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Amigos da Umbanda!!! Saravá aos Pretos Velhos e Pretas Velhas!!!!!!!

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Vamos esclarecer que tanto o médium feminino como o masculino pode
incorporar Entidades Espirituais masculinas ou femininas sem maiores
problemas. O que existe é um grande preconceito por parte do médium
masculino que se recusa a incorporar uma entidade feminina, pois acha que
isso vai alterar a sua masculinidade, ou mesmo afetar o seu jeito de ser
quando esta incorporado, assumindo trejeitos femininos. Isso é absurdo.
Cremos que muitos médiuns masculinos se recusam a tais incorporações, devido
ao fato de terem presenciado os excessos cometidos por certos “médiuns”
incautos e desequilibrados, durante sua vida mediúnica.
Na fase de incorporação, tanto o médium feminino quanto o masculino poderão
trabalhar normalmente com uma Entidade Espiritual masculina ou feminina
ativando o seu corpo astral, que não haverá problemas quando a rotação for
invertida ou não.
O Corpo Astral de todo ser humano tem um movimento rotatório e esse
movimento absorve ou repele as energias emanadas do Universo, da Natureza e
da mente. O movimento rotatório no ser feminino tem uma rotação anti-horária
e no ser masculino uma rotação horária.
O médium masculino poderá incorporar um espírito feminino, qualquer um –
seja Guia Espiritual ou mesmo uma Guardiã (Pomba Gira) – sem maiores
alterações. Simplesmente acontece que, quando incorporado com uma Entidade
feminina, tem a rotação magnética do seu Corpo Astral alterada
intermitentemente durante o tempo que durar o transe e a única coisa que
poderá ocorrer, com o tempo, é uma certa alteração em sua constituição
sutil, tornando-se mais “sensível e emotivo”, mas não alterando a sua
sexualidade. O mesmo acontece com o médium feminino, que poderá incorporar
um espírito masculino, qualquer um – seja Guia Espiritual ou mesmo um Exu –
(Guardião). Só que o que vai ocorrer é uma alteração em sua constituição,
tornando-se mais racional. Vejam portanto, que incorporar uma Entidade
masculina ou feminina em nada vai alterar a sexualidade; somente vai trazer
benefícios, pois todos alcançarão um equilíbrio que provavelmente lhes
faltava.
Uma entidade espiritual incorporada, além de não alterar a sexualidade de
ninguém, também não fará mudanças radicais, se portando com trejeitos
femininos ou masculinos, mostrando total falta de decoro ou moral. Portanto,
um Guia masculino ou Guardião (Exu) não vai se comportar com trejeitos
masculinos (machão) incorporados em uma mulher, assim como um Guia feminino
ou Guardiã (Pomba Gira) não vai se comportar com trejeitos femininos
incorporados em um homem. O máximo que pode acontecer é um Guia masculino se
apresentar mais firme em seu modo de ser e um Guia feminino ser mais
sensível, mas, jamais se manifestará com trejeitos que comprometam a imagem
do seu médium.
Importante: “Nenhuma entidade espiritual, seja ela masculina ou feminina,
usará trajes que demonstrem suas identidades regionais, fazendo seu médium
passar por situações ridículas. O máximo que poderá acontecer é uma médium
incorporada com uma Preta Velha, Cigana ou mesmo Guardiã (Pomba Gira),
colocar uma saia branca (simples por sinal), antes de incorporar, por cima
da calça, sem desmandos, rendas e lamês. Num médium masculino, nenhuma
entidade espiritual fará uso de roupas diferenciadas do uniforme do Templo.
Entidade Espiritual de Lei não possui vaidade. Os desmandos presenciados,
com certeza são da cabeça do médium, que com certeza nesse momento estará
externando seus mais recônditos desejos, colocando para fora uma vontade
incontida de se travestir, e com isso usa, muitas vezes inconscientemente, o
momento de estar “incorporado” de uma entidade feminina ou masculina, e se
sente com o aval de assim se portar, pois para todos os presentes, ele,
médium, esta “possuído” por um espírito que se porta daquela maneira.
Outro fato presenciado por nós, e muito, são médiuns masculinos recusarem-se
mentalmente em aceitar uma entidade feminina como mentora, e o que vai
ocorrer é que essa entidade, geralmente usará o artifício de plasmar um
corpo masculino, a fim de poder trabalhar. Segundo o nosso conhecimento, na
Umbanda, sabemos existirem Caboclas, Pretas Velhas, Crianças e Baianas, que
poderão ser mentoras de um médium masculino. As Ciganas, Guardiãs (Pombas
Gira), Boiadeiras, e qualquer espírito feminino se comunicarão através da
incorporação, mas não como mentoras.

Trecho extrido do livro: O ABC do servido umbandistas - Pai Juruá - no prelo


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