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Amigos da Umbanda!!! Saravá aos Pretos Velhos e Pretas Velhas!!!!!!!

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Emissão dos Pensamentos


Toda mente tem um transmissor incomparável estruturado para emitir ondas longas ou curtas, metragem e microformas, com a sua linguagem específica, de acordo com as necessidades. Mesmo que queiramos, nunca conseguiremos parar de pensar, pois a mente é um dínamo sagrado ligado à suprema inteligência universal, pela qual flui, ininterruptamente, a vontade de Deus. 

           Procuremos analisar os pensamentos desde os seus princípios mais rudimentares, e notaremos que somente co-participamos, com muita eficiência, na sua engenhosa formação e transmissão de idéias. Contudo, quase somos realistas ao aceitarmos as nossas responsabilidades de ajudar na emissão dos pensamentos em direção aos nossos semelhantes. 

Pensar é viver, e viver melhor é pensar conscientemente, fazendo o que nos toca com mais perfeição. A estupenda energia dos pensamentos cria formas admiráveis, alimenta uma gama de coisas sem precedentes, atuando em todas as linhas do metabolismo, harmonizando todos os mundos celulares, se sua formação congênita é o amor e a caridade em suas variadas extensões. 

O espírito é o centro energético de atividades imensuráveis, reguladas por leis justas, de modo a manter o corpo na mais perfeita harmonia. Ele emite para suas formas diversas correntes sutis, potencializando todo o agregado do soma, tanto quanto dos corpos de mais alta freqüência vibratória. A projeção é feita pela mente, ante os canais sustentadores da vida. Reflitamos sobre o bem ou o mal que poderemos fazer, no uso daquilo que é mais sagrado na nossa vida - pensar, emitir idéias, e estas se consubstanciarem em valores pelo verbo, e este se identificar pela escrita, onde poderá se transformar em fonte sublimada para a paz da consciência e o bem de todos os semelhantes. 

Vigiemos, pois, nossas emissões mentais. Todo esforço neste sentido é louvável, mesmo que não atinjamos totalmente a pureza desejada. Já é um pouco de luz a despontar no coração e na inteligência dos operários do bem, na reconstrução da personalidade envolvida no engano, por influência da ignorância, e para esse trabalho, divino por excelência, não é preciso nos reportarmos à puberdade do espírito, que está perdida na profusão do tempo e do espaço, porque a sua própria razão se esgota, quando tenta perceber a embriologia espiritual de si mesmo. 

Avancemos com os conhecimentos que temos em mãos. Eles nos dão, mesmo na sua simplicidade, meios para iniciarmos os primeiros passos na grande escalada infinita da evolução. A mente só cria, igualmente, imagens compatíveis com a sua própria estrutura espiritual, na formação do eu. O Pai não Se esqueceu dos estabilizadores, de modo que as voltagens etéricas surgem no cenário do cérebro, conectadas no volume justo a ser suportado pelo ser pensante. Daí, é que ajustamos essa idéia aos ensinamentos do Evangelho, que comenta, em certo trecho: "Não são colocados fardos pesados em ombros frágeis".

A massa encefálica é o topo da cruz humana, e nela se encrava um astro divino, que se manifesta, em parte, por acanhados sentidos; e as idéias oriundas dessa claridade semeiam vida por toda a lavoura biológica. E essa vida se expressa por escalas infinitas, de acordo com a sua maturidade, que é conhecida pelo que a alma pensa, pelo que faz, pelo que vive.  

A nossa mente atinge todo o corpo físico através dos pensamentos, que encontram seus reatores nos variados plexos, para depois acionar as glândulas responsáveis por todo o conjunto orgânico. Se as emissões dos pensamentos forem boas, todo o templo do espírito estará em paz. Se não, sofreremos, hoje ou amanhã, as nefastas conseqüências causadas pelas invigilâncias do inquilino do corpo.

Deveremos dar início, se não temos costume ainda, ao cultivo do amor, da alegria pura, das emoções superiores, da caridade e do perdão, da tolerância e da solidariedade para com todas as criaturas. Essas tentativas, por nós iniciadas, darão ensejo a um bom ambiente para a consciência interna nos ajudar a plasmar, no flóreo clarão divino que entra em nós, idéias de alta elevação espiritual, tornando-nos livres da velha sombra que nos acompanha há milênios, denominada ignorância.


Espírito Miramez

sábado, 29 de janeiro de 2011

Chico e os Espíritos Obsessores



Em conversa reservada conosco, em sua casa, Chico certa vez nos disse, enquanto íamos anotando resumidamente a sua palavra:

"Eu já sofri, meu filho, o assedio de muitos espíritos que, de todas as maneiras, tentaram comprometer a tarefa do livro por nosso intermédio; os Bons Espíritos, Emmanuel, sempre estiveram comigo, mas nunca me isentaram das lutas que são minhas...

Houve época em que o assedio deles, dos espíritos infelizes, durava semanas e até meses; eles queriam que eu abandonasse tudo...

Ora, deixar tudo para fazer o que?

Colocavam idéias estranhas na minha cabeça - deitava-me e levantava-me com elas, mas eu não podia parar...

Perguntava a Emmanuel, ao Dr. Bezerra, se alguma coisa poderia ser feita, porque eu não estava agüentando; eram perturbações no espírito e sinais de doença no corpo, doenças-fantasmas evidentemente, dores por todos os lados, um pavor inexplicável da morte...

Eles me diziam que eu tivesse paciência, porque, com o tempo, tudo haveria de passar.

Mas não passava...

Às vezes, para mim, um dia aprecia uma eternidade.

Então, não me restava alternativa, há anos ser continuar trabalhando sob aquela pressão psicológica tremenda.

Escutava espíritos perturbadores gargalhando aos meus ouvidos, me ironizando - e eu já estava na mediunidade havia um bom tempo!...

Na hora do serviço da psicografia, eles desapareciam, mas depois, voltavam.

Eu não podia viver em transe: tinha que cuidar da vida.

Apanhei muito dos espíritos inimigos da Doutrina, não a socos ou pontapés, mas a alguma coisa equivalente...

Não foi fácil.

Somente a custa de muita oração e trabalho na caridade é que fui me desligando naturalmente daqueles pensamentos.

Não pensem que tudo para mim, na mediunidade, tenha sido um mar de rosas; por vezes, eu me sentia sitiado - de um lado, a incompreensão dos encarnados e, de outro, o assedio espiritual que, em verdade, em maior ou menos grau, todo médium experimenta. "

E prosseguiu:

"Já conversei com muitos companheiros de valor na mediunidade que estavam estreitamente vampirizados pelos espíritos, que a eles pareciam colados, como se estivessem sugando a sua energia mental...

Não é brincadeira.

Os espíritos, em maioria, quando deixam o corpo, ficam por aqui mesmo.

Poucos são os que acham o caminho para as Dimensões Mais Altas...

O médium que não persevera na tarefa e que, doente como estiver, não procura cumprir com os deveres acaba anulado pelos seus desafetos invisíveis de outras vidas...

Emmanuel me perguntava:

- "Chico, o que é que você tem?"

Eu respondia a ele:

- "Estou triste, deprimido..." então, vamos trabalhar - me respondia -, porque, se não trabalhar, eu não posso ficar pajeando você...

" Foi assim que eu me habituei a trabalhar quase sem nenhum descanso. Como é que eu ia parar?!

Certa vez, os espíritos que me assediavam me levaram a ficar de cama: comecei a tremer, ter febre alta, e não era doença nenhuma.

Ainda bem que, de modo geral, a Humanidade vive alheia a influencia mais incisiva dos espíritos obsessores, oferecendo obstáculos à sintonia com eles, pois, caso contrário, a casa mental dos homens seria invadida...

Por este motivo, explica Emmanuel, os médiuns necessitam de vigilância dobrada.

Hoje, eu já me sinto um tanto mais calejado - as cicatrizes são tantas que os espíritos não encontram mais lugar para bater..." (Risos)

E arremata, bem humorado:

- "Hoje, eu já estou praticamente morto: eles não vão se preocupar com um... cadáver, não é?"


Salve Chico Xavier!

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Força Crística



"A Força Crística somente nascerá dentro do homem com o labor contínuo nos Três Fatores de Revolução da Consciência".
Esse é o grande segredo que foi escondido pelas religiões ortodoxas e pelas forças nefastas que quiseram e querem controlar as mentes e os corações dos seres humanos, para usar sua energia e manter a imensa engrenagem que sustenta a Evolução e a Involução no Planeta Terra: a Roda do Samsara.
Há muitos caminhos que se dizem espirituais, apoiados na expressão de que "todos os caminhos levam à Deus". Porém, esse é o engodo universal que tem conduzido as massas a esquecer-se do essencial e criar um caminho espiritual que não passa de devocional ou fanático. Criou-se conceitos sobre Deus e o Universo que mais se assemelham ao raciocínio torpe humano. Acreditou-se nesse falso caminho e seguiu-se seus falsos desígnios. Martirizou-se os homens que vieram ensinar o Verdadeiro Religar-se e depois utilizou-se da superação desses homens distorcendo suas imagens e criando ícones inalcançáveis. Quando, na verdade, o que esses mesmos homens deixaram foi o mais sublime de suas vidas: O EXEMPLO VIVO do Caminho Direto ao Pai. Um mapa do Caminho.
O Autêntico Caminho Espiritual é Direto. É Revolucionário. É do negar a si mesmo, como ensinou Jesus. É olhar para si com sinceridade e querer descobrir as Leis Cósmicas e vivê-las em disciplina e devoção contínuas. Disciplina e Devoção. Revolução e Mística. Não há mudança dentro e fora de nós se não passarmos a buscar esses dois pilares do Caminho Espiritual Verdadeiro.
A Força Crística é a única capaz de nos libertar de nossa própria ignorância científica, espiritual, filosófica, mística, e de toda a ilusão materialista, que continuamos alimentando até nas nossas mais sinceras intenções. Uma manipulação ilusória na qual nós mesmos nos submetemos por cultuarmos o egoísmo. Na maioria das vezes, por total ignorância a respeito da vida, das leis que regem o universo, e especialmente por comodismo e falta de inquietude. É hora de mudar essa condição, urgentemente.
Precisamos inverter o curso de nossas próprias águas e compreender o que realmente esses Grandes Homens, que deixaram marcas profundas e inapagáveis em toda a história da Humanidade, quiseram realmente nos dizer e mostrar. E mostraram. E fizeram. Porém, tivemos ouvidos para ouvir e olhos para ver? Temos olhos e ouvidos para ouvir e ver, mesmo agora, essas mesmas Verdades Superiores?
Todos temos um Real Ser, um Pai Interno, o nosso Criador Individual, a Mônada Particular e estamos de fato adormecidos a respeito Dela. Somos débeis criaturas que vivem vidas de sonhos de consumo, desejos, fantasias e esperanças falsas a respeito de um mundo que está chegando ao fim. Não realizamos nossa tarefa existencial: fazer-nos conscientes do Criador. O Relógio Cósmico marca os segundos finais desta 5ª Raça Raiz e temos esses exatos segundos para ao menos retomar o fio da meada de nossa existência e começar, mesmo que agora, o trabalho de Revolução Interior. É para nos Revolucionarmos que estamos vivos. Essa é a tarefa existencial.
Antes de mais nada, precisamos nos despojar dos conceitos, falsos conhecimentos e dos equívocos que formulamos a respeito do que é o Cristo, do que é religar-se com o Criador, e de qual foi a mensagem de todos os Profetas, de todos os Mestres, de Jesus, Budha, Khrishna, Samael, Rabolú e Raphael para acordar esta humanidade.
É preciso recomeçar urgentemente do zero para obter gotas de compreensão a respeito dessa urgência e dessas chaves. É preciso praticar a Morte do Ego. É preciso zerar a mente e limpar-nos de conceitos filosóficos, intelectuais e religiosos equivocados se quisermos compreender até mesmo essas linhas que se colocam a explicar o que é o trabalho de Revolução da Consciência.
O Cristo não é um homem,  Cristo é o Filho do Homem, é a força cósmica que se estabelece em todo aquele que cristificar a si mesmo eliminando de sua psique toda a rameira de defeitos psicológicos que se formaram durante vidas e vidas. Estes Homens Autênticos, estes Mestres, criaram em si mesmos os corpos solares e puderam nos ensinar com seu próprio caminho a nos libertar das armadilhas que carregamos dentro de nós.
Esses mesmos Mestres trabalham desde seus Mundos Superiores para nos auxiliar nessa dura tarefa. E muitos deles tem seus veículos físicos encarnados, trabalhando pelas poucas essências que restam para despertar do adormecimento coletivo.
E mesmo enfrentando toda a corrente de oponência que se apresenta quando um Mestre se Levanta e estende a mão aos seres adormecidos que pedem ajuda, também este Mestre não está só. Todas as Hierarquias estão em prontidão trabalhando por essa esperança. Por isso o Ensinamento Solar jamais se perdeu no tempo ou se perderá mesmo em uma humanidade que não realizou sua tarefa de despertar.
Este é o ensinamento do Cristianismo Primitivo, é o ensinamento de todas as culturas originais que tinham em seu gérmen os Três Fatores. Ensinamento, aliás, que desde sempre foi e será perseguido porque revela a verdade sobre nossa existência e nos aponta a única porta de saída para acordar a Consciência Humana: O despertar da Força Crística.
Muitos Christus estiveram e estão vivos aqui e em outros mundos para apontar-nos essa saída, como também viveram e vivem em carne e espírito todo o Drama Cósmico, que enfrenta aquele que trilhou o Caminho do Desvelamento de si próprio e da natureza humana. Esses homens estão ajudando incansavelmente.
O "Siga-me" ensinado pelo Cristo Jesus, bem como o "negue a si mesmo e carregue a sua cruz", é o convite para o Caminho Direto. É o alerta dos profetas. É o prenúncio dos Mestres. E certamente não diz respeito ao caminho da idolatria, da fé cega. É sim um apontamento para a direção interna de cada um, para que cada qual trilhe o caminho de desvelamento de si próprio praticando essas lições cristãs autênticas.
Que busque dobrar os joelhos para o próprio Criador, o Deus Interno, e a partir dessa aliança sincera e fiel, autodescobrir-se, descobrir sua própria natureza, suas debilidades e eliminá-las. E então com os trabalhos conscientes, arrependimentos sinceros, padecimentos voluntários, se coloque a eliminar de si a "multidão" que carrega na psicologia. Na mente, no coração e no sexo. Apelamos à essa Força dentro de nós para que elimine os defeitos, criados a partir daquilo que pensamos, sentimos e agimos, e da energia sexual degenerada com o desperdício.
Somos guiados por essa Força Crística sempre, saiba senti-la, aprenda a dar ouvidos a Ela e seja Feliz!

Deus Abençoe a Todos os Irmãos de Fé!
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A Providência Divina






Para a Providência Divina não existe contestação. 

Deus em sua magnitude colocou a disposição do homem tudo que lhe seria útil na vida terrena.

Sabemos muito bem qual a nossa destinação no orbe terrestre, mas pela nossa materialidade, fortalecida pelo orgulho, pela inveja, nos tornamos imperfeitos.

É vero que a Providência Divina se manifesta a qualquer momento ou em qualquer lugar e jamais poderemos contestar esta teoria.

Deus quando criou o homem, o fez a sua imagem e semelhança, dando-lhe a inteligência, o instinto e o livre-arbítrio.

Temos nossa opinião própria sobre ou a respeito desta frase, que teria sido atribuída ao Pai Maior, Deus.

A reencarnação será o fenômeno pela qual o ser humano alcançará sua evolução, pois vivendo num mundo de provas e expiações, ele estará sujeito às normas e procedimentos que venham melhorar sua condição de ser humano a cata da evolução.

Também é vero que o hominal durante a desencarnação passará um período na erraticidade.

Esta palavra quer dizer o espaço entre uma reencarnação e outra.

Nesse período poderá passar pelo o umbral dependendo do que fez aqui na Terra e a posterióri para uma colônia de tratamento.

O que seria de nós se nossos guias e amigos espirituais não agissem em nossa proteção.

Todos nós temos nossos guias espirituais.

O de Allan Kardec era Zéfiro, o de Francisco de Paula Cândido Xavier, o espírito Emmaneul e o de Divaldo Franco, Joanna de Ângelis.

Christiano Torchi é advogado, escritor espírita e dedicado trabalhador da causa espírita em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, está no prelo um livro de sua autoria cujo título ainda é provisório – Introdução ao Conhecimento da Doutrina Espírita.

O nosso confrade fala com muita propriedade sobre os Espíritos familiares, os simpáticos e os protetores com os quais Allan Kardec conseguiu compilar o Livro dos Espíritos em 1857, na França.

Temos também o nosso anjo da guarda ou anjo guardião um Espírito bastante evoluído que nos protege no dia a dia, mas não interfere no nosso livre-arbítrio.

O seu tratamento para com o seu protegido é muito parecido com o papel do pai para com o filho.

Não irei aqui neste pequeno comentário levar em evidência as colocações do confrade Cristiano Torchi, mas concordar em parte com os aspectos por ele comentados.

O Espírito pode ser privilegiado dependente exclusivamente de suas atividades no mundo material e espiritual.

Por isso, sempre será de bom alvitre que tenhamos uma vida regrada e voltada para o bem.

É difícil? Sim.

Na vida nada se consegue com facilidade e o merecimento é ponto primordial para isso.

O Evangelho Segundo o Espiritismo reza que todos nós temos um Bom Espírito, ligado a nós desde o nascimento, que nos tomou sob a sua proteção.

Cumpre junto a nós a missão de um pai junto ao filho: a de nos conduzir no caminho do bem e do progresso, através das provas da vida.

Ele se sente feliz quando correspondemos à sua solicitude, e sofre quando nos vês sucumbir.

Seu nome pouco importa, pois que ele pode não ter nenhum nome conhecido na Terra.

Invocamo-lo, então, como o nosso Anjo Guardião, o nosso Bom Gênio.

Podemos nomeá-lo com o nome de um Espírito Superior, pelo qual sintamos uma simpatia especial.

Temos um adendo a colocar no posicionamento do escritor epigrafado, visto que nem todo Espírito Protetor é considerado Puro, pois o único Espírito Puro que pisou o orbe terrestre foi Jesus Cristo, mas se eles forem superiores aí sim estaremos mais firmes em nossas posições.

A felicidade do Espírito protetor está nas mesmas proporções do seu protegido aqui na Terra.

“É bom que se frise que quando falamos em Espíritos protetores que se informe o que se segue:”

Além do nosso Anjo guardião, que é sempre um Espírito Superior, temos os Espíritos Protetores, que, por serem menos elevados, não são ‘os piores’ e generosos.

São Espíritos de parentes ou amigos, e algumas vezes de pessoas que nem sequer conhecemos na atual existência.

Eles nos ajudam com os seus conselhos, e frequentemente com a sua intervenção nos acontecimentos de nossa vida.

Os Espíritos simpáticos são os que se ligam a nós por alguma semelhança de gostos e tendências.

Podem ser bons ou maus, segundo a natureza das inclinações que os atraem para nós.

Os Espíritos sedutores ou perturbadores esforçam-se para nos desviar do caminho do bem, sugerindo-nos maus pensamentos.

Normalmente, foram extremamente materialistas na vida terrena.

Esse tipo de Espírito aproveita-se de todas as nossas fraquezas, como de outras tantas portas abertas, que lhes dão acesso à nossa alma.

Há aqueles que se agarra a nós como a uma presa, mas afastam-se quando reconhecem a sua impotência para lutar contra a nossa vontade.

Muitos deles estão entre nós convictos que ainda pertencem ao nosso mundo.

Por isso, resolvemos fazer uma breve observação sobre o posicionamento do confrade quando falou em Espírito Puro como nosso guia protetor.

Somos tão imperfeitos para ter essa primazia.

Precisamos orar muito e pedir a Jesus que nos proteja sempre.

Vocês podem até pedir consolo ou nomeá-lo como seu Espírito Protetor, mas somos muito imperfeitos para tal.

Sobre os Espíritos familiares já nos referimos acima.

Na questão 491 do Livro dos Espíritos Kardec indaga aos Espíritos:

Qual a missão do Espírito protetor?

Eles respondem: — A de um pai para com os filhos: conduzir o seu protegido pelo bom caminho, com os seus conselhos, consolá-lo nas suas aflições e sustentar sua coragem nas provas da vida.

Para ficar mais entendido temos que informar o que está implícito no Livro dos Espíritos nas questões:

492. O Espírito protetor é ligado ao indivíduo desde o seu nascimento?

— Desde o nascimento até a morte, e freqüentemente o segue depois da morte, na vida espírita, e mesmo através de numerosas experiências corpóreas porque essas existências não são mais do que fases bem curtas da vida do Espírito.

493. A missão do Espírito protetor é voluntária ou obrigatória?

— O Espírito é obrigado a velar por vós porque aceitou essa tarefa, mas pode escolher os seres que lhe são simpáticos.

Para uns, isso é um prazer; para outros, uma missão ou um dever.

(493 – a) Ligando-se a uma pessoa, o Espírito renuncia a proteger outros indivíduos?

— Não, mas o faz de maneira mais geral.

494. O Espírito protetor está fatalmente ligado ao ser que foi confiado à sua guarda?

— Acontece freqüentemente que certos Espíritos deixam sua posição pura cumprir diversas missões, mas nesse caso são substituídos.

495. O Espírito protetor abandona, às vezes, o protegido, quando este se mostra rebelde às suas advertências?

— Afasta-se quando vê que os seus conselhos são inúteis e que é mais forte a vontade do protegido em submeter-se à influência dos Espíritos inferiores, mas não o abandona completamente e sempre se faz ouvir.

É o homem quem lhe fecha os ouvidos.

Ele volta, logo que chamado.

Como dissemos anteriormente eles não interferem no livre-arbítrio dos encarnados.

Para os Espíritos simpáticos temos que concordar com que o Livro dos espíritos especifica nos questionamentos sobre Espíritos simpáticos.

387. A simpatia tem sempre por motivo um conhecimento anterior?

— Não; dois espíritos que tenham afinidades procuram-se naturalmente, sem que se hajam conhecido como encarnados.

388. Os encontros que se dão algumas vezes entre certas pessoas, e que se atribuem ao acaso, não serão os efeitos de uma espécie de relações simpáticas?

— Há, entre os seres pensantes, ligações que ainda não conheceis.

O magnetismo é a bússola dessa ciência, que um dia compreendereis melhor.

389. De onde vem a atração instintiva que se experimenta por certas pessoas, à primeira vista?

— Espíritos simpáticos, que se percebem e se reconhecem, muito antes de se falarem. » (in ‘O livro dos Espíritos’, Cap.7) Simpática esta ideia dos Espíritos Simpáticos.

E talvez explique algumas “coincidências” que todos nós experimentamos às vezes.

Queremos dizer que não somos donos da verdade, mas temos que afirmar que o irmão Christiani Torchise expressou muito bem, mas com pequenos senões.

Para encerrar queremos dizer que os espíritos infelizes segundo o grande Leon Denis a nossa indiferença para com as manifestações espíritas não nos privaria somente do conhecimento do futuro de além-túmulo, pois nos desviaria também da possibilidade de agir sobre os Espíritos infelizes, de amenizar-lhes a sorte, tornando-lhes mais fácil a reparação de suas faltas.

Os Espíritos atrasados, tendo mais afinidade com os homens do que com os Espíritos puros, em virtude de sua constituição fluídica ainda grosseira, são, por isso mesmo, mais acessível à nossa influência.

Entrando em comunicação com eles, podemos preencher uma generosa missão, instruí-los, moralizá-los e, ao mesmo tempo, melhorarmos, sanearmos o meio fluídico em que todos vivem.

Os Espíritos sofredores ouvem o nosso apelo e as nossas evocações.

Os nossos pensamentos, simpáticos, envolvendo-os como uma corrente elétrica e atraindo-os a nós, permitem que conversemos com eles por meio dos médiuns.

O mesmo dá-se com as almas que deixam este mundo.

As nossas evocações despertam a atenções dos Espíritos e facultam-lhe o desapego corpóreo; as nossas preces ardentes são como um jato luminoso que os esclarece e vivifica.

É-lhes agradável perceber que não estão abandonados a si próprios na Imensidade, que há ainda na Terra seres que se interessam pela sua sorte e desejam a sua felicidade.

E, quando mesmo esta não possa ser alcançada por preces, contudo elas não deixam de ser salutares, arrancando-os ao desespero, dando-lhes as forças fluídicas necessárias para lutarem contra as influências perniciosas e ajudando-os a subirem mais alto.

Não devemos, entretanto, esquecer que as relações com os Espíritos inferiores exigem certa segurança de vistas, de tato e de energia; daí os bons efeitos que se podem esperar.

É preciso uma verdadeira superioridade moral para dominar tais Espíritos, para reprimir os seus desmandos e dirigi-los ao caminho reto; e essa superioridade não se adquire senão por uma vida isenta de paixões materiais, pois, em tal caso, os fluídos depurados do evocador atuam eficazmente sobre os fluídos dos Espíritos atrasados.

Além disso, é necessário um conhecimento prático do mundo invisível para nos podermos guiar com segurança no meio das contradições e dos erros que pululam nas comunicações dos Espíritos levianos.

Em conseqüência da sua natureza imperfeita, eles só possuem conhecimentos muito restritos; vêem e julgam as coisas diferentemente; muitos conservam as opiniões e os preconceitos da vida terrena.

O critério e a clarividência tornam-se, portanto, indispensáveis a quem se dirigir nesse Dédalo.

O estudo dos fenômenos espíritas e as relações com o mundo Invisível apresentam muitas dificuldades e, mesmo, perigos ao homem Ignorante e frívolo, que pouco se tenha preocupado com o lado moral da questão.

Aquele que, descuidando-se de estudar a ciência e a filosofia dos Espíritos, penetra bruscamente no domínio do Invisível, entregando-se, sem reserva, às suas manifestações, desde logo se acha em contacto com milhares de seres cujos atos e palavras ele não tem meio algum de aferir.

Sua ignorância entregá-lo-á desarmado à Influência deles, pois a sua vontade vacilante, Indecisa, não poderá resistir às sugestões de que se fez alvo.

Fraco, apaixonado, sua imperfeição faz com que atraia Espíritos Iguais a si, que o assediam sem o menor escrúpulo de enganar.

Nada sabendo sobre as leis morais, insulado no seio de um mundo onde a alucinação e a realidade confundem-se, terá tudo a temer: a mentira, a Ironia, a obsessão.

A princípio, foi considerável a parte que os Espíritos inferiores tomaram nas manifestações, e isso tinha sua razão de ser.

Em um meio material como o nosso só as manifestações ruidosas, os fenômenos de ordem física poderiam impressionar os homens e arrancá-los à Indiferença por tudo que não diga respeito aos seus interesses imediatos.

É isso que justifica o predomínio das mesas giratórias, das pancadas, das pedradas, etc.

Esses fenômenos vulgares, produzidos por Espíritos submetidos à Influência da matéria, eram apropriados às exigências da causa e ao estado mental daqueles de quem se queria despertar a atenção.

Não se os deverá atribuir aos Espíritos superiores, pois estes só se manifestaram ulteriormente e por processos menos grosseiros, sobretudo com o auxílio de médiuns escreventes, auditivos e sonambúlicos.

Depois dos fatos materiais, que se dirigiam aos sentidos, os Espíritos têm falado à inteligência, aos sentimentos e à razão.

Esse aperfeiçoamento gradual dos meios de comunicação mostra-nos os grandes recursos de que dispõem os poderes invisíveis, as combinações profundas e variadas que sabem pôr em jogo para estimular o homem no caminho do progresso e no conhecimento dos seus destinos.

O bom da Doutrina é que nós jamais seremos donos da verdade e aquilo que o nosso coração bate com mais certeza, talvez seja o caminho para nossa felicidade.

Queremos mais uma vez agradecer a nossa irmã Zuleika Araripe que nos pediu a opinião sobre a matéria do nosso confrade acima mencionado sobre os amigos espirituais.

A matéria de Christiano Torchi está publicada no Reformador nº. 2.163 Junho 2009 página 18.

Todos os espíritas ou espiritistas ou espiritualista podem traduzir conforme seu pensamento, pois o Espiritismo nada proíbe, mas temos o dever de não nos afastarmos dos ensinamentos do Livro dos Espíritos de Allan Kardec.

Diante de tais especulações encontramos irmãos de ideal espírita que pendem para o lado de Ramatís, Roustaing, Herculano Pires, Pietro Ubaldi e assim vai.

O mais importante de tudo é que não devemos desprezar o amor ao próximo, o perdão e se inserir na fraternidade, na caridade e nos bons princípios.

Jesus Cristo e o Pai Maior acima de tudo.


Antonio Paiva Rodrigues.
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