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Amigos da Umbanda!!! Saravá aos Pretos Velhos e Pretas Velhas!!!!!!!

terça-feira, 17 de maio de 2011

Nosso Espírito Protetor



− Qual a missão do Espírito protetor?

− A de um pai para com os filhos: conduzir o seu protegido pelo bom caminho, ajudá-lo com os seus conselhos, consolá-lo nas suas aflições, sustentar sua coragem nas provas da vida. (Questão 491, de “O Livro dos Espíritos” – Allan Kardec).

Nenhuma criatura existe sobre a Terra que não conte com o auxílio de um Espírito protetor e nisso temos uma das mais belas e consoladoras concessões da providência divina.
Ninguém poderá dizer que está só na vida, mesmo que esteja momentaneamente isolado do convívio social, pois sempre contará com a presença amiga e oportuna de um Espírito generoso, seguindo seus passos.
Devemos, então, a ele recorrer com freqüência, quer seja para solicitar seus valiosos préstimos, quer seja para agradecer suas constantes e importantes intercessões em nosso favor. Deus o coloca a nossa disposição para que possamos cumprir com as nossas obrigações e responsabilidades na existência física, pois que a nossa presença na Terra tem objetivos claros de nos promover o crescimento espiritual.
No entanto, é preciso compreender que o Espírito protetor em momento algum realizará a tarefa que nos compete, uma vez que está ao nosso lado como um pai, um amigo, um irmão, mas não como alguém habilitado a fazer o serviço que nos compete, fruto de nossos compromissos. Além disso, é em razão do nosso próprio esforço que adquirimos as experiências que nos assegurará o amadurecimento espiritual de que temos tanta necessidade.
Desse modo, nosso benfeitor amigo intuitivamente nos aconselha nos momentos de dúvida, mas a decisão de qual caminho seguir será sempre nossa; escolher o que é melhor e mais proveitoso é de competência exclusivamente nossa.
O Espírito protetor pode nos consolar face a situações que nos causam dores e sofrimentos, mas sair do marasmo, ou da letargia, é obrigação própria de cada um, pois a vida sempre nos presenteia com todas as possibilidades de deliberar pela melhor direção.
Constantemente nosso Espírito protetor distribuiu sua ajuda ao nosso redor, mas precisamos trilhar pela vida com as nossas próprias pernas, pois tal decisão permitirá que colhamos os frutos da nossa plantação, o que faz nascer o indispensável aprendizado que não podemos dispensar.
Confiantes, aprendemos a contar com o valioso apoio desse amigo leal, mas não podemos descuidar, em nenhum momento, de seguir nossa própria estrada, uma vez que a evolução espiritual, que nos assegurará as conquistas eternas, sempre será o resultado do nosso esforço pessoal.
Os acertos verificados na vida ou os erros deliberados sempre serão de nossa inteira responsabilidade. Nunca a Providência divina nos deixará desprotegidos, nem nos desamparará, mas fazer ou deixar de fazer, seguir por um caminho ou por outro,  sofrer ou ser feliz será sempre uma escolha totalmente nossa.
Busquemos, sim, pelo nosso Espírito protetor, mas nunca deixemos de assumir a nossa parte. Esse amigo espiritual terá sempre imenso prazer em nos ajudar, mas caso não lhe dermos ouvidos, preferindo acolher as sugestões que nos chegam de fontes menos dignas, poderá se afastar do nosso convívio, por algum tempo, até que aprendemos a reconhecer os verdadeiros valores da vida.
Trabalhar pela perfeição espiritual é tarefa exclusivamente nossa, mas a Bondade divina, para nos ajudar, colocou ao nosso lado um Espírito protetor. Procuremos por ele visando facilitar as nossas tarefas, mas nunca esqueçamos de que ele não realizará o serviço que é nosso.

         Por:  Waldenir Aparecido Cuin

Falando Um pouco mais...

I – Aos Anjos Guardiões E Aos Espíritos Protetores

            11 – Prefácio – Todos nós temos um Bom Espírito, ligado a nós desde o nascimento, que nos tomou sob a sua proteção. Cumpre junto a nós a missão de um pai junto ao filho: a de nos conduzir no caminho do bem e do progresso, através das provas da vida. Ele se sente feliz quando correspondemos à sua solicitude, e sofre quando nos vês sucumbir. Seu nome pouco importa, pois que ele pode não ter nenhum nome conhecido na Terra. Invocamo-lo, então, como o nosso Anjo Guardião, o nosso Bom Gênio. Podemos mesmo invocá-lo com o nome de um Espírito Superior, pelo qual sintamos uma simpatia especial.
            Além do nosso Anjo guardião, que é sempre um Espírito Superior, temos os Espíritos Protetores, que, por serem menos elevados, não são menos bons e generosos. São Espíritos de parentes ou amigos, e algumas vezes de pessoas que nem sequer conhecemos na atual existência. Eles nos ajudam com os seus conselhos, e freqüentemente com a sua intervenção nos acontecimentos de nossa vida. Os Espíritos simpáticos são os que se ligam a nós por alguma semelhança de gostos e tendências. Podem ser bons ou maus, segundo a natureza das inclinações que os atraem para nós. Os Espíritos sedutores esforçam-se para nos desviar do caminho do bem, sugerindo-nos maus pensamentos. Aproveitam-se de todas as nossas fraquezas, como de outras tantas portas abertas, que lhes dão acesso à nossa alma. Há os que se agarram a nós como a uma presa, mas afastam-se quando reconhecem a sua impotência para lutar contra a nossa vontade.
            Deus nos deu um guia principal e superior em nosso Anjo Guardião, e como guias secundários os nossos Espíritos Protetores e Familiares. É um erro, entretanto, supor que tenhamos forçosamente um mau gênio junto a nós, para contrabalançar as boas influências daqueles. Os maus Espíritos nos procuram voluntariamente, desde que achem possível dominar-nos, em razão da nossa fraqueza ou da nossa negligência em seguir as aspirações dos Bons Espíritos,e somos nós, portanto, que os atraímos. Disso resulta que não somos nunca privados da assistência dos Bons Espíritos, e que depende de nós o afastamento dos maus. Pelas suas imperfeições, sendo ele mesmo a causa dos sofrimentos que o atingem, o homem é quase sempre o seu próprio mau gênio. (Cap. V, nº 4). A prece aos Anjos Guardiães e aos Espíritos Protetores deve ter por fim solicitar a sua intervenção junto a Deus, pedir-lhes a força de que necessitamos para resistir às más sugestões, e a sua assistência para enfrentarmos as necessidades da vida.
            12 – Prece – Espíritos sábios e benevolentes, mensageiros de Deus, cuja missão é assistir aos homens e conduzi-los pelo bom caminho, amparai-me nas provas desta vida; dai-me a força de sofrê-las sem lamentações; desviai de mim os maus pensamentos, e fazei que eu não dê acesso a nenhum dos maus Espíritos que tentariam induzir-me ao mal. Esclarecei a minha consciência sobre os meus próprios defeitos, e tirai-me dos olhos o véu do orgulho, que poderia impedir-me de percebê-los e de confessá-los a mim mesmo. Vós, sobretudo, meu Anjo Guardião, que velais mais particularmente por mim, e vós todos, Espíritos Protetores, que vos interessais por mim, fazei que eu me torne digno da vossa benevolência. Vós conheceis as minhas necessidades; que elas sejam satisfeitas segundo a vontade de Deus.
            13 – Prece – Meu Deus, permiti que os Bons Espíritos que me assistem possam ajudar-me, quando me achar em dificuldades, e amparar-me nas minhas vacilações. Senhor, que eles me inspirem a fé, a esperança e a caridade, que sejam para mim um apoio, uma esperança e uma prova da Vossa misericórdia. Fazei, enfim, que eu neles encontre a força que me faltar nas provas da vida, e para resistir às sugestões do mal, a fé que salva e o amor que consola.
            14 – Prece –  Espíritos amados, Anjos Guardiães, vós a quem Deus, na sua infinita misericórdia, permite velarem, pelos homens, sede o nosso amparo nas provas desta vida terrena. Dai-nos a força, a coragem e a resignação; inspirai-nos na senda do bem, detendo-nos no declive do mal; que vossa doce influência impregne as nossas almas; fazei que sintamos a presença, ao nosso lado, de um amigo devotado, que assista os nossos sofrimentos e participe das nossas alegrias. E vós, meu Anjo Bom, nunca me abandoneis. Necessito de toda a vossa proteção, para suportar com fé e amor as provas que Deus quiser enviar-me.
        
Fonte: O Evangelho Segundo o Espiritismo - Allan Kardec

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