Amados filhos que as bênçãos de Olorum recaiam sobre nossos corações e mentes para que saibamos "pensar com amor, antes de agir"
Recordamos ainda hoje das palavras do espírito que na roupagem de Caboclo abriria as portas para que os "esquecidos" pudessem tivessem um porto seguro, onde poderiam nos braços de Nossa Senhora entregarem suas dores e de alguma forma serem escutados em suas preces. No dia 15 de Novembro de 1908 o Caboclo das 7 Encruzilhadas abria na terra o culto da UMBANDA DE DEUS.
Recordamos ainda hoje das palavras do espírito que na roupagem de Caboclo abriria as portas para que os "esquecidos" pudessem tivessem um porto seguro, onde poderiam nos braços de Nossa Senhora entregarem suas dores e de alguma forma serem escutados em suas preces. No dia 15 de Novembro de 1908 o Caboclo das 7 Encruzilhadas abria na terra o culto da UMBANDA DE DEUS.
Sabemos amados filhos que nada na vida nasce pronto, pois é preciso e visado pela espiritualidade superior o crescimento em massa e não somente de um individuo e nestes 100 anos de fundação ainda do "lado de cá" o crescimento moral e doutrinário dos praticantes da Umbanda é fato que nos preocupa.
Foram colocados na religião diversos nomes, tipos e formas de se trabalhar, cada um tendo o seu fundamento e sendo destinado ao publico que melhor a ele se enquadraria, realmente lembramos da lição da água, pois no mar, na chuva, na nascente ou no lago, mudam somente os componentes que se misturam a mesma, mas sua qualidade de água continua sendo a mesma.
Presenciamos nos dias de hoje uma luta muito grande dos destemidos guias de Umbanda na moralização e doutrinação de seus médiuns, visando com esta iniciativa mostrar o lado sagrado e fundamentado de nossa amada Umbanda, mas ainda se encontra muita resistência, dando-nos a impressão de que Umbanda virou sinônimo de "religião de baixo espiritismo" como muitos ainda nos dias de hoje se referem a mesma.
Filhos amados, quando mencionamos organização e fundamentação devemos lembrar os pilares que sustentam esta edificação:
UNIÃO: Hoje ainda encontramos competidores e não Umbandistas, preocupados em lotarem suas casas, mas pouco atenciosos com o bom andamento e bom senso acima de tudo de suas atividades, valendo recordar a máxima de que " vale mais a qualidade, do que espaços preenchidos"
MALEDICENCIA: Filhos, Deus é somente um e nós não estamos sequer próximos D"ele somos crianças que estamos em uma grande escola doutrinária conhecida como TERRA, falar de nosso semelhante é olhar-se no próprio espelho da alma, só que tentando enxergar a imagem de outra pessoa, devemos nos preocupar em fazer o nosso melhor e não nos preocuparmos com o que nosso semelhante tem feito ou ainda inventar o que não existe
ORGULHO: Não existe filhos queridos, guia x ou guia y, todos são iguais, porém muitos médiuns querem e se julgam erroneamente melhores que os outros, levando um sentimento para dentro dos terreiros que foge do exemplo da caridade.
ESTUDO e DOUTRINA: Para se crescer é necessário o conhecimento e não dar importância a isso nada mais é do que impedir sua própria ascensão espiritual. Temos hoje na terra autores, obras e oportunidades de estudo visando de forma séria o aperfeiçoamento do médium e deixando de lado a máxima: " O GUIA VEM E FAZ TUDO" lembrando que praticando isso " SOMENTE ELE CRESCE"
TRABALHO CARITATIVO: A fé sem obras é uma fé morta, precisamos levar a Umbanda para fora das paredes do centro e mostrar nossa força de união e trabalho, junto aos mais necessitados com campanhas que visem o auxilio aos mais carentes
A Umbanda caminha a passos largos, mas muito mais poderia ter sido feito se todos olhassem na mesma direção, ou seja,
A MANIFESTAÇÃO DO ESPÍRITO PARA A CARIDADE
Despertem, filhos queridos, seus dons pessoais, aprendam a perdoar e acima de tudo preocupem-se com a forma que estão conduzindo as suas vidas, pois mais cedo ou mais tarde prestaremos contas a um único Senhor, Nosso Pai Amantíssimo.
Filho de Pemba não cai, mas atrasa a sua evolução quando seus valores estão distantes da proposta do CABOCLO DAS 7 ENCRUZILHADAS
Reflitam e que Olorum nos abençoe sempre!
KAKURUCAIA
Do negro que ainda aprende,
Pai Benedito dos Cruzeiros
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