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Amigos da Umbanda!!! Saravá aos Pretos Velhos e Pretas Velhas!!!!!!!

quinta-feira, 29 de março de 2012

O Papel dos Exus na Umbanda



Muitos são os que gostam de colocar dentro de centros ou terreiros de Umbanda aquilo que suas mentes acham a respeito da figura de Exu! E muitos são os que externam em suas manifestação mediunicas aquilo que carregam dentro de si, atravessando na maioria das vezes a vontade do espírito que se manifesta no intuito de fazer crer que realmente esta incorporado. Tais práticas nos mostram diariamente em algumas manifestações "aberrações" não permitindo que a figura do guardião se manifeste realmente como ele´é.
Com o espetáculo de exagero que vemos em alguns médiuns a imagem da Umbanda cada vez mais se torna ofuscada perante aqueles que ainda não a conhecem em sua essência sagrada dando aberturas assim as diversas criticas que encontramos referenciando nossa imagem a demônios, bruxos, obsessores fazendo por responsabilidade de determinados médiuns desconhecida a real finalidade de nosso trabalho nos centros.
Exu de lei como assim tomo a liberdade para designar nossa classe de servidores, atuam não somente dentro de centros de Umbanda, mas também nas casas tidas como Kardecistas, repartições publicas, ruas, bairros, cidades, estados e em toda a parte que energéticamente se necessite manter a ordem e o equilíbrio.
Em um centro agimos como guardas que zelam pelo equilíbrio energético do mesmo, de seus médiuns e frequentadores, impedindo espíritos desequilibrados de adentrarem o mesmo e criarem a desordem. Também atuamos na organização das caravanas que seguem nestas casas de espíritos em tratamento, tanto no horário de atendimento dos encarnados como quando as mesmas se encontram fechadas somente aos olhos humanos.
Nas ruas temos grupos divididos em responsabilidade orientadas por um Guardião Maioral que comanda toda uma região e em cada posto aquele que assume de acordo com o seu grau de reponsabilidade e preparo a guarda energética do mesmo.
Ainda nos dividimos em grupos de resgates de espíritos e desequilíbrios diversos que se encontram não somente no plano de ação humano, mas também em campos de baixa vibração.
Compomos a guarda do astral e não nos vendemos ou impressionamos com bebidas, charutos e demais elementos que tem sua função concentradora de energia para determinados fins, vale lembrar que manuseamos estas mesmas energias no plano astral com ou sem o elemento e também muitas vezes os mesmos são utilizados para "aqueles" que precisam ver para crer.
Nossa guarda se estende para hospitais, escolas, prisões e também aonde se usa a batina e a hóstia como culto ao Rabi da Galileia.
Muitos nos ignoram, julgam e outros até evitam falar de nós, mas o que todos se esquecem é que sem guarda fica difícil manter o equilíbrio em certas situações.
É preciso conhecer para se respeitar!
É preciso abrir a mente e os olhos do espírito para ver o que esta acontecendo a sua volta, não estamos em um parque de diversões, estamos em um planeta em fase de evolução constante e competido por forças tanto da luz, quanto das trevas.
O preconceito e a falta de informação são um câncer que nos devora gradativamente, é preciso refletir e acima de tudo abrir sua mente.
Aos médiuns invigilantes, cada um a seu tempo colhe o que plantou.
Aos desinformados a oportunidade é vindoura!
Assim caminha a humanidade rumo a luz, e nós guardamos sempre este caminhar!
Saudando as forças de todos! Saudando o Criador e todos os seus emissários do bem!

Na guarda da luz!

Psicografia de Géro Maita - Inspirado pelo Sr. BARÃO.

quarta-feira, 28 de março de 2012

Água Fluidificada




A água fluidificada é a medicina ideal para os espíritas e médiuns receitistas, pois sua aplicação não deve ser censurada pelos médicos uma vez que não infringe as posturas do Código Penal do mundo e sua prescrição não constitui prática ilegal de medicina.
Quando a água é fluidificada por médiuns ou pessoas de físico e psiquismo sadios, ela se potencializa extraordinariamente no seu energismo etérico natural, tornando-se um medicamento salutar, capaz de revitalizar os órgãos físicos debilitados e restabelecer as funções orgânicas comprometidas.
A água é elemento energético e ótimo veículo para transmitir fluidos benéficos ao organismo humano. Ela é sensível aos princípios radioativos emanados do Sol e também ao magnetismo áurico do perispírito humano. Por conseguinte, se o indivíduo que lhe transfundir os seus fluidos for de físico enfermiço, depauperado, ou que, em sua mente, estejam em efervescência, emoções nocivas, neste caso, a água que ele fluidificar transformar-se-á em elemento deletério. Porém, não se deduza que o doador de fluidos tenha de ser um santo; mas, sim, que o seu espírito esteja com “boa saúde”, pois se, por exemplo, em sua mente ainda estiverem em ebulição as toxinas de uma explosão de ciúme que o tomou na véspera, torna-se evidente que os seus fluidos não podem ser benéficos.
Os médiuns sem vícios deprimentes e libertos de paixões violentas, são capazes de produzir curas prodigiosas pelo emprego da água fluidificada, a qual ainda é superativada pelo energismo mobilizado pelos espíritos desencarnados em serviços socorristas aos encarnados. Em verdade, é o próprio organismo do homem que oferece as condições eletivas para então manifestar-se em sua intimidade orgânica a ação terapêutica da água fluidificada.
O médium transforma-se num acumulador vivo que absorve as energias de todos os tipos e freqüências vibratórias. Desde que ele possa potencializar essas energias e conjugá-las numa só direção, comandando-as pela sua vontade desperta e ativa, poderá fluir ou dinamizar a água e transformá-la em líquido vitalizante capaz de produzir curas miraculosas. É evidente que o corpo humano dos enfermos absorvem tanto quanto possível o “quantum” de energia que lhes carreia a água fluidificada pelos médiuns. E assim que esse energismo provindo do socorro mediúnico penetra na organização perispiritual do enfermo, distribui-se por todos os espaços interatômicos e eleva o “tônus-vital” pela dinamização de sua estrutura eletrobiológica.
        
Fonte: Mediunidade de Cura - Ramatis Hercílio Maes.









terça-feira, 27 de março de 2012

Médiuns Irresponsáveis



Associou-se indevidamente à pessoa portadora de mediunidade ostensiva a qualidade de Espírito elevado. O desconhecimento do Espiritismo ou a informação superficial sobre a sua estrutura deu lugar a pessoas insensatas considerarem que, o fato de alguém ser possuidor de amplas faculdades medianímicas, caracteriza-se como um ser privilegiado, digno de encômios e projeção, ao mesmo tempo possuidor de um caráter diamantino, merecendo relevante consideração e destaque social. Enganam-se aqueles que assim procedem, e agem perigosamente, porquanto, a mediunidade é faculdade orgânica, de que quase todos os indivíduos são portadores, variando de intensidade e de recursos que facultem o intercâmbio com os Espíritos, encarnados ou não. Neutra, do ponto de vista moral, em si mesma, a mediunidade apresenta-se como oportunidade de serviço edificante, que enseja ao seu portador os meios de auto-iluminar-se, de crescer moral e intelectualmente, de ampliar os dons espirituais, sobretudo, preparando-se para enfrentar a consciência após a desencarnação. Às vezes, Espíritos broncos e rudes apresentam admiráveis possibilidades mediúnicas, que não sabem ou não querem aproveitar devidamente, enquanto outros que se dedicam ao Bem, que estudam as técnicas da educação das faculdades psíquicas, não conseguem mais do que simples manifestações, fragmentárias, irregulares, quase decepcionantes. Não se devem entristecer aqueles que gostariam de cooperar com a mediunidade ostensiva, porquanto a seara do amor possui campo livre para todos os tipos de serviço que se possa imaginar. Ser médium da vida, ajudando, no lar e fora dele, exercitando as virtudes conhecidas, constitui forma elevada de contribuir para o progresso e desenvolvimento da Humanidade. Através da palavra, oral e escrita, quantos socorros podem ser dispensados, educando-se as criaturas, orientando-as, levando-as à edificação pessoal, na condição de médium do esclarecimento?!
Contribuindo, nas atividades espirituais da Casa Espírita, pela oração e concentração durante as reuniões especializadas de doutrinação, qualquer um se torna médium de apoio. Da mesma forma, através da aplicação dos passes, da fluidificação da água, brindando a bioenérgia, logra-se a posição de médium da saúde. Na visita aos enfermos, mantendo diálogos confortadores, ouvindo-os com paciência e interesse, amplia-se o campo da mediunidade de esperança. Mediante o dialogo com os aturdidos e perversos, de um ou do outro plano da vida, exerce-se a mediunidade fraternal da iluminação de consciência. Neste mister, aguça-se a percepção espiritual e desenvolvem-se os pródromos das faculdades adormecidas, que se irão tornando mais lúcidas, a fim de serem usadas dignamente em futuros cometimentos das próximas reencarnações. Ser médium é tornar-se instrumento; e, de alguma forma, como todos nos encontramos entre dois pontos distantes, eis nos incursos na posição de intermediários. Ter facilidade, porém, para sentir os Espíritos é compromisso que vai além da simples aptidão de contatá-los. Desse modo, à semelhança da inteligência que se pode apresentar em indivíduos de péssimo caráter, que a usam egoística, perversamente, ou como a memória, que brota em criaturas desprovidas de lucidez intelectual, e perde-se, pela falta de uso, também a mediunidade não é sintoma de evolução espiritual. Allan Kardec, que veio em nobre missão, Espírito evoluído que é, viveu sem apresentar qualquer faculdade mediúnica ostensiva, enquanto outros indivíduos do seu tempo, que exerceram a faculdade medianímica, por inferioridade moral, venderam os seus serviços, enxovalharam-na, criaram graves empecilhos à divulgação da Doutrina Espírita que, indevidamente, foi confundida com os maus exemplos desses médiuns inescrupulosos e irresponsáveis.
Certamente, o médium ostensivo, aquele que facilmente se comunica com os Espíritos, quando é dotado de sentimentos nobres e possui elevação, torna-se missionário do Bem nas tarefas a que vai convocado, ampliando os horizontes do pensamento para a imortalidade, para a vitória do ser libertado de todas as paixões primitivas. Normalmente, e as exceções são subentendidas, os portadores de mediunidade ostensivas, porque se encontram em provações reparadoras, falham no desiderato, após o deslumbramento que provocam e a auto-fascinação a que se entregam por invigilância e presunção. Toda e qualquer expressão de mediunidade exige disciplina, educação, correspondente conduta moral e social do seu portador, a fim de facultar-lhe a sintonia com Espíritos Superiores, embora o convívio com os infelizes, que lhe cumpre socorrer. O médium irresponsável, porém, não é apenas aquele que, ignorando os recursos de que se encontra investido, gera embaraços e perturbações, tombando nas malhas da própria pusilanimidade, mas também, aqueloutros que, esclarecidos da gravidade do compromisso, se permitem deslizes morais, veleidades típicas do caráter doentio, terminando vitimados pelas obsessões cruéis. Todo aquele, portanto, que deseje entregar-se ao Bem, na seara dos médiuns, conscientize-se da responsabilidade que lhe diz respeito, e, educando a faculdade, torne-se apto para o ministério, servindo sempre e crescendo intimamente com os olhos postos no próprio e no futuro feliz da sociedade.
 
Manoel Philomeno de Miranda (espírito) - Panorama Espírita

segunda-feira, 26 de março de 2012

As Propriedades das Sete Ervas



Veja, abaixo, as propriedades das sete ervas e para que servem cada uma delas. Conheça:
Arruda: é umas das ervas mais poderosas para combater inveja e olho-gordo. A arruda já era conhecida e usada na antiga Grécia e Roma. Foi popularizada no Brasil pelas escravas na época na colonização. Quando colocada num ambiente, além de proteger, emite vibrações de prosperidade e entusiasmo. Podemos ter sempre um galho de arruda junto ao corpo para reter as energias negativas.
Guiné: em um ambiente tem o poder de criar um "campo de força" de proteção, bloqueando as energias negativas e emitindo vibrações otimistas. Atrai sorte e felicidade. Cria uma energia de bem-estar nos ambientes.
Alecrim: é uma erva que tonifica as pessoas e os ambientes. É considerado também um poderoso estimulante natural, favorecendo as atividades mentais, estudos e trabalho. Favorece e fortifica o ânimo e vitalidade das pessoas. Agindo em conjunto com arruda, "segura" as energias de inveja, mau-olhado e fofocas.
Comigo-ninguém-pode: o nome da erva já diz tudo. Afasta e quebra todas as energias negativas dos ambientes. Em uso conjunto com espada de São Jorge quebra feitiços, magia e mau-olhado. Além deste superpoderes é uma planta muito bonita para qualquer ambiente.
Espada de São Jorge: por causa de suas folhas pontudas é facilmente associada ao poder de cortar as energias negativas, a inveja, olho-gordo, magia, etc. Aguns dizem que espanta os maus espíritos. Ao cortar as energias negativas, a erva atrai coragem e prosperidade.
Manjericão: Além do delicioso sabor que passa como tempero da cozinha italiana, o manjericão, quando exposto num ambiente, tem a propriedade de acalmar e trazer paz de espírito a todos. Ao acalmar as tensões, afastamos os pensamentos negativos e nuvens negras.
Pimenteira: esta planta combate as energias pesadas e ariscas. É uma planta de vibração estimulante, afrodisíaca, tonificante e atrai boas energias para o amor.

Por Franco Guizzetti

domingo, 25 de março de 2012

Curimba



Curimba é o nome que damos para o grupo responsável pelos toques e cantos sagrados dentro de um terreiro de Umbanda. São eles que percutem os atabaques (instrumentos sagrados de percussão), assim como conhecem cantos para as muitas "partes" de todo o ritual umbandista. Esses pontos cantados, junto dos toques de atabaque, são de suma importância no decorrer da gira e por isso devem ser bem fundamentados, esclarecidos e entendidos por todos nós.
Muitas são as funções que os pontos cantados têm. Primeiramente uma função ritualística, onde os pontos "marcam" todas as partes do ritual da casa. Assim temos pontos para a defumação, abertura das giras, bater cabeça, etc.
Temos também a função de ajudar na concentração dos médiuns. Os toques assim como os cantos envolvem a mente do médium, não a deixando desviar – se do propósito do trabalho espiritual. Além disso, a batida do atabaque induz o cérebro a emitir ondas cerebrais diferentes do padrão comum, facilitando o transe mediúnico. Esse processo também é muito utilizado nas culturas xamânicas do mundo afora.
Entrando na parte espiritual, os cantos, quando vibrados de coração, atuam diretamente nos chacras superiores, notavelmente o cardíaco, laríngeo e frontal, ativando – os naturalmente e melhorando a sintonia com a espiritualidade superior, assim como, os toques dos atabaques atuam nos chacras inferiores, criando condições ideais para a prática da mediunidade de incorporação.
As ondas energéticas – sonoras emitidas pela curimba, vão tomando todo o centro de Umbanda e vão dissolvendo formas – pensamento negativas, energias pesadas agregadas nas auras das pessoas, diluindo miasmas, larvas astrais, limpando e criando toda uma atmosfera psíquica com condições ideais para a realização das práticas espirituais. A curimba tranforma – se em um verdadeiro "pólo" irradiador de energia dentro do terreiro, potencializando ainda mais as vibrações dos Orixás.
Os pontos transformam – se em "orações cantadas", ou melhor, verdadeiras determinações de magia, com um altíssimo poder de realização, pois é um fundamento sagrado e divino. Poderíamos chamar tudo isso de "magia do som" dentro da Umbanda.
A Curimba também é de suma importância para a manutenção da ordem nos trabalhos espirituais, com os seus pontos de "chamada" das linhas, "subida", "firmeza", "saudação", etc. Entendam bem, os guias não são chamados pelos atabaques como muitos dizem. Todos já encontram – se no espaço físico - espiritual do terreiro antes mesmo do começo dos trabalhos.
Portanto a curimba não funciona como um "telefone", mas sim como uma sustentadora da manifestação dos guias. O que realmente invoca os guias e os Orixás são os nossos pensamentos e sentimentos positivos vibrados em vossas direções. Muitas vezes ao cantar expressamos esse sentimentos, mas é o amor aos Orixás a verdadeira invocação de Umbanda.
Falando agora da função de atabaqueiro e curimbeiro, ou simplesmente da função de "ogã" como popularmente as pessoas chamam na Umbanda, enfatizamos a importância deles serem bem preparados para exercerem tal função em um terreiro. Infelizmente ainda hoje a mentalidade de que o ogã é "qualquer um que não incorpore" persiste. Mas afirmamos, o ogã como peça fundamental dentro do ritual é também um médium intuitivo que tem como função comandar todo o "setor" da curimba. Por isso faz - se necessário que seja escolhido uma pessoa séria, estudada, conhecedora dos fundamentos da religião.
Além disso, o ideal é que o "neófito" que busca ser um novo ogã procure uma escola de curimba, onde aprenderá os fundamentos, os toques de nação e "como", "o quê" e "quando" cantar.
Mulheres também podem ser atabaqueiras e curimbeiras, SIM! O "cargo" de ogã vem do candomblé e apenas é dado a pessoas do sexo masculino. A mulher no Candomblé não toca atabaque, por alguns dogmas da religião, principalmente em relação à menstruação. Na Umbanda não importamos dogmas e conceitos do candomblé, mas sim seguimos os nossos, passados diretamente pelos nossos guias e mentores. Nuca vimos um caboclo ou preto – velho proibindo mulher de tocar atabaque, por isso afirmamos, na Umbanda mulher toca e canta sim e, diga – se de passagem, muitas vezes melhor do que os próprios homens.
Por fim, queremos fazer alguns comentários a cerca da espiritualidade que guia os trabalhos da curimba. Muitas linhas de Umbanda existem no astral e trabalham ativamente nele, apesar de não incorporarem. Existem muitas linhas de caboclos, exus, pomba – giras, etc, que por motivos próprios trabalham nos "bastidores", sem incorporarem ou tomarem a "linha de frente" dos trabalhos espirituais. Também existe uma corrente de espíritos que auxiliam nos toques e cantos da curimba. São mestres na música de Umbanda, verdadeiros guardiões dos mistérios do "som". Normalmente apresentam – se com a aparência de homens e mulheres negras, com forte complexão física para os homens, e bela mas igualmente forte para as mulheres. Seus trajes variam muito, indo desde a roupagem mais simples como um "escravo" da época colonial, como até mesmo o terno e o vestido branco.
São espíritos bondosos, muito alegres e divertidos, que com o cantar encantam a muitos no astral. Alguns fazem – se presente auxiliando o toque, outros o canto e outros ainda auxiliam a manutenção da energia e sua dissipação dentro do terreiro.
Muitas vezes chega a acontecer uma espécie de "incorporação" desses guias com os ogãs, os inspirando a determinados toques e cantos. Qualquer pessoa com experiência em curimba pode relatar casos aonde um ponto vem na hora que ele é necessário e depois você simplesmente o esquece. Isso acontece sobre inspiração desses mentores.
Algumas vezes também, em festas de Umbanda e dos Orixás, onde muitos se reúnem, percebemos que diversos espíritos chegam portando seus "tambores astrais", percutindo – os a partir do astral, ajudando na sustentação e na energia das festividades, potencializando ainda mais os toques dos atabaques e as energias movimentadas.
Quando os guias, incorporados fazem sua saudação à frente dos atabaques, estão saudando as pessoas que tocam, estão pedindo para que as forças movimentadas pela curimba sejam benéficas a todos, mas estão principalmente, saudando e agradecendo a toda essa corrente de trabalhadores "anônimos" do astral. Estão percebendo como muita coisa foge aos nossos sentidos em uma "simples" e humilde gira de Umbanda?
Sabemos que esse universo da curimba muitas vezes é pouco explicado, e muitos chegam a defender a abolição dos atabaques dos centros de Umbanda. A isso, os próprios guias e mentores de Umbanda respondem, tanto incentivando os toques e trazendo mentores nesse "campo" , como também, abrindo turmas de estudo de Umbanda e desenvolvimento mediúnico, onde percebemos claramente que o "animismo" acontece por despreparo do médium, falta de estudo ou orientação e não pelo uso de atabaques. Colocar a culpa nos atabaques é como "tampar o sol com a peneira". Afinal, como explicado parágrafos acima, o atabaque quando bem utilizado é ótima ferramenta para o desenvolvimento mediúnico.

Por Fernando Sepe.

Umbandistas...



O QUE É SER UMBANDISTA?
Ser umbandista é ser resignado.
Ser umbandista é alterar um conceito e um modo de vida.
Ser umbandista é evitar os costumes e as atitudes que nos afastam da presença de Deus.
Ser umbandista é ter dedicação total, é ter aprimoramento contínuo e vigilância duradoura contra as atitudes que nos afastam do bem.
Ser umbandista é ter como meta a caridade, a bondade, a verdade e o amor divino.
Ser umbandista é ter vontade, ter perseverança para dissipar as controvérsias e dificuldades que tanto nos afastam do caminho justo e luminoso.
Enfim, ser umbandista é ser aplicador das leis de Deus e como Ele, será - sem dúvida - apedrejado por injustiças, por ignorâncias ou por maledicências, mas, como recompensa, terá a paz e o verdadeiro significado do sentimento de amor e caridade.

ALGUNS MANDAMENTOS DO MÉDIUM UMBANDISTA
1) Não ter no coração os sentimentos de superioridade, nem desejos de comparações desnecessárias.
2) Ter como primordial a vontade de alcançar o prometido em esferas superiores e demonstrar aos seus semelhantes.
3) Que os olhos da observação sejam o complemento de seus ideais mediúnicos: a curiosidade desnecessária atrai longo tempo perdido.
4) Não fazer justiça segundo seus interesses menores, a verdadeira sabedoria é estar vigilante consigo mesmo.
5) Não ser um ditador de normas e condutas, mas sim um orientador através de exemplos dados, através de suas atitudes.
6) Ter confiança nas entidades que o cercam, nem sempre se enxerga as verdades com os olhos da matéria. Está escrito: o que se colhe é o que se plantou.
7) Não acumular trabalhos desnecessários, nem se sobrecarregar com conversações fúteis. Guardar o tempo, pois a serenidade tem que ser o principal exemplo, e esse só é demonstrado com o equilíbrio

MÉDIUNS DE UMBANDA
Para sermos um bom médium, primeiro não devemos nos envaidecer dessa faculdade, visto não ser um premio, e sim um meio para trabalhar em beneficio de irmãos sofredores, problemáticos ou portadores de mal psicológicos.
A mediunidade é para servir e não ser servida.
· Temos que ser irmãos verdadeiramente;
· Nos preocuparmos com as pessoas que se encontram na nossa assistência;
· Ter nossas obrigações sempre em dia;
· Zelar por tudo que diz respeito aos nossos Orixás;E o mais importante ter AMOR à religião!
É necessário que o médium encare o seu trabalho mediúnico como uma missão, estudando, se preparando, sintonizando seu coração e sua mente com espíritos elevados e amigos, e ai poderá cumprir satisfatoriamente a missão que lhe foi confiada.
O médium deve tangir sua vida como um mensageiro de Deus, dos Orixás e Guias. Ter um comportamento moral e profissional dígnos, ser honesto e íntegro em suas atitudes. Nos dias de hoje, é difícil ser tudo isso, mas vale a pena e pode ser feito.
As pessoas que são médiuns devem levar sempre a sério suas missões e ter muito amor e dar valor ao que fazem, ter sempre boa vontade nos trabalhos de seu terreiro e na vida do dia a dia.
O médium deve tomar, sempre que necessário, os banhos de descarrego adequados aos seus Orixás e Guias, estar pontualmente no terreiro com sua roupa sempre limpa, conversar sempre com o chefe espiritual do terreiro quando estiver com alguma dúvida, problema espiritual ou material.
"Deve deixar, na medida do possível, seus problemas materias sempre do lado de fora do terreiro", ou seja, tentar entrar no terreiro com a cabeça mais arejada e limpa, fazendo com que haja uma divisão entre o material e o espiritual, embora eu saiba que deixar os problemas lá fora seja difícil, mas não é impossível.
Para termos uma boa incorporação, precisamos de alguns preparos antes e durante nossos trabalhos como:
- Tomar os banhos necessários;
- Fazer sempre firmezas para os guias;
- Se preparar para uma boa concentração;
- Buscar uma boa irradiação;
- Manter uma boa vibração;
- Nunca passar à frente dos guias.
        
Autor Desconhecido.

quinta-feira, 22 de março de 2012

Conhecendo a Umbanba...



Fitas adesivas me protegem de alguma carga negativa?
Olá a todos, muita luz em nossas vidas nas boas vibrações de Mãe Yemanjá!
Outro dia quando conversava com uma amiga minha, escutei que um médium de um determinado centro, prestando consulta com um "espírito de uma preta velha" disse ao consulente que o mesmo deveria na fase em que se encontrava usar no umbigo uma fita adesiva ou esparadrapo para se evitar de perder energeticamente "energia vital". Recordo-me que algum tempo atrás em uma das aulas de teologia que eu ministro um aluno novo ainda na umbanda, disse que recomendaram usar fita adesiva também no umbigo antes de entrar no cemitério com a mesma finalidade.
Meus irmãos (ãs) existem coisas que são difíceis de se escutar tamanho o anátema em que se envolvem como estas que acabei de citar acima e que são casos verídicos.
Isso coloca a Umbanda em um grau pra lá de baixo, onde o fundamento sagrado da religião se compra em casa de materiais para construção ou ainda em farmácias.
Hoje temos dentro do movimento Umbandista diversas obras sérias onde destacamos o MANUAL DE CONSAGRAÇÕES UMBANDISTAS obra de RUBENS SARACENI inspirados pelos MESTRES DA LUZ editado pela MADRAS EDITORA que nos dão uma idéia bem clara dos elementos litúrgicos que são utilizados dentro da Umbanda e seu fundamento sagrado, mas ainda encontramos pessoas mal informadas dos dois lados, pois se tem quem fala, tem quem faz, sem seguir o preceito de PAULO DE TARSO onde "Tudo me é licito, porém nem tudo me convém..."
Perdemos energia vital de acordo com o nosso padrão vibratório e moral e fitas sejam quais forem não vão facilitar nada a nossa vida.
Nós comemoramos no ultimo domingo 101 anos de Umbanda o que acredito seja um motivo de vergonha para o CABOCLO DAS 7 ENCRUZILHADAS, observar o que certos "médiuns" e claro não todos, fazem usando o nome de uma religião que ele abriu ao plano terrestre, onde a máxima é "UMBANDA É A MANIFESTAÇÃO DO ESPÍRITO PARA A CARIDADE".
Como na lei de evolução tudo progride, mesmo que a passos lentos, temos fé que estes conceitos mudem um dia e ai entra esta nossa pequena colaboração que esta desprovida de desejarmos daqui alguns anos nos lançarmos em uma candidatura em algum cargo publico ou mesmo de criarmos regras dentro da Umbanda do que é sagrado nela, mas sim de resgatarmos este lado sagrado, promovendo assim o respeito com nossa religião.
Fitas não bloqueiam nada, somente a mente de quem ainda se prende a tais dogmas absurdos.
Pensamento elevado, em sintonia com os Orixás, Guias e Guardiões de Luz.
Exercício continuo da moral através de boas leituras, estudos e acima de tudo práticas de caridade com o seu semelhante.
Usar o bom senso em tudo o que for fazer levando o nome da Umbanda e sempre questionando o que não lhe parecer racional
Estas sim são práticas que evitam a perda de energia, pois colocarão você em outra sintonia e prevalecerá o "diga me com quem tu andas e direi quem tu és"
Sugerimos como apoio de leitura, o livro MENSAGEIROS de autoria espiritual de ANDRÉ LUIZ, com psicografia de CHICO XAVIER, onde não exemplifica esta ou aquela religião, mas nos mostra erros que na condição de médiuns fazemos todos os dias quando não há uma postura doutrinária e acima de tudo um bom senso no que fazemos.
Que todos possam refletir e tirarem suas próprias conclusões...

Boletim Semanal Umbandista
Texto de Pai Géro Maita.

quarta-feira, 21 de março de 2012

Fraternidade dos Discípulos de Jesus - Emmanuel




Meus amigos, muita paz.
A hora exige a nossa decisão, no sentido de buscarmos a fórmula básica do serviço com Jesus, se realmente nos propomos cooperar na obra regeneradora do mundo, a partir de nós mesmos.
Agir sob a inspiração direta do Evangelho é o caminho de acesso à benção sublime a que o Céu nos destinou...
Crer, trabalhar e servir sem dogmas;
Sem exclusivismo;
Sem privilégios;
Sem conflitos;
Sem discórdia;
Sem separativismo;
Sem inquietação;
Sem desânimo;
Sem trincheiras intelectuais;
Sem torres de marfim do personalismo cristalizante;
Sem charcos do egoísmo dissolvente;
Sem títulos que desunam os nossos melhores propósitos de responder aos apelos do Divino Mestre.
Cristo fala-nos, como sempre, nas páginas eternas da Boa Nova, de braços abertos...
Quem puder abandonar a velha e petrificada concha do "eu", para escutar-Lhe os ensinos, na acústica do coração e da consciência, decerto não encontrará outra senda que não seja a da verdadeira fraternidade - a única que nos conduzirá, com segurança, à nossa ressurreição para a Vida Imperecível!...

(Página recebida pelo médium Francisco Cândido Xavier, solicitada por um grupo de irmãos, servidores da Doutrina)

             (Do livro "Vida e Caminho", Emmanuel, Francisco Cândido Xavier)

terça-feira, 20 de março de 2012

Fé e Confiança, Umbandista.



Que advertência ou conselho você daria aos médiuns, principalmente quando fraquejam ante o desenvolvimento ou desempenho da mediunidade?
Preliminarmente,vou lhe contar um caso: um navio cruzava o alto-mar,quando sobreveio forte temporal. O céu escureceu, as águas se agitavam violentamente, o vento forte soprava ameaçador e gigantescas ondas furiosas açoitavam a embarcação, balançando-a perigosamente. O capitão berrava, dando ininterruptas ordens. Marinheiros atordoados corriam de um lado a outro, atarefados, para o navio conseguir aguentar os solavancos. A tempestade descia terrível, castigando a cansada e sofrida tripulação. Um dos marujos desceu para a casa das máquinas e, ao passar pelo camarote do comandante, viu a filha do capitão, menina de oito anos, tranquila e alegre, a brincar com suas bonecas, apesar dos balanços da nave. O marinheiro advertiu-a: “Que é isso, menina, num perigo desses e você brincando…Você não tem medo?… Abrigue-se melhor em outro lugar mais seguro”. A criança, calma e despreocupada, mirou-o e respondeu: “Por que ter medo? Meu pai é comandante do navio!”
O homem admirou a coragem daquela boneca viva e mais calmo e confiante prosseguiu sua tarefa. Pouco depois, a tempestade amainou e o mar voltou à serenidade. Observe o exemplo de confiança dessa garota, que conhecia o valor e a experiência do pai, tanto que sabia que ele resistiria à fúria dos elementos e conduziria o barco a salvo.
Médiuns de Umbanda: Tende fé e confiança em vossos guias. Não vos amedronteis nem vos acovardeis ante o temporal que por ventura se abater sobre vós, há uma fase de desenvolvimento mediúnico ou inicio do aprendizado espiritual e mesmo no desempenho da divina missão mediúnica, nos quais parece que a onda de má sorte conspira contra a paz de vosso equilíbrio existencial. O Pai Supremo é o comandante e ninguém melhor que Ele saberá conduzir-vos ao porto seguro de vossos destinos.
É justamente nas tempestades que se conhece os bons marinheiros, não sobre ondas mansas. Tende fé e certeza, aguentando os “solavancos” da fase negativa, porque, apesar da noite negra e tempestuosa, o sol radiante desponta na manhã seguinte, oferecendo um novo dia de esperança.
Vede os exemplos dos grandes médiuns que souberam transpor os dolorosos obstáculos do caminho e chegaram ao destino mais fortes, mais experientes, mais sábios. Não abandoneis a embarcação segura, atirando-vos ao mar encapelado da dúvida, do abatimento, da deserção, que é mais perigoso. Antes, sede fortes de ânimo e de vontade, sem temer os vendavais cíclicos, eis que os pretos velhos atravessaram o agitado mar da escravidão e hoje cintilam quais estrelas brilhantes no divino e sublime oceano do Comandante Soberano e Eterno.

Retirado do livro “Umbanda – Perguntas e Respostas “ de J. Edson Orphanake

O Amor


Linda Mensagem da Cabocla Jurema, enviado pela irmã e colaboradora Camila Soares Nogueira. Salve sua Coroa Iluminada.



O AMOR

É através do amor,
que encontramos o caminho que nos leva a Deus.
É através do amor, que entendemos o verdadeiro significado da vida.
A vida é a grande manifestacão do amor de Deus.
A vida é a grande oportunidade de se aprender a amar.
Aprender a amar é o grande trabalho a ser realizado.
O amor, traz consigo o sentimento da compaixão e da caridade.
Vivemos para amar.

E o amor é a única grande força que pode nos unir.
Quando o amor nos uni,
nos mostra também que somos todos iguais
e aí, aprendemos que somos um só.

Descobrimos, então, que a nossa alegria é a alegria de todos,
e que a nossa tristeza é a tristeza de todos.
Que a nossa luz é a luz de todos, e que a nossa escuridão
é a escuridão de todos.
Aprendemos que tudo que fazemos aos outros
estamos fazendo a nós mesmos.
Se ajudamos aos nossos irmãos estamos também nos ajudando.
Se damos a mão a quem precisa, também nos apoiamos nela,
pois ninguém chegará ao fim do caminho sozinho.
Enquanto o último de nós não encontrar seu caminho,
a grande porta não se abrirá.
Ajudar aos outros é ajudar a si mesmo.
Amar aos outros é também amar a si mesmo.

O amor é a única força que se renova.
Quanto mais se dá, mais se torna forte.
Só ensinando podemos aprender, só dando podemos receber.

Fortalecendo nosso irmão,também receberemos dele a força
de que precisamos para seguir nosso caminho.
Dando de comer a quem tem fome, fortalecemos nosso irmão
E ele nos ajudará a chegar mais rápido ao nosso destino.
Iluminando os olhos de quem precisa,
eles também nos ajudarão a enxergar nosso caminho.


Ninguém pode guardar para si um pedaco da luz.
Se a luz é trancada ela se transforma em escuridão.
A luz só vive no cora cão aberto.
Quem ama vive na paz e a paz é luz.

A tempestade só reina na escuridão,
ela nunca vem enquanto o sol está brilhando.
Vivemos na luz, vivemos na paz.
Quem vive na luz ilumina os caminhos escuros
e pode guiar aqueles que ainda não encontraram
o verdadeiro caminho.
Ela afasta os sentimentos escuros do nosso coracão
e ilumina nossa alma.
E um coracão iluminado é como uma casa limpa,
aonde não vivem os seres que se alimentam da escuridão.
Se o nosso coracão está iluminado,
não existe nele nenhum sentimento de ganâcia,
nem de ódio e nem de tristeza.

Nossa alma é como um jardim
onde só devemos plantar aquilo que pretendemos colher.
Quem planta flores e distribui sementes,
está ajudando a tornar seu próprio caminho
mais perfumado e mais feliz.
Quem planta e distribui espinhos,
poderá rasgar as roupas e machucar as próprias mão s
na sua caminhada.
Quem anda por um caminho iluminado
sabe com certeza aonde deve pisar,
e tem fé que chegará ao seu destino.

O caminho é um só para todos.
Quem cuida de sua estrada, ajuda a todos que por ali passarão.
Quem tem verdadeiramente fé,
não guarda nenhuma dúvida em seu coracão.
A fé é a certeza e a certeza nos mostra um só caminho.
Quem não tem fé, vê muitos caminhos e não sabe por onde seguir.
E ai então, perde muito tempo andando por muitos lugares.


Só se pode receber ajuda
quando se tem fé em quem está nos ajudando.
E quando também somos sinceros em nossas próprias necessidades.
Só podemos receber ajuda
se realmente estamos querendo ser ajudados,
e para isso temos que nos colocar em condicões de receber.
Para receber ajuda temos que ter fé.
E a fé é a certeza.
Quem precisa de ajuda não sabe qual é o caminho a seguir,
e por isso precisa se deixar guiar sem dúvidas nem resistências.

Só se dá valor a um presente quando se precisa dele.
Pedir aquilo de que não se precisa
é tirar do outro a oportunidade de receber o que ele esperava.
Pedir o que não se tem necessidade
é juntar coisas que pesarão e atrapalharão a nossa viagem.
Aquilo que não serve para você,
pode servir para alguém que está a seu lado.
Carregar aquilo de que não se precisa é carregar um peso inútil.
Dando o que você não usa estará esvaziando o seu coracão,
para receber aquilo de que realmente precisa.

Saber separar aquilo que queremos
daquilo que realmente precisamos,
é o início de um caminho de aprendizado, de paz e de amor.
Quem aprende a amar, aprende a estar perto de Deus.
E Deus é Luz e Paz.
É o verdadeiro e único Amor.

Fonte: flordajurema.blogspot.com.br
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