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Amigos da Umbanda!!! Saravá aos Pretos Velhos e Pretas Velhas!!!!!!!

sábado, 20 de novembro de 2010

Amigos Espirituais



A providência Divina manifesta-se, incessantemente, em todas as situações e lugares, proporcionando vasta gama de recursos, com vistas à proteção, ao futuro e ao progresso das criaturas.
Esse amparo acontece de infinitos modos.
Um deles dá-se por intermédio de tutores espirituais, conhecidos pelo nome de guias ou amigos espirituais.
É grandiosa e sublime a missão dos guias espirituais, pois revela a providência, bondade e a justiça do Criador para com seus filhos, provendo-os de meios para o aperfeiçoamento.
Kardec classificou os guias espirituais em três categorias:
Espíritos protetores;
Espíritos familiares;
Espíritos simpáticos.
O Espírito protetor ou anjo guardião é sempre um bom Espírito, mais evoluído.
Trata-se de um orientador principal e superior.
Sua missão assemelha-se à de um pai para com seus filhos: a de orientar o seu protegido pela senda do bem, auxiliá-lo com seus conselhos, consolá-lo em suas aflições.
A missão dos Espíritos protetores tem duração prolongada, pois estes acompanham o protegido desde o nascimento até sua desencarnação.
Sua atuação não é de intervenção absoluta em nossas vidas.
Evita tomar decisões por nós respeitando o nosso livre arbítrio.
Sente-se feliz quando acertamos e se entristece quando erramos, mas sabe que mais cedo ou mais tarde, o seu tutelado voltará ao bom caminho.
O Amigo Espiritual comparece quando é invocado, por meio de uma simples prece.
Exercem supervisão geral sobre nossas existências, tanto no aspecto intelectual, incluindo as questões de ordem material, quanto moral, emprestando ênfase a esta última,por ser a que tem preponderância em nosso futuro de seres imortais.
Os Espíritos Familiares são orientadores secundários.
Embora menos evoluídos, igualmente querem o nosso bem.
Podem ser os Espíritos de nossos familiares ou amigos.
Seu poder é limitado e sua missão é mais ou menos temporária junto ao protegido.
Ocupam-se com as particularidades da vida íntima do protegido por ter com ele mais intimidade e vínculos sentimentais.
Por exemplo, quando o protegido está recalcitrante e não ouve os conselhos superiores ou apresenta comportamento enigmático.
Podem influenciar na decisão de um casamento, nas atividades profissionais ou mesmo na tomada de decisões importantes.
Só atuam por ordem ou permissão dos Espíritos protetores.
Já os Espíritos Simpáticos podem ser bons ou maus, conforme a natureza das nossas disposições.
Ligam-se a nós por uma certa semelhança de gostos, de acordo com nossas inclinações pessoais.
Simpatizam-se com nossos ideais, com nossos projetos, procuram nos ajudar e, muitas vezes tomam nossas dores contra nossos adversários, situação em que não conta com o beneplácito dos Espíritos protetores.
A duração de suas relações que também são temporárias, se acha subordinada a determinadas circunstâncias, vinculadas à persistência dos desejos e do comportamento de cada um.
Portanto, ninguém, absolutamente ninguém, está desamparado.
Entretanto, Deus não nos atende pessoalmente, conforme nossos caprichos, mas por intermédio das suas leis imutáveis de seus mensageiros, isto é, Deus auxilia as criaturas por intermédios das criaturas.
Os anjos ou protetores espirituais de hoje são os homens de ontem, que evoluíram, deixando para trás a animalidade.
Essa ligação e interdependência entre os Espíritos das diversas faixas evolutivas, em permanente contato com o plano físico, formam o caleidoscópio da grande família universal, evidenciando as leis da unidade e da solidariedade entre os seres.
Deus, nosso Pai, não nos quer como autômatos, mas sim como parceiros, criadores.
Ele quer que tenhamos a ventura de alcançar a perfeição pelas próprias forças, desfrutando o mérito da vitória sobre nós mesmos.
Lembremo-nos, finalmente, de que cada um de nós, encarnados, também pode e deve amparar o próximo, de acordo com a nossa capacidade, independentemente do estágio evolutivo em que nos encontramos.
Assim, procedendo, estaremos por nossa vez, atuando como auxiliares dos guias espirituais, para o cumprimento dos desígnios divinos, na infinita escala que dá acesso aos cumes evolutivos.

        “Tem cuidado para que te não afastes psiquicamente do teu anjo guardião. Ele jamais se aparta do seu protegido, mas este, por presunção ou ignorância, rompe os laços de ligação emocional e mental, debandando da rota libertadora. Quando erres e experimentes a solidão, refaze o passo e busca-o pelo pensamento em oração, partindo de imediato para a ação edificante.”

Por: Joana de Ângelis

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