Translate

English French German Spain Italian Dutch Russian Portuguese Japanese Korean Arabic Chinese Simplified

Amigos da Umbanda!!! Saravá aos Pretos Velhos e Pretas Velhas!!!!!!!

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Não faça Amarração, Roube um Coração!

Para Roubar Um Coração
(Luiz Fernando Veríssimo)

     Para se roubar um coração, é preciso que seja com muita habilidade, tem que ser vagarosamente, disfarçadamente, não se chega com ímpeto, não se alcança o coração de alguém com pressa.

     Tem que se aproximar com meias palavras, suavemente, apoderar-se dele aos poucos, com cuidado.

     Não se pode deixar que percebam que ele será roubado, na verdade, teremos que furtá-lo, docemente.

     Conquistar um coração de verdade dá trabalho, requer paciência, é como se fosse tecer uma colcha de retalhos, aplicar uma renda em um vestido, tratar de um jardim, cuidar de uma criança.

     É necessário que seja com destreza, com vontade, com encanto, carinho e sinceridade.

     Para se conquistar um coração definitivamente tem que ter garra e esperteza, mas não falo dessa esperteza que todos conhecem, falo da esperteza de sentimentos, daquela que existe guardada na alma em todos os momentos.

     Quando se deseja realmente conquistar um coração, é preciso que antes já tenhamos conseguido conquistar o nosso, é preciso que ele já tenha sido explorado nos mínimos detalhes, que já se tenha conseguido conhecer cada cantinho, entender cada espaço preenchido e aceitar cada espaço vago.

   ...e então, quando finalmente esse coração for conquistado, quando tivermos nos apoderado dele, vai existir uma parte de alguém que seguirá conosco.

     Uma metade de alguém que será guiada por nós e o nosso coração passará a bater por conta desse outro coração.

     Eles sofrerão altos e baixos sim, mas com certeza haverá instantes, milhares de instantes de alegria. Baterá descompassado muitas vezes e sabe por que?

       Faltará a metade dele que ainda não está junto de nós.

      Até que um dia, cansado de estar dividido ao meio, esse coração chamará a sua outra parte e alguém por vontade própria, sem que precisemos roubá-la ou furtá-la nos entregará a metade que faltava.

      ... e é assim que se rouba um coração, fácil não?
      Pois é, nós só precisaremos roubar uma metade, a outra virá na nossa mão e ficará detectado um roubo então!

     E é só por isso que encontramos tantas pessoas pela vida a fora que dizem que nunca mais conseguiram amar alguém... é simples... é porque elas não possuem mais coração, eles foram roubados, arrancados do seu peito, e somente com um grande amor ela terá um novo coração, afinal de contas, corações são para serem divididos, e com certeza esse grande amor repartirá o dele com você.
     Texto de Luiz Fernando Veríssimo
     Não faça Amarração, “Roube” um Coração!!!

A Força da Prece

 

Relato a seguir fatos que tive a oportunidade de participar e que deram demonstrações deste incrível poder que tem a oração.

Devido a um compromisso moral, principalmente com a espiritualidade, na função que estava exercendo não posso relatar nomes de consulentes, muito menos detalhar fatos que possam levar a identificação do mesmo, mas posso narrar situações que tenham por objetivo levar o conhecimento aos irmãos de uma maneira geral de lições do espiritismo.

Em uma sessão de desobsessão a consulente apresentava uma obsessão daquelas definidas como complexas feita por um grupo de obsessores com o objetivo de destruir e até levar a morte sua vítima.

Foram quase quatro horas de trabalho para “remover” os obsessores que desde quando eram conduzidos ao centro já chegavam gritando que não adiantava trazer ele porque ele não iria deixar a obsediada em paz e que iria destruí-la!

Mas o objetivo deste relato não é transcrever o ocorrido com detalhes, mas uma frase em especial falada por um dos obsessores, que são deixados à vontade para falar para que possam desabafar seu ódio. Transcrevo a frase:

“ – Eu fico com ódio quando eu tento me aproximar desta desgraçada e ela de repente começa a rezar! Eu tento! Tento! Mas não consigo me aproximar dela, cria alguma coisa, alguma barreira em volta dela e eu não consigo me aproximar!”

Após a consulta, conversei com a consulente e perguntei se ela havia observado esta frase dita por seu algoz. Após ela me confirmar que ouvira a frase eu concluí:

“ – Então é dispensável eu chamar sua atenção para a força de uma oração, de como ela pode te proteger. Orai e vigiai como nos ensinou o Cristo”.

Esse é o maior poder que temos, a força da oração!

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Maria Padilha

Obsessores de Nós Mesmos


Um dos maiores desafios ao qual nós encarnados somos submetidos durante nossa vivência na carne é o de ter a humildade e discernimento para reconhecer e admitir nossos próprios erros e falhas de caráter, bem como a coragem de corrigí-los. É conseguir olhar no espelho e enxergar além da imagem refletida, além do verniz social com o qual nos revestimos em nosso dia-a-dia, não só para a sociedade mas para nós mesmos. É ter a lucidez para vasculhar os recônditos de nossa interioridade e trazer a tona os pensamentos e sentimentos mais obscuros e que necessitam ser transmutados.

Infelizmente nós espíritos imperfeitos temos uma tendência de sempre atribuir a causas externas e a um destino inexorável os infortúnios com os quais nos vemos envolvidos ao longo de nossa existência. Se nossa encarnação nos faz estar inseridos em ambientes familiares ou mesmo de trabalho com os quais não nos afinizamos e temos dificuldade ou incapacidade de nos adaptarmos, normalmente assumimos o papel de vítimas e nos consideramos injustiçados. A partir do momento em que assumimos como verdadeiro um fato ou sentimento, seja em relação a alguém ou a alguma situação, criamos no astral uma forma pensamento que passa a fazer parte deste contexto, sendo sempre potencializada quando trazemos a nossa memória aquela lembrança. A medida que alimentamos estes conceitos e quanto mais retornamos a eles, mais expressiva se torna esta formação astral, e se a mesma for irradiada com pensamentos negativos e de baixa vibração, é desta forma que receberemos o retorno desta energia. A medida que esta criação daninha toma vulto junto ao nosso perispírito, passa a chamar a atenção também dos irmãos desencarnados com energias afins como se fosse um imã atrator. Inicia-se então uma simbiose energética que cada vez mais intensifica este quadro mental e por consequência este estado vibratório que recai sobre a pessoa envolvida. Analisando então o quadro na origem, percebemos que dificilmente o encarnado se torna vítima de espíritos obsessores sem que antes tenha sido vítima de si mesmo,de sua própria invigilância.

Se eventualmente nos tornamos irascíveis, intolerantes, impiedosos, afinizados com vícios e desregramentos, podemos estar simplesmente deixando aflorar personalidades pretéritas que pela misericórdia divina são sepultadas em nossa memória espiritual para possibilitar que na atual encarnação justamente possamos resgatar por nosso próprio merecimento os erros cometidos nas vivências em que vibrávamos dessa forma. Atribuir  estas nossas condutas que não condizem com os ensinamentos do Evangelho a influências de entidades desencarnadas ou energias demandadas contra nós por terceiros é uma forma cômoda de nos desincumbirmos da responsabilidade por nossos próprios pensamentos e atitudes. O fato de admitirmos que não temos controle sobre nosso lado obscuro evidencia que cabe a nós a responsabilidade de vencermos esta batalha interior. 

Como a misericórdia do Pai é infinita, não existe razão plausível para que alguém que se mantenha envolto por energias positivas, conduzindo sua vivência embasada nos ensinamentos crísticos e vibrando sempre nesta frequência se torne uma vítima desamparada da ação do baixo astral. As adversidades que porventura lhe couberem certamente se darão por reajustes cármicos e não por ação espiritual nefasta. Não que estas pessoas tenham mais proteção ou sejam privilegiadas em relação aquelas que ainda não atingiram tal entendimento, mas a menor densidade energética  resultante dos pensamentos elevados possibilitam aos amigos espirituais uma ação mais efetiva sobre  seus tutelados. De forma inversa se encontram aqueles que estão envolvidos por uma carapaça de baixa densidade que por vezes anulam ou minimizam a ação benéfica da espiritualidade de luz.

O exercício da caridade sincera com o próximo certamente é um dos sentimentos mais elevados e que por um mecanismo de "retroalimentação positiva", seja pela vibração da pessoa que foi tocada pelo nosso gesto, seja por reconhecimento do plano espiritual, funciona como uma verdadeira usina geradora de energias benfazejas. Mesmo que esta conduta nos transforme em um alvo potencial a ser atingido pela ação das trevas, nos concede também uma espécie de "imunidade diplomática" que não pode ser ignorada pelos inimigos espirituais. Mas a efetividade desta proteção está  diretamente relacionada com o equilíbrio que mantivermos em nosso estado vibratório pois basta deixarmos nossos pensamentos penderem para longe do caminho cristão para que nossas defesas fiquem vulneráveis aos espíritos de baixo calão moral.

Desta forma, estejamos atentos pois o nosso pior inimigo está dentro de nós mesmos e se manifesta com força total quando os sentimentos sublimes ensinados pelo Mestre Jesus são esmaecidos pelo orgulho e pela indiferença com nossos irmãos de jornada.


Por Adriano - Médium do Triângulo da Fraternidade

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Os Perigos e Conseqüências da Mediunidade Mal Orientada


A falta de doutrina e de comprometimento que existe, em muitas casas espiritualistas, coloca em risco a saúde física e psicológica dos médiuns.
Para se ter idéia, há casas que iniciam qualquer pessoa que tenha vontade em trabalhos de desenvolvimento mediúnico de incorporação.
E as pessoas que começam a frequentar os trabalhos, por não terem a menor noção do que é certo ou errado, se submetem.
Na verdade, existem casos em que a mediunidade de incorporação nunca vai se manifestar porque o médium deverá desenvolver outras formas de mediunidade.
Consequentemente, tentando fazer incorporar quem não deve, surgem atrapalhações de toda ordem.
A mediunidade deve ser desenvolvida de forma progressiva e individualizada, e o bom desenvolvimento do corpo mediúnico depende muito da firmeza e da competência do chefe encarnado do grupo e do espírito dirigente dos trabalhos.
Na Terra, a esfera material das diversas formas de religião é conduzida pelos encarnados, o que inclui a organização das casas, a orientação das pessoas e até a redação dos textos que explicam os fenômenos espirituais.

É justamente por se tratar de “coisa de humanos” que a religião muitas vezes é deturpada.

Se os espíritos de luz pudessem atuar sozinhos, várias situações inoportunas deixariam de acontecer.

Mas os trabalhos religiosos na Terra precisam da união do plano físico e do espiritual.

Sem o fluido animal dos médiuns, não é possível para os espíritos atuar em nosso nível vibratório.. Daí a grande importância dos médiuns e também da assistência nos trabalhos religiosos.

Quando um dirigente religioso, independente da linha em que trabalhe, se deixa envolver pelo ego, passa a acreditar que é dono-da-verdade e, o que é ainda pior, que é dono das pessoas sua mente se fecha para as orientações do plano espiritual que deveriam orientar sua conduta, porque sua vontade passa a ser mais importante.

Quando o chefe dos trabalhos “se perde”, os espíritos não compactuam com os erros cometidos, mas respeitam o livre-arbítrio de todos. Ficam à parte, aguardando que a situação se modifique para novamente poderem trabalhar com seus médiuns.

As pessoas não ficam desamparadas, mas os espíritos não compactuam com o ego. Há trabalhos que, irresponsavelmente, surgem em função da vontade que têm algumas pessoas de dirigirem grupos. Se uma pessoa resolve iniciar uma sessão, a responsabilidade é dela. Os seus protetores não vão puni-la por isso, mas toda a carga que surge em função dos trabalhos vai ser também responsabilidade dela.

Surgem, em função disso, muitas complicações, para quem dirige e para quem é dirigido. Portanto, não bastando atrapalhar a si mesmo, o chefe deverá arcar com as consequencias do que provoca para o corpo mediúnico de sua casa.

O mesmo vale para quem decide que vai prestar “atendimentos espirituais” ou outros tipos de “trabalho” relacionados, sem as devidas proteções que só uma casa, com os devidos calços, pode ter.

Toda aplicação do dom mediúnico deve estar sobre a proteção de uma corrente espiritual e de uma chefia realmente capacitada.

Infelizmente, em muitas casas sem boa direção espiritual, exerce-se o hábito de desenvolver a mediunidade em pessoas obsediadas, causando-lhes desequilíbrios ainda piores do que a própria obsessão.

São pessoas que, estando claramente doentes, são levadas a abrirem seus canais de mediunidade, irresponsavelmente, a fim de supostamente se curarem.

A pessoa perturbada chega nos trabalhos e é aconselhada a desenvolver… porque tem mediunidade. Deveria procurar entender o que acontece consigo, através da doutrina, e não sair procurando um lugar para “desenvolver” Situações como essa, ocorrem devido ao pouco conhecimento doutrinário dos dirigentes das casas e até dos médiuns que dão consultas, acreditando que estão falando pelos espíritos.

A mediunidade perturbada pela obsessão não merece incentivo.

No aspecto patológico, existem aqueles que, por desequilíbrios neurológicos, se comportam como vítimas de processos obsessivos.

Nestes casos, também é inoportuno o desenvolvimento das faculdades mediúnicas.

Mentores espirituais de casas honestas cuidam de tratar desses processos obsessivos até que os fenômenos cessem, e o enfermo, curado, possa retomar suas atividades normais e, quem sabe, desenvolver sua mediunidade.

Tudo está muito bem, se o médium está preparado, saudável e consciente de que desenvolver a mediunidade é o que realmente deseja e de que realmente precisa.

Por outro lado, se a pessoa está desequilibrada, doente, desenvolvendo algo que nem sabe exatamente o que é, possuir um canal aberto será algo muito perigoso.

Em ambos os casos, haverá a possibilidade da comunicação com o mundo dos espíritos, e um médium despreparado não vai saber identificar, nem filtrar,mensagens boas de mensagens oriundas de espíritos obsessores.

Por isso, desenvolver a mediunidade em quem não está preparado permite que as obsessões se manifestam pelo canal mediúnico que foi aberto, ocasionando demências em diferentes graus.

A mediunidade não é causadora da enfermidade ou da loucura. É o seu desenvolvimento indevido que permite que um espírito obsessor dela se utilize para instalar, na mente de sua vítima, a enfermidade mental.

Pensar na mediunidade como causa desses distúrbios seria o mesmo que culpar a porta de uma casa pela entrada do ladrão. A porta foi somente o meio ou a via de acesso utilizada para a realização do furto, por negligência e desatenção do dono da casa.
Precisamos também conhecer a fadiga mediúnica. O exercício da mediunidade provoca perda de fluidos vitais do corpo do médium e tende a esgotar os seus campos energéticos. Por isso os dirigentes capacitados dedicam especial atenção e cuidado para com os médiuns iniciantes.
É comum encontrar médiuns desequilibrados, atuando em grupos espiritualistas, onde incluem-se até mesmo os brandos trabalhos de mesa kardecistas.
Em alguns casos, o descontrole psíquico pode levar o indivíduo à loucura,principalmente no caso das pessoas predispostas ao desequilíbrio.
Convém que o dirigente espiritual esteja atento à conduta dos médiuns, para perceber indícios de anormalidade.
Mediunidade é uma atividade psíquica séria, e a ela só devem se dedicar pessoas que se disponham a ter conduta religiosa, ou seja, uma moral sadia e hábitos disciplinados.
A prática da mediunidade em obsediados é capaz de produzir a loucura.
A irresponsabilidade e incompetência de dirigentes nos critérios de admissão e instrução de seus trabalhadores pode culminar em demência. Basta imaginar a situação em que uma pessoa obsediada é submetida a entidades hipócritas.
É fácil imaginar que se estabelecerá um processo de fascinação que pode culminar em demência.
Lembremos que a humildade, a dedicação, a paciência e a renúncia são os caminhos do crescimento mediúnico.
O orgulho e os maus espíritos são seus obstáculos.
A mediunidade, assim como todos os dons, possui dois lados.
Se, por um lado, é fonte de abençoadas alegrias; por outro, pode ser também de profundas decepções.
Mas isso nunca deve ser motivo para que alguém desista de desenvolver a sua mediunidade, de cumprir a sua missão, pois ela é simples e gratificante na vida das pessoas que a abraçam como missão de serviço nas legiões do Grande Pai Oxalá.

Por Jorge Menezes

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Hoje é Dia de EXU na Umbanda - Dia 13 de Junho - Salve Santo Antônio


  Junho é o mês mais esperado por muita gente devido às festas juninas, e principalmente para fazer seus pedidos a Santo Antônio. Vamos saber um pouco mais sobre esse santo tão homenageado na Umbanda.
Salve Santo Antonio! Padroeiro dos Exus. Laroyê Exu! 

Santo Antônio nasceu em Lisboa, Portugal, e desencarnou em Pádua, na Itália. Foi discípulo de São Francisco, e como ele, desfez-se de todos os seus bens e viveu para ajudar aos pobres e desamparados.
Seu nome na verdade, era Fernando, mas ao entrar na Ordem dos Franciscanos, em 1208, trocou seu nome para Antônio (que significa “Defensor da Verdade”) e deixando as coisas mundanas, foi viver no mosteiro de São Vicente. Desencarnou precocemente, aos 39 anos, devido às privações e jejuns prolongados. Sempre defendeu a igualdade de todos e defendia os desamparados, lutando pela igualdade de todos.
Um dos poucos encarnados onde comprovou-se o fenômeno de bilocação, e salvou o próprio pai da prisão. Estava ele pregando numa praça de Milão, quando soube que naquele momento estava o pai diante dos juízes. Encostou-se no púlpito e naquela mesma hora apareceu em Lisboa, diante do tribunal. Saudou os juízes e depois, com ar severo censurou os mentirosos que negavam ter recebido o dinheiro: “Vós desafiais a Deus, negando que recebestes o dinheiro de meu pai. Ele confiou em vós, e vós lhe retribuís arrastando-o para a desonra, juntamente com sua família! Vós, em tal dia (e foi dizendo a cada um), em tal hora, em tal lugar, recebestes tanto, vós tanto, vós, tanto… Confessai a verdade, se não quereis que Deus vos mande um terrível castigo”. Os culpados confessaram que haviam mentido e o Santo ainda conseguiu dos juízes que fossem perdoados. Depois abraçou o pai, beijou-lhe respeitosamente a mão e no mesmo instante recomeçava em Milão o sermão interrompido.
Como todos os que seguem os desígnios simples e puros, muitas vezes os homens não lhes davam ouvidos, então isolava-se na Natureza, conversando com as aves e os pássaros.
Quando no Brasil, os escravos foram obrigados a professar a religião católica, dedicavam o culto a Santo Antônio, acendendo grandes fogueiras. Como na crença africana, o dono do fogo é Exu, Santo Antônio tornou-se o agente de Exu e esta crença foi absorvida pela Umbanda, de modo que para nós ele se chama Santo Antônio de Pemba ou de Ouro Fino, e rendemos nossas homenagens a ele, com a crença que é o mensageiro das palavras do Bem e de Jesus, e o agente das forças mágicas da Umbanda desamarrando as demandas, nos trabalhos de desobsessão, protegendo as pessoas dos espíritos malignos e também trazendo de volta o que estava perdido. A ele dirigimos nossas preces, acreditando que ele auxilia no destino dos encarnados, ao lado destas entidades amigas que tanto nos ajudam que são os Exus da Umbanda.
A falange de Zé Pelintra trabalha junto de Santo Antônio, e é o santo em Zé Pelintra deposita seus pedidos. Nos terreiros e tendas onde desce Zé Pelintra, no dia 13 de junho, ele chega para benzer os pães de Santo Antônio e os distribui aos filhos de fé, para serem guardados com açúcar e durante o ano inteiro o pão permanece sem estragar, para que traga fartura a cada um. Em uma das suas cantigas, pergunta-se: – Zé Pelintra, cadê Santo Antonio: “Estava rezando e fazendo oração; Santo Antonio que gira e retira que quebra as demandas de toda a nação”. E assim, Zé Pelintra invoca ao Santo, trazendo sua força, inspiração e proteção à Umbanda e aos seus filhos de fé.
Santo Antônio faz parte da primeira linha que é de Oxalá. Os chefes-guia de suas falanges são: Santo Antônio, São Cosme e Damião, Santa.Rita, Santa Catarina, Santo Expedito, São Benedito e São Francisco de Assis. Os santos da linha de Oxalá, penetram nas linhas de quimbanda para desmanchar “trabalhos” feitos para prejudicar as pessoas.
“Santo Antônio é de Ouro Fino, suspende a bandeira e vamos trabalhar”
Salve Santo Antônio! Salve a Malandragem e Laroyê Exu!
Por Alex de Oxóssi.
Oração de Santo Antonio

Lembrai-vos, glorioso Santo Antonio, amigo do Menino Jesus, filho querido de Maria Imaculada, de que nunca se ouviu dizer que alguém daqueles que têm recorrido a vós e implorado a vossa proteção tenha sido por vós abandonado.
Animado de igual confiança, venho a vós, fiel consolador e amparador dos aflitos.
Gemendo sob o peso dos meus pecados, me prostro a vossos pés e, pecador como sou, ouso a me apresentar diante de vós.
Não rejeiteis, pois, a minha súplica. (Fazer o pedido), vós que sois tão poderoso junto ao Sagrado Coração de Jesus, mas escutai-a favoravelmente e dignai-vos a atendê-la.
Que Assim Seja.
Falando um pouco sobre Exu...
Sabendo que a Umbanda, segundo o Caboclo das Sete Encruzilhadas é “A manifestação do espírito para a prática da caridade”, qual a principal função desempenhada pelos Exus nos nossos Templos, Terreiros, Casas, Tendas ou Centros?
Na Umbanda o Exu é uma Entidade (alma) que cuida da Segurança da casa e de seus médiuns. Todas as religiões tem entidades que cumprem esse papel. Um bom exemplo disso são as comunicações recebidas por Chico Xavier e Divaldo Franco mostram a existência desses espíritos trabalhando também no Plano Astral como Espíritos Guardiões.
A reunião de Exu ou Gira de Exu na Umbanda tem como a maior finalidade descarregar os médiuns e os consulentes e sempre agir em prol da Caridade. Unindo suas energias eles são capazes de entrar em contato e orientar mais facilmente com almas que ainda não encontraram um caminho. Estas almas vivem entre os encarnados, prejudicando-os, obsediando e até mesmo trazendo-lhes um desequilíbrio tão grande que são considerados loucos. Para este trabalho eles necessitam muito de nosso equilíbrio e de nossa energia. Nosso equilíbrio é utilizado por eles no momento em que as entidades sofredoras se manifestarem com ódio, rancor, raiva, para que tenhamos bons pensamentos e sentirmos verdadeiro amor e harmonia para que desta maneira as desarmemos e não as deixemos tomar conta da situação e, quem sabe, até as persuadir a mudarem de caminho libertando-se assim do encarnado ao qual está ligada; nossa energia é utilizada em casos em que estas almas estão sofrendo com o desencarne, tristes, com dores, humilhadas, desorientadas, assim eles transformam as nossas energias em fluidos balsâmicos que as ajudam, em muito, na sua recuperação. Muitas destas almas desorientadas não conseguem nem se aproximar dos Terreiros de Umbanda, pois os Exus da Tronqueira ficam encarregados de fazerem uma triagem liberando a passagem apenas das almas que eles percebem já estarem prontas para o socorro, ou seja, prontas para seguirem um novo caminho longe do encarnado ao qual estava apegada. Este trabalho de separação é feito por eles com muito empenho e seriedade e será muito melhor sucedido se o encarnado der continuidade ao mesmo, quando menos melhorando os seus pensamentos e se livrando da negatividade e do medo.
Oração à Exu
Ó Exu, glorioso trabalhador do céu e da terra,
Protetor das almas encarnadas e desencarnadas
E guardião dos espíritos de luz;
Eu vos invoco humildemente, para que me ajudes
A pregar o amor, a verdade a justiça,
E a fazer a caridade que Nosso Amado Mestre Jesus nos Ensinou.
Ilumine meu espírito com seu amor infinito
E sua bondade inesgotável, para que eu possa
Hoje e sempre ter a misericórdia da sua proteção,
E através dela concretizar e levar minha fé,
Vencendo toda a adversidade
E a feitiçaria dos homens da terra.
Laroyê Exu !
Que Assim Seja, na Energia de Exu!

Guardiões na Umbanda


No texto abaixo, não aparecerão outros nomes ou mesmos palavras designando entidades, porém, é bom frisar que não há intenção de omissão, ou mesmo que não existam outros Guardiões ou Exus.  A Umbanda é muito maior do que se divulgam e muitos são os centros e médiuns, que recebem entidades desconhecidas pela Irmandade.

GUARDIÕES

Uma energia da natureza. Ser elementar e Guardião das fronteiras que separa o mundo inferior do superior. Polícia de choque que persegue, prende e leva para os campos de orientação espiritual os espíritos perversos, que semeiam a discórdia, o ódio e a vingança entre os homens. Elo entre o ser humano e os Guias maiores, é ele que leva seus pedidos até eles, e cumpre severamente suas determinações.

Guardião não é mal, ele é justo, fazendo cumprir a Lei Divina de "ação e reação" ou "Lei do retorno".

O ser humano tem consciência do que é certo e do que é errado, mas age em desacordo com as Leis Divinas que, em um de seus mandamentos diz "Ama teu próximo, como a ti mesmo". O homem não cumpre esta Lei, age por impulso e consciente do que faz, semeia a tristeza e a dor nos corações inocentes, direcionando esta energia somente para a maldade, esquecendo-se que existe no Universo a Lei que chamamos de "Lei do Retorno".

Muitos trabalham com entidades trevosas, que, ludibriando médiuns desesperados e despreparados, se passam por Guardiões e praticam todos os tipos de atrocidades. As pessoas que trabalham com tais seres não passam de "Adeptos do Mal", que cegos pelo egoísmo e pelo desejo do poder, seguem fielmente suas ordens, não sabendo eles que o submundo os espera. E grande vai ser a surpresa, quando se sentirem arrastados por estes habitantes das trevas.

Os seres a que me refiro acima, são Espíritos que ao longo de suas encarnações contraíram Karmas pesadíssimos, com a maldade que semearam e ainda semeiam. Conscientes dos seus erros se afundam nos poços fétidos dos Umbrais, arrastando consigo adeptos do mal que estarão sempre aos seus serviços, como se escravos fossem.

O verdadeiro Guardião possui grandes legiões de entidades que trabalha sob seu comando e, como ele, lutam para evoluir. São espíritos que já encarnaram, mas vivem ligados a matéria e, por isso, ainda sente algumas necessidades.

Quando pedimos a um Guardião para que o mesmo desmanche um trabalho de "Magia Negra" contra alguém, ele entrega este pedido aos espíritos que desmancham a Magia causadora do mal. Esses espíritos prendem as legiões que praticaram tal ato e as leva para o Guardião, que os envia para os campos de orientação espiritual. Assim, o Guardião evoluí e com ele as entidades que trabalham para o bem. Dia chegará em que não mais precisarão de tais trabalhos, porque passarão para uma nova etapa da evolução espiritual.

O Guardião está num estágio de evolução a que se submete as Leis Divinas, no qual é incumbido de cobrar ou resgatar os débitos de seres que estão na terra e dos que já estiveram na condição humana, a fim de alcançar no fim deste estágio um novo grau evolutivo dado por Deus aos seres do Universo.

Se a humanidade varresse do Planeta a maldade que ela mesma semeou, e ainda semeia, o Guardião certamente iria para outros mundos cumprir sua missão, que é a de cobrar de cada ser do Universo e do mundo espiritual a maldade praticada que sempre se transforma em Karma. Mas o homem ainda não amadureceu para esta verdade.

Um Guardião é protetor. Guardião (origem africana) é o símbolo da fecundação e desenvolvimento. Carinhosamente tratado como "Compadre", amigo íntimo e sempre presente para defender seu protegido.

Não se pode de forma alguma relacionar os espíritos obsessores aos Guardiões, que realmente existem e viveram encarnados na Terra.

Não se pode confundir de forma alguma os Guardiões com o "Diabo", "Satanás", "Capeta"..., os quais não existem e foram criados por outras religiões.

Os Guardiões são orientados por Guias (Caboclos e Pretos Velhos) e trabalham como intermediários entre os Guias Maiores e os homens em missão do bem para a humanidade. Formam numerosas falanges, todas lideradas por grandes chefes agindo no nosso mundo.

São criaturas como nós, já tendo encarnado e desencarnado na Terra por muitas vezes. Muitos exerceram aqui no mundo os mais altos postos e posições, por seu saber e inteligência, ou mesmos, os postos mais humildes e sem instrução e conhecimento algum , onde cometeram grandes males, provocaram guerras, mas hoje, no espaço, esses sofredores orientados, buscam se regenerar.

Por suas condições, os Guardiões são “usados”, digamos assim, pelos guias maiores para levar a justiça onde for preciso, dai atuarem também no "terreno do mal", no sentido exceto da palavra, pois é a justiça do alto em ação, funcionando contra os perversos, os injustos, os desonestos, enfim.

Quando são bem recebidos, amados e respeitados, pelas suas vibrações poderosas, eles realizam trabalhos maravilhosos de curas, dão conselhos edificantes, praticam enfim o bem, semeando o eterno amor. São sublimes as suas realizações e sua atuação dentro da Umbanda prestando caridade, isso é constante.

O clima que eles criam, de puras e sadias vibrações, beneficiam a todos os presentes, proporcionando-lhes alegria e contentamento. Infelizmente, devido à cobiça ou a ignorância de muitos que os conhecem mal, chegam a considerá-los maus, interesseiros e vingativos.

As pessoas que andam certas na vida não devem temê-los, porque eles são justos e mesmos que essas pessoas desconheçam, serão protegidas por eles. Já os maus intencionados, os corruptos, os perversos, os interesseiros, os malfeitores... esses devem se preocupar, eis que estarão na mira da "Lei do Retorno" ou da "Lei da Ação e Reação".

Tal como nós, também um dia penetrarão na senda do amor, onde milhares deles já se encontram marchando rumo à perfeição, pois como tudo na natureza, na criação Divina, também estão sujeitos a eterna Lei da evolução, que conduz a felicidade eterna e verdadeira.

O Guardião é quem orienta os trabalhos práticos, abrindo as cerimônias, sentinela e protetor do Centro. Os trabalhos dos Compadres, suas provas assombrosas de força e poder, suas curas maravilhosas nas enfermidades dadas por incuráveis, nos mostra sua beleza de intenção.

Toda pessoa tem o Guardião particular, responsável pela força necessária ao seu desenvolvimento.

O vermelho e o negro são suas cores representativas. O negro representa todo o culto em potência, sem diferenciação, sendo o primeiro elemento que dinamiza o culto e permite que ele se manifeste. Por coincidência, ou não, no espectro visível do olho humano, vermelho é a vibração de menor frequência, abaixo do nível da qual tudo é negro, ausência de luz.

Sendo o senhor dos limites, inclusive no horário, seu momento mais próprio não poderia ser outro senão a fronteira entre os dias, isto é, a meia-noite.

Existem Guardiões da terra, do fogo, da água e do ar, bem como, nas combinações desses elementos e nos estados de transição entre eles, incluindo os cemitérios. Tem a encruzilhada em "X" como seu local de força, por ser dominador de todos os caminhos.

Através do tempo, o Guardião poderá atingir graus de evolução espiritual enormes, de tal forma que poderão passar a integrar as falanges dos Caboclos e dos Pretos Velhos, praticando somente o bem, pelo simples prazer de praticá-los, porém não mais como Guardião, mas sim como Caboclos ou Pretos Velhos.

Laroyê a todos os Guardiões de Umbanda! Saravá!

Fonte: http://www.umbandasaojorge.com.br/


Calunga Pequena e Calunga Grande


Aqueles que acreditam nas Forças da Natureza e no Poder dos Orixás, sempre que adentram em um santuário da Natureza, devem prestar respeito e reverência, seja ao entrar na mata, diante da cachoeira, à beira da praia, frente às ondas do mar, no sopé de uma montanha e mesmo no campo santo, morada de tantos espíritos, no portal dos mundos.

O médium de Umbanda, ao entrar na Calunga pequena, isto é, no cemitério, deve pedir licença ao Pai Omulu, em primeiro lugar, depois a Ogum Megê e finalmente ao Exu guardião daquele local, para ao sair dali, voltar em Paz para seu lar, sem levar energias pesadas ou carregar espíritos sofredores.

Se sabemos que há habitantes, temos até por educação, entrar com cuidado e respeito. Alguns utilizam guias de aço, guias contra-egum para entrar, não só em cemitérios, como em outros locais de energias pesadas, como os hospitais.

Porém, o fato de absorvermos miasmas do ambiente ou sermos seguidos por espíritos sofredores ou obssessores, pode ou não acontecer, dependendo de como estivermos vibrando, já que somos poderosos atratores de energias afins, de modo que nossos pensamentos elevados, o teor vibratório de nossos espíritos, além do poder da oração, não permitirão que levemos para casa as energias mais densas.

Pai Omulu é considerado na Umbanda, como Orixá da Saúde e Chefe da Falange dos Mortos. Socorre nos casos de doenças, protege os hospitais e intui os médicos, além de auxiliar o desprendimento do espírito na sua libertação da veste carnal. Encaminha a alma dos recém-desencarnados, enquanto se utiliza dos fluídos que se evolam do corpo físico para trabalhos de magia. Daí a sua ligação com os cemitérios e cruzeiros, onde se condensam vibrações desse gênero.

Alguns consideram Omulu e Obaluaiê o mesmo Orixá. Alguns Pais no santo enfatizam algumas diferenças. A maioria considera que Omulu é a forma mais idosa do Orixá e Obaluaiê a forma mais jovem. Ele, na linha da Geração, que é a sétima linha de Umbanda, forma um par energético, magnético e vibratório com a nossa amada mãe Yemanjá, onde ela gera a vida e ele paralisa os seres que atentam contra os princípios que dão sustentação às manifestações da vida.

Fazendo um entrecruzamento com Omulu, Ogum Megê trabalha na linha das Almas, comandando a energia de ogum dentro da Calunga Pequena. Vibrando com Omulu, O Sr. Ogum Megê é o disciplinador das almas insubmissas. Está presente nos assuntos relativos a desmanche de magia. È colaborador de Iansã. É o guardião dos cemitérios, rondando suas calçadas, lidando com a Linha das Almas.

Quando se fala em linha das Almas, tambem se refere aqueles espíritos iluminados, que se preocupam com a cura dos males físicos e espirituais, junto aos pretos e pretas velhos.

Quando citamos a saudação ao Exu da Calunga pequena, ele será da grande falange de Seu Exu Caveira, onde estão outros exus e suas respectivas falanges: Exu João Caveiura, Tatá Caveira, Exu Caveira, Exu Caveirinha, Pomba gira Rosa Caveira, Pomba gira Rainha do cemitério, Exu Quebra Ossos. Alguns ainda citam Exu Pemba, Exu Brasa, Exu Carangola, Exu Pagão, Exu Arranca toco e Exu do Lodo ( tambem ligado à Nanã).

Os Exu Caveira tratam da proteção direta dos encarnados, nos assuntos do dia a dia, daqueles que são filhos de Omulu. São extremamente rigorosos, não admitindo deslizes morais, pois daí se afastam ou castigam. Mas tambem protegem e acompanham seus filhos por todos os caminhos, quando eles trabalham na mediunidade, auxiliando no resgate das almas.

Os Exus Caveiras também estão sempre de guarda nas campas, impedindo o vampirismo e o roubo de energias que ainda possam existir nos recém desencarnados, para evitar o seu uso na magia negra e formas pensamentos materializadas que o poder das trevas usam para corromper e espalhar o mal. Sua luta é infindável, mas também eles são incansáveis.

Já na Calunga grande nós temos o mar imenso, domínio da Grande Mãe Senhora Iemanjá. Ali tomam conta os marinheiros, as caboclas do mar, e na praia os pretos velhos, ciganos, exus e pomba giras. À Iemanjá podemos pedir ajuda para solução de problemas que necessitem de urgente retorno, como exemplo; a cura para as doenças.

Também conhecida como Janaína e Inaê, está associada a Nossa Senhora da Conceição e Nossa Senhora dos Navegantes. Seus atributos são a maternidade, a abundância e a generosidade. Favorece os cuidados com os filhos e a vida familiar. Senhora das águas salgadas, ela protege contra os perigos do mar.

Na Vibração de Yemanjá são: Cabocla YARA; Cabocla ESTRELA DO MAR; Cabocla DO MAR; Cabocla INDAYÁ; Cabocla INHASSÃ; Cabocla NANÃ-BURUCUN; Cabocla OXUM. Abaixo dessas Entidades, temos os GUIAS de Yemanjá: Caboclo DO MAR; Cabocla CINDA; Cabocla 7 LUAS; Cabocla JUÇANÃ; Cabocla JANDIRA e outros. Ainda dentro da Hierarquia Sagrada, logo abaixo, temos os PROTETORES. Dentre eles : Cabocla LUA NOVA; Cabocla ROSA BRANCA; Cabocla DA PRAIS; Cabocla JACY; Cabocla Cabocla DA CONCHA DOURADA; Caboclo 7 CONCHAS e outros.

Ali também está a força poderosa de Ogum. Na areia do mar está Ogum Beira mar e dentro da água está Ogum Sete Ondas. Eles atuam na ronda da Calunga grande e no reino de Iemanjá.

(Temos na Calunga Grande uma enorme Falange de Exus Guardiões do Mar onde podemos destacar: Exu Maré, Exu Caveira do Mar, Pombo Gira da Praia, Maria Padilha da Calunga Grande, Exu Pirata, Exu da Praia etc, Guardiões e Protetores tomam conta desse que é ainda um grande mistério de Deus, o começo e o fim da vida. Salve os Guardiões do Mar, Saravá a todos os Exus e Pombo Giras da Calunga Grande!) GRIFO MEU.

Devemos lembrar que o mar foi o cadinho de onde se produziu todas as primitivas formas de vida do planeta, assim como Iemanjá é a Grande Mãe, regendo todos os começos. Mas os pretos velhos consideram que o mar é a calunga grande pelo grande número de mortes que ocorreram, nos navios negreiros, nas lutas contra os piratas, nos combates no mar que levaram a tantos naufrágios. O fundo do mar é coalhado de histórias de pessoas que ali desencarnaram.

Na verdade o oceano é um grande mistério. Sabemos que possui profundos e desconhecidos abismos, onde se encontram muitas almas delinquentes prisioneiras, esperando o momento de sua regeneração, isoladas do mundo pela capacidade de destruição que ainda possuem. Há o livro do autor Ranieri, chamado “Aglon e os espíritos do mar”, que revela a existencia de numerosos espíritos aprisionados no fundo do mar por suas faltas. Segundo Ranieri, o livro foi ditado pelo próprio Julio Verne, famoso autor apaixonado mesmo em vida pelas história do mar.

Também ali alguns acreditem que se encontrem as sereias. Atribuem as sereias a seres que nunca encarnaram e atuam como seres encantados como os elementais. São seres naturais, regidas por Yemanjá, Oxum, Oxumaré e Nanã.

Ainda há trabalhando junto à Mãe Iemanjá as crianças, como Mariazinha da Praia, Joãozinho da Praia, Juquinha, Pedrinho, Estrelinha, etc., chegam nos terreiros trabalhando intensamente, de seu jeito que parecem estar brincando, e permanecem à beira-mar, junto com os pretos velhos, fazendo a ronda contra entidades maléficas.

No livro “Entre o Céu e a Terra”, de Francisco Cândido Xavier, pelo espírito André Luiz, este relata : “- O oceano é miraculoso reservatório de forças – elucidou Clarêncio, de maneira expressiva -; até aqui, muitos companheiros de nosso plano trazem os irmãos doentes, ainda ligados ao corpo da Terra, de modo a receberem refazimento e repouso”.

Já no livro “Faz parte do Meu Show”, de Robson Pinheiro, encontramos várias referências do benefício que os recém-desencarnados recebem ao se aproximar das praias.

E no livro livro “Voltei”, também escrito por Francisco Cândido Xavier, a equipe responsável pelo trabalho de ajuda aos recém-desencarnados faz os primeiros atendimentos na praia.

Não há sombra de dúvida que sentimos revitalização e reposição de energias após um banho de mar, ou mesmo alguns momentos sentados em meditação e escutando o barulho característico das ondas batendo na praia. Cada umbandista deveria ao menos esporadicamente, ir à beira-mar, reverenciar à Mãe Iemanjá, pedindo a superação de momentos difíceis, Saúde, Força, Proteção, Paz.

Por Alex de Oxóssi
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Ouça os Pontos da Linha de Esquerda da Umbanda