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terça-feira, 19 de julho de 2011

Espíritos Protetores, Familiares e Simpáticos


Assunto de real importância para apreciadores, espíritas, espiritistas, espiritualistas, ou mesmo para a Doutrina Espírita.

A palavra espírita está ligada a todos aqueles que têm como ponto primordial a crença no Espiritismo.

Aquele que acredita no Espiritismo ou que pratica o Espiritismo.

A palavra tem derivação inglesa spirit, passando pelo francês spirite.

A pessoa que professa o Espiritismo também pode ser chamada de espiritista.

O tratamento entre os espíritas é de irmão (ã), confrade ou confreira.

Fundada em 1857, na França, por Allan Kardec com o lançamento do livro dos Espíritos em 1857, com 501 questionamentos e respostas de entidades espirituais ao codificador.

Três anos após, em 1860, o mesmo Kardec lança a edição final com 1.018 questionamentos, mas com a tradução para o português surgiu o jeitinho brasileiro de aumentar mais um questionamento e resposta, totalizando 1019. Para reforçar o que anotamos o seguinte:

“Para designar coisas novas são necessárias palavras novas; assim exige a clareza de uma língua, para evitar a confusão que ocorre quando uma palavra tem múltiplo sentido”.

As palavras: espiritual, espiritualista, espiritualismo têm um significado bem definido, e acrescentar-lhes uma nova significação para aplicá-las à Doutrina dos Espíritos seria multiplicar os casos já tão numerosos de palavras com duplo sentido.

De fato, o espiritualismo é o oposto do materialismo, e qualquer um que acredite ter em si algo além da matéria é espiritualista, embora isso não queira dizer que creia na existência dos Espíritos ou em suas comunicações com o mundo material.

Em vez das palavras: espiritual, espiritualismo - utilizamos para designar a crença nos Espíritos, às palavras espíritas e Espiritismo, que lembram à origem e têm em si a raiz e que, por isso mesmo, têm a vantagem de ser perfeitamente inteligíveis, reservando à palavra espiritualismo sua significação própria.

Diremos que a Doutrina Espírita ou o Espiritismo tem por princípio a relação do mundo material com os Espíritos ou seres do mundo espiritual.

Os adeptos do Espiritismo serão os espíritas ou, se quiserem os espiritistas.

Como especialidade, o Livro dos Espíritos contém a Doutrina Espírita; como generalidade, liga-se ao espiritualismo num dos seus aspectos.

Esta é a razão por que traz, no início de seu título, as palavras: “filosofia espiritualista”. (LE).

“Um fato interessante, dizem, é que somente se fala com Espíritos de pessoas conhecidas e pergunta-se por que só eles se manifestam”.

Essa afirmativa é um erro proveniente, como muitos outros, de uma observação superficial.

Entre os Espíritos que se comunicam espontaneamente há para nós muito mais desconhecidos do que ilustres.

Eles se designam por um nome qualquer e, muitas vezes, por um nome figurado ou característico.

Quanto aos que se evocam, a menos que não seja um amigo, é bastante natural evocar os que são conhecidos.

O nome das pessoas ilustres impressiona mais, é por isso que são mais notados.

Considera-se estranho também que Espíritos de homens ilustres venham familiarmente ao nosso chamado e se ocupem, por vezes, de coisas insignificantes em comparação com as que realizaram durante a sua vida.

Não há nada de espantoso para aqueles que sabem que o poder ou a consideração que esses homens desfrutaram na Terra não lhes dá nenhuma supremacia no mundo espiritual; os Espíritos confirmam nisso as palavras do Evangelho:

“Os grandes serão rebaixados e os pequenos, elevados”, o que se deve entender como a categoria que cada um de nós virá a ocupar.

Assim aquele que foi o primeiro na Terra pode ser um dos últimos no mundo espiritual; aquele diante do qual curvávamos a cabeça numa vida pode vir entre nós agora como o mais humilde operário, porque, ao deixar a vida, deixou toda a sua grandeza, e o mais poderoso monarca talvez possa estar abaixo do último de seus soldados. (LE).

“Os princípios da Doutrina Espírita” sobre a imortalidade da alma, a natureza dos Espíritos e suas relações com os homens, as leis morais, a vida presente, a vida futura e o porvir da humanidade – segundo o ensinamento dos Espíritos superiores, através de diversos médiuns, recebidos e ordenados por - Allan Kardec.

O Livro dos Espíritos (Le Livre des Esprits) é o primeiro livro sobre a doutrina espírita publicado pelo educador francês Hippolyte Léon Denizard Rivail, em 18 de abril de 1857, sob o pseudônimo Allan Kardec.

É uma obra básica do espiritismo, e foi lançada por Kardec após seus estudos sobre os fenômenos que, segundo muitos pesquisadores da época, possuíam origem mediúnica - e estavam - difundidos por toda a Europa durante o século XIX.

Apresenta-se na forma de perguntas e respostas, totalizando 1.019 tópicos.

Foi o primeiro de uma série de cinco livros editados pelo pedagogo sobre o mesmo tema. 

As médiuns que serviram a esse trabalho foram inicialmente Caroline e Julie Boudin (respectivamente, 16 e 14 anos à época), às quais mais tarde se juntou Celine Japhet (18 anos à época) no processo de revisão do livro.

Após o primeiro esboço, o método das perguntas e respostas foi submetido à comparação com as comunicações obtidas por outros médiuns franceses, totalizando em "mais de dez", nas palavras de Kardec, o número de médiuns cujos textos psicografados contribuíram para a estruturação de O Livro dos Espíritos, publicado em 18 de Abril de 1857, no Palais Royal, na capital francesa, contendo 501 itens.

Só a partir da segunda edição lançada em 16 de março de 1860 com ampla revisão de Kardec mediante o contato com grupos espíritas de “cerca de quinze países” - da Europa e das Américas, aparecem as atuais 1019 perguntas e respostas.

Com este grande lançamento que revolucionou a sociedade na época podemos falar com mais propriedade dos Espíritos acima epigrafados e que fazem parte do título desta matéria.

Espíritos protetores em princípio são aqueles que nos acompanham no dia a dia nos aconselhando para que a prática do bem seja o principal para nós.

Pode ser até o nosso anjo da guarda, mas aconselhamos fazer certa distinção.

Todo espírito que tem uma afinidade conosco é um Espírito protetor, mesmo que não pertença a ordem dos Espíritos Puros; é geralmente um parente ou um amigo que nos conhece desta ou de outra vida anterior a nossa e podemos chamá-lo de guia espiritual.

A sinonímia de anjo guardião revela a ideia de sua grande superioridade sobre nós.

Amigo Espiritual, anjo da guarda segundo nos reporta João Teixeira de Paula, trata-se de uma entidade responsável pela Responsabilidade legal assumida por uma pessoa para administrar os bens e a integridade de alguém, especialmente de pessoa menor de idade, e representá-lo na vida civil, proteção ou amparo que se dá a alguém, dependência, sujeição, quando o desorientado, vive sob a tutela de um amigo.

Todos esses aspectos fazem parte das atribuições dos Espíritos protetores.

Já os familiares nada mais são do que espíritos protetores.

Espíritos familiares são Espíritos que se - ligam a uma determinada família, cujos membros estão unidos pela afeição, passando então a ser Espíritos familiares.

Eles têm afeição e se unem a essas pessoas por laços mais ou menos duráveis, com o fim de lhes serem úteis, dentro de suas limitações, são bons, porém, por vezes, pouco adiantados e só atuam por ordem ou permissão dos Espíritos Protetores.

São aqueles que se sentem atraídos para o nosso lado por afeições particulares e ainda por certa similitude de gostos e sentimentos, tanto para o bem como para o mal.

De um modo geral, a duração de suas relações é quase sempre subordinada às circunstâncias, pela lei de sintonia vibratória ou pelas afinidades, eles continuam ligados àqueles que se fizeram credores de simpatias especiais.

Tanto os Espíritos familiares como os simpáticos, ao longo das reencarnações criaram laços indissolúveis que os ligam de forma duradoura.

Os Espíritos, mesmo quando encarnados, sentem-se atraídos pela simpatia, independentemente dos laços consangüíneos, após se desvencilharem do corpo físicos e voltados aos verdadeiros valores espirituais, estreitam ainda mais esses elos.

Todos os indivíduos deveriam procurar sentir a amiga e respeitável presença dos Espíritos Protetores, sem com isso desrespeitar o limite que existe entre eles, pois não lhes é permitido interferir nas atividades e decisões dos homens.

A ação dos Espíritos que vos querem bem é sempre regulada de maneira a vos deixar o livre-arbítrio, porque se não tivésseis responsabilidade não vos adiantaríeis na senda que vos deve conduzir a Deus (LE, perg. 501).

A interferência dos Espíritos nas dificuldades faria com que os indivíduos perdessem o fruto da experiência, que só adquirem quando aprendem a equacionar os problemas que surgem aos seus olhos, no âmbito do bem, após árdua luta.

Mesmo em suas quedas, os Espíritos procuram levantá-los, não os deixando à mercê das dúvidas e inquietações.

Induzem-nos ao roteiro da fé, para que tenham bom ânimo, para prosseguirem em sua jornada no caminho evolutivo, outorgando-lhes assim o mérito de depurar suas próprias dores.

A simpatia ou a antipatia têm as suas raízes profundas no espírito, na sutilíssima entrosagem dos fluidos peculiares a cada um e, quase sempre, de modo geral, atestam uma renovação de sensações experimentadas pela criatura, desde o pretérito delituoso, em iguais circunstâncias.

Devemos ressaltar a colaboração do Livro Espiritismo de (A) a (Z) da FEB ( Federação Espírita Brasileira e do Dicionário De Filosofia Espírita de L. Palhado Júnior e o Livro dos Espíritos de Allan Kardec.

Nosso obrigado a todos.

Devemos, porém, considerar que toda antipatia, aparentemente a mais justa, deve morrer para dar lugar à simpatia que edifica o coração para o trabalho construtivo e legítimo da fraternidade. [41a - página 106] - Emmanuel – 1940.

“Os simpáticos são os que se sentem atraídos para o nosso lado por afeições particulares e ainda por certa semelhança de gostos e de sentimentos, tanto para o bem como para o mal.

A duração das suas relações se acha subordinada às circunstâncias.

Podemos afirmar que existe uma quase infinidade de Espírito, mas todos eles têm suas classes e ordens, mas vejamos uma classificação deles:” Espíritos Atrasados, Batedores e Perturbadores, Benévolos, da Sabedoria, Os Imperfeitos, Impuros, Inferiores, Levianos, Neutros, Pseudo-Sábios, Espíritos Puros (Jesus Cristo), Sábios, Superiores (Chico Xavier, Bezerra de Meneses), Alcoólatras e Toxicômanos, Amedrontados, Arquitetos, Dementados, Desafiantes, Descrentes, Galhofeiros, Zombeteiros, Irônicos, Os ligados a trabalhos de Magia e Terreiro, Mistificadores, Obsessores Inimigos do Espiritismo, Ordenadores, Auxiliares dos Obsessores, Os Que desconhecem a Própria Situação, Os que Desejam tomar o Tempo da Reunião, Os que Não Conseguem Falar, Sofredores.

Os Suicidas, Vingativos, Assombradores, Espírito da Verdade, Espíritos de Deus, Desencarnados, do mal, Elevados, Encarnados (humanos), Errantes, Familiares, Malignos, Materiais, Maternais, Espírito do Mal, Os Menos esclarecidos, Os Nervosos, Os Perturbados, Os Perturbadores, Os Protetores, Os Reencarnantes, Os Simpáticos, Os Sublimados, Os Turbulentos, e o Espírito Santo (Legião de Bons Espíritos).

Vejam como estamos bem acompanhados tanto no mundo material como no Espiritual.

Vamos inserir o bem sempre para sofrermos menos influências dos Espíritos com especificações voltadas para o mal e que sigam seus caminhos e nos deixem em paz.

Vocês já viram os Espíritos Glóbulos são aqueles pontos escuros ou moscas amauróticas do globo ocular, que por credulidade ou ignorância, são confundidos com seres espirituais.

O Espírito guia é o controlador em missão junto a um médium, destina-se pelas responsabilidades pelas destinações das produções mediúnicas.

Os fenômenos que parecem ser produzidos pelos Espíritos foram criados por Boirac é conhecido pela nomenclatura de Espiritóide.

Deus seja Louvado. 

Amém!

Por Antonio Paiva Rodrigues

Fonte http://www.espiritismoredivivo.blogspot.com

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