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Amigos da Umbanda!!! Saravá aos Pretos Velhos e Pretas Velhas!!!!!!!

domingo, 25 de julho de 2010

Espiritismo não é Umbanda, Quimbanda ou Camdomblé – diz jornal



Há uma confusão generalizada no que diz respeito à essência do Espiritismo, que é muitas vezes confundido com seitas espiritualistas, como a Umbanda, a Quimbanda e o Candomblé.

Há um grande número de religiões que são alicerçadas no Espiritismo. Porém, o Espiritismo é diferente delas.

Considerando-se que todo espiritualista é aquele que acredita que existe algo além da matéria, podemos concluir que todo espírita é espiritualista, mas nem todo espiritualista é espírita.

O Espiritismo deve ser entendido como a Doutrina surgida na França, e codificada por Allan Kardec. Codificada e não fundada, pois os ensinamentos foram trazidos pelos Espíritos e organizados por Kardec, nos 5 livros da codificação espírita: “O Livro dos Espíritos”, “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, “O Livro dos Médiuns”, “A Gênesis”, “O Céu e o Inferno”.

O Espiritismo não tem dogmas, não tem rituais, não adota em suas reuniões e em suas práticas qualquer tipo de paramentos ou vestes especiais, cálice com vinho ou bebidas alcoólica, incenso, mirra, fumo, altares, imagens, andores, velas, procissões, trabalhos espirituais, talismãs, amuletos, sacrifício animal, santinhos, administração de indulgências, confecção de horóscopos, exercício da cartomancia, quiromancia, astrologia, numerologia, pagamento de promessas, despachos, riscos de cruzes e pontos, não tem curas espirituais com cortes, fórmulas mágicas para resolver problemas sentimentais, financeiros, etc.

Os princípios da Doutrina Espírita são: A pluralidade das existências, a preexistência do espírito antes do nascimento e a continuação da vida após a morte, a intercomunicação entre encarnados e desencarnados, recompensas e penas, não como premiação e castigo divino, mas conseqüência natural dos atos praticados (Lei de Causa e Efeito).



(Artigo escrito por Altamirando Carneiro no jornal “O Espírita”)



Umbanda não é Espiritismo

Vejo com curiosidade essa eterna discussão sobre a denominação “espírita-umbandista” que algumas pessoas usam, e que causa profundo desconforto entre os umbandistas e irritação entre os espíritas.

Desconforto entre os umbandistas porque sabemos que a Umbanda tem personalidade própria e que apesar de estudarmos a doutrina de Kardec, não somos espíritas, pois espírita é quem segue esta doutrina codificada por ele. Bem, pelo menos isto é o que a grande maioria pensa, embora em julho de 1953, à página 149, o órgão oficial da Federação Espírita Brasileira, O Reformador, declarou oficial e textualmente: “Todo aquele que crê nas manifestações do espírito é Espírita”. E conclui: “Pelo que estamos entendendo, os umbandistas crêem nas manifestações, logo são Espíritas”. No ano de sua morte, Allan Kardec declarou na Revue Spirite, de 1869, página 25: “Para que alguém seja considerado espírita, basta que simpatize com os princípios da Doutrina (além da crença em Deus, nos espíritos imortais e na comunicação deles, na evolução, na lei de causa e efeito, pré-existência do espírito, pluralidade dos mundos habitados, etc) e que por ela paute a sua conduta”. Citado por Luciano Napoleão da Costa e Silva, no livro "Nosso Amigo Chico Xavier".

A Umbanda tem sua própria doutrina que não foi codificada por encarnado nenhum, mas sim pelas entidades que militam na Seara Umbandista. Nós encarnados é que perdemos tempo discutindo fundamentos, preceitos, etc, quando deveríamos estudar melhor aqueles fundamentos e preceitos que desconhecemos.

A função da Umbanda é bem diferente da função espírita frente à Espiritualidade Maior. Entretanto elas não são conflitantes, como muitos desejam fazer o leigo crer, mas sim complementares. Essa “divisão” existe somente em nível de terra e não em nível de Astral Superior. O que existe é uma categorização que não significa superioridade e nem inferioridade, mas especialidades diferentes. Apenas isso.

Infelizmente alguns espíritas nos vêem como inferiores, pois lidamos com entidades que “falam errado”, utilizamos rituais, velas, defumadores, enquanto eles (os espíritas) não utilizam nada disto e trabalham do mesmo jeito. São médiuns do mesmo jeito.

Entretanto desde que o mundo é mundo e começaram a existir as religiões, todas tem ritualística, com início, meio e fim. Somente a doutrina espírita não tem ritualística.

A grande maioria dos espíritos desencarnados que precisa de ajuda, teve algum tipo de contato, enquanto encarnados, com algum tipo de religião, conseqüentemente com algum tipo de ritualística, por isso muitos são encaminhados pela espiritualidade superior, para os terreiros de Umbanda, pois entenderão mais rapidamente a “linguagem” que lá é falada. Por isso os trabalhos de desobsessão na Umbanda são mais rápidos do que nos Centros Espíritas.

Mais uma diferença entre Espiritismo e Umbanda é que esta última dá oportunidade a qualquer entidade em qualquer faixa vibratória e evolutiva de trabalhar em função do Bem, indiscriminadamente e sem preconceitos.

Que o espírita tenha feito esta opção é um direito dele e não cabe a ninguém ir contra, entretanto o que ele não tem o direito é de dizer que a Umbanda é inferior ou que esteja num estágio evolutivo abaixo do Espiritismo, baseado simplesmente no fato da Umbanda se utilizar de rituais que ele está longe de entender ou não se identificar, ou ainda por a Umbanda ter em suas raízes influências africanas, ameríndias, católicas e espírita. Criticar o que não se entende ou desconhece não foi um ato do Codificador do Espiritismo, aliás o verdadeiro espírita não tem esse tipo de atitude. O verdadeiro espírita nos respeita!

Por outro lado, vemos os detratores do Espiritismo e das religiões espiritualistas colocando num mesmo saco a Umbanda, o Espiritismo e o Candomblé, e o que é pior, pessoas que denigrem o nome da Umbanda e do Candomblé.

É óbvio e compreensível que se você é espírita, portanto estudioso das coisas do espírito, médium dedicado e consciente, e totalmente avesso a rituais, ficará indignado ao ser comparado com terceiros.

Importante é entender que Umbanda e Candomblé não são sub-divisões, correntes ou linhas do Espiritismo, mas sim religiões espiritualistas, com características próprias e bem estabelecidas.

O grande problema são esses irmãos desonestos e ignorantes que se dizem espíritas, umbandistas ou candomblecistas e saem cometendo desatinos em nome de uma dessas três religiões que tem em comum apenas o fato de se comunicarem com a espiritualidade.

Que espíritas, umbandistas e candomblecistas se indignem e reajam contra os desonestos, os charlatães, mas não uns contra os outros, sem agressões mútuas, tentando agir da mesma maneira que os mentores, guias e Orixás de cada segmento fazem, esclarecendo e orientando, ou seja, fraternalmente e com respeito.

Que Eles sejam nosso exemplo!

Que Deus abençoe a todas as Religiões que d'Ele se abasteçam de Luz...



Roupagem Fluídica não é sinal de ignorância!

Pretos Velhos, Caboclos, Crianças, Ciganos, Marinheiros, Baianos e outras Entidades de Umbanda não são Espíritos atrasados, nem ignorantes e muito menos, pouco evoluídos!

Estude, Informe-se, Espiritualize-se...



Saravá, Irmãos de Fé!!!

Denis Sant'Ana .'. \|/



Um comentário:

  1. A Umbanda e a Doutrina Espírita
    .
    Deixando bem claro que, de modo algum, quero criticar ou denegrir a Religião Espírita, até por entende-la como um caminho excepcional para o aprimoramento do ser humano que lhe busca abrigo, mas, é necessário que se coloque a candeia no velador.

    O Espiritismo foi trazido pelo Mundo Espiritual na forma de uma Doutrina Filosófica de cunho moral/religioso Universalista, abrangente à todas as religiões e não para formar uma casta de privilegiados.

    Como disse Leon Denis, o grande continuador de Allan Kardec:

    “O Espiritismo não é a religião do futuro, mas o futuro das religiões !”

    À partir da Codificação executada por Allan Kardec (o Codificador) surgiram outras concepções de espiritismo, de acordo com os entendimentos que foram se estabelecendo. A partir disto, passasse a usar o termo “kardecismo” ou “kardequista” para diferenciar o espiritismo codificado por Kardec das outras “escolas” surgentes.

    Quando aportou no Brasil, o Espiritismo trouxe na bagagem, em função do ôba-ôba da elite brasileira, diversas “escolas” de entendimento. Algumas tomaram caminho próprio e fizeram surgir religiões próprias (caso da Teosofia), outras se fundiram ao Espiritismo Kardecista, caso da Escola Roustainguista; que na Europa teve pífia influência, mas, ao chegar às terras tupiniquins encontrou terreno fértil no misticismo nato. Contudo, isto ao invés de criar uma hegemonia no Movimento Espírita Brasileiro, acabou por dividi-lo entre os “pró” e os “contra” Roustaing.

    Em virtude disto, muitos pseudos-sábios espíritas vivem a conceituar o que é ou o que deixa de ser Espiritismo.

    Mas, afinal, o que é Espiritismo ?

    Segundo Kardec, na introdução do Livro dos Espíritos:
    Diremos, portanto, que a Doutrina Espírita ou o Espiritismo tem por princípio as relações do mundo material com os Espíritos ou seres do mundo invisível. Os adeptos do Espiritismo serão os espíritas, ou, se quiserem, os espiritistas.

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