Tudo passa! E a vida sempre segue...
E o envelhecimento do corpo carnal é inevitável.
Faz parte do processo de aprendizado da Terra.
Então, é preciso aceitar e lidar bem com o fato.
No entanto, muitos de vocês se revoltam com isso.
E reclamam muito, como se o tempo fosse escutá-los...
E não percebem a riqueza da experiência adquirida na carne.
Se fosse possível, vários de vocês voltariam no tempo.
Mesmo pagando o preço de perder tudo o que vivenciaram.
E o que vocês são hoje, é fruto do que vocês já viveram.
Suas rugas não são suas inimigas; só atestam que tudo passa...
E os seus cabelos brancos são testemunhas de quantas coisas?
Ah, meus filhos, não se deixem levar pelas ilusões do mundo.
Vocês são espíritos cheios de luz. Só estão na carne por um tempo.
E o tempo passa, sim, mesmo que vocês não queiram.
Então, olhem a sabedoria que fica. E valorizem o que é da consciência.
Então, olhem a sabedoria que fica. E valorizem o que é da consciência.
Porque é isso que vocês levarão para além do trânsito da morte...
E diante do Senhor, que resultado vocês apresentarão, extraído do labor da vida?
Mostrarão a Ele a cor da pele do corpo e dos olhos, e ancas e seios?
Mas, como fazer isso sem o corpo carnal? E, sem consciência, como será isso?
No plano espiritual só interessa o que o espírito é; o que pensou, sentiu e fez.
E é aí que a experiência de vida conta muito, pois está baseada no que se aprendeu.
Ah, meus filhos, muitos de vocês abençoarão as lágrimas derramadas tantas vezes.
E agradecerão o tempo das rugas e dos cabelos brancos, pela experiência adquirida.
Portanto, não se lamentem. Pensem nos valores estimados, tantas vezes testados.
Vocês já passaram por tantas coisas... E agora, é hora da colheita da sabedoria.
Muitos partem do plano físico na juventude. Mas, vocês foram premiados!
O Senhor lhes deu a oportunidade de aprender algo mais na Terra.
Os modismos e ritmos passam – e as ilusões também. O que fica é valor adquirido.
E é isso que se leva para além da vida carnal... A sabedoria de ter feito o melhor.
Não reclamem mais! Porque, o que importa é o caráter e o valor da consciência.
Cuidem bem do corpo, que é o envoltório que a Terra lhes emprestou, por um tempo.
Porém, cuidem muito mais do que pensam e fazem no mundo; e curem suas emoções.
Suas rugas não são um problema; mas suas emoções doentias são – e seus apegos.
E os seus cabelos brancos estão na cabeça, mas não pensam e nem aprontam nada.
Então, rugas e cabelos brancos não são problemas. E o tempo não é culpado de nada.
Envelhecer no corpo pode ser uma bênção, principalmente para quem quer crescer...
Permite o tempo da colheita das vivências e suas inerentes reflexões.
E mesmo que a velhice acarrete limitações na carne, há sempre algo para saber...
E no caso de doenças, considerem as vidas pregressas e o seu tempo de consecução.
E também o tempo de colheita das repercussões cármicas - de antes, e de agora.
Meus filhos, valorizem mais a experiência da maturidade na carne e cresçam muito.
Se vocês não possuem mais o vigor da juventude, então, compensem com sabedoria.
Vocês já passaram por muitas coisas... E agora é hora de usar a experiência.
Depois de tantas coisas, que tal perdoar os outros – e se perdoar também?
O tempo passa... E as mágoas também. Deixem as coisas pesadas para trás...
Ah, não valorizem mais as coisas ruins do passado, pois tudo passa!
Não esperem a morte para fazer isso diante do Senhor.
Façam isso agora mesmo!
Muitos estão só envelhecendo, sem sabedoria alguma. E suas rugas são vazias.
Entretanto, outros estão crescendo em caráter e consciência. E com amor e alegria.
Oxalá cada um aproveite bem o seu tempo de vida, seja lá qual for.
Porque tudo passa, mas a sabedoria fica. E o espírito é eterno.
Que o tempo de colheita de suas vidas seja rico e sereno, sempre na Luz.
E que o Senhor abençoe o campo de semeadura de seus pensamentos e ações.
Meus filhos, orem mais ao Senhor da Vida.
Não se liguem em situações negativas.
Não se deixem levar pelas aparências.
Não traiam o próprio coração.
Façam o Bem.
Na Luz.
No Amor.
O Ancião - (Recebido espiritualmente por Wagner Borges – São Paulo, 13 de julho de 2010.)
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