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Amigos da Umbanda!!! Saravá aos Pretos Velhos e Pretas Velhas!!!!!!!

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Saluba Nanã Burukê!!!!





Falando um pouco de
Santa Ana...

Mulher nazarena que
apesar de não ser mencionada nos Evangelhos, pela tradição da Igreja Católica
seria a mãe da Virgem Maria e, portanto, avó materna de Jesus Cristo. De acordo
com a tradição, era filha de Natã, sacerdote belemita, e de Maria, e foi a mais
jovem de três irmãs bíblicas. Suas outras irmãs mais velhas seriam Maria de
Cleofas, mãe de Salomé, e Sobé, mãe de santa Isabel, que geraria são João
Batista. Casou-se com são Joaquim e por muitos anos permaneceu estéril, só
dando a luz a Maria em avançada. Teria morrido pouco depois de apresentar Maria
no Templo, consagrando-a a Deus, quando a filha contava apenas três anos de
idade. Seu culto difundiu-se no Oriente, e no século VI o imperador Justiniano
mandou erguer-lhe um templo em Constantinopla. Nos séculos seguintes a
veneração expandiu-se também pela Europa. Em uma bula (1584) o papa Gregório
XIII instituiu que sua festa seria comemorada no dia 26 de julho, mês que
passou a ser denominado mês de sant'Ana. Venerada como padroeira das mulheres
casadas, especialmente das grávidas, cujos partos torna rápidos e
bem-sucedidos, é também protetora das viúvas, dos navegantes e marceneiros.

Oração
a Santa Ana

Senhora Santa Ana, fostes chamada
por Deus a colaborar na salvação do mundo.
Seguindo os caminhos da
Providência Divina, recebestes São Joaquim por esposo.
Deste vosso matrimônio, vivido em
santidade, nasceu Maria Santíssima, que seria a Mãe de Jesus Cristo.
Formando Vós família tão santa,
confiantes nós pedimos por esta nossa família.
Alcançai-nos a todos as graças de
Deus: aos Pais deste lar, que vivam na Santidade do matrimônio e formem seus
filhos segundo o Evangelho; aos Filhos desta casa, que cresçam em sabedoria,
graça e santidade e encontrem a vocação a que Deus os chamou.
E a Todos nós, Pais e Filhos,
alcançai-nos a alegria de viver fielmente na Igreja de Cristo, guiados sempre
pelo Espírito Santo, para que um dia após as alegrias e sofrimentos desta vida,
mereçamos também nós chegar à casa do Pai, onde vos possamos encontrar, para
juntos sermos eternamente felizes, no Cristo, pelo Espírito Santo.

Amém.




Mãe
Nanã - Maturidade (Razão e Sabedoria)

Na Idade Madura, o
ser, ao tornar-se mais racional, começa a ter uma "luz interior"
alimentada por sólidos princípios que o guiam. Essa "luz interior" é
que, logo após o desencarne, irá distinguir um ser livre de outro preso aos
instintos e impulsos. A divindade que acompanha nosso fim na carne, assim como nossa
entrada, em espírito, no mundo astral, é Mãe Nanã. Nessa porta de passagem, ela
atua sobre o nosso carma, conduzindo esta transição com calma e serenidade. Mãe
Nanã Buruquê é a maleabilidade e a decantação, é a calma absoluta, que se
movimenta lenta e cadenciadamente. Essa calma absorvente de Mãe Nanã, exige
silêncio; descarrega e magnetiza o campo vibratório das pessoas, que se
modificam, passando a agir com mais ponderação, equilíbrio e maturidade. Mas,
maturidade não é sinônimo de idade e idade não é sinônimo de sapiência nem de
maturidade. Maturidade é sabedoria, é o desenvolvimento e o compartilhamento de
virtudes, é o uso da razão, com simplicidade, harmonia, equilíbrio, amor e fé.
O ser mais racional, guiado por princípios virtuosos, tem uma luz que se
reflete em sua aura, dando-lhe um aspecto luminoso, sóbrio e estável, pois
resiste aos contratempos que porventura surjam em sua vida. Essa luz se expande
a partir de seu íntimo e fortalece sua aura. O ser racional, em sua velhice, é
o pai e a mãe preocupado(a) com o bem estar de seus filhos e netos, que sabe se
mostrar agradável aos jovens, por ser extrovertido, sem se tornar frívolo....
Os seres maduros têm sua religiosidade fundamentada em princípios abrangentes e
consegue sublimar-se muito rapidamente após o desencarne. Desliga-se do plano
material e busca seus afins nas esferas de luz. Já nos seres presos aos
impulsos, sem maturidade, sua luz é exterior e varia conforme seu estado de
espírito. O ser imaturo, quando atinge a velhice, começa a sofrer muito, por
não possuir energias humanas para alimentar seu corpo emocional e acaba
tornando-se apático, desinteressado, implicante etc. Sua luz vai se exaurindo
com o advento da velhice, num processo oposto ao dos seres maduros. A luz de um
ser é a sublimação de seu espírito humano, que irá se conduzir segundo os
princípios divinos que regem toda a criação...

A Orixá Nanã rege
sobre a maturidade e seu campo preferencial de atuação é o racional dos seres,
que, se emocionados, sofrem sua atuação, aquietando-se e chegando até a ter
suas evoluções paralisadas. Ela age decantando-os de seus vícios e
desequilíbrios mentais e preparando-os para uma nova vida, mais equilibrada. De
todos os Orixás, Nanã é quem tem um dos mistérios mais fechados, pois seu lado
negativo é habitado por entidades com um poder enorme e como Orixá, é fechada
às pesquisas de sua força ativa. Ela desfaz os excessos e decanta, ou enterra
os vícios. Ela é a maleabilidade e a decantação, pois é uma Orixá água-terra. É
cósmica, dual e atua  por atração magnética sobre os seres cuja evolução
está paralisada e o emocional desequilibrado. Ela desparalisa o ser, decanta-o
de todo negativismo, afixa-o no seu barro, deixando-o pronto para a atuação de
Obaluayiê, que o colocará numa nova senda evolutiva. Ela é a divindade ou o
mistério de Deus que atua sobre todos os espíritos que vão reencarnar, pois
decanta todos os seus sentimentos, mágoas e conceitos e os adormece, para que
Obaluayiê reduza-os ao tamanho de feto no útero da mãe que os reconduzirá à luz
da carne. Mãe Nanã envolve o espírito que irá reencarnar, em uma irradiação que
dilui todos os acúmulos energéticos, assim como adormece sua memória,
preparando-o para uma nova vida na carne, onde não se lembrará de nada do que
já vivenciou. Por isso, ela é associada à velhice, que é quando a pessoa começa
a se esquecer de muitas coisas da sua vida carnal. Ela atua na memória dos
seres, adormece os conhecimentos do espírito, para que eles não interfiram com
o destino traçado para a encarnação. Como Orixá, sua manifestação é através de
movimentos lentos e cadenciados, porque traz em si uma energia e magnetismo
muito forte. Nanã é uma guardiã que tem seu ponto de força natural, nos lagos,
mangues, rios caudalosos e nos deltas e estuários dos rios. Seu campo de ação
está localizado nos lagos; tudo ali traz uma calma, uma tranqüilidade que não é
encontrada nos outros pontos de força da natureza. No lado místico, Nanã é a
divindade que acompanha nosso fim na carne, assim como nossa entrada, em
espírito, no mundo astral. Nessa porta de passagem, Nanã, atua sobre nosso
carma, conduzindo esta situação com calma, para que o espírito não tome
conhecimento da sua transição de um plano vibratório a outro. Nanã é também
guardiã do ponto de força da natureza que absorve as irradiações negativas que
se acumulam no espaço, criadas pelas mentes humanas nos momentos de angústia,
dor ou ódio. Nanã Buruquê é dual porque manifesta duas qualidades ao mesmo
tempo. Uma vai dando maleabilidade, desfazendo o que está paralisado ou
retificado, a outra vai decantando tudo e todos os seus vícios, desequilíbrios
e negativismos. Ela desfaz os excessos e decanta ou enterra os vícios. Nanã
Buruquê forma com Obaluayiê um par natural; são os Orixás  responsáveis
pela evolução dos seres. Se Obaluayiê é estabilidade e evolução, Nanã é a
maleabilidade e a decantação que polarizada com ele e, ambos, dão origem à
irradiação da Evolução. Ela atua também na linha da vida, que no início tem
Oxum, estimulando a sexualidade feminina, no meio tem Iemanjá, estimulando a
maternidade e no fim tem Nanã, paralisando a sexualidade e a geração de filhos,
quando se instala a menopausa. Nanã, é um dos Orixás mais respeitados no ritual
de Umbanda, por se mostrar como uma vovó amorosa, sempre paciente com nossas
imperfeições como espíritos encarnados tentando trilhar a senda da luz. Os
santuários naturais, pontos de força regidos por  nossa mãe Nanã Buruquê
(os lagos), têm seu próprio campo magnético absorvente poderosíssimo, que varia
de sete a setenta e sete metros, a partir das margens. Ali reina a calma
absoluta, característica que é própria de Nanã, que se movimenta lenta e
cadenciadamente, porque traz em si uma energia e um magnetismo muito fortes.

Nanã Buruquê é a
maleabilidade e a decantação e atua por atração magnética sobre os seres com
evolução paralisada e emocional desequilibrado. Essa calma absorvente exige
silêncio e descarrega e magnetiza o campo vibratório das pessoas,  que se
modificam, passando a  agir com mais ponderação e equilíbrio. Ela desfaz
os excessos, decanta o negativismo e os vícios e os afixa no seu barro. Nanã,
quando vibra à esquerda, no seu lado negativo, é a guardiã do ponto de força
das águas estagnadas. A ação negativa das águas paradas pode tirar o equilíbrio
de uma pessoa, de uma só vez, provocando desequilíbrio e doenças espirituais,
ao atuarem através dos líquidos do corpo humano. O seu ponto de força, quando
orientado para nos auxiliar, é absorvente, mas, quando voltado contra nós, é
destrutivo, desarmonizador e desequilibrador. Nanã é também a guardiã dos
deltas e estuários, locais em que os rios são absorvidos pelo mar. Ela é a
Guardiã do ponto de força da Natureza que absorve as irradiações negativas,
tanto as que são trazidas pelas correntes magnéticas ao redor da litosfera,
quanto as forças negativas criadas pelas mentes humanas. Esses pontos são como
pára-raios, que descarregam todas as irradiações captadas.

Fonte: Manual
Doutrinário, Ritualístico e Comportamental Umbandista Lurdes de Campos Vieira
(Coord.) – Madras Ed.

Oração a Nanã
À minha mãe Nanã, eu peço a benção e proteção para todos os passos de minha vida.
À minha mãe Nanã, eu peço que abençoe o meu coração, minha cabeça, meu espírito e corpo.
Que aos poderes dados somente à Senhora das Senhoras, sejam caridosos e benevolentes, e me escondam de meus inimigos ocultos e poderosos.
Minha querida Mãe e Senhora, tenha piedade de meu coração. para merecer a sua proteção e caridade.
À minha mãe Nanã, eu lhe devoto minha fé e minhas palavras.
Assim Seja! Saluba Nanã!!

Cobrar Dinheiro na Umbanda?

 
Por Quê Cobrar o Passe?

Ao que parece, há uma certa tolerância de alguns umbandistas para o assunto das cobranças pela caridade.

Existe uma corrente que justifica determinadas cobranças monetárias pelos serviços realizados nos terreiros de Umbanda ou em casas que assim se denominam. Não é de hoje que diversos "filhos de fé" praticam atos que não estão de acordo com o que foi anunciado há pouco mais cem anos como parte do ritual do "novo culto" que ora se instalava no solo brasileiro.

Em nome do que chamam de "pagamento pelo chão", ou "pagamento pelo jogo", ou algo semelhante, umbandistas de várias vertentes da religião disseminaram uma prática que já foi combatida por todos os antigos e grandes decanos do passado. Explicaram, baseados em uma conversa muito bem elaborada e verossímil, que o pagamento pelos seus serviços de auxílio ao próximo são legítimos e corretos. "Não há mal algum nisso", defendem-se.

A máxima que define a Umbanda: "manifestação do espírito para a caridade", já ficou sem sentido. Essas palavras não encontram eco nas esquinas ou fundos de quintal onde se encontram umas casinhas com placas que as identificam como terreiros de Umbanda.

Uma observação mais apurada revelará o esquema que ali ocorre sob a anuência dos próprios frequentadores do lugar.

Ali, debaixo do silêncio de algum Pai Preto ou Caboclo, a troca da caridade por qualquer valor material é realizada sem protextos ou rubor de faces. Afinal, alguém tem que pagar!

Naquelas casinhas observa-se o tão sincero e simpático paizinho de santo incorporado por seu mentor falando humilde e cheio de simplicidade. Mas, ao seu lado, em posição de guardião, aquele que vai estender a mão para solicitar o pagamento devido. E a entidade ainda dá um sorriso cordial e roga-lhe as bençãos dos céus.

Na outra casinha de Umbanda mais adiante, parecida até com uma tenda, um outro médium caracterizado de Oriental pelas roupas e adereços minuciosamente produzidos para tais momentos movimenta as mãos com diversas cartas coloridas e cheias de figuras simbólicas na frente de uma mulher desesperada. A mulher está com os nervos em frangalhos porque o marido que ela tanto ama está diferente e prestes a abandonar o lar. Ela quer saber se isto vai acontecer de fato, ou se é apenas paranóia de uma mulher neurótica.

O médium diz que precisa "ler" nas cartas, mas que para isto deve receber as moedas correspondentes. "Não vou conseguir ver o seu futuro se você não pagar pelo jogo", declara o médium. Isto não é caridade, explica. Ora, não é caridade o socorro que ele vai prestar àquela mulher desesperada, portanto a sorte está lançada. Azar o dela, se as cartas disserem que o fulano já está com outra... Mas, o dinheiro tem que estar na mão do jogador, antes que a verdade venha à tona.

Mais uma casa adiante e uma nova surpresa: lá está a mãezinha tão doce do terreiro de umbanda que se ergue num bairro próximo. Ali, na casa dela, território particular, domínio seu, a coisa muda. Lá no terreiro, tudo é de "grátis". Lá, quem manda é "cabocro", mas ali quem dá o preço é a "Mãe Maria da Consolação Anunciada do Rosário Nazareno d'Oxum". E como ela sabe jogar os búzios!

No terreiro ela não pode, mas na sua residência ou consultório particular, sim... pode! Ali, na casinha com plaquinha de Umbanda, a mãezinha sacoleja vários búzios e despeja-os sobre uma cestinha de palha.

Um olhar compenetrado... Uma expressão instigante... Um silêncio mortal... e a declaração oriunda do além.

Depois do jogo, tudo pago conforme reza a cartilha, um pequena receita que vai lhe custar uma grande quantia. Mas, não há nenhuma garantia de que tudo vai funcionar. Vai depender do merecimento, ou da fé, ou da Vontade de Zambi, ou do Carma, ou dos Irmãos Espirituais, ou do Exu, ou da Pomba Gira, ou da mente, etc, etc, etc.

Se alguma coisa der errado, não há problema, pois o "pagamento" já foi efetuado através do cartão de crédito ou em espécie. Cheque...?!, Nem pensar!!!

Será que tudo isto foi previsto há Cem Anos atrás?

O chicote do Mestre só serviu para os do Templo de Salomão?

Será que o pagamento pela Escravatura da Colônia está sendo cobrado hoje?

O que mais falta acontecer?!

Ah, sim... Falta pagar o passe!

O passe deixou de ser livre.


Reflitam!



Fonte: http://casadecaridadesantoantoniodepadua.blogspot.com/

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Na Verdade Quem Faz o Mal?


Nas lides de um terreiro de Umbanda, há uma linha de trabalho muito pouco entendida até os dias de hoje. É a linha dos Exus e Pomba Giras que pejorativamente receberam a alcunha de “demônios” ou daqueles que são os responsáveis diretos por toda prática do mal.

O termo “demônio” é vocabulário milenar. Na Grécia Antiga encontramos seu significado a traduzir-se por “Gênio” ou “Espírito”. Portanto, Exu e Pomba Gira são Espíritos em evolução e buscam essa evolução com a consciência desperta através das experiências próprias.

Assim, como todas as demais Entidades que militam na Egrégora da Umbanda essa linha de trabalho tem funções específicas a exercer. E embora as tenha devem ser recebidos nas sessões em que trabalham a olhos vistos dos filhos do terreiro e da assistência com o mesmo respeito das demais entidades das outras linhas.

Muitos nem se apercebem que os trabalhos de um Exu e de uma Pomba Gira são constantes, começando bem antes de uma sessão ou gira, continuando durante a mesma e se prolongando após encerramento das atividades do plano material.

Ser responsável pela segurança de um terreiro e dos filhos do mesmo é tarefa que requer muita destreza porque muitos filhos quando dão expansão as suas tendências sempre alegam que é por conta da energia dessas Entidades que possuem ao seu lado e esquecem que o livre-arbítrio é patrimônio de todos.
Nunca um Exu ou Pombagira irá agir indo de encontro a Lei ou desrespeitando o livre-arbítrio de quem quer que seja!

Nunca irão praticar o mal se estão numa linha de frente para combatê-lo como uma grande polícia de choque neutralizando as investidas das trevas na luz. Sim, meus amigos! Exu é um ponto de luz nas trevas!
E quantas trevas eles ainda tem que combater?
Isso sem falar nas trevas da ignorância que existe em muitas mentes humanas que sem conhecerem, alegam que por nós fazermos parte da esquerda somos maus.
Somos à esquerda, sim! Isso sem sombra de dúvida. Porém esse fato não nos torna menores e nem piores. Quando me refiro à esquerda quero que fique bem claro que essa polaridade é a contrapartida da direita. Só para dar um exemplo: que seria do pólo positivo sem o negativo no campo da eletricidade? Sabe o que aconteceria? Não existiria corrente elétrica para gerar energia meus filhos!
Portanto, Exu e Pomba Gira são à esquerda no trabalho da direita.
Há entidades que tentam enganar os filhos de fé se passando por esses trabalhadores? Há sim! Esses são os chamados quiumbas que acostumados a determinados despachos que recebem buscam se envolver com todos os assuntos para garantir a manutenção dos seus desejos. Esses estarão sempre à disposição da sua clientela, porque para eles nada mais existe a não ser um negócio que a primeira vista pode parecer rentoso e prazeroso, porém que a médio e longo prazo trará conseqüências funestas para ambas às partes.
Então meus filhos entendam de uma vez por todas que Exu e Pombagira no trabalho de Umbanda não faz o mal! Procurem compreender essa linha de trabalho e se tiverem a oportunidade escutem o conselho desses guardiões. Com certeza muitos de vocês vão se espantar com a resposta que irão receber.
Laroyê Exu! Laroyê Pomba Gira na Umbanda


       Por Dona Maria Padilha das 7 Encruzilhadas

    Mensagem recebida Por Mãe Luzia Nascimento em 2 de Setembro de 2006

Na Umbanda a Caridade é Lei Maior até para os Exus


Na Umbanda a caridade é Lei Maior

E esses espíritos, com aspectos mais bizarros, que se manifestam em médiuns são, na verdade, outra classe de entidades, espíritos marginalizados por seu comportamento ante a vida, verdadeiros bandos de obsessores, de vadios, que vagam sem rumo nos sub-planos astrais e que são, muitas vezes, utilizados por outras inteligências, servindo a propósitos menos dignos. Além disso, encontram médiuns irresponsáveis que se sintonizam com seus propósitos inconfessáveis e passam a sugar as energias desses médiuns e de seus consulentes, exigindo “trabalhos”, matanças de animais e outras formas de satisfazerem sua sede de energia vital. São conhecidos como os quiumbas, nos pântanos do astral. São maltas de espíritos delinqüentes, à semelhança daqueles homens que atualmente são considerados na Terra como irrecuperáveis socialmente, merecendo que as hierarquias superiores tomem a decisão de expurgá-los do ambiente terrestre, quando da transformação que aguardamos neste milênio. Os médiuns que se sintonizam com essa classe de espíritos desconhecem a sua verdadeira situação.

Depois, existe igualmente um misticismo exagerado em muitos terreiros que se dizem umbandistas e se especializam em maldades de todas as espécies, vinganças e pequenos “trabalhos”, que realizam em conluio com os quiumbas e que lhes comprometem as atividades e a tarefa mediúnica. São, na verdade, terreiros de Quimbanda, e não de Umbanda. Usam o nome da Umbanda como outros médiuns utilizam-se do nome de espíritas, sem o serem.

Os espíritos que chamamos de Exus são, na verdade, os guardiões, os atalaias do Plano Astral, que são confundidos com aqueles dos quais falei. São bondosos, disciplinados e confiáveis. Utilizam o rigor a que estão acostumados para impor respeito, mas são trabalhadores do BEM.

São eles os verdadeiros Exus da Umbanda, conhecidos como Guardiões, nos sub-planos astrais ou umbral. Verdadeiros defensores da ordem, da disciplina, formam a polícia do mundo astral, os responsáveis pela manutenção da segurança, evitando que outros espíritos descompromissados com o bem instalem a desordem, o caos, o mal. Tem experiência nessa área e se colocam a serviço do bem, mas são incompreendidos em sua missão e confundidos com demônios e com os quiumbas, os marginais do mundo astral.

NÃO EXIGEM NEM ACEITAM “TRABALHOS”, DESPACHOS OU OUTRAS COISAS RIDÍCULAS das quais médiuns irresponsáveis, dirigentes e pais de santo ignorantes se utilizam para obter o dinheiro de muitos incautos que lhes cruzam os caminhos. Isso é trabalho de Quimbanda, de magia negra. NADA TEM A VER COM A UMBANDA! 

Laroyê Exu, Exu é Mojubá!!!
Salve os Guardiões de Umbanda!

Sempre defenderei a essência da Umbanda...
Na Umbanda a Caridade é lei maior até para os Exus!!!

Ser Médium é...


Todos aqueles que percebem e sentem a presença de uma ação espiritual, seja de qualquer forma, numa atuação positiva ou negativa, é Médium. Ser Médium significa estar no meio, é ser  intermediário entre a vida espiritual e a material, todos que se comunicam ou sentem a presença de Deus, anjos, santos, orixás, mentores, espíritos... são Médiuns.

Significa ter o campo mediúnico mais sensível. O campo mediúnico, também conhecido por Campo Eletromagnético (não confundir com a aura)  tem a função de captar as energias etéreas e fazer a ligação com o Plano Espiritual. Está situado no chacra coronário e se espalha em volta do corpo. Dependendo do estado mental do indivíduo, este campo irá sintonizar uma freqüência energética e captar automaticamente uma energia afim, isto é, se o indivíduo estiver com seu mental negativo, irá captar energias negativas, se positivo, energias positivas.

Tanto os espíritos do Alto como os do Embaixo transitam por essas freqüências e só podem acessar o indivíduo se ele estiver na mesma sintonia. É a Lei da Afinidade, o “Diga com quem andas, que direi quem tu és”

Todos os indivíduos possuem esse campo mediúnico, mas os médiuns, uns mais que os outros, os tem mais aflorado, mais sensível, mais atrativo.

Caso queira fazer uso de seu livre arbítrio e não seguir o caminho da espiritualidade, o indivíduo precisará manter total controle sobre seu mental para que este campo não fique sobrecarregado de energias negativas e o desequilibre totalmente. Se isso não ocorrer, seu campo vai ficando negativo e pesado, influenciando seus sentimentos e decisões e  interferindo em sua saúde física e mental, sua vida material, sentimental, familiar e  profissional.

O médium tem proteção espiritual, basta preservar esta proteção e sempre renová-la através de seus sentimentos e ações. Tentar tornar-se uma pessoa menos egoísta, mais caridosa, justa, equilibrada, passar pelas dificuldades cotidianas sem revolta, ter fé, esperança, compreensão, amor e sabedoria.

Internalizando suas virtudes, este médium se tornará um canal aberto e sem interferências entre seus mentores e as pessoas que o procuram. Através dele as energias positivas do Astral poderão fluir e interagir com as pessoas que dela necessitam.  Conseqüentemente, conquistará um equilíbrio mental que afetará de forma positiva a sua vida material

"Ser médium é:
Ser dono de suas obrigações e de suas responsabilidades.
É dividir com o próximo o dom que se manifesta em você de forma natural.
É fazer pelo próximo muitas vezes aquilo que você não consegue fazer por si mesmo.
É ser alívio para as horas de dor. É ser amparo para os desesperados.
É ser caminho para os perdidos. É ser telhado para os desabrigados.
 É ser luz no meio das trevas. É ser trevas em busca de luz.
 É ser único no meio da multidão. É ser multidão em busca do Um.
É perder para ganhar. É ganhar para perder.
É sorrir com vontade de chorar. É chorar sorrindo.
É gritar no meio do silêncio É fazer silêncio gritando.
É ser espinho a procura de uma rosa. É ser uma rosa sem espinho.
É pedir ajuda ajudando o próximo É pedir ajuda sem ser ajudado pelo próximo.
 É ser o próximo sem ser ajudado por ninguém. É ser ninguém no meio da dor, da raiva e do ódio
É ser ninguém pelo trabalho de alguém.
E mesmo sendo ninguém é fazer parte da criação se portando como um bem divino que mesmo não tendo nada, que mesmo não sentindo nada, que mesmo não pedindo nada, que mesmo não ganhando nada, ainda pede pelo próximo
Ainda sente pelo próximo e nada ganha pelo próximo
Sendo tudo isso, nada sou, nada sinto e nada tenho pois me chamo médium.
Vivo com a cabeça na luz e os pés nas trevas.
 Sou fruto do meio e a ele não temo, sou semente do Criador e a Ele amo e respeito pela vida e na vida daquele que eu chamo de Senhor do meu destino"

Exu Sete Porteiras

quarta-feira, 11 de julho de 2012

A Dedicação do Médium de Umbanda



Irmãos, a Umbanda tem em seu mais profundo cerne a prática da caridade pura, o amor incondicional, a paz e a humildade. Ela também se propõe a produzir, pela modificação vibracional ou fluídica (conhecida popularmente como “magia”), modificações que permitam a melhoria de vida do ser humano. Através da caridade e dedicação espiritual o médium Umbandista vai adquirindo elevação e consciência do valor de seu domínio mediúnico como forma de comunicação com seres superiores, de outras esferas. As incorporações, os passes e descarregos feitos na Umbanda formam o conjunto de afazeres espirituais do dia a dia do médium. PORTANTO, O MÉDIUM É PATRIMÔNIO MAIOR DESTA MARAVILHOSA RELIGIÃO QUE É A UMBANDA. Acontece que a mediunidade é uma faculdade e como toda faculdade psíquica precisa ser aprimorada e disciplinada. Na Umbanda, alguns critérios devem ser sempre observados: Quando um médium entra em trabalho, ele estabelece uma espécie de ligação com a espiritualidade. Esta ligação gera uma constante descarga fluídica no sistema nervoso do médium. Por este motivo é importante a disciplina da mediunidade.

O médium precisa aprender a fazer e desfazer esta ligação para evitar o desgaste do sistema nervoso. Médiuns faltosos, ausentes das sessões de desenvolvimento, doutrinas, sessões de descarrego e passes estão sujeitos a sofrer as conseqüências destes transtornos fluídicos como debilidade do sistema nervoso e patologias degenerativas. DISCIPLINA SE TORNA PALAVRA CHAVE, BEM COMO OBEDIÊNCIA E RESPEITO.

As facilidades do estabelecimento do contato mediúnico resulta do aprendizado moral e de um conjunto de pontos que alicerçam os degraus da evolução. Conselhos para os Médiuns CONSERVE SUA SAÚDE PSÍQUICA, VIGIANDO SEU ASPECTO MORAL

 1- Não alimente vibrações negativas de ódio, rancor, inveja, ciúme, etc.;

 2- Não fale mal de ninguém, pois não é juiz, e via de regra, não se pode chegar às causas pelo aspecto grosseiro dos efeitos;

3- Não julgue que o seu guia ou protetor é o mais forte, o mais sabido, mais, muito mais do que o de seu irmão, aparelho também;

 4- Não viva querendo impor seus dons mediúnicos, comentando, insistentemente, os feitos do seu guia ou protetor. Tudo isso pode ser bem problemático e não se esqueça de que você pode ser testado por outrem e toda a sua conversa vaidosa ruir fragorosamente. Dê paz ao seu protetor no astral, deixando de falar tanto no seu nome. Assim você está se fanatizando e aborrecendo a Entidade pois, fique sabendo, ele, o Protetor, se tiver mesmo “ordens e direito de trabalho” sobre você, tem ordens amplas e pode discipliná-lo, cassando-lhe as ligações mediúnicas;

5- Quando for para a sua sessão, não vá aborrecido e quando lá chegar, não procure conversas fúteis. Recolha-se a seus pensamentos de fé, de paz e, sobretudo, de caridade pura para com o próximo, entre em sintonia com o astral firmando as ligações com as entidades da sua coroa. NÃO MANTENHA CONVIVÊNCIA COM PESSOAS MÁS, INVEJOSAS, MALDIZENTES, ETC. Isso é importante para o equilíbrio de sua aura e dos seus próprios pensamentos.

1- Faça todo o bem que puder, sem visar recompensa ou agradecimentos;

2- Tenha ânimo forte, através de qualquer prova ou sofrimento, confie e espere;

3- Faça recolhimentos diários, a fim de meditar sobre suas ações;

4- Não conte seus “segredos” a ninguém, pois sua consciência é o templo onde deverá levá-los à análise;

5- Não tema a ninguém, pois o medo é uma prova de que está em débito com sua consciência;

6- Lembre-se de que todos nós erramos, pois o erro é humano e fator ligado à dor, ao sofrimento e conseqüentemente, às lições com suas experiências. Sem dor, lições, experiência, não há carma, não há humanização nem polimento íntimo, o importante é que não erre mais, ou melhor, que não caia nos mesmos erros. Passe uma esponja no passado, erga a cabeça e procure a senda da reabilitação: para isso, “mate” a sua vaidade e não se importe, de maneira alguma, com o que os outros disserem ou pensarem a seu respeito. Faça tudo para ser tolerante, compreensivo, humilde, pois assim só poderão dizer boas coisas de você. ZELE POR SUA SAÚDE FÍSICA COM UMA ALIMENTAÇÃO RACIONAL E EQUILIBRADA

1- Não abuse de carnes vermelhas, fumo, álcool ou quaisquer excitantes;

2- No dia da sessão, não coma carne, álcool ou qualquer excitante.

 3- De véspera e após a sessão, evite manter contato sexual; O ato sexual promove grande escape de energia através do chakra genésico e conseqüentemente uma grande baixa energética na aura. Vale lembrar também que a troca de fluidos corporais também traz em si uma imensa carga energética que pode não ser benéfica.

 4- Todo mês deve escolher um dia para ficar em contato com a natureza, especialmente uma mata, uma cachoeira, um jardim silencioso, etc. Ali deve ficar lendo ou meditando, pois assim ficará a sós com sua própria consciência, fazendo revisão de tudo que lhe pareça ter sido positivo ou não, em sua vida material, sentimental e espiritual.

Por Nino Denani

Salve a Malandragem na Umbanda!

 PALAVRAS DITAS PELO “SEU” ZÉ:

Sete caminhos andei. Cheguei.

Sete perigos passei. Passou.

Sete demandas venci. Conquistei.

Sete vezes tentaram me derrubar. Mais em pé fiquei.

Sete forças meu Pai Ogum me deu pra levantar e vencer.

Mereci e agradeci.

Lute por aquilo que quer.

Erga sua cabeça. Acredite.

Confie. Tenha fé.
Fonte: Internet
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