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quinta-feira, 17 de março de 2011

Jesus Não veio Destruir a Lei, mas Cumprí-la!



MATEUS: V. 17. Não penseis que eu tenha vindo destruir a Lei ou os profetas: não os vim destruir, mas cumprir. - 18. Porque em verdade vos digo que, enquanto o céu e a terra não passarem, nem um só iota, nem um só ápice da Lei passarão, sem que esteja cumprido. - 19. Assim, aquele que violar qualquer destes menores mandamentos e ensinar os homens a violá-los será chamado o menor no reino dos céus; ao passo que aquele que os guardar e ensinar será chamado grande no reino dos céus.
LUCAS: V. 17. Será mais fácil que o céu e a terra passem, do que cair um sinal qualquer da Lei.

Jesus fala da Lei e não dos aditamentos que lhe foram feitos, das tradições que lhe tomaram o lugar, das máximas e mandamentos humanos, dos dogmas que os homens decretaram e que, como frutos de suas interpretações, alteraram ou falsearam o sentido e a aplicação dela.
Dizendo que não viera abolir a Lei, mas cumpri-la, o Cristo mostrava aos homens não ser a moral que lhes ele pregava diversa da que antes lhes haviam ensinado os enviados do Senhor, Espíritos em missão ou profetas. Mostrava que, simplesmente, tudo tem que seguir a marcha do progresso da Natureza.
A Lei que até então fora dada aos homens lhes era proporcionada ao desenvolvimento. Trazia em si uma promessa a ser cumprida no futuro. Jesus veio cumpri-la e, cumprindo as profecias, profetizou por sua vez para os séculos vindouros. Hoje, manda o "consolador prometido", o anunciado "Espírito da Verdade" dar cumprimento às profecias por ele enunciadas.
Os Espíritos do Senhor vêm trazer aos homens a nova revelação, a que podeis chamar, como já vos dissemos, "revelação da revelação", e, por meio dela, clarear e desenvolver as inteligências, purificar os corações no crisol da ciência, da caridade e do amor.
Eles vos dizem, como disse Jesus outrora:
"Não penseis que tenhamos vindo destruir a Lei e os profetas". Não; nada do que está na Lei passará, porquanto a Lei é o amor, que há de continuamente crescer, até que vos tenha levado ao trono eterno do Pai. Vimos lembrar, explicar, tornar compreensível em espírito e verdade - a doutrina moral, simples e sublime, do Mestre, os ensinos velados que ele trans-mitiu aos homens, as profecias veladas que fez durante a sua missão terrena. Não vimos destruir a Lei e sim cumpri-la, escoimando a do Cristo das adições que lhe introduziram, das tradições que lhe tomaram o lugar, dos dogmas que, oriundos das interpretações humanas, lhe alteraram ou falsearam o sentido e a aplicação. Vimos reintegrá-la na verdade, estabelecer na Terra a unidade das crenças, convidar-vos e conduzir-vos a todos, abstraindo dos cultos exteriores que ainda vos dividem e separam, à fraternidade, pela prática da justiça, da caridade e do amor recíprocos e solidários.
O Espiritismo é a confirmação do Cristianismo, não com o feitio que lhe deram os homens, mas tal como Jesus o instituiu pela sua palavra evangélica, compreendida e praticada em espírito e verdade.
Ora, que é o Cristianismo de Jesus senão a religião universal, que há de encerrar todos os homens num círculo único de amor e de caridade?
Não, nem um só iota da Lei deixará de ser cumprido, pois que a Lei dos Hebreus foi o preâmbulo, a preliminar da do Cristo, e o Espiritismo, repetimos, é a confirmação, o meio de cumprimento integral desta última.
Aquele que violar um qualquer, mesmo dos menores, mandamentos da Lei, que toda se resume no amor a Deus acima de tudo e ao próximo como a si mesmo; que implica a observância do Decálogo, a prática do amor para com todos, em toda parte e sempre, esse será o ultimo no reino dos céus. Quer dizer que esse, depois de sofrer a expiação na erratici-dade, reencarnará conforme ao grau de culpabilidade, na Terra ou em outros planetas inferiores, a fim de reparar as faltas e progredir.
Aquele, porém, que fizer e ensinar o que a Lei manda será chamado "grande no reino dos céus", isto é, se elevará, na medida do seu adiantamento moral, do progresso que houver realizado, aos planetas superiores, engrandecendo-se sempre pela humildade, pela ciência, pela caridade e pelo amor.
Aquele que recebeu o encargo de ensinar e não pratica o que ensina é culpado, não só do mal que fez, como também do mal que causou pela contradição entre seus atos e suas palavras.
Espíritas, não façais como os chefes das antigas sinagogas, como os escribas e fariseus de outrora, como os de hoje. Sereis muito culpados, pois que recebestes a luz para clarear os vossos e os passos dos vossos irmãos.
Deveis antes de tudo pregar pelo exemplo. Esta a única pregação que produz bons frutos. Lembrai-vos das palavras do Cristo: "Eles vos colocam sobre os ombros pesado fardo, no qual não consentiriam em tocar sequer com a ponta do dedo". Se quiserdes marchar segundo as Leis do Senhor e chegar a ele, acompanhados gloriosamente por todos quantos houverdes resgatado, começai por tomar sobre os ombros o fardo que impondes aos outros; mostrai-lhes o meio de o tornarem leve e podereis então obrigá-los a que o carreguem. Tudo se reduz a isto: pregar sempre pelo exemplo, como Jesus pregava. Pregai, pois, assim; que as vossas palavras nunca deixem de ser a conseqüência das vossas ações.
Os espíritas, antes de mais nada, devem praticar santamente e sinceramente a Lei do amor que lhes cumpre ensinar. Para que as massas se deixem conduzir, faz-se mister compreendam o bem que podem auferir de um acontecimento qualquer. Demonstrai-lhes, conseguintemente, pelo vosso proceder, a submissão e o amor ao vosso Deus, o amor e a caridade, que praticamente consagrais aos vossos irmãos. Não vos citeis nunca como modelo - sede-o.
Usai de benevolência com os que repelem as vossas crenças, esperai que seus olhos se abram para a luz e a possam suportar.
Porventura, ao tirar a venda espessa que ocultava a claridade do dia ao cego, o oculista lhe consente contemplar imediatamente aquela claridade? Não; o doente ficaria ofuscado. Viva de mais para seus órgãos enfraquecidos, ela o faria mergulhar de novo numa profunda noite, da qual talvez não mais saísse.
Graduai, portanto, o brilho da verdade, para os olhos dos cegos morais, experimentai-os com prudência, lançai-lhes nos corações pouco a pouco a semente e esta germinará. Se os frutos que devam colher dela não amadurecerem sob as vossas vistas, um momento, entretanto, virá em que tais frutos lhes serão proveitosos. À hora da morte material, os vossos ensinamentos se lhes patentearão aos olhos e esplêndida luz os banhará. Tê-los-eis desse modo ajudado a transpor um passo dificílimo para a matéria. Não choqueis os incrédulos, não vos incomodeis com as zombarias, sede dignos e calmos na vossa fé, perseverantes nas boas obras. Lançai a semente, que ela encontrará a terra fértil e aí se arraigará. Cultivai-a então, cultivai-a com amor, para que um grão produza trinta, outro sessenta e outro cem. Assim será, porque cada um dos que tiverdes conquistado para a fé a espalhará por sua vez em torno de si e, quais essas espigas maduras carregadas de grãos, cujas sementes o vento, sacudindo-as, dispersa em longa extensão, a verdade se espalhará e produzirá saborosos frutos.

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