nas provas desta vida; dai-me a força de sofrê-las sem lamentações; desviai de mim os maus pensamentos, e fazei que eu não dê acesso a nenhum dos maus Espíritos que tentariam induzir-me ao mal. Esclarecei a minha consciência sobre os meus próprios defeitos, e tirai-me dos olhos o véu do orgulho, que poderia impedir-me de percebê-los e de confessá-los a mim mesmo. Vós, sobretudo, meu Anjo Guardião, que velais mais particularmente por mim, e vós todos, Espíritos Protetores, que vos interessais por mim, fazei que eu me torne digno da vossa benevolência. Vós conheceis as minhas necessidades; que elas sejam satisfeitas segundo a vontade de Deus.

13 – Prece – Meu Deus, permiti que os Bons Espíritos que me assistem possam ajudar-me, quando me achar em dificuldades, e amparar-me nas minhas vacilações. Senhor, que eles me inspirem a fé, a esperança e a caridade, que sejam para mim um apoio, uma esperança e uma prova da Vossa misericórdia. Fazei, enfim, que eu neles encontre a força que me faltar nas provas da vida, e para resistir às sugestões do mal, a fé que salva e o amor que consola.

14 – Prece –  Espíritos amados, Anjos Guardiães, vós a quem Deus, na sua infinita misericórdia, permite velarem, pelos homens, sede o nosso amparo nas provas desta vida terrena. Dai-nos a força, a coragem e a resignação; inspirai-nos na senda do bem, detendo-nos no declive do mal; que vossa doce influência impregne as nossas almas; fazei que sintamos a presença, ao nosso lado, de um amigo devotado, que assista os nossos sofrimentos e participe das nossas alegrias. E vós, meu Anjo Bom, nunca me abandoneis. Necessito de toda a vossa proteção, para suportar com fé e amor as provas que Deus quiser enviar-me.

Fonte O Evangelho Segundo o Espiritismo

Por ALLAN KARDEC

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Nascimento – Infância – Juventude – Velhice – A Família - Sentido Educativo das Reencarnações – O Dever dos Pais


PRIMEIRA PARTE
1 - NASCIMENTO, INFÂNCIA, JUVENTUDE E VELHICE
O Espírito não nasce, não cresce, não envelhece e não morre. É centelha cósmica da Chama Criadora, que é Deus; portanto, não renasce nem é destruído. No nascimento, o espírito, realmente, encarna-se num novo corpo material.
O espirito reencarna, a fim de desenvolver a sua consciência, como entidade emancipada, subordinado às leis de Deus, dispondo de livre-arbítrio. Ele adquire seu autoconhecimento mediante as reflexões sobre seu mundo interior, que foi sensibilizado pelo mundo exterior.
Nascer, crescer, envelhecer e morrer são apenas etapas relativas ao tempo decorrido entre o berço e o túmulo, quando o espírito está encarnado. O espírito manifesta-se temporariamente através do corpo de carne, nervos e ossos, que é o seu instrumento de trabalho e para o enriquecimento da sua consciência no ambiente do nosso planeta.
Nas múltiplas existências físicas, ele aprende os conceitos do pecado e virtude, do bem e mal, da saúde e enfermidade, do certo e errado, do inferior e superior, do impuro e puro, que assim lhe permite melhorar e despertar os valores divinos existentes em si mesmo.
O período de infância física do homem é uma etapa transitória, em que o espírito se manifesta de forma reduzida a sua verdadeira capacidade. Ref. Pag. 17 (01)
2 - O ESPÍRITO ACORDA NA VIDA MATERIAL
Após o espírito submeter-se, no Além, ao processo de reduzir-se vibratoriamente, ou encolher o seu perispírito até atingir a forma fetal apropriada para caber no ventre perispiritual da futura mãe encarnada, ele ali permanece passando a incorporar e absorver as energias, que vão constituir o seu corpo carnal.
Assim, o seu nascimento (como é tradicionalmente entendido) em vez de o espírito nascer na Terra, ele acorda, pouco a pouco, tomando a sua configuração perispiritual “pré-encarnatória”, embora modificada pelos traços da nova forma biológica. A figura adulta do homem, manifestada no cenário do mundo físico, apenas revela o limite da configuração perispiritual, formada nas diversas vidas pregressas. Ref. Pag. 19 (01).
3 - COMO EDUCAR OS ESPÍRITOS REBELDES
Ramatis nos dá uma orientação de como educar as almas realmente daninhas e resistentes à evolução espiritual, que sob a Lei do Carma, reencarnam-se nos lares pobres:
“Em face da justiça da Lei do Carma (Lei de Causa e Efeito), os pais pobres que ainda são sobrecarregados com esses tipos de filhos, apenas colhem os frutos danosos das vidas passadas, quando provavelmente também não cuidaram devidamente com a educação de filhos que eram bons.
Embora pobres, podem dar bons exemplos morais a seus filhos, pois os pais que não cumprem seus deveres de pais, jamais podem exigir dos seus filhos uma conduta boa e construtiva”.
Acrescenta ainda: - o lar é o ambiente mais eficaz para a educação dos homens. O agrupamento doméstico é considerado no Espaço um curso preparatório para a vivência e compreensão da família universal! É uma espécie de seleção, onde se classificam aqueles que se mostram preparados a aplicar a outras pessoas os aprendizados superiores adquiridos e desenvolvidos junto a parentela humana!
O lar proporciona ao espírito encarnado as iniciativas do sentimento fraterno; incentiva-lhe a tolerância, paciência, humildade e a conformação, adestrando-o para depois enfrentar as adversidades do mundo! No mesmo lar, as almas que agrediram-se e tornaram-se inimigas em existências passadas, tem a oportunidade de reajustarem e tornaram-se amigas e fraternas. Ref. Pag. 28 (01)
4 - CASTIGOS FÍSICOS
Neste aspecto, Ramatis nos diz que os pais que castigam barbaramente os filhos e os submetem a surras para educá-los, são comparados aos homens das cavernas, de cara raspada e envergando ternos finos, trajes de “nylon” ou sedas e veludos! Por isso, alguns são incapazes de raciocínios e emoções de alto nível espiritual e praticam atos e decisões de temperamento colérico.
Em geral, os pais que surram impiedosamente os filhos não seguem a qualquer sistema educacional, pois se irritam e se descontrolam, quando desobedecidos e contrariados.
É de conhecimento geral que as criaturas ignorantes são covardes diante dos mais fortes ou superiores hierárquicos, mas são ditadoras, intolerantes e vingativas contra os seus inferiores mais fracos. Ref. Pag. 33 (01)
5 - CONSEQUÊNCIAS DO MIMO EXCESSIVO
Certo amigo de infância foi pai de dois filhos. A esposa, deslumbrada pelos filhos saudáveis e travessos, ria-se de qualquer tolice, malvadeza ou violência deles e jamais fez ou permitiu um gesto de repreensão. Os “queridos filhos” cuspiam nas faces das visitas, judiavam das aves e animais, apossavam-se dos brinquedos dos companheiros, socavam os rostos dos avós impotentes devido a reação contraditória da nora. Qualquer reclamação da vizinhança gerava ódios, discussões e inimizades da mãe inconformada. Hoje, os filhos cumprem penalidade de roubo de automóveis, vigarismos e falsificações de cheque. Ref. Pag. 23 (01).
6 - A RIQUEZA, A POBREZA E A GRADUAÇÃO MORAL
Não é a riqueza ou a pobreza o que, realmente, distingue a graduação moral do espírito.
A riqueza, comumente, deslubra as criaturas e facilita-lhes a prática dos mais censuráveis caprichos e sensuais desejos. A riqueza, quase sempre, proporciona mais facilidades perigosas para o espírito enfraquecido.
As almas mais esclarecidas, ao encarnarem, preferem a pobreza e os problemas do mundo material para solucionarem as suas provas cármicas e acelerarem o seu aperfeiçoamento espiritual. A renúncia, a paciência, a resignação e a humildade são virtudes que melhor florescem nos ambientes pobres e ajudam o espírito a libertar-se mais cedo dos ciclos dolorosos da encarnação.
Com o manto gasto da pobreza, cresceram as figuras sublimes e incomuns de Francisco de Assis, Paulo de Tarso, Vicente de Paulo, Buda, Ramana Maharschi, Gandhi e principalmente Jesus! Ref. Pag. 28 (01)
REFERÊNCIAS:
1.   A VIDA HUMANA E O ESPÍRITO IMORTAL – RAMATIS
2.   O LIVRO DOS ESPÍRITOS – ALLAN KARDEC
3.   APSA - Sr. Antônio Plínio - Presidente da S.E.R. – Rio de Janeiro
SEGUNDA PARTE
7 - IDÉIAS NATAS
O Espírito, quando encarnado, guarda vaga lembrança das percepções que teve e dos conhecimentos que adquiriu em existências anteriores. Essa vaga lembrança é o que se chama de idéias natas.
Os conhecimentos adquiridos em cada existência não mais se perdem. Liberto da matéria, o Espírito lembra de tudo o que viveu e aprendeu. Durante a encarnação, esquece-os em parte, porém, a intuição que deles conserva lhe auxilia o progresso. Em cada nova existência, o ponto de partida, para o Espírito, é o em que, na existência precedente, ele ficou. Perg. 218
A origem das faculdades extraordinárias dos indivíduos, tais como conhecimento da música, cálculos etc., sem nenhum estudo preparatório, são as lembrança do passado; progresso anterior da alma, mas de que ela não tem consciência quando encarnada. Perg. 219 - Ref. (02)
8 - REENCONTROS NA TERRA E NO ASTRAL
Os Espíritos, não tendo corpo, podem comprovar suas individualidades e distinguir-se dos outros seres espirituais pelo perispírito ( corpo astral), como faz o corpo entre os homens. Perg. 284
Assim, os Espíritos se reconhecem. O filho reconhece o pai, o amigo reconhece o seu amigo, de geração em geração. Perg. 285
Além do mais, os Espíritos podem ver a sua vida passada e lendo ela como um livro. Pode ver também a dos seus amigos e inimigos, sem que ninguém pode possa se esconder. Perg. 285 Ref. (02)
Obs.: Muitas criaturas despertam à primeira vista, uma grande simpatia ou antipatia, a consciência material não sabe mas, o coração e a mente espiritual sabem! ...
9 - EGOÍSMO, ORGULHO, CIÚME, ÓDIO, INVEJA
CAUSA DOS SOFRIMENTOS
O egoísmo é somente uma fase de consolidação da consciência do espírito lançado na corrente das vidas planetárias. Ele existe, só quando arrecada e acumula bens com grande apego, na ansiedade de ter alguma coisa.
Em relação aos sentimentos de ódio, ciúme ou inveja, Ramatis nos traz o seguinte esclarecimento - Através da várias doutrinas e correntes religiosas, o homem aprende que só existe um Deus, como a Causa original do Universo e do Amor Infinito Onipresente em todos os homens e em todas as coisas.
De uma forma mais direta vemos que o ódio, o ciúme ou a inveja, são estados de espírito do homem produzidos pela frustração do amor próprio, por não obter o “melhor” que deseja só para si e nada para os outros. Um dias despertam e serão anjos. Ref. Pag. 260 (01).
10 - O QUE O FILHO PENSA DO PAI
AOS SETE ANOS:
Papai é um sábio, sabe de tudo.
AOS QUATORZE ANOS:
Parece que Papai se engana em certas coisas que me diz.
AOS VINTE ANOS:
Papai está um pouco atrasado em suas teorias; não são desta época.
AOS VINTE E CINCO ANOS:
O “Velho” não sabe nada. Está caducando, decididamente.
AOS TRINTA E CINCO ANOS:
Com a minha experiência, meu Pai nesta idade seria um milionário.
AOS QUARENTA E CINCO ANOS:
Não sei se consulto o “Velho” . Neste assunto, talvez me pudesse aconselhar.
AOS CINQÜENTA E CINCO ANOS:
Que pena ter morrido o “Velho”. A verdade é que tinha umas idéias e uma clarividência notáveis.
AOS SESSENTA ANOS:
Pobre Papai ... Era um sábio ... Como lastimo tê-lo compreendido tão tarde.
Ref. APSA(03)
11 - DOENÇAS DA ALMA, PERTURBAÇÕES E TRATAMENTO ESPIRITUAL
As atitudes impensadas, desregramentos, ignorância, ausência de religião e a busca louca dos prazeres, alegrias e riquezas sustentam as ilusões até cerca de 30 / 35 ou 40 anos.
Quando as conseqüências dos erros e das realidades aparecem, então vêm a desorientação, a revolta e a depressão aguda e não há remédio nem alternativas médicas que possam restabelecer a paz e a ordem interior: só e unicamente a psicoterapia do ensinamento da realidade espiritual.
As vítimas de si mesmas precisam despertar e pôr ordem na cabeça, sem o que acabam perturbadas, doentes e fracassadas. Muitos buscam consolo nos tóxicos, álcool e até no suicídio. Tudo inútil! A saúde mental e espiritual está abalada e as criaturas não sabem o que são, nem o que estão fazendo na vida terrena.
A Medicina, a Psiquiatria, a Psicanálise e as religiões terrenas nada têm a oferecer para a correção das causas que estão agitando os doentes, com as “Doenças da Alma”.
Somente o Espiritismo bem estudado dá às vítimas as respostas e a orientação para o equilíbrio interno.
A Sociedade Espírita Ramatis (S.E.R.) é especializada nesse despertamento espiritual: ensina, ampara e toca fundo nas causas perturbadoras. O processo é infalível, desde que o interessado faça a sua parte.
A Verdade é fonte de vida e saúde. Ref. APSA (03)
REFERÊNCIAS:
1.   A VIDA HUMANA E O ESPÍRITO IMORTAL – RAMATIS
2.   O LIVRO DOS ESPÍRITOS – ALLAN KARDEC
3.   APSA - Sr. Antônio Plínio - Presidente da S.E.R. – Rio de Janeiro.

Fonte: http://www.ramatis.com.br/tratamentos-espirituais/palestras-20-nascimento-infancia-juventude.php
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