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Amigos da Umbanda!!! Saravá aos Pretos Velhos e Pretas Velhas!!!!!!!

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Imagens e Altares - Por Pai Benedito


Pergunta: Pai Benedito, as imagens nos altares Umbandistas, realmente agregam algum valor energético?

Pai Benedito: Meu filho, quando respondemos perguntas deste tipo sempre gostamos de colocar que antes de nossa opinião de "morto" vem o nosso respeito em relação a todos os credos religiosos e de forma alguma desejamos aqui nestas palavras expressar a verdade suprema, mas tão somente uma visão do plano energético em que nos encontramos.

O Peji em nagô, ou Côme em jeje é um local sagrado da cultura Afro Brasileira, também chamado de Ilê Orixá (casa do Orixá), Ile axé, ou quarto de santo, onde fica o pepelê. Geralmente o pepelê é construído de madeira com entalhe artesanal ou alvenaria, denominado também de altar, onde são colocados os assentamentos dos Orixás, restrito aos filhos da casa, não é permitida a entrada de estranhos.

Na Umbanda é dado o nome de Peji ou congá para o altar, onde são colocadas as imagens de santos católicos e fica na sala principal onde são realizadas as cerimonias públicas.

Nas inúmeras casas onde tivemos oportunidade de estudar a manifestação da fé na mediunidade, encontramos santos católicos simbolizando os Orixás, ligados ao ritual da Cabula, encontramos também as imagens simbolizando o sincretismo africano e em outras ainda encontramos elementos naturais como ervas, pedras, águas etc.

A fé filho é uma flor que tem inúmeras pétalas, cada uma representando aqui a crença humana se enquadra em um momento, em um período da vida de cada ser onde Deus o Pai Supremo permite por amor a seus filhos que cada um se ligue em sua essência da forma que mais o leva a se conectar com o sagrado.
Lembramos aqui das palavras sábias de Jesus onde diz haver "muitas moradas na casa do Pai".

Nós do plano em que nos encontramos ainda estamos ligados por afinidade vibratória a lei de Umbanda, religião que tem muito ainda a realizar no cenário terrícola e respeitamos as diversas formas que ligam o ser ao Supremo, porém acreditamos que quanto mais elementos naturais comporem o altar mas força vibratória o mesmo agrega e tomando a liberdade de expressar nossa opinião, colocamos abaixo algumas delas:

PEDRAS: As pedras possuem uma força vibratória originada do tempo em que as mesmas se formaram, levam a energia dos quatro elementos e cada tipo agrega esta força ligada a força e ao fator de cada Orixa, podemos encontrar altares somente com pedras que devidamente ativadas atuam com força tanto atratora quanto irradiadora.

ÁGUAS: Temos diversas fontes de águas na natureza como: Cachoeiras, nascentes, corredeiras etc.. Cada uma agrega um tipo de energias associada a força do Orixa, lembrando que Orixas são qualidades divinas e não seres humanizados, não possuem forma, mas somente energia. Colocadas nos Pejís encontramos uma força aceleradora dos fatores de cada Orixa atuando no equilíbrio dos que lá frequentam sejam colaboradores ou assistidos.

ERVAS: KOSI EWÉ, KOSI ORIXÀ (Sem erva não há Orixá) do dialeto Yoruba, esta frase traduz e muito o fator de um altar composto somente com ervas. Na natureza encontramos vasto canteiro de cura, equilíbrio e purificação e podemos selecionar as ervas adequadas a função e fator de cada Orixá para compor o altar. Infelizmente encontramos um despreparo muito grande dos praticantes da Umbanda em relação ao conhecimento das ervas e quando encontramos cursos dispondo este conhecimento infelizmente vemos o mesmo preso somente a defumações e banhos, a utilização das ervas vai além, muito além disso.

Muitas são as formas de compormos um altar e milhares são ainda a forma de sintonia vibratória que cada um pode se ligar ao mesmo. Ainda na condição evolutiva do ser verificaremos em diversos locais não somente ligados ao cultos afros, as muletas psíquicas que auxiliam nossos irmãos terrícolas a se ligarem ao sagrado.
Encontraremos fruto do estágio evolutivo da terra ainda muitas criticas e verdades eleitas referente ao tema abordado, mas vale salientar que o que realmente temos que avaliar não é o altar, mas a eficácia da atividade desenvolvida, ou seja, devemos avaliar o quanto nosso trabalho tem sido eficiente, seja somente rezando o evangelho, aplicando o passe ou "girando no santo" desde que ele religue o ser a Deus e o faça desenvolver sua espiritualização é louvável de receber todo o respeito, respeito este que notamos ainda nos dias de hoje faltar e muito dentro das vertentes religiosas que se preocupam mais com a aparência do culto do que com sua eficiência perante a Deus.

Lembrando as palavras de nosso saudoso amigo e companheiro de jornada Baiano José:

 "Religião sem espiritualização é somente um amontoado de dogmas"

Deus não precisa de mais nomenclaturas religiosas filhos, Deus precisa de almas espiritualizadas...

Com muito amor deste negro velho


Pai Benedito - Canalizado por Géro Maita

2 comentários:

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