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Amigos da Umbanda!!! Saravá aos Pretos Velhos e Pretas Velhas!!!!!!!

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Prece de Lúcifer à Deus

Segue abaixo um texto que achei muitíssimo interessante e no mínimo intrigante, acho que vale muito a pena compartilhar com vocês, analisar e refletir. Dá o que pensar. Chama-se Prece de Lúcifer, e é uma oração de Lucifer à Deus... Espero que compreendam o propósito!!!
Abaixo:


PRECE DE LÚCIFER
"Por que, meu Senhor? Por que Tinhas que enviar-me até este abismo da perdição humana? Por que logo eu, que tanto Vos amo, adoro e venero, tinha de ser o escolhido para ser o catalisador, absorvedor e acumulador das energias geradas por todos os espíritos humanos viciados? Por que, meu Senhor?

Não Vedes que eles, os humanos, nunca vão aprender a amar-Vos, respeitar-Vos, venerar-Vos e adorar-Vos como eu Vos amo, respeito venero e adoro?

Por que meu irmão do alto colhe as vibrações de amor, respeito, veneração e adoração dos espíritos humanos virtuosos, enquanto para mim Reservastes o ódio, o desprezo, o amaldiçoamento e a ignorância dos espíritos humanos?

Por que não Fulminais todos os espíritos humanos faltosos perante Vossas leis eternas?

Por que não Fazeis desaparecer todos os espíritos humanos que Vos desrespeitam, menosprezam, ofendem e olvidam?

Por que Permites que eles, criações Vossa, sejam tão ambiciosos, invejosos, falsos, traidores, perversos, soberbos, ignóbeis, cruéis, e hediondos?

Por que, os que são humanos tanto por fora quanto por dentro, vão para o reino luminoso de meu irmão do alto, e os que parecem humanos por fora, mas por dentro são mais traiçoeiros do que a serpente, mais sanguinários do que os cães raivosos, mais lascivos do que cadelas no cio, mais sujos do que porcos, mais falsos do que hienas, por Vós são enviados para o meu reino aqui em baixo e só fazem por aumentar meu ódio, desprezo, rancor, raiva e fúria contra os malditos seres humanos viciados na maldição de suas fraquezas humanas?

Senhor meu, eu Vos amo, respeito, adoro e venero, e no entanto sou tão incompreendido pelos servos do meu Irmão do Alto!

Eles não entendem que se sou como sou, é porque assim são os semelhantes deles que não Vos amam, veneram, adoram e respeitam, e que por Vós são enviados ao meu reino sem Luz, com todos os vícios humanos, os quais tornam meus domínios depósito da escória humana.

Eles não sabem que só odeio quem Vos despreza; só persigo quem afasta-se de Vós; só destruo aqueles que querem destruir-Vos; só anulo aqueles que querem apagar Vossa essência divina no meio humano; só sou implacável com os degenerados, os viciados, os ignorantes e os desumanos.

Por que Vosso servo do alto não diz a eles como realmente sou, quem eu sou e porque sou como sou?

Por que ele, que consegue falar com os humanos através do Amor, da Fé e da Razão, não diz a eles que não sou o que pensam que sou, mas sou tão somente aquele que Escolhestes para acolher em meu reino e domínios os que Vos desrespeitam, desprezam, ofendem e odeiam ?

Por quê? Por quê? Por que não Falas comigo meu amado, adorado e venerado Senhor? "


Nota : Texto extraído do Livro : Hemisarê - A Ira Divina , de Rubens Saraceni

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Passe Espírita e Passe Umbandista


          
          Artigos, teses e publicações.
“A um médium é solicitado que conheça o mínimo indispensável para que possa realizar as práticas de Umbanda e seus rituais. Também é exigido que estude um pouco, porque só assim, entenderá tudo o que acontece dentro de um templo de Umbanda durante a realização das giras de trabalho.”
Por: Rubens Saraceni
A palavra “passe” tem origem no Espiritismo, codificado por Allan Kardec, e traz a idéia de “passar” ou “transmitir” algo a alguém. A doutrina codificada por Kardec tem base cristã e encontra no Evangelho as muitas passagens em que Jesus cura as pessoas e “expulsa” espíritos indesejados por meio da imposição de mãos. Algo que vamos encontrar em muitas outras culturas como a egípcia, a grega, a celta, a chinesa, a indiana ou em tradições indígenas e xamãnicas. Estudiosos do passado e do presente se debruçam sobre os fundamentos científicos das técnicas de “passe magnético”, desde Hermes Trimegistro, Fo-Hi, Asclépio, Pitágoras, Hipócrates, Paracelso, Van Helmont, Mesmer, Du Potet e outros.
Na obra de Allan Kardec vamos encontrar (A Gênese, Cap. XIV, 1:14, 15 e 18) a descrição dos “Fluidos” e sua manipulação:
Os Espíritos atuam sobre os fluidos espirituais, não os manipulando como os homens manipulam os gases, mas por meio do pensamento e da vontade. O pensamento e a vontade são para os Espíritos o que a mão é para os homens...
Pode-se dizer, sem receio de errar, que há nesses fluidos, ondas e raios de pensamentos, que se cruzam sem se confundirem, como há no ar ondas e raios sonoros...
O pensamento do encarnado atua sobre os fluidos espirituais como o dos desencarnados; transmite-se de Espírito a Espírito pelo mesmo veículo, e, conforme sua boa ou má qualidade, saneia ou vicia os fluidos circundantes...
No “Passe Espírita” o médium manipula estes fluidos por meio de técnicas que foram se desenvolvendo com o tempo. Aqui no Brasil devemos, principalmente, a Bezerra de Menezes e Edgard Armond, o método já consagrado e largamente utilizado em boa parte dos “Centros Espíritas”. A padronização dos passes e outras práticas doutrinárias... foram providências adotadas na Federação Espírita dos Estado de São Paulo para efetivar a unidade das práticas espíritas, assunto de alta relevância, levado ao Congresso de Unificação realizado em 1947 nesta Capital. Estas são as palavras que “prefaciam” o título Passes e Radiações: Métodos Espíritas de Cura de autoria de Edgard Armond, 1950. Podemos dizer que o conteúdo deste livro norteou e norteia até hoje o método e técnicas utilizadas no Espiritismo Brasileiro, em que o “Passe Magnético” subdivide-se por categorias como P1, P2, P3, P4. Além do Passe de Limpeza e da Auto Cura. A realização destes passes é feita por qualquer pessoa de boa vontade que tenha estudado o método, para algumas situações, no entanto é necessário certa sensibilidade ou Don mediúnico. A maioria dos métodos é explicada por uma corrente de energia/magnetismo e fluidos que estabelecem um circuito de forças entre “operador passista” e consulente (assistido). Dentro do processo são definidos alguns conceitos como a polaridade das mãos (direita = positiva, esquerda = negativa) e os centros de força, denominados de chacras por influência oriental, assim como a importância de um conhecimento básico sobre a fisiologia do corpo material e espiritual.
“Quando o Espírito é de elevada categoria, possui grande poder curativo, muito diferente e muito melhor que o que possui o magnetizador encarnado.”
Por: Edgard Armond
O “Passe Umbandista” não é apenas um “passe magnético” ou material e sim um “Passe Espiritual”, aplicado por um espírito. Assim como Edgard Armond classificou diferentes métodos de aplicação do Passe Magnético para diferentes necessidades, também os espíritos que se manifestam na Umbanda aplicam métodos variados de acordo com a necessidade de cada consulente, dentro dos variados recursos que cada espírito guia entidade/mentor, possui. Sem esquecer que cada um recebe na medida de seu merecimento e afinidade, podendo um encarnado bloquear uma ação positiva direcionada a ele mesmo como conseqüência de sua postura mental. Pois muitos merecem, mas não estão abertos emocionalmente ou psicologicamente para receber o que a espiritualidade lhe oferece, por vários motivos como descrença, irritação, mentalidade critica e posturas interesseiras desfocadas de um objetivo espiritual.
O “Passe Umbandista”, para além de “Passe Espiritual”, pode ser definido como a aplicação de um conjunto de técnicas mágico-religiosas, além de explorar todos os recursos possíveis de imposição de mãos, utiliza elementos e técnicas variadas e até inusitadas.
“Porém, enquanto nos centros espíritas usa-se o passe magnético, nos centros de Umbanda também se recorre aos passes energéticos, quando são usados diversos materiais (fumo, água, ervas, pedras ou colares, etc.) que descarregam os acúmulos negativos alojados nesses campos eletro-magnéticos... Nem sempre o que parece folclore ou exibicionismo realmente o é. Se os mentores dos médiuns de Umbanda exigem determinados colares de pedras, eles sabem para que servem e dominam seu magnetismo, assim como as energias minerais cristalinas irradiadas pelas pedras. Ervas e fumo, quando potencializadas com energias etéreas pelos mentores, também se tornam poderosos limpadores de campos eletromagnéticos.”
Rubens Saraceni

A finalidade é de alcançar maior êxito de acordo com as necessidades, o merecimento e os recursos disponíveis. Cada entidade tem a liberdade de aplicar a técnica que lhe aprouver, desde que dentro dos limites de ética, bom senso e respeito. Embora haja um conjunto de métodos e recursos característicos da Umbanda. Muitas entidades, em especial os pretos velhos, por exemplo, realizam o benzimento, que se distingue do “Passe Magnético”, por empregar uma ação mais relacionada ao poder do verbo, elementos e simbologia, considerada “Magia Popular”. Também é possível identificar métodos complexos de Magia Riscada (Magia de Pemba), abrindo espaços mágicos (Pontos Riscados) que muitas vezes lembram Mandalas do Hinduismo ou mesmo Fórmulas Cabalisticas da Real Arte Simbólica e Mística Hebraica entre outras práticas de Ocultismo e Hermetismo. Entre os elementos mais utilizados podemos identificar velas, água, óleo, pedras, essências, fumo, ervas, tecidos, ponteiros e a citada pemba (giz utilizado para traçar símbolos), dentro de um ambiente de terreiro, mágico-religioso por natureza. Nos métodos se observam rezas, orações, preces, evocações, invocações, determinações e fórmulas mágico-religiosas associadas a banhos, defumações, oferendas e outros.
Todos estes recursos estão mais ou menos associados ao “Passe Umbandista”, no qual se cria um ambiente de Som, Cores, Aromas e Luzes, capaz de inebriar de forma positiva todos os cinco sentidos do consulente a fim de conduzi-lo a certo estado de consciência desejado.
Durante o “Passe Umbandista” observamos a entidade espiritual fazer a imposição de mãos, segurar velas direcionadas aos chakras ou traçando movimentos no ar, colocam colares (guias) no pescoço do consulente ou o colocam dentro da mesma em circulo no chão. Atiram ponteiros em pontos riscados, fazem gestos rituais e movimentos com os pés e mãos que nos faz crer na “Magia Gestual”. Em meio a tantos recursos, que nos encantam e fascinam, nos chama a atenção, em especial, o estalar de dedos, bem característico em quase todas as linhas de trabalho. Muitas pesquisas e especulações já foram realizadas sobre esta prática, entre elas são identificadas as energias que existem na ponta de cada um dos dedos da mão, que são pequenos chakras ou vórtices de energia (“chacrinhas”), e, o “choque” vibratório desencadeado no ar quando o dedo médio estala sobre a região da mão chamada de “monte de Vênus”, causando vibração astral e sonora o que desperta certa energia dentro do campo em que está atuando. Este “Estalar de Energias” pode assumir contextos vaiados de acordo com o que esteja associado, por meio do pensamento ou movimentos. Além deste contexto pode-se usar o estalar de dedos como um simples gesto de descarregar as energias absorvidas pelas palmas das mãos. Um caboclo ou outro espírito guia eleva sua mão ao alto (ou ao lado) buscando certa energia que será irradiada ao consulente, num movimento rápido, ao mesmo tempo em que transmite esta energia positiva, retira os eflúvios negativos e os “descarrega” com um estalar de dedos. Os movimentos longitudinais, transversais e circulares também foram descritos na obra de Edgard Armond, em que: Os passes longitudinais movimentam os fluidos, os transversais os dispersam e os circulares e as imposições de mãos os concentram, o mesmo sucedendo com o sopro quente. Este último merecendo ainda um estudo à parte.
No entanto pode-se associar procedimentos mais ou menos magísticos com os mesmos, ou seja, a relação entre estalos e números com o poder de realização que cada um deles possui, aplicando-se seqüências de estalos que podem variar, por exemplo, de 2x3,3x3,4x3 ou ainda estalos que desenham formas geométricas no ar. Lembrando que a aplicação de símbolos associados a idéias e intenções, com suas respectivas invocações é a mais explicita “magia simbólica”, encontrada nas mais variadas culturas. Assim seqüências de estalos “desenham” no ar, cruzes, estrelas e círculos; firmando ou estabelecendo pontos e espaços vibratórios, aos quais podem ter função nesta realidade ou abrir portais para outras realidades.
Muito mais poderíamos escrever sobre o “Passe Umbandista” e seus recursos, no entanto não pretendemos em um único artigo esgotar o que é inesgotável. Fica aqui um comentário final sobre a importância do estudo, não para complicar o que é realizado de forma tão simples por nossos guias de Umbanda, mas com a finalidade de compreendermos o que eles realizam, com a consciência de que eles sim estudam e estudaram muito para realizar este trabalho espiritual. Não estudamos por um movimento do Ego ou para substituir a presença dos mesmos, mas para lhes oferecer maiores recursos psíquicos, espirituais e materiais. Estudamos para ver o quanto somos ainda “neófitos” (aprendizes) nesta senda, em que Caboclo (a), Preto Velho (a), Baiano (a), Boiadeiro (a), Marinheiro (a), Cigano (a), Exu e Pomba Gira são nossos Mestres.

Notas:
[1] Rubens Saraceni. Código de Umbanda. São Paulo: Ed. Madras, 2006. P.79
[2] Edgard Armond. Passes e Radiações: Métodos Espíritas de Cura. São Paulo: Ed. Aliança, 1997. P. 85
[3] Rubens Saraceni. Código de Umbanda. São Paulo: Ed. Madras, 2006. P. 101

     
           Por Alexandre Cumino 

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Preto Velho – Pai João de Aruanda


Texto enviado pela Irmã e colaboradora Francine – SC. Salve Vossa Coroa Iluminada.      
              Sou preto.Negro como a noite sem estrelas. Sou velho.Velho como as vidas de meus irmãos.
              Mas, se sou ainda negro, é porque trago em min as marcas do tempo, as marcas de Cristo.
              Essas marcas são as estrelas de minha alma,de minha vida.Sou negro.Mas a brancura do 
linho se estampa na simplicidade do meu olhar,que tenta ver apenas o lado bonito da vida.
              Sou velho sim. Mas é na experiência da vida que se adquire a verdadeira sabedoria, aquela que vem do alto.
              Sou velho. Velho no falar velho na mensagem, velho nas tentativas de acertar. A minha força, eu a construí na vida, na dor no sofrimento como alguns entendem, mas naquela decorrente das lutas, das dificuldades do caminho, da força empreendida na subida.
               A força da vida se estrutura nas vivencias. É á medida que construímos nossa experiência que essa força se apodera de nós, nos envolve e nós então nos saturamos dela. É a força e a coragem de ser você mesmo,de não se acovarda diante das lutas,de continuar tentando.
       Sou forte. Mas quando me deixo encher de pretensões, então eu descubro que sou fraco.Quando aprendo a sair de mim mesmo e ir direção ao próximo, ai eu sei que me fortaleço.
          Eu sou preto, sou velho, sou humano. Mas sou humano sem corpo.Sou como você ,sou espírito. Sou errante, aprendiz de mim mesmo.
           Na estrada da vida, aprendi que até hoje, e possivelmente para sempre serei apenas o aprendiz da vida.
         Sou andarilho. Pelas estradas da vida eu corro, eu ando. Tudo isso para aprender que, como você, eu sou um cidadão do universo viajador do mundo. Sou um semeador da paz.
        Sou eu, Pai João de Aruanda.

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Falangeiros da Aruanda


SEARA ESPIRITUALISTA FALANGEIROS DA ARUANDA

Seara, segundo o dicionário, é o mesmo que uma plantação. Se nós plantamos, no passado, uma semente de rosas, teremos belas flores no futuro. Mas para isso acontecer, é preciso que nós saibamos cuidar de nossa semente, de nossa muda, e de nossa plantação no presente.
Espiritualista: segundo o codificador Allan Kardec, em O Livro dos Espíritos, “É espiritualista aquele que acredita que em nós nem tudo é matéria, o que de modo algum implica a crença nas manifestações dos espíritos”. Se cremos na existência de um mundo superior, além da matéria que enxergamos, e se estamos em constante contato com este mundo e com os espíritos que nele habitam, logo seguimos e adotamos a filosofia espiritualista. Além disso, nosso trabalho será sempre de ordem espiritual, não sendo permitido nenhum tipo de comércio ou barganha com as entidades. Não será feito nenhum tipo de cobrança em consultas, sessões ou passes.
Falangeiros entende-se por aqueles que integram uma falange, ou seja, uma tropa. Assim deverá ser cada irmão de fé que fizer parte deste grupo. Como um soldado que esteja pronto para o trabalho, não para a guerra no seu sentido mais simples, mas para uma batalha onde se pregará o amor e a paz ditados pelo Mestre Jesus.
Ainda para deixar claro o sentido de falange, imaginemos as nossas mãos. Nossas articulações dos dedos são chamadas de: falange, 2ª falange (falanginha) e 3ª falange (falangeta). Quando movimentamos os dedos todas as articulações e músculos das mãos se movimentam juntos. Ou seja, por menor que seja um movimento, toda a mão deverá estar em harmonia. Do contrário o movimento será errado, ou simplesmente não acontecerá.
Assim deverá ser o nosso grupo. A energia que se movimentará em cada irmão deverá ser única e harmoniosa, para que o grupo possa sempre estar em movimento crescente de constante aprendizado.
Aruanda, nossa fonte espiritual, de onde migram nossas entidades, Caboclos, Pretos Velhos, a fim de virem nos auxiliar em nossa caminhada. Muitos definem Aruanda como uma colônia espiritual. Mas nós nos referimos a uma Aruanda Maior, ou seja, tudo que compreende o Plano Astral ligado à Umbanda. Claro que trabalharemos com entidades de outras falanges, de outras correntes, mas sempre com a autorização e o auxílio dos mestres de Aruanda.

Sejam sempre bem-vindos, queridos amigos e irmãos!

Sejam sempre bem-vindos, queridos Falangeiros da Aruanda!

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Aos Irmãos de Fé Umbandistas,,, Por Ramatís




Que os vossos destinos estejam sempre iluminados pelos bons espíritos, guias e protetores, falangeiros da caridade, mas que tenhais merecimento dessa assistência pelas vossas atitudes e ações.Fazei a vossa parte, que a Espiritualidade está fazendo a que lhe cabe, pois igualmente os espíritos têm comprometimento cármico convosco e estão evoluindo. Tendes o discernimento de escolher vossos destinos de acordo com o aprendizado vivenciado, fruto do estudo, da experimentação mediúnica e do conhecimento que propicia a fé racional, e não vos deixeis levar tal qual tora de madeira correnteza a baixo.
Vivenciai a singeleza da Senhora da luz, vossa amada Umbanda, ainda tão incompreendida e distorcida entre os homens. Umbanda, facho luminoso que desce do Altíssimo, que não cobra consultas, não se remunera por encomendas de oferendas e despachas milagrosos que a tudo resolvem, não faz sacrifício de animais e não tem rituais de sangue; práticas funestas de pais de terreiros pagos pelo vil metal, comprometidos com a sombra do astral inferior, num processo simbiótico vampirizador de larga escala na crosta terrestre decorrente da baixo moralidade que ainda prepondera neste inicio de Terceiro Milênio,mas que não está destinada ao homem místico e universalista da Nova Era de Aquário.
Não tenhais receio de afirmar vossa condição de umbandistas, que é por natureza milenar, universalista e crística.
Resgatai a humildade e a sabedoria tão bem personalizada nas figuras amoráveis dos pretos velhos com seus cabelos brancos, corpos curvados pelas dores do tempo e linguajar simples e tosco, mas que por detras das vovós e vovôs , escondem-se espíritos de extrema elevação, muitos de outras paragens
cósmicas, que no presente momento existencial não conseguireis entender em plenitude.
Tende a coragem dos índios e dos caboclos e enfrentai as vicissitudes de olhar firme no horizonte, respeitando a tudo e a todos, tendo o evangelho do Cristo no coração.
SAUDAI VOSSA UMBANDA.
SAUDAI TODOS OS ORIXÀS ,POSIÇÔES VIBRADAS DO COSMO QUE PERMITEM A MANIFESTAÇÃO DOS ESPIRITOS NA FORMA E NA MATÈRIA.
SAUDAI TODOS OS GUIAS E PROTETORES.
SAUDAI TODOS OS CAVALARIANOS SOCORRISTAS.
SAUDAI TODOS OS QUE PRATICAM A CARIDADE DESINTERESSADA SOB A ÉGIDE DO CRISTO JESUS, ENCARNADOS E DESENCARNADOS.
O amparo e a assistência se fazem sempre, atuantes por intermédio dos mensageiros da FRATERNIDADE BRANCA DO ASTRAL SUPERIOR,que sustenta em solo pátrio o movimento de unificação religiosa dos homens.
E que Oxalá vos dê ânimo para enfrentar os tempos vindouros e continuar praticando a caridade desinteressada, com amor ao próximo, confiança e fé como sempre foi, é e será pelo evo dos tempos, nos caminhos ascencionais de todos vós, inevitavelmente destinados à angelitude, independente das crenças terrenas.

RAMATÍS
Este texto foi retirado do livro SAMADHI, página 141 - Editora do Conhecimento

terça-feira, 3 de abril de 2012

Que Orixá vai Reger este Ano?




É comum no início de cada ano encontrarmos pais e mães de santo dando seu parecer através de jogos advinhatórios ( Búzios, concha de Caboclo, Tarô etc...) sobre qual Orixá vai reger o mesmo e infelizmente notamos que em cada local rege um Orixá diferente o ano que entra, tornando esta prática lenda na cultura popular gerando o desrespeito com as leis de Umbanda e demais cultos afros.
Sabemos que os Orixás são qualidades divinas e quando nos reportamos ao Pai Celestial encontramos em seu seio divino: A fé (simbolizada por Oxalá), o Amor (simbolizado por Oxum), o Conhecimento (simbolizado por Oxóssi), a Justiça (simbolizada por Xangô), a Lei (simbolizada por Ogum), a Evolução (simbolizada por Obaluayê) e a Geração (simbolizada por Yemanjá).
Quando falamos em energias e expiações temos que primeiro compreender que em determinadas regiões predomina mais a carência de FÉ então ai temos a atuação de Oxalá,  em outras notamos a carência de AMOR e ai vemos os braços de Oxum acolhendo seus filhos em Olorum e notamos também uma carência planetária onde hoje podemos ter a atuação de determinado Orixá, mas amanhã a carência planetária pode ser outra então ficaria difícil meus irmãos (as) determinarmos uma única regência para um longo período.
Tomando como base o exemplo acima podemos simplificar dizendo:
  • Em determinado hospital é colocado somente um infectologista e menospreza-se a hipótese de que no mesmo exista carência de outras especialidades como: Cardiologista, Neurologista, Pediatra etc... Por que acreditam que somente exista uma única necessidade dentro de longo período. O resultado nesta questão seria desastroso.
Quando nos reportamos a regências dentro de determinado período, temos que ter certa cautela pois o que é necessário hoje, amanhã pode não ser, pois o  planeta Terra esta em constante evolução.
Respeitamos a todos que acreditam em uma regência fixa de Orixá apra o ano, mas aqui meus irmãos(as) colocamos somente nosso parecer de forma alguma sendo de nossa intenção sermos dono da verdade.
Dentro de nossa pequena visão, espíritos ainda em crescimento moral que somos, TODOS os Orixás regem este ano, pois em todas as localidade encontramos seres necessitamos da FÉ, do AMOR, do CONHECIMENTO, da JUSTIÇA, da LEI, da EVOLUÇÃO e da GERAÇÃO divina e DEUS como é soberano e único irradia estas qualidade dia e noite para todas as criaturas incondicionalmente.
Lembremos das palavras de JESUS: "A cada um segundo suas obras"
Isso deixa bem claro que como seres em evolução cada vida, cada ciclo e cada período evolutivo carecem de extremo cuidado de acordo com sua necessidade e  taxar somente uma das muitas qualidades que DEUS tem e nos doa diariamente, seria um extremo engano e alegoria.
Que cada um reflita e tire suas conclusões

Na força do Senhor do Bonfim

Baiano José.

Recebido por Géro Maita

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Exus e Pomba Giras


      

        Os Exus

Exus são espíritos que já encarnaram na terra.  Na sua maioria, tiveram vida difícil como  mulheres da vida; boêmios; dançarinas de cabaré, etc.
Estes espíritos optaram por prosseguir sua evolução espiritual através da prática da caridade,  incorporando nos terreiros de Umbanda. São muito amigos, quando tratados com respeito e carinho, são desconfiados, mas gostam de ser presenteados e sempre lembrados. Estes espíritos, assim como os Preto-velhos, Crianças e Caboclos são servidores dos Orixás.
Apesar das imagens de Exus, fazerem referência ao "Diabo" medieval (herança do Sincretismo religioso), eles não devem ser associados à prática do "Mal", pois como são servidores dos Orixás, todos têm funções específicas e seguem as ordens de seus "patrões".  Dentre várias, duas das principais funções dos Exus são: a abertura dos caminhos e a proteção de terreiros e médiuns contra espíritos perturbadores durante a gira ou obrigações.
Desta forma estes espíritos não trabalham somente durante a "gira de Exus" dando consultas, onde resolvem problemas de emprego, pessoal, demanda e  etc. de seus consulentes.  Mas também durante as outras giras (Caboclos, Preto-velhos, Crianças e Orixás), protegendo o terreiro  e os médiuns, para que a caridade possa ser praticada.
        Exu é Mal?
Muitos acreditam que nossos amigos Exus são demônios, maus, ruins, perversos, que bebem sangue e se regozijam com as desgraças que podem provocar .
Mas por que este Orixá, irmão de Ogum, animado, gozador, alegre, extrovertido, sincero e, sobretudo amigo é comparado com demônios das profundezas macabras dos Infernos? Bem, para conhecer esta história vamos viajar para 6.000 anos atrás, até a antiga Mesopotâmia.
A Demonologia Mesopotâmica influenciou diversos povos: Hebreus, Gregos, Romanos, Cristãos e outros. Sobrevive até hoje nos rituais Satânicos que muitos já devem ter escutado e visto notícias na televisão e lido nos jornais, principalmente na Europa e EUA.
Na Mesopotâmia os males da vida que não constituíssem catástrofes naturais eram atribuídos aos demônios (No mundo atual as pessoas continuam a fazer isso). Os Bruxos, para combater as forças do mal tinham que conhecer o nome dos demônios e perfaziam enormes listas, quase intermináveis. O demônio mau era conhecido genericamente como UTUKKU. O grupo de 7 (sete) demônios maus é com freqüência encontrado em encantamentos antigos. Se dividiam em machos e fêmeas. Tinham a forma de meio humano e meio animal: Cabeça e tronco de homem ou mulher, cintura e pernas de cabra e garras nas mãos. Com sede de sangue, de preferência humano, mas aceitavam de outros animais. Os demônios freqüentavam os túmulos, caminhos (encruzilhadas), lugares ermos, desertos, especialmente à noite.
Nem todos eram maus, havia os demônios bons que eram evocados para combater os maus. Demônios benignos são representados como gênios guardiões, em número de 7 (sete), que guardam as porteiras, portas dos templos, cemitérios, encruzilhadas, casas e palácios.
Os negros africanos em suas danças nas senzalas, nas quais os brancos achavam que eram a forma deles saudarem os santos, incorporavam alguns Exus, com seu brado e jeito maroto e extrovertido, assustavam os brancos que se afastavam ou agrediam os médiuns dizendo que eles estavam possuídos por demônios.
Com o passar do tempo, os brancos tomaram conhecimento dos sacrifícios que os negros ofereciam a Exu, o que reafirmou sua hipótese de que essa forma de incorporação era devido a demônios.
As cores de Exu, também reafirmaram os medos e fascinação que rondavam as pessoas mais sensíveis. 
 Mas Então Quem É Exu?
Ele é o guardião dos caminhos, soldado dos Pretos-velhos e Caboclos, emissário entre os homens e os Orixás, lutador contra o mau, sempre de frente, sem medo, sem mandar recado.
Exu, termo originário do idioma Yorubá, da Nigéria, na África, divindade afro e que representa o vigor, a energia que gira em espiral. No Brasil, os Senhores conhecidos como Exus, por atuarem no mistério cuja energia prevalente é Exu, e tanto assim, em todo o resto do mundo são os verdadeiros Guardiões das pilastras da criação. Preservando e atuando dentro do mistério Exu.
Verdadeiros cobradores do carma e responsáveis pelos espíritos humanos caídos representam e são o braço armado e a espada divina do Criador nas Trevas, combatendo o mal e responsáveis pela estabilidade astral na escuridão. Senhores do plano negativo atuam dentro de seus mistérios regendo seus domínios e os caminhos por onde percorre a humanidade.
Em seus trabalhos Exu corta demandas, desfaz trabalhos e feitiços e magia negra, feitos por espíritos malignos. Ajudam nos descarregos e desobsessões retirando os espíritos obsessores e os trevosos, e os encaminhando para luz ou para que possam cumprir suas penas em outros lugares do astral inferior.
Seu dia é a Segunda-feira, seu patrono é Santo Antônio, em cuja data comemorativa tem também sua comemoração. Sua bebida ritual é a cachaça, mas não é permitido o uso de cachaça para ser ingerida dentro do terreiro durante as sessões, para este fim, cada um tem a sua preferência.
Sua roupa, quando lhe é permitido usá-la tem as cores preta e vermelha, podendo também ser preta e branca, ou conter outras cores, dependendo da irradiação a qual correspondem. Completa a vestimenta o uso de cartolas (ou chapéus diversos), capas, véus, e até mesmo bengalas e punhais em alguns casos.
A roupagem fluídica dos Exus varia de acordo com o seu grau evolutivo, função, missão e localização. Normalmente, em campos de batalhas, eles usam o uniforme adequado. Seu aspecto tem sempre a função de amedrontar e intimidar. Suas emanações vibratórias são pesadas, perturbadoras. Suas irradiações magnéticas causam sensações mórbidas e de pavor.
É claro que em determinados lugares, eles se apresentarão de maneira diversa. Em centros espíritas, podem aparecer como "guardas". Em caravanas espirituais, como lanceiros. Já foi verificado que alguns se apresentam de maneira fina: com ternos, chapéus, etc.
Eles têm grande capacidade de mudar a aparência, podem surgir como seres horrendos, animais grotescos, etc.
Às vezes temido, às vezes amado, mas sempre alegre, honesto e combatente da maldade no mundo, assim é Exu.
Algumas palavras sobre os exus:
  • Tem palavra e a honram;
  • Buscam evoluir;
  • Por sua função cármica de Guardião, sofrem com os constantes choques energéticos a que estão expostos;
  • Afastam-se daqueles que atrasam a sua evolução;
  • Estas Entidades mostram-se sempre justas, dificilmente demonstrando emotividade, dando-nos a impressão de serem mais "Duras" que as demais Entidades;
  • São caridosas e trabalham nas suas consultas, mais com os assuntos Terra a Terra;
  • Sempre estão nos lugares mais perigosos para a Alma Humana;
  • Quando não estão em missão ou em trabalhos, demonstram o imenso Amor e Compaixão que sentem pelos encarnados e desencarnados;

“Pela Misericórdia de DEUS, que me permitiu a convivência com essas Entidades desde a adolescência, através dos mais diferentes filhos de fé, de diferentes terreiros, aprendi a reconhecê-los e dar-lhes o justo valor. Durante todos estes anos, dos EXUS, POMBO-GIRAS e MIRINS recebi apenas o Bem, o Amor, a Alegria, a Proteção, o Desbloqueio emocional, além de muitas e muitas verdadeiras aulas de aprendizado variado. Esclareceram-me, afastando-me gradualmente da ILUSÃO DO PODER. Nunca me pediram nada em troca.  Apenas exigiram meu próprio esforço. Mostraram-me os perigos e ensinaram-me a reconhecer a falsidade, a ignorância e as fraquezas humanas.  Torno a repetir, jamais pediram algo para si próprios.   Só recebi e só vi neles o Bem.”  – Testemunho de um Pai-de-Santo.

Exus e Kiumbas – O Combate
Ao contrário do que se pensa os exus não são os diabos e espíritos malignos ou imundos que algumas religiões pregam, tampouco são espíritos endurecidos ou obsessores que um grande número de espíritas crêem.
Os "diabos" ou demônios são seres mitológicos, já "desvendados" pela doutrina espírita, portanto, não existem.
Espíritos trevosos ou obsessores são espíritos que se encontram desajustados perante a Lei. Provocam os mais variados distúrbios morais e mentais nas pessoas, desde pequenas confusões, até as mais duras e tristes obsessões. São espíritos que se comprazem na prática do mal, apenas por sentirem prazer ou por vinganças, calcadas no ódio doentio.
Aguardam, enfim, que a Lei os "recupere" da melhor maneira possível (voluntária ou involuntariamente).
São conhecidos, pelos umbandistas, como kiumbas. Vivem no baixo astral, onde as vibrações energéticas são densas.
 Este baixo astral é uma enorme "egrégora" formada pelos maus pensamentos e atitudes dos espíritos encarnados ou desencarnados. Sentimentos baixos, vãs paixões, ódios, rancores, raivas, vinganças, sensualidade desenfreada, vícios de toda estirpe, alimentam esta faixa vibracional e os kiumbas se comprazem nisso, já que se sentem mais fortalecidos.
O baixo astral, mesmo sendo um imenso caos, tem diversas organizações, fortemente esquematizadas e hierarquizadas. Planos bem elaborados, mentes prodigiosas, táticas de guerrilhas, precisões cirúrgicas, exércitos bem aparelhados e treinados, compõe o quadro destas organizações.
Muitas delas agem na plena certeza de cumprirem os desígnios da Lei Divina, onde confundem a Lei da Ação e Reação com o "olho por olho, dente por dente". Vingam-se pensando que fazem a coisa certa.
Algumas agem no mal, mesmo sabendo que estão contra a Lei, mas enquanto a vingança não se consumar, não haverá trégua para os seus "inimigos". Acham que não plantam o mal, nem que a reação se voltará mais cedo ou mais tarde.
Cada mal praticado por um espírito, o leva a cada vez mais para "baixo". As quedas são freqüentes e provocam mais e mais revoltas.
Alguns espíritos caem tanto que perdem a consciência humana, transformando-se (ou plasmando) os seus corpos astrais (perispíritos) em verdadeiras feras, animais, bestas e assim são usados por outros espíritos como tais. Alguns se transformam em lobos, cães, cobras, lagartos, aves, etc.
Outros espíritos chegam ao cúmulo da queda que perdem as características humanas, transformando os seus perispíritos em ovóides. Esta queda provoca além da perda de energias, a perda da consciência; ficando, com isso subjugados por outros espíritos.
Apesar de todo este quadro, pouco esperançoso, das trevas.
Mesmo sabendo que no nosso orbe o mal prevalece sobre o bem, há também o lado da Luz, da Lei, do Bem. E este lado é ainda mais organizado que as organizações das trevas.
Existem, também, diversas organizações, com variados trabalhos e ações, mas com um único objetivo de resgatar das trevas e do mal, os espíritos "caídos".
Vemos colônias espirituais, hospitais no astral, postos avançados da Luz nos Umbrais, caravanas de tarefeiros, correntes de cura, socorristas, etc., afeitos e afinizados aos trabalhos dos centros espíritas. Vemos também, outros trabalhadores espirituais, ligados aos cultos afros.
Especificamente, na Umbanda, vemos através das Sete Linhas, vários Orixás hierarquizados. Existem vários níveis na hierarquia dos Orixás. Começando pelos mais altos espíritos, que estão próximos do Criador, até os Orixás Menores ou Planetários (aqueles que são ligados e responsáveis por cada orbe, pela sua evolução).
Abaixo destes Orixás, estão os chefes de legiões e suas hierarquias, Estes espíritos "chefes" usam as três roupagens básicas: Caboclos, Pretos-Velhos e Crianças.
Outras entidades tais como: baianos, boiadeiros, marinheiros, etc., são espíritos que compõe as sub-linhas afeitas e subordinadas às sete linhas e aos chefes de legiões.
Alguns caboclos, crianças ou pretos-velhos, às vezes, usam algumas destas roupagens para determinados trabalhos ou missões.
Como em nosso Universo (Astral) as manifestações se dividem em duas e manifestam-se como pares: positivo-negativo, ativo-passivo, masculino-feminino, etc.
A Umbanda, que é paralela ativa, tem como par passivo a Kimbanda (não confundir com a kiumbanda, que é a manifestação das trevas).
A Kimbanda, que é a força paralela passiva da Umbanda, força equilibradora da Umbanda. A Kimbanda - São os Sete Planos Opostos da Lei, é o conjunto oposto da Lei. Quando falamos em "oposto" à Lei, não queremos dizer aquilo que está em desacordo à Lei, mas a maneira oposta de como a Lei é aplicada. Na Kimbanda que os Exus se manifestam, a Kimbanda, portanto é o "reino" dos Exus.
Os Exus são os "mensageiros" dos Orixás aqui na Terra. Através deles, os Orixás podem se manifestar nas trevas. Então, para cada chefe de falange, sub-chefe, etc., na Umbanda, temos uma entidade correspondente (ou par) na Kimbanda.
Os exus são considerados como "policiais” que agem pela Lei, no submundo do "crime" organizado. As "equipes" de Exus sempre estão nestas zonas infernais, mas, não vivem nela. Passam a maior parte do tempo nela, mas, não fazem parte dela. Devido a esta característica, os Exus, são confundidos com os kiumbas. Videntes os vêem nestes lugares e erroneamente dizem que eles são de lá.
Método e Atuação dos Exus
A maneira dos Exus atuarem, às vezes nos choca, pois achamos que eles devem ser caridosos, benevolentes, etc. Mas, como podemos tratar mentes transviadas no mal? Os exus usam as ferramentas que sabem usar: a força, o medo, as magias, as capturas, etc. Os métodos podem parecer, para nós, um pouco sem "amor", mas eles sabem como agir quando necessitam que a Lei chegue às trevas.
Eles ajudam aqueles que querem retornar à Luz, mas não auxiliam aqueles que querem "cair" nas trevas. Quando a Lei deve ser executada, Eles a executam da melhor maneira possível doa a quem doer.
Os exus, como executores da Lei e do Karma, esgotam os vícios humanos, de maneira intensiva. Às vezes, um veneno é combatido com o próprio veneno, como se fosse a picada de uma cobra venenosa. Assim, muitos vícios e desvios, são combatidos com eles mesmos. Um exemplo, para ilustrar:
Uma pessoa quando está desequilibrada no campo da fé, precisa de um tratamento de choque. Normalmente ela, após muitas quedas, recorre a uma religião e torna-se fanática, ou seja, ela esgota o seu desequilíbrio, com outro desequilíbrio: a falta de fé com o fanatismo. Parece um paradoxo? Sim, parece, mas é extremamente necessário.
Outro exemplo é o vicio as drogas, onde é preciso de algo maior para esgotar este vicio: ou a prisão, a morte, uma doença, etc.
A Lei é sempre justa, às vezes somente um tratamento de choque remove um espírito do mau caminho. E são os exus que aplicam o antídoto para os diversos venenos.
Os Exus estão ligados de maneira intensiva com os assuntos terra-a-terra (dinheiro, disputas, sexo, etc.). Quando a Lei permite, Eles atendem aos diversos pedidos materiais dos encarnados.
Os Exus tem sob o domínio todas as energias livres, contidas em: sangue, cadáveres, esperma, etc. Por isso, seus campos de atuação são: cemitérios, matadouros, prostíbulos, boates, necrotérios, etc. Eles lá estão, porque frenam (bloqueiam) as investidas dos kiumbas e espíritos endurecidos que se comprazem nos vícios e na matéria.
Os kiumbas, seres astutos, conseguem se manifestar como um Exu, num terreiro muito preso às magias negras e assuntos que nada trazem elevação espiritual. Ao se manifestarem, pedem inúmeras oferendas, trabalhos, despachos, em troca destes favores fúteis. Normalmente eles pedem muito sangue, bebidas alcóolicas e fumo. Chegam a enganar tanto (ou fascinar) que fazem as mulheres que procuram estes "terreiros", pagarem as suas "contas" fazendo sexo com o médium "deles". Ou seja, eles vampirizam o casal, quando o ato sexual se efetua.
Mas, e os verdadeiros exus deixam?
É uma pergunta que comumente fazemos, quando estes disparates ocorrem.
Os exus permitem isso, para darem lição nestes falsos chefes de terreiros ou médiuns. Como foi dito, os métodos dos exus, para fazer com que a Lei se cumpra, são variados.
Muitas vezes, também, a obsessão é tão grande e profunda que os exus, não podem separar de uma só vez obsedado e obsessor, pois isso causaria a ambos um prejuízo enorme.
Outras vezes, os exus, deixam que isso aconteça, para criar "armadilhas" contra os kiumbas, que uma vez instalados nos terreiros, são facilmente capturados e assim, após um interrogatório, podem revelar segredos de suas organizações, que logo em seguida, são desmanteladas. Alguns terreiros, depois disso, são também desmantelados pelas ações dos exus, causando doenças que afastam os médiuns, as pessoas, etc.
Existem algumas coisas com as quais um guia da direita (caboclo, preto-velho e criança) não lida, mas quando se pede a um Exu, ele vai até essa sujeira, entra e tira a pessoa do apuro.
Se tiver alguém para te assaltar ou te matar, os Exus te ajudam a se livrar de tais problemas, desviando o bandido do seu caminho, da mesma forma a Pomba-Gira, não rouba homem ou traz mulher para ninguém, são espíritos que conhecem o coração e os sentimentos dos seres humanos e podem ajudar a resolver problemas conjugais e sentimentais.
Para finalizar, se você vier pedir a um Exu de Lei (de verdade) para prejudicar alguém, pode estar certo que você será o primeiro a levar a execução da Justiça. Mas, se você não estiver em um Centro sério, e a entidade travestida ou disfarçada de Exu aceitar o seu pedido... Bom, quando esta vida terminar, e você for para o outro lado... Você será apenas cobrado! 
Devemos oferendar aos exus?
Os exus, como já foi dito, atuam intensamente no submundo astral. Grandes batalhas são travadas entre o bem e o mal. Muita energia é despendida nestas investidas e os exus, por atuarem assim, acabam gastando enormemente as suas reservas energéticas.
Depois de vários "dias" trabalhando, eles se recolhem em seus "quartéis" e repõem parte destas energias e aproveitam e estudam, discutem novas táticas, etc.
Quando fazemos alguma oferenda para os Exus, eles "capturam" as energias dos elementos oferendados, ou a parte etérica e "recarregam as suas baterias".
Mas, se o exu é um espírito, porque ele precisa de oferendas materiais ?
Como eles estão ligados ao terra-a-terra e ao sub-mundo astral que é muito denso, os exus precisam retirar dos elementos materiais a energia que gastaram em seus trabalhos.
Quais elementos podemos oferendar ?
Devemos tomar muito cuidado com o que oferendamos, pois, os elementos mais densos (sangue, carne, cadáveres, ossos), são atratores de espíritos endurecidos, que sentem necessidade de elementos materiais. Portanto, é melhor manipular elementos sutis nas oferendas (frutas, incensos, ervas, etc.)
Posso então oferecer um animal sacrificado para um exu?
Pensemos bem, um animal inocente, tem que pagar, com a vida para que possamos reabilitar a nossa ligação com um exu?
Creio que não devemos destruir uma vida por isso. Para harmonizar algo devemos desarmonizar outro?  Não há muita lógica nisso.
O sangue, por ter um alto teor energético, com certeza restauraria rapidamente as "baterias" de um exu.
Mas, além deste aspecto pouco prático que é o sacrifício de um pobre animal, devemos considerar mais duas coisas:
 
  • Os inimigos da Umbanda, sempre se apegam a este tipo de oferenda para dizer que é uma religião demoníaca. Quando uma pessoa passa em frente a um despacho numa encruzilhada, aquela cena causa-lhe desagradáveis sensações e os seus pensamentos negativos vão se juntar à egrégora negativa já criada com um despacho.
  • Oferendas com sangue ou carne, atraem muitos kiumbas, às vezes, impedindo que o próprio exu se aproxime, portanto, estaremos alimentando os vícios destes espíritos.
Resumindo, é melhor não utilizar e manipular este tipo de elemento em oferendas, ebós, sacudimentos, etc., pois os resultados podem ser negativos e prejudiciais. Além disso, a verdadeira oferenda tem a principal função de reenergizar ou sublimar o próprio médium. Então, o melhor é oferendar elementos não densos, tais como frutas, ervas, velas, incensos, etc.
Lembremos ainda que a UMBANDA não aceita o sacrifício de animais.


As Pombo-Giras
O termo Pombo-Gira é corruptela do termo "Bombogira" que significa em Nagô, Exu.
A origem do termo Pomba-Gira, também é encontrada na história.
No passado, ocorreu uma luta entre a ordem dórica e a ordem iônica. A primeira guardava a tradição e seus puros conhecimentos. Já a iônica tinha-os totalmente deturpados. O símbolo desta ordem era uma pomba-vermelha, a pomba de Yona. Como estes contribuíram para a deturpação da tradição e foi uma ordem formada em sua maioria por mulheres, daí a associação.
Se Exu já é mal interpretado, confundindo-o com o Diabo, quem dirá a Pomba-Gira? Dizem que Pomba-Gira é uma mulher da rua, uma prostituta. Que Pomba-Gira é mulher de Sete Exus! As distorções e preconceitos são características dos seres humanos, quando eles não entendem corretamente algo, querendo trazer ou materializar conceitos abstratos, distorcendo-os.
Pombo-Gira é um Exu Feminino, na verdade, dos Sete Exus Chefes de Legião, apenas um Exu é feminino, ou seja, ocorreu uma inversão destes conceitos, dizendo que a Pombo-gira é mulher de Sete Exus e, por isso, prostituta.
É claro que em alguns casos, podem ocorrer que uma delas, em alguma encarnação tivesse sido uma prostituta, mas, isso não significa que as pombo-giras tenham sido todas prostitutas e que assim agem.
A função das pombo-giras, está relacionada à sensualidade. Elas frenam os desvios sexuais dos seres humanos, direcionam as energias sexuais para a construção e evitam as destruições.
A sensualidade desenfreada é um dos "sete pecados capitais" que destroem o homem: a volúpia. Este vicio é alimentado tanto pelos encarnados, quanto pelos desencarnados, criando um ciclo ininterrupto, caso as pombo-giras não atuassem neste campo emocional.
As pombo-giras são grandes magas e conhecedoras das fraquezas humanas. São, como qualquer exu, executoras da Lei e do Karma.
Cabe a elas esgotar os vícios ligados ao sexo. Quando um espírito é extremamente viciado ao sexo, elas, às vezes, dão a ele "overdoses" de sexo, para esgotá-lo de uma vez por todas.
Elas, ao se manifestarem, carregam em si, grande energia sensual, não significa que elas sejam desequilibradas, mas sim que elas recorrem a este expediente para "descarregar" o ambiente deste tipo de energia negativa.
São espíritos alegres e gostam de conversar sobre a vida. São astutas, pois conhecem a maioria das más intenções.
Devemos conhecer cada vez mais o trabalho dos guardiões, pois eles estão do lado da Lei e não contra ela. Vamos encará-los de maneira racional e não como bichos-papões. Eles estão sempre dispostos ao esclarecimento. Através de uma conversa franca, honesta e respeitosa, podemos aprender muito com eles.
Agora, eu te pergunto:  o que você sente ao ser incorporado pelo teu Exu?
Pense e depois me diga, se o que você sente não é uma poderosa força neutra que te retesa o corpo e as mãos.  Você não sente ódio, rancor, maldade, perversidade, desejo de vingança, enfim, nada da caracterização de um ser monstruoso que alguns pensam ser nossos irmãos Exus.  Não se esqueça que Exu muitas vezes é chamado de ”Compadre”, ou seja, aquele em quem você confia tanto, a ponto de dar seu filho para batizar. 
Observe que, comportamentos negativos como a agressividade e sensualidade exageradas demonstradas em determinadas incorporações podem ser derivadas do próprio médium.  Se forem, o médium deve buscar conhecer e resolver o próprio problema.
Exus são demônios?
Pelo contrário... Os Exus, são os Senhores Agentes da Justiça Kármica, são quem guardam a cada um de nós e ao terreiro como um todo (Quem você acha quem são os vigilantes tão mencionados nos livros de Chico Xavier / André Luiz?).
Estão acima dos princípios do bem e do mal. Tem-se que entender que "demônio" vem do grego "demo". Termo utilizado por Sócrates para definir "espírito" e "alma". Por sua vez, em função dos valores "do bem e do mal", pelo fato de vivermos no mundo da forma, precisou-se estereotipar este "mal". Na realidade, "os demônios" estão dentro de cada um.
Com relação aos espetáculos, que certas religiões mostram na televisão, com incorporação de “Exus” que dizem querer destruir a vida dos encarnados; podem até ocorrer manifestações mediúnicas, mas com certeza não são os Verdadeiros Exus da Umbanda que conhecemos. E sim os obsessores, vampirizadores e Kiumbas que usando o nome dos Exus, que os combatem, tentam marginalizá-los e difamá-los junto ao povo, que em geral não tem acesso a uma informação completa sobre a natureza dos nossos irmãos Exus.
Outro fato muitíssimo importante, que ocorre em centros não sérios, é a manifestação de uma kiumba passando-se por uma Pombo-gira. Deve-se tomar muito cuidado, pois certamente ela estará apenas vampirizando as emanações sensuais do médium, podendo prejudicá-lo seriamente.
Vale lembrar que às vezes, um consulente pode ficar fascinado ou encantado com uma Pombo-gira. O que fazer então?
"Orai e vigiai" é o lema de todo médium. Devemos estar atentos não com os vícios alheios, mas com os nossos. Devemos direcionar as energias desequilibrantes e transformá-las em energias salutares, em ações benéficas.
Resumindo, EXU NÃO É O DIABO!!!

Basicamente existem três correntes de pensamento, que tentam explicar o nascedouro do vocábulo “Exu”.
  • A primeira corrente afirma que a palavra Exu seria uma corruptela ou distorção dos nomes Esseiá/Essuiá, significando lado oposto ou outro lado da margem, nomenclatura dada a espíritos desgarrados que foram arrebanhados para a Lemúria, continente que teria existido no planeta Terra.
  • A Segunda corrente assevera que o nome Exu seria uma variante do termo Yrshu, nome do filho mais moço do imperador Ugra, na Índia antiga. Yrshu, aspirando ao poder, rebelou-se contra os ensinamentos e preceitos preconizados pelos Magos Brancos do império. Foi totalmente dominado e banido com seus seguidores do território indiano. Daí adveio a relação Yrshu / Exu, como sinônimo de povo banido, expatriado. Saliente-se que entre os hebreus encontramos o termo Exud, originário do sânscrito, significando também povo banido.
  • A terceira corrente afirma que o nome Exu é de origem africana e quer dizer Esfera.
Ainda hoje, apesar dos esforços direcionados a um maior estudo no meio umbandista, os Exus são tidos, pelos que não conhecem suas origens e atribuições, como a personificação individualizada do mal, o diabo incorporado. Tal imagem é fruto de más interpretações dadas por pessoas que, não tendo a devida cautela em avaliar fatos e objetos de culto, passaram a conferir aos Exus o título de mensageiros das trevas.
Esta imagem pejorativa de Exu-Orixá foi erroneamente absorvida e difundida por alguns umbandistas, sobretudo aqueles que tiveram passagem por cultos africanistas, o que fez com que uma gama de espíritos de certa evolução que vieram à Umbanda desempenhar funções mais terra-a-terra, fossem equiparados a falangeiros do mal, sendo até hoje os Exus simbolizados por figuras grotescas, com chifres, rabos, pés de bode, tridentes, sendo tal imagem do mal pertinente a outros segmentos religiosos.
Em realidade os Exus constituem-se em uma notável falange de abnegados espíritos combatentes de nossa Umbanda. São hierarquicamente organizados e realizam tarefas atinentes à sua faixa vibratória. São os elementos de execução e auxiliares dos Orixás, Guias e Protetores, tendo, entre outras tarefas, a de serem as sentinelas das casas de Umbanda, de policiarem o baixo astral e anularem trabalhos de baixa magia. Ao contrário do que pensam alguns, têm noção exata de Bem e Mal. São justos, ajudando a cada um segundo ordens superiores e merecimento daquele que pede auxílio.
São os Exus que freiam as ações malévolas dos obsessores que atormentam os humanos no dia-a-dia. São os vigilantes ostensivos, a tropa de choque que está alerta contra os kiumbas, prendendo-os e encaminhando-os à Colônias de Regeneração ou Prisões Astrais.
Em algumas ocasiões baixam em templos de Umbanda, ou mesmo em templos de outras religiões, espíritos que tumultuam o ambiente, promovendo espetáculos circenses, galhofas, e se comportando de maneira deselegante para com os presentes, xingando-os e proferindo palavras de baixo calão. Comportamento como estes não devem ser imputados aos Exus, e sim aos Kiumbas, espíritos moralmente atrofiados e que ainda não compreenderam a imutável Lei de Evolução, apegados que estão aos vícios, desejos e sentimentos humanos.
Os Kiumbas, para penetrarem nos terreiros, fingem ser Caboclos, Pretos-Velhos, Exus, Crianças etc., cabendo ao Guia-chefe da Casa estar sempre vigilante ante a determinadas condutas, como palavrões, exibições bizarras, ameaças etc.
Um outro aspecto importante que merece ser suscitado diz respeito a alguns "médiuns" infiltrados no movimento umbandista. Despidos das qualidades nobres que o ser humano necessita buscar para seu progresso espiritual, contaminam e desarmonizam os locais de trabalhos espirituais. Tentam impressionar os menos esclarecidos com gracejos, malabarismos, convites imorais, encharcados de aguardente.
"Desincorporados", atribuem aos Exus e Pombo-giras tais comportamentos.
Fatos como estes são afetos a pessoas sem escrúpulos, moral ou ética, pessoas perniciosas que aproveitam a imagem distorcida de Exu para exteriorizarem o seu verdadeiro "eu". Estes "médiuns", não raras vezes, acabando caindo no ridículo, ficam desacreditados, dando margem, segundo a Lei de Afinidades, a aproximação e posterior tormento por parte dos obsessores.
Os Exus são espíritos que, como nós, buscam a evolução, a elevação, empenhando-se o mais que podem para aplicarem as diretrizes traçadas pelo Mestre Jesus. É bem verdade que em seu estágio inicial os Exus ainda têm um comportamento às vezes instável, cabendo aos verdadeiros umbandistas o dever de não deixar que se desvirtuem de seu avanço espiritual.
Alguns maus-Umbandistas, que se não agem por má-fé, o fazem por falta de vontade de estudar a respeito, difundem esta visão negativa de Exu, fazendo com que os iniciantes no culto fiquem temerosos quando um Exu se manifesta.
Estes elementos prestam um desserviço à religião, promovendo o terror, a obscuridade, o conflito, a confusão. Diminuem os Exus à condição de espíritos interesseiros, astutos e cruéis; que são maus para uns e bons para outros, dependendo dos agrados ou presentes que recebam; de moral duvidosa, fumando os melhores charutos e bebendo os melhores uísques.
A que ponto pode chegar a ignorância humana em visualizar estes seres espirituais como meros negociantes ilícitos, fazendo dos terreiros balcão de negócios, em total dissonância com o bom senso e a Lei Suprema.
“Lamentável!!! Profundamente lamentável!!!”
Esta é uma das expressões que mais passam pela mente dos verdadeiros e estudiosos umbandistas ao percorrerem alguns terreiros e verificar quão distorcido é o conceito sobre a figura dos Exus. Espíritos mal compreendidos, mas que, apesar disto, continuam a contribuir eficazmente para os trabalhos de Umbanda, como humildes trabalhadores espirituais, que não medem esforços para minorar o sofrimento humano.
Fonte: http://www.aucar.com.br/indiceexu.html

 

 

Mensagem de um Exú Capa Preta


A escuridão nem sempre é a falta de luz,é um caminho tortuoso,é andar sobre espinhos.
Quem foi que disse que Exú não tem coração?
Quem foi que disse que Exú não respeita Deus?
Quem foi que disse que Exú é vingativo?
Quem foi que disse,pois é isso,todos dizem,todos falam de Exú,todos falam da Umbanda, pois atirar pedra é mais fácil quando é na janela do vizinho.
Pois é mais fácil odiar do que amar,é mais fácil criticar do que respeitar,é mais fácil se defender atacando.
Não sou santo ,nem defensor do agressor,mas quero a justiça,a palavra correta,e a língua sem veneno.
Não me comprem,não me dêem presentes,sou um mensageiro,sou um guardião,vivo na caridade e não na escuridão.

Guardião da Capa Preta 

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