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Amigos da Umbanda!!! Saravá aos Pretos Velhos e Pretas Velhas!!!!!!!

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Refletindo Com O Preto Velho


Vou contar-lhes uma pequena estória para auxiliar-vos na reflexão que quero passar.

Refletir é olhar para dentro de Si, sem julgamentos, sem culpa, sem auto-condenação... Mas com sinceridade, indulgência e tolerância. Perceber no seu mundo Interior aquilo que ainda contribui para que você ainda recaia nos mesmos erros.

Então, meus Filhos, Reflitam! Reflitam!

Era uma vez dois vizinhos, vamos chamá-los de João e Lourenço, tendo suas casas separadas por uma pequena cerca.

João vivia a cuidar do jardim de sua casa. Jardim que se mostrava sempre multicolorido com as mais belas flores. Eram margaridas, rosas, girassóis... Os pássaros, as abelhas, insetos eram presenças constantes. Ali sempre se via João a regar as flores, retirando ervas-daninhas... Enfim, cuidando do seu jardim.

Na casa de Lourenço não se percebia a mesma coisa. Seu quintal era tomado por um matagal, as flores não sobreviviam, pois não podiam competir com a variedade de ervas-daninhas. Lourenço não se importava e não se dispunha a tirar um tempo para cuidar de seu quintal.

João começou a se preocupar com aquilo e decidiu chamar a atenção de Lourenço. Não suportava ver aquele quintal tomado pelo mato e seu vizinho não fazer nada. No fundo não admitia que essa era a escolha de Lourenço.

Deixou suas flores e foi até a cerca e ficava horas tentando convencer Lourenço a ter mais zelo com sua casa, seu quintal. Passaram os dias e ele ali insistindo, tentando convencer Lourenço que não dava ouvidos, achando-o um chato.

Quando João desistiu de tenta convencer seu vizinho, levou um grande susto ao voltar-se para seu próprio quintal, pois este tinha sido tomado pelo mato e ervas-daninhas, sufocado as flores que morreram todas. Seu quintal tornou-se pior do que do seu vizinho.

Enquanto perdia tempo preocupado com o quintal do outro, tentando ajudar quem não lhe pediu ajuda, esquecia de olhar e cuidar do seu próprio jardim.

Não podemos inverter nossos papéis. Se João continuasse com amor e dedicação a cuidar de seu jardim, chegaria o dia em que a harmonia dele seria tão grande que tocaria seu vizinho ao ponto deste vir lhe pedir ajuda para harmonizar seu. Mas, o que aconteceu, é que João, o vizinho cuidadoso, mas descuidado, foi envolvido pela desarmonia de Lourenço, pensando que estava ajudando-o.

Meus Filhos, quanto mais cuidamos e iluminamos nossa Vida, mais tocaremos os outros, que nos buscarão no momento oportuno.

Quando preocupam com a vida dos outros, passam a querer que o outro viva como vocês gostariam, muitas vezes até vivem a vida dos outros e esquecem de viverem vossas próprias Vidas, sufocando assim, vossa própria Luz.

Busquem ocupar-se com vossas Vidas. Busquem Viver vossas vidas, essa é a melhor ajuda que vocês podem dar aos outros.

Quero enfatizar para aqueles que buscam vivenciar a espiritualidade. Ouçam: se o outro não está vivenciando sua Espiritualidade como você acha que é o correto, da forma como ele está aprendendo...Deixe-o, essa é a vida dele, a escolha dele. A Luz não escolhe, mas separa aqueles que já fizeram suas escolhas.

Se parares para observar e julgar a forma do outro conduzir sua espiritualidade, estarás esquecendo de viver e cuidar da sua.

Espero que todos possam me compreender, pois se venho falar, é por AMOR, SIMPLESMENTE POR AMOR.

Reflitam, meus Filhos! Reflitam!

Que a Luz do Cristo e da Virgem Maria iluminem vossas mentes e vossos corações!

Pai Tomé, por Claudiney Rosa.

As Crianças na Umbanda



É muito comum presenciarmos as manifestações de espíritos de crianças dentro dos cultos Umbandistas.
Doces, brincadeiras e simplicidade marcam a presença destes espíritos que de Aruanda vem nos brindar com sua alegria contagiante.
Mas o que realmente podemos entender por esta manifestação? Qual o seu real fundamento?
Nem todos os espíritos que se manifestam na linha das crianças na Umbanda em sua ultima encarnação foram uma criança, isso a primeira vista parece um tanto quanto absurdo para aquele que tem sua visão limitada, mas tomando como base de estudos a doutrina dos espíritos, veremos no LIVRO DOS ESPÍRITOS (primeiro livro sobre a doutrina espírita publicado pelo educador francês Hippolyte Léon Denizard Rivail, em 18 de abril de 1857, sob o pseudônimo Allan Kardec) e no LIVRO DOS MÉDIUNS (é a segunda das cinco obras básicas do espiritismo, publicada em 1861, na França, por Allan Kardec) que o espírito pode se manifestar ou usar uma roupagem fluídica que o mesmo se indetifique melhor e seja mais bem aceito no meio onde se manifeste. Tomando como base esta informação, vemos que muitos e não todos os espíritos que se manifestam dentro da Umbanda não foram realmente uma criança em sua ultima encarnação e isso é simples de explicar. A criança carrega consigo o símbolo da pureza, do amor, da alegria.
Quando tomamos as palavras de JESUS em LUCAS "Deixai as crianças virem a mim e não as impeçais, pois a pessoas assim é que pertence o Reino de Deus.” Lucas 18,16" compreendemos que a manifestação destes espíritos tem a finalidade de renovar, de educar, de curar dores morais, espirituais e físicas através de sua simplicidade.
Como infelizmente o estudo dentro da mediunidade de Umbanda ainda é precário presenciamos muitos médiuns que como em outras manifestações deixam a "criança que está dentro de si" se manifestar e adotam posturas e palavreado que "nem sempre" estão em acordo com os espíritos de crianças.
Uma criança dentro da Umbanda pode trabalhar com desobsessões, transmutação de mágoas, curas físicas e energéticas e limpeza de energias densas de ambientes e pessoas, bastando muitas vezes somente uma oração para evocá-las.
Os doces e demais guloseimas que são ofertados a estas entidades servem como uma simbologia da alegria, do prazer de viver e do colorido que contagia a todos, lembrando novamente que espírito não tem matéria então espírito não come, porém, o impacto visual atua as vezes de forma mais rápida naquele que "precisa ainda ver para crer".
É preciso entendermos que a manifestação das crianças na Umbanda vem com um propósito divino de renovação e nos deixa uma lição para aprendermos na vida a cultivar o lado simples das coisas, pois é ai que encontramos a figura de Jesus que sempre trilhou seu caminhar dentro da simplicidade e humildade.
O que você deve ofertar aos Erês? Seu amor e sua fé, seu respeito e sua caridade para com o seu semelhante.
Salve as crianças!!!!!! As minhas crianças!!!!!!

Texto de Géro Maita

Fumos e Bebidas na Umbanda



A Umbanda é muito criticada pelo fato de suas entidades usarem o fumo e as bebidas nas sessões, os detratores aproveitando-se disto para taxarem as entidades de atrasadas ou primitivas.

O FUMO
O segredo e a utilização, desses elementos por parte de nossas entidades, o modo como a fumaça é dirigida (magia) tem o seu eró (segredo) e não é como muitos utilizam, para alimentar a vaidade, o vício e a ignorância.
O fumo é a erva mais tradicional da terapêutica psico-espiritual praticada em nossa religião.
Originário do mundo novo, os nativos fumavam o tabaco picado e enrolado em suas próprias folhas, ou na de outras plantas, conhecendo o processo de curar e fermentar o fumo, melhorando o gosto e o aroma.
Durante o período físico em que o fumo germina, cresce e se desenvolve, arregimenta as mais variadas energias do solo e do meio ambiente, absorvendo calor, magnetismo, raios infravermelhos e ultravioletas do sol, polarização eletrizante da lua, éter físico, sais minerais, oxigênio, hidrogênio, luminosidade, aroma, fluidos etéreos, cor, vitaminas, nitrogênio, fósforo, potássio e o húmus da terra.
Assim, o fumo condensa forte carga etérea e astral que, ao ser liberada pela queima, emana energias que atuam positivamente no mundo oculto, podendo desintegrar fluídos adversos à contextura perispiritual dos encarnados e desencarnados.
O charuto e o cachimbo, ou ainda o cigarro, utilizados pelas entidades filiadas ao trabalho de Oxalá são tão somente defumadores individuais.
Lançando a fumaça sobre a aura, os plexos ou feridas, vão os espíritos utilizando sua magia em benefício daqueles que os procuram com fé.
Os solos com textura mais fina, com elevado teor de argila, produzem fumos mais fortes, como os destinados a charutos ou fumos de corda, enquanto os solos mais arenosos produzem fumos leves, para a fabricação de cigarros.
No fabrico dos charutos, as folhas, após o processo de secagem, são reunidas em manocas de 15 a 20 folhas e submetidas a fermentação, destinada a diminuir a percentagem de nicotina, aumentar a combustividade do fumo e uniformizar a sua coloração.
Os tipos de fumo mais utilizados na confecção dos charutos brasileiros são: Brasil-Bahia, Virgínia, Sumatra e Havana.
Nos trabalhos umbandistas a cigarrilha de odor especial é muito utilizada pelas Pombogiras e Caboclas.
Os cigarros são utilizados para fins mais materiais, normalmente relacionados com negócios financeiros.
Os charutos de fumo grosseiro e forte são peculiares à magia dos Exus, enquanto os charutos de fumo de melhor qualidade são usados por Caboclos.
Já os Pretos-Velhos dão preferência aos cachimbos, nos quais usam diversos tipos de mistura de ervas, como o alecrim, a alfazema e outros, além de utilizarem cigarros de palha, impregnando assim os elementos com a sua própria força espiritual, transformando o tradicional “pito” em um eficiente desagregador de energias negativas.
Desta maneira, como o defumador, o charuto ou o cachimbo são instrumentos fundamentais na ação mágica dos trabalhos umbandistas executados pelas entidades. A queima do tabaco não traz nenhum vício tabagista, como dizem alguns, representando apenas um meio de descarrego, um bálsamo vitalizador e ativador dos chakras dos consulentes.
Vemos assim que, como ensinou um Pai Velho, “na fumaça está o segredo dos trabalhos da Umbanda”.
Geralmente os Guias não tragam a fumaça, utilizando-a apenas para “defumar” o ambiente e as pessoas através das baforadas, apenas enchem a boca com a fumaça e a expelem sobre o consulente ou para o ar.
A função principal é a de defumar aqueles que chegam até a entidade. Algumas entidades deixam de lado o fumo se a casa for defumada e mantiver sempre aceso algum defumador durante os trabalhos.

BEBIDAS
O álcool, tem emprego sério na Umbanda. Quando tomado aos goles, em pequenas quantidades, proporciona uma excitação cerebral ao médium, liberando-lhe grande quantidade de substâncias ativadoras cerebrais, acumulada como reserva nos plexos nervosos (entrelaçamento de muitas ramificações de nervos), a qual é aproveitada pelos guias, para poderem trabalhar no plano material.
Deste modo, quando o médium ingere pequena quantidade da bebida, suas idéias e pensamentos, brotam com mais e maior intensidade.. É também uma forma em que a entidade se aproveita este momento para ter maior “liberdade de ação”.
Os exus são os que mais fazem uso da bebida. Isto se ao fato de, estas linhas utilizarem muito de energias etéreas, extraídas de matéria (alimentos, álcool, etc.), para manipulação de suas magias, para servirem como “combustível” ou “alimento”, encontrando então, uma grande fonte desta energia na bebida.
Estas linhas estão mais próximas às vibrações da Terra (faixas vibratórias), onde ainda necessitam destas energias, retiradas da matéria, para poderem realizar seus trabalhos e magias!
O marafo também é usado para limpar/descarregar pontos de pemba ou pólvora usados em descarregos.
O álcool por sua volatibilidade tem ligação com o ar e pode ser usado para retirar energias negativas do médium.
Já o álcool consumido pelo médium também é dissipado no trabalho, ficando em quantidade reduzida no organismo.
O perigo nestes casos é o animismo, ou seja, o Médium consumir a bebida em grandes quantidades por conta própria e não na quantidade que o Guia acha apropriada. Nestes casos, pode ser que o Guia vá embora e deixe o médium sob os efeitos da bebida que consumiu sem necessidade.

MENORES DE IDADE
Se o médium for menor de idade, não se deve permitir que o guia use o fumo e a bebida quando incorporado. Trata-se de respeitar as leis vigentes e evitar que o nome da Umbanda seja associado a possíveis processos judiciais.
O mais indicado seria inclusive ter uma autorização dos responsáveis pelo menor para que ele possa participar dos trabalhos, especificando inclusive (se possível) os horários de início e término das mesmas.

O FUMO E A BEBIDA SÃO INDISPENSÁVEIS?
Podemos sim não utilizar fumo e bebidas. Estes elementos são ferramentas dos Guias para os trabalhos, que podem não ser utilizadas.
Haverá uma diminuição da eficiência e rapidez do trabalho, mas ele será realizado também, mais devagar e de forma mais trabalhosa. Será como utilizar apenas as mãos para um determinado trabalho, possível, mas mais trabalhoso. É uma opção do médium, caso o médium não possa ou não queira fumar e beber, o Guia irá respeitar sua decisão. Pode neste caso solicitar apenas que sejam feitas oferendas com estes elementos, ou que um copo com sua bebida seja deixado próximo a ele quando esiver trabalhando incorporado.

Retirado da Apostila de Umbanda do grupo Povo de Aruanda texto de Alex de Oxossi.

Chico Anísio fala da Umbanda em sua Vida


       Em entrevista para o Programa ORI em Abril de 2011, o humorista CHICO ANÍSIO fala sobre a Umbanda em sua vida. Saravá à todos...
 


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